Variações sobre um tema de Antonino Ferro: alfabetizar as emoções
Nosek, Leopold.
Alter: revista de estudos psicanalíticos;
32-34(2-1/2): 169-202, diciembre 2016.
Artículo
en Portugués
| Bivipsil | ID: psa-4946
Neste artigo, me proponho a analisar o avanço da psicanálise à luz do movimento
grupal, em sociedade, que faz com que o conhecimento avance. É no diálogo que ampliamos o
repertório expressivo e, como numa escalada, aumentamos nosso raio de visão e vemos mais
longe o que não conhecemos. Ao nos depararmos com indagações tais como: Como aprendemos
psicanálise? Como chegamos a um autor? Quem nos fala ao íntimo? Como nos fala? Como o
transformamos ao nos aproximar dele? Como nosso patrimônio se modifica com esse contato?,
temos como resposta que o isolamento nos torna estéreis, embora constate-se também que a
alteridade é inatingível. Para tanto, trago neste trabalho como que uma homenagem a Antonino
Ferro, velho participante de meus diálogos íntimos, e uma comemoração de seu trabalho. Ferro
está entre aqueles que nos proporcionam essa ocasião, de troca e aprendizado. É um autor
que nos traz novas narrativas analíticas. Tomando como pano de fundo conceitual sua ideia
de alfabetizar as emoções e articulando-a com reflexões que venho desenvolvendo nos últimos
anos, discutirei aspectos da coabitação da tradição, do hábito e do novo e algumas de suas
implicações na nossa prática cotidiana de acolher a alteridade
grupal, em sociedade, que faz com que o conhecimento avance. É no diálogo que ampliamos o
repertório expressivo e, como numa escalada, aumentamos nosso raio de visão e vemos mais
longe o que não conhecemos. Ao nos depararmos com indagações tais como: Como aprendemos
psicanálise? Como chegamos a um autor? Quem nos fala ao íntimo? Como nos fala? Como o
transformamos ao nos aproximar dele? Como nosso patrimônio se modifica com esse contato?,
temos como resposta que o isolamento nos torna estéreis, embora constate-se também que a
alteridade é inatingível. Para tanto, trago neste trabalho como que uma homenagem a Antonino
Ferro, velho participante de meus diálogos íntimos, e uma comemoração de seu trabalho. Ferro
está entre aqueles que nos proporcionam essa ocasião, de troca e aprendizado. É um autor
que nos traz novas narrativas analíticas. Tomando como pano de fundo conceitual sua ideia
de alfabetizar as emoções e articulando-a com reflexões que venho desenvolvendo nos últimos
anos, discutirei aspectos da coabitação da tradição, do hábito e do novo e algumas de suas
implicações na nossa prática cotidiana de acolher a alteridade
Descriptores locales
Sociedade de Psicanálise de Brasília; SPBSB; FUNÇÃO ALFA; ELABORAÇÃO; SONHO; CONSTRUÇÃO; REPRESENTAÇÃO.
Biblioteca responsable:
UY116.1