Dopaminergic neuroprotective effects of rotigotine via 5-HT1A receptors: Possibly involvement of metallothionein expression in astrocytes.

Astrocytes exert neuroprotective effects through production of antioxidant molecules and neurotrophic factors. A recent study showed that stimulation of astrocyte serotonin 1A (5-HT1A) receptors promotes astrocyte proliferation and upregulation of the antioxidant molecules metallothionein (MT)-1,2, which protect dopaminergic neurons against oxidative stress. Rotigotine, an anti-parkinsonian drug, can bind to dopamine and 5-HT1A receptors. In this study, we examined neuroprotective effects of rotigotine in models of Parkinson's disease and involvement of astrocyte 5-HT1A receptors in neuroprotective effects of rotigotine against dopaminergic neurodegeneration. Rotigotine increased the number of astrocytes and MT-1,2 expression in cultured astrocytes. Pretreatment with conditioned media from rotigotine-treated astrocytes significantly inhibited 6-hydroxydopamine (6-OHDA)-induced dopaminergic neurotoxicity. These effects were completely blocked by a 5-HT1A antagonist or MT-1,2 specific antibody. Subcutaneous administration of rotigotine increased MT-1,2 expression in striatal astrocytes and prevented reduction of dopaminergic neurons in the substantia nigra of a 6-OHDA-lesioned mouse model of Parkinson's disease. These effects were blocked by co-administration with a 5-HT1A antagonist. These results suggest that rotigotine exerts neuroprotective effects through upregulation of MT expression in astrocytes by targeting 5-HT1A receptors. Our findings provide a possible therapeutic application of rotigotine to prevent dopaminergic neurodegeneration in Parkinson's disease.

Serviços de informação para pacientes: necessidades e expectativas / Scientific information for patients: needs and expectations

Objetivo: o presente estudo teve como objetivo o proces­so de procura por informações científicas por interessados em saúde em bibliotecas acadêmicas. Métodos: a estratégia da pesquisa consistiu em um estudo exploratório semiqualitativo. Os pacientes que procuraram por material científico em duas bibliotecas foram entrevistados. Foram também estudados, por meio de um questionário, pa­cientes portadores de doenças crônicas no Hospital São Paulo, da cidade de São Paulo, Brasil. Resultados: Observou-se que os frequentadores das biblio­tecas apresentam necessidade muito específica de informação, geralmente de doenças, a respeito deles mesmos ou de paren­tes. Como regra, a informação prestada pelo médico atendente não foi suficiente. O cliente informado apresentava muito mais questões e pretendia cooperar com seus médicos. Os pa­cientes preferiram utilizar materiais de informação, tais como livros e fôlderes. Valorizaram uma linguagem facilmente com­preensível que confirmava a necessidade de obter a informação a partir de serviços adaptados às suas demandas. Conclusão: atualmente, a disponibilidade de informação para o público é um comprometimento social tanto para as ins­tituições públicas como para as privadas.

A biblioteca científica e o processo de busca de informação por pacientes / Scientific library and information search by patients

Vários momentos marcaram a história da comunicação e da informação. A “era da informação” introduziu uma nova dimensão no âmbito da manutenção do bem-estar e no tratamento das doenças, e também um novo enfoque ao paciente, que passa a ser um cliente/consumidor. Os pacientes desejam mais informações sobre a doença e buscam um maior envolvimento no processo de tomada de decisões. Em conseqüência, ocorreram mudanças nas demandas por informações pelos pacientes, com vistas à qualidade do atendimento. O aumento no número de pesquisas realizadas por clientes no setor de referência da Biblioteca Central, proporcionou a necessidade de conhecer melhor esta demanda de informações.Uma busca inicial em alguns hospitais e laboratórios da cidade de São Paulo, observou-se que quase não existem serviços de informações voltados aos pacientes. Assim, o presente estudo tem como objetivo geral conhecer o processo de busca, pelo paciente, por informações científicas em bibliotecas na área da saúde. A pesquisa consiste em um estudo exploratório com enfoque qualitativo, tendo sido entrevistados clientes do setor de referência da Biblioteca Central da UNIFESP e de um hospital particular da cidade de São Paulo que buscam informações sobre sua própria doença ou de seu familiares. Foram também estudados, por meio de um questionário, pacientes com doenças crônicas atendidos no complexo do Hospital São Paulo. Como resultados, observou-se que as demandas dos pacientes por informações científicas voltavam-se para problemas específicos de saúde, sendo motivadas por lacunas nas informações fornecidas pelos médicos assistentes. O “cliente informado” passou a estabelecer um novo tipo de relação com seus médicos, geralmente de competição, mas também ocasionalmente de confronto. Os pacientes preferiram utilizar materiais de consulta com características mais gerais, valorizando a clareza do texto não científico. Pacientes não usuários de bibliotecas também valorizavam informações, mostrando-se dispostos a procurar um serviço, caso existisse. A disponibilização de informações científicas para pacientes é um compromisso social da Universidade, representando um importante recurso de “empowerment” da população que a procura.