Estados primordiais da mente: destruição-construção/aniquililação-crescimento
Castelo Filho, Claudio.
Psicanálise em Revista
; 11(1): 43-62,
Artículo
en Portugués
| Bivipsil | ID: psa-5004
O texto aborda a inexorabilidade, em todos nós, de sentimentos, paixões, impulsos (incluindo os que impõem a necessidade de existir), violência, amor, ódio (ódio à realidade e à vida), rivalidade, inveja, e estados primordiais da mente, sobre os quais não temos opção de escolha e que se nos impõem, quer aceitemos ou não. Ressalta a necessidade de desenvolvimento da mente e da capacidade dessa para assimilar, negociar com, e valer-se dessas dimensões de forma criativa, de modo a não sermos avassalados ou destruídos por elas. Refere também questões inatas que podem ser um grave problema para a vida. São utilizadas diversas vinhetas clínicas em que fica evidente o drama entre a rejeição, o ataque a essas dimensões e a contrapartida da possibilidade de acolhê-las, assimilá-las, e mesmo se beneficiar delas quando podem ser pensadas. O autor também se vale das obras de Eurípedes e Sófocles para elucidar sua abordagem, recorrendo aos mitos de Dionísio, em As Bacantes, e de Édipo, em Édipo Rei e Édipo em Colono. Os filmes Ludwig, de Visconti, e A guerra dos Roses, de DeVito, são igualmente mencionados como modelos
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