Your browser doesn't support javascript.
loading
Uma certa pulsão de humanidade
Berggasse 19 ; 13(2): 10-18, 2023.
Article en Pt | Bivipsil | ID: psa-143874
Biblioteca responsable: BR1918.1
RESUMO
Inspirada no conto de Bradbury “O sorriso”, a autora reflete sobre o processo de humanização do ser humano. Partindo de características específicas à natureza humana, a bestialidade e a condição para amar, contextualiza a humanidade e seus conflitos evidenciando como a capacidade de amar/construir e odiar/destruir são vertentes de difícil reconhecimento e lida. Destaca a importância da arte como conectora do sujeito consigo mesmo, com o outro e com o universo, significando e ressignificando o seu existir. Do ponto de vista psicanalítico, considera que o que humaniza são os vínculos que se estabelecem e criam condições favoráveis de identificação com o outro, sendo o reconhecimento e consequente identificação com o outro condições básicas para o processo de humanização do sujeito e do desenvolvimento da consideração pela vida e da compaixão pelo semelhante. Aborda as manifestações da ordem do desumanizado vigentes na cultura contemporânea, quando o outro pode ser destruído e descartado sem pudor, como expressões de estados originais de desamparo. Inspirada em Meltzer, propõe a “pulsão de humanidade”, constituída nas primeiras relações humanas com o seu ambiente na beleza do encontro, na beleza enquanto sentimentos amorosos e éticos em relação a tudo que tem a ver com a vida
ABSTRACT
Inspired by Bradburys tale “The Smile,” the author reflects on the humanization process of human beings. Starting from specific characteristics inherent to human nature –bestiality and the capacity to love–, she contextualizes humanity and its conflicts, highlighting how the ability to love/build and hate/ destroy are aspects difficult to recognize and handle. The importance of art is emphasized as a connector between the individual and their selves, the others, and the universe, giving and redefining the meaning of their existence. From a psychoanalytic standpoint, the author considers that what humanizes us are the bonds established, creating favorable conditions for identification with others, with recognition and subsequent identification with others being basic conditions for the humanization process of the individual and the development of respect for life and compassion for others. The article addresses manifestations of dehumanization prevalent in contemporary culture, where the other can be destroyed and discarded without shame, as expressions of original states of helplessness. Inspired by Meltzer, she proposes the “humanity drive” formed in early human relationships with their environment –in the beauty of the encounter, in beauty as loving and ethical feelings towards everything related to life
Asunto(s)
Texto completo: 1 Banco de datos: Bivipsil Asunto principal: Psicoanálisis Idioma: Pt Revista: Berggasse 19 Año: 2023 Tipo del documento: Article
Texto completo: 1 Banco de datos: Bivipsil Asunto principal: Psicoanálisis Idioma: Pt Revista: Berggasse 19 Año: 2023 Tipo del documento: Article