RESUMEN
BACKGROUND: Brain injuries are frequent causes of intubation and mechanical ventilation. The aim of this study was to investigate the accuracy and sensitivity of clinical parameters in predicting successful extubation in patients with acute brain injury. METHODS: Six hundred and forty-four patients assisted at a high-complexity hospital were recruited. Patients were divided as for successful or failed extubation. The VISAGE score, maximum inspiratory and expiratory pressures, peak cough flow, and airway occlusion pressure at 0.1 s were used as predictors. Logistic regression analyses using ROC-curve identified values of accuracy and sensitivity. The Hosmer-Lemeshow test and the stepwise method calibrated the statistical model. RESULTS: VISAGE score (odds ratio of 1.975), maximum inspiratory pressure (odds ratio of 1.024), and peak cough flow (odds ratio of 0.981) are factors consistent in distinguishing success from failure extubation. The ROC curve presented an accuracy of 79.7% and a sensitivity of 95.8%. CONCLUSIONS: VISAGE score, maximum inspiratory pressure and peak cough flow showed good accuracy and sensitivity in predicting successful extubation in patients with acute brain injury. The greater impact of VISAGE score indicates that patients' neurological profile should be considered in association with ventilatory parameters in the decision of extubation.
RESUMEN
Abstract Introduction: The negative impact of prolonged immobilization results a physical decline during hospitalization in patients with acute brain injury. Objective: To investigate the benefits of early exercises on the mobility of patients with acute brain injury assisted at an Intensive Care Unit (ICU). Methods: This is a prospective, single-blind, controlled clinical trial. A total of 303 patients were assessed. Due to eligibility criteria, exercise protocol was applied in 58 participants, 32 with brain injury caused by traumatic event and 26 with brain injury caused by cerebrovascular event. Exercise began 24 hours after patients' admission at the ICU. Participants were submitted to passive and active mobilization protocols, performed according to level of sedation, consciousness and collaboration. Statistical analysis was conducted with repeated measures analysis of variance. Significance was set at 5%. Results: The group of patients with traumatic brain injuries was younger (p = 0.001) and with more men (p = 0.025) than the group of patients with clinical events. Most exercise sessions were performed in sedated patients. By the end of the protocol, participants with traumatic and clinical brain injury were able to do sitting and standing exercises. Both groups were similar on ICU discharge (p = 0.290). The clinical group presented better improvement on level of consciousness than the traumatic group (p = 0.005). Conclusion: Participants with an acute brain injury presented at the time of discharge from the ICU good mobility and improvement in the level of consciousness.
Resumo Introdução: O impacto negativo da imobilização prolongada resulta em declínio funcional durante a hospitalização em pacientes com lesão cerebral aguda. Objetivo: Investigar os benefícios dos exercícios precoces na mobilidade dos pacientes com lesão cerebral aguda atendidos em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Métodos: Trata-se de um estudo clínico prospectivo, controlado e cego. Foram avaliados 303 pacientes. Devido aos critérios de elegibilidade, o protocolo de exercício foi aplicado em 58 participantes, 32 com lesão cerebral causada por evento traumático e 26 com lesão cerebral causada por evento cerebrovascular. O exercício começou 24 horas após a admissão dos pacientes na UTI. Os participantes foram submetidos a protocolos de mobilização passiva e ativa, realizados de acordo com o nível de sedação, consciência e colaboração. A análise estatística foi realizada com análise de medidas repetidas de variância. A significância foi estabelecida em 5%. Resultados: O grupo de pacientes com lesão cerebral traumática foi mais jovem (p = 0,001) e com mais homens (p = 0,025) do que o grupo de pacientes com eventos clínicos. A maioria das sessões de exercícios foi realizada em pacientes sedados. Ao final do protocolo, os participantes com lesão cerebral traumática e clínica foram capazes de fazer exercícios de sentar e ficar em pé. Ambos os grupos foram semelhantes na alta da UTI (p = 0,290). O grupo clínico apresentou melhor ganho no nível de consciência do que o grupo traumático (p = 0,005). Conclusão: Os participantes com lesão cerebral aguda apresentaram no momento da alta da UTI boa mobilidade e melhora do nível de consciência.
Asunto(s)
Humanos , Rehabilitación Neurológica , Lesiones Traumáticas del Encéfalo , Ejercicio Físico , Inmovilización , Unidades de Cuidados IntensivosRESUMEN
RESUMO O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência da síndrome da fragilidade e a sua relação com a função pulmonar, a capacidade funcional e as variáveis relacionadas à pacientes infectados pelo vírus HIV. Trata-se de um estudo transversal e descritivo, com análises quantitativas de dados. A amostra foi composta por indivíduos diagnosticados com HIV/AIDS e sem limitações prévias de locomoção. A síndrome da fragilidade foi avaliada pela aplicação do fenótipo da fragilidade, pontuado nos seguintes itens: perda de peso não intencional, fadiga, redução da velocidade da marcha, redução do nível de atividade física e redução da força de preensão palmar. A função pulmonar e a força muscular ventilatória foram avaliadas por meio de espirometria e manovacuometria. A capacidade funcional foi mensurada pelo teste de caminhada de seis minutos (TC6). A análise dos dados foi realizada com testes estatísticos de comparação, adotando-se o nível de significância de 5%. Todos os pacientes incluídos neste estudo encontravam-se dentro dos critérios de fragilidade. Destes, 70% eram frágeis e 30% pré-frágeis. Verificou-se uma relação entre o comprometimento da capacidade funcional, a prevalência de distúrbio ventilatório restritivo e a presença de comorbidades na população frágil comparado com a pré-frágil. Os achados deste estudo permitem a conclusão de que a síndrome da fragilidade impacta a saúde de indivíduos com HIV/AIDS, com comprometimento da espirometria, redução da capacidade funcional e presença de comorbidades.
RESUMEN El objetivo de este estudio fue evaluar la prevalencia del síndrome de fragilidad y su relación con la capacidad pulmonar, la capacidad funcional y las variables relacionadas a pacientes infectados por el VIH. Este es un estudio transversal y descriptivo, con análisis de datos cuantitativos. La muestra estuvo constituida por personas diagnosticadas con VIH/SIDA y sin limitaciones previas de locomoción. Para evaluar el síndrome de fragilidad, se aplicó el fenotipo de fragilidad, que se puntuó en los siguientes ítems: pérdida de peso involuntaria, fatiga, reducción de la velocidad de la marcha, reducción del nivel de actividad física y reducción de la fuerza de agarre. La capacidad pulmonar y la fuerza de los músculos ventilatorios se evaluaron mediante espirometría y manovacuometría. La capacidad funcional se midió mediante la prueba de caminata de seis minutos (PC6). El análisis de los datos se realizó mediante pruebas de comparación estadística, adoptando un nivel de significancia del 5%. Todos los pacientes incluidos en este estudio se encontraban dentro de los criterios de fragilidad. De estos, el 70% eran frágiles y el 30% prefrágiles. Hubo una relación entre la capacidad funcional deteriorada, la prevalencia de trastorno ventilatorio restrictivo y la presencia de comorbilidades en la población frágil en comparación con la población prefrágil. Los hallazgos de este estudio muestran que el síndrome de fragilidad afecta la salud de las personas con VIH/SIDA, con deterioro de la espirometría, reducción de la capacidad funcional y presencia de comorbilidades.
ABSTRACT This study aims to evaluate the prevalence of frailty syndrome and its relationship with lung function, functional capacity, and disease-related variables in HIV-infected patients. This is a cross-sectional and descriptive study, with quantitative data analysis. The sample consisted of individuals diagnosed with HIV/AIDS, without previous locomotion limitations. The frailty syndrome was evaluated by the frailty phenotype, punctuated in the following items: unintentional weight loss, fatigue, reduced gait speed, physical activity level, and hand grip strength. Pulmonary function and ventilatory muscle strength were assessed by spirometry and manovacuometry, while functional capacity was assessed by the six-minute walk test. Data analyses were performed with comparison tests, with a 5% significance level. All patients included in this study were scored on the frailty criterion. In total, 70% were fragile and 30% were classified as pre-fragile. There was a relation between impaired functional capacity, the prevalence of restrictive ventilatory disorder, and comorbidities in the fragile population when compared with the pre-fragile group. The findings of this study conclude that frailty syndrome affects the health of individuals with HIV/AIDS, with spirometry impairment, reduced functional capacity, and presence of comorbidities.