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A linguagem do bebê: experiências precoces: observações psicanalíticas na Unidade de Cuidado Intensivo Neonatal

Botero, Hilda.
Revista Brasileira de Psicanálise ; 45(3): 145-155, 2011.
Artigo em Português | Bivipsil | ID: psa-70003
A Observação de Bebês, considerada a partir de várias perspectivas, deu forte impulso à compreensão do recém-nascido, inclusive do bebê dentro do ventre de sua mãe, seus desenvolvimentos e possibilidades psíquicas. A título de proposta, sugiro que se considere o compromisso emocional de duas mentes para iniciar e garantir a sobrevivência física e emocional do bebê pré-, peri e pós-natal. O recém-nascido não possui palavras, ele tem a linguagem do corpo para expressar cada movimento emocional que ocorra em sua existência. A função alfa da mãe em compromisso intenso com o seu bebê realiza, através de íntima rêverie, a condução para o mundo humano por meio da transformação criativa dos elementos beta projetados pelo bebê, em sensações, experiências, e elementos alfa capazes de serem tolerados pelo tempo necessário para que se constituam num exercício de pensamento para o bebê. Mensagens evidentes, como as de Pablo, um bebê prematuro com apenas 20 minutos de vida, aproximam-nos da oportunidade de aceitar o desafio do compromisso emocional que requer o emprego da linguagem do bebê como ato comunicativo e diálogo afetivo. Penso que a função alfa é a função sábia da personalidade, que oferece ao bebê, dentro do útero de sua mãe e fora dele, o espaço emocional no qual possa construir seu universo comunicativo para o desabrochar de seu psiquismo
Biblioteca responsável: BR641.1
Localização: P100