RESUMEN
Los Paragangliomas son tumores de cabeza y cuello poco frecuentes, histológicamente benignos, vascularizados, de crecimiento lento pudiendo ser cromafines o no. Se originan en los paraganglios extra adrenales de la cabeza neural, se presentan con mayor frecuencia en abdomen, su porcentaje de metástasis es bajo. Es más frecuente en el caso femenino, tiene una sobrevida libre de enfermedad de hasta 15 años. El diagnóstico se establece por clínica, tomografía, resonancia magnética y medicina nuclear, antiguamente se utilizaba la arteriografía carotídea. El tratamiento ideal es cirugía, sólo los casos avanzados, recidivantes o enfermedad metastásica deben recibir radioterapia. En este trabajo se describe la evolución clínico patológica de un caso de paraganglioma en cuerpo carotídeo derecho, el cual se maligniza sin cambios histológicos de importancia en corto período de evolución. Se plantea el tratamiento con Metaiodobenzilguanidina I-131 ya utilizada en otras lesiones similares con buena respuesta e influencia positiva en la sobrevida.
Asunto(s)
Humanos , Adulto , Femenino , Espectroscopía de Resonancia Magnética/métodos , Espectroscopía de Resonancia Magnética , Espectroscopía de Resonancia Magnética/uso terapéutico , Neoplasias de Cabeza y Cuello/cirugía , Neoplasias de Cabeza y Cuello/patología , Receptores de Somatostatina/química , Tumor del Cuerpo Carotídeo/radioterapia , Angiografía/métodos , Biopsia con Aguja Fina/métodos , Ganglios Linfáticos/lesiones , Paraganglios Cromafines/fisiologíaRESUMEN
El cáncer de próstata representa un verdadero problema de salud pública, en nuestro país ocupa el primer lugar de incidencia de la población masculina. En los últimos años el enfoque terapéutico del cáncer de próstata ha sufrido el impacto de la revolución tecnológica. El objetivo de este trabajo es presentar el método utilizado en la terapia radical intersticial para estadios tempranos de carcinoma de próstata cuyo tamaño sea, menor de B1, es decir localizados dentro de la glándula prostática. El método consiste en la inserción de material radioactivo intralesional, se usan semillas de yodo 125, un isótopo de baja energía 35,5 KeV, con alcance en tejido de apenas 2 cm aproximadamente y 60 días de vida media, que es escogida porque permite de acuerdo con la experiencia clínica acumulada hasta el momento una mayor seguridad para el personal que trabaja con radiaciones, para los implantes permanentes es recomendable utilizar los de baja actividad. Las semillas son implantadas en la próstata de manera permanente, con el fin de administrar la dosis tumoral adecuada. Se describen los aspectos clínicos y de seguridad radiológica
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Adulto , Persona de Mediana Edad , Neoplasias de la Próstata , Braquiterapia , Yodo , Prótesis e Implantes , Venezuela , MedicinaRESUMEN
Se analizan 70 pacientes con cáncer de laringe tratados entre 1985-1996. 66 de ellos completaron el seguimiento para este estudio. 60 pacientes eran del sexo masculino y 6 del sexo femenino. El mayor porcentaje de los pacientes tenían hábitos tabaquícos acentuados 98.48 por ciento (65/66) eran histológicamente epidermoides. Predominó la localización glótica 51.5 por ciento (34/36). Se clasificaron como estadio I 28.8 por ciento (19/66), estadio II 22.72 por ciento (15/66), estadio III 31.81 por ciento (21/66), estadio IV 13.63 por ciento (9/66). Recibieron radioterapia 63/66 pacientes con complicaciones leves, 18/66 recibieron quimioterapia, en 14 de los mismos el esquema utilizado fue como sensibilizante a la radioterapia. La sobrevida actuarial a los cinco años por estadios fue: estadio I (98 por ciento), estadio II (85 por ciento), estadio III (65 por ciento) y estadio IV (-30 por ciento). En conclusión la radioterapia sola en enfermedad localizada estadios I y II logra un excelente control locoregional y cifras de curación altas permitiendo al paciente preservar la laringe y la voz, dejando la cirugía para el rescate de recurrencias locales. En enfermedad avanzada estadios III y IV el tratamiento integrado de cirugía, radioterapia y quimioterapia es lo indicado. La prevención de la enfermedad se logra a través de la educación de la comunidad y sólo el diagnóstico precoz mejora la sobrevida de nuestros pacientes
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Radioterapia , Neoplasias Laríngeas , Venezuela , MedicinaRESUMEN
Os autores relatam os achados clínicos e angiográficos de dois casos de espasmo hemifacial familiar. Esta é a quinta descriçao sobre esse tema na literatura e apresenta mae e filha com idades de 76 e 51 anos respectivamente, nas quais o lado esquerdo foi o acometido. Exames de angiorressonância realizados nas pacientes revelaram dolicobasilar com origem lateralizada à esquerda para ambos os casos. Também demonstraram artéria cerebelar póstero-inferior muito desenvolvida e irregularidades murais nas artérias vertebrais sugestivas de arteriosclerose na mae e vasos intracranianos levemente alongados na filha. Dados de revisao da literatura e sobre a etiologia do espasmo hemifacial sao enfocados.
Asunto(s)
Persona de Mediana Edad , Femenino , Humanos , Toxinas Botulínicas Tipo A/uso terapéutico , Espasmo Hemifacial/genética , Fármacos Neuromusculares/uso terapéutico , Espasmo Hemifacial/diagnóstico , Espasmo Hemifacial/tratamiento farmacológico , Angiografía por Resonancia MagnéticaRESUMEN
O blefaroespasmo é uma forma de distonia focal caracterizada por contraçöes involuntárias e repetitivas do musculo orbicular dos olhos. Quatorze casos de blefaroespasmo foram submetidos a injeçöes de toxina botulinica tipo A. Dos 14 casos estudados, seis eram do sexo masculino e oito do sexo feminino, sendo que 50 por cento dos pacientes apresentavam a forma isolada do BE e em outros 50 por cento a distonia estendia-se a outros territorios musculares na regiäo cervical ou cranial. A media de idade era de 58 anos (variando de 33 a 76 anos) e a duraçäo média da doenba de 7,3 anos (com extremos de 1 a 25 anos). Todos haviam sido tratados com drogas de acao antidistonica com resultados insatisfatorios. Cinco pacientes haviam sido submetidos a neurectomia superseletiva do nervo facial, com melhora transitoria. Em todos os pacientes do grupo a resposta a toxina botulinica, avaliada atraves de escalas especificas, foi considerada boa. O periodo de latencia para o inicio da resposta foi em media de tres dias (com faixa de 0 a 7 dias)...
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Persona de Mediana Edad , Blefaroespasmo/terapia , Toxinas Botulínicas/uso terapéutico , Distonía/patologíaRESUMEN
A distonia cervical é o tipo mais comum de distonia focal, e sua resposta às drogas de açäo antidistônica, geralmente, é precária. O presente estudo tem por objetivo apresentar os resultados do tratamento, com toxina botulínica, em 19 pacientes com diversas formas de distonia cervical. A média etária do grupo foi 46,7 anos, sendo 13 pacientes do sexo masculino e 6 do sexo feminino. Todos haviam sido tratados com as drogas habitualmente empregadas no tratamento de distonias e 3 a tratamento cirúrgico (técnica de Dandy-Mackenzie) com resultados insatisfatórios. Em média, a idade de início da doença foi de 38,8 anos e, a duraçäo média, de 8 anos. Foi empregada a toxina botulínica tipo A (Bottox-Allergan), em injeçöes intramusculares no território cervical, distribuídas pelos músculos esternocleidomastóideo, trapézio e esplênio da cabeça, com dose total média de 191 unidades. Todos os pacientes apresentaram melhora da postura anormal e/ou do quadro álgico. O grau de capacidade funcional global do grupo, avaliado pela "Columbia University Clinical Rating Scale", passou de 29 por cento para 66,5 por cento. A latência da melhora foi, em média, de 7,5 dias e o pico de melhora foi atingido, em média, após 26 dias. A melhora máxima manteve-se em média, por 77 dias e a duraçäo total da resposta foi, em média, de 125 dias. Onze pacientes apresentavam efeitos colaterais leves e transitórios, dos quais o mais comum foi a disfagia, presente em 9 casos. Outros efeitos colaterais menos comuns foram náuseas, disfonia, vertigens, e dor local.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Persona de Mediana Edad , Distonía/tratamiento farmacológico , Músculos del Cuello , Toxinas Botulínicas/uso terapéutico , Resultado del TratamientoRESUMEN
Os autores apresentam um caso de panencefalite esclerosante subaguda, enfocando os aspectos da neuroimagem e o diagnóstico diferencial com outras doenças do sistema nervoso central que têm quadro clínico semelhante.
Asunto(s)
Adulto , Masculino , Humanos , Panencefalitis Esclerosante Subaguda/complicaciones , Panencefalitis Esclerosante Subaguda/diagnóstico , Panencefalitis Esclerosante Subaguda , Diagnóstico Diferencial , Panencefalitis Esclerosante Subaguda/etiologíaRESUMEN
Foram avaliados 21 casos de espasmos hemifacial tratados com toxina botulínica tipo A. A média de idade dos pacientes era de 53 anos e, a de duraçäo da doença, de 5 anos. Esses pacientes haviam recebido, previamente, tratamento convencional com anticonvulsivantes ou tratamento cirúrgico (técnicada Janneta) sem resposta satisfátoria. Todos os pacientes apresentaram melhora do quadro e o percentual médio de funçäo avaliado pela "Columbia Clinical Rating Scale" passou de 33 por cento para 90 por cento. O tempo de latência para início do efeito foi, em média de 4 dias (variaçäo de 1 a 8 dias); o pico de melhora doi atingido, em média, após 8 dias (variaçäo de 1 a 45 dias) e a duraçäo total da resposta foi em média de 110 dias (variaçäo de 60 a 330 dias). As complicaçöes observadas foram: lagoftalmo (13), paresia de território inferior da face(5), esquimose palpebral(4), ptose palpebral(1) e diplopia(1). Todas essas complicaçöes foram transitórias, regredindo em periodo que variou de alguns dias a 2 semanas. esses resultados säo semelhantes aos observados na literatura e enfatizam o papel da toxina botulínica como principal opçäo para o tratamento do espasmo hemifacial