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1.
Cien Saude Colet ; 29(7): e02702024, 2024 Jul.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-38958312

RESUMO

Violence against women is characterised by male symbolic domination underpinned by patriarchy and expressing gender inequality in society. This study examined reporting of interpersonal violence against cisgender and transgender women 20 to 59 years old in Brazilian municipalities, from 2015 to 2021. This repeat panel study used data from the information system, and time-trend analysis by the Prais-Winsten method. A total of 605,983 notifications were eligible, 1.8% of which involved transgender women. Notifications regarding cisgender women were recorded in 84.8% of the municipalities and transgender women, in 31.7%. Notifications involved predominantly women who were younger (71.9%) and black (55.3%), and proportionally more transgender women (p<0.001). Most notifications were of physical violence (84.8%), followed by psychological violence (40.1%), which was higher among cisgender women (p<0.001) and at shorter intervals among transgender women (ß=-0.71; p=0.005). Notifications of violence still do not reflect the realities, particularly as regards transgender women. Psychological violence, however, which usually starts the cycle of aggression, now ranks second among notifications in Brazil, despite conservative reverses of recent years.


A violência contra mulher caracteriza-se pela dominação simbólica masculina com pilares no patriarcado, expressando a desigualdade de gênero existente na sociedade. O objetivo deste estudo é analisar a notificação de violência interpessoal em mulheres cisgêneras e transgêneras, de 20 a 59 anos, nos municípios brasileiros, no período de 2015 a 2021. Trata-se de estudo do tipo painéis repetidos, utilizando dados do sistema de informação, e análise de tendência temporal pelo método Prais-Winsten. Foram elegíveis 605.983 notificações, sendo 1,8% de transgêneras. As notificações foram registradas em 84,8% dos municípios para mulheres cisgêneras e 31,7% para transgêneras. Houve predomínio em jovens (71,9%) e negras (55,3%), sendo proporcionalmente maior entre as transgêneras (p<0,001). A maioria das notificações foi de violência física (84,8%); seguida de violência psicológica (40,1%), sendo maior nas cisgêneras (p<0,001) e com redução no período para as transgêneras (ß=-0,71; p=0,005). A notificação de violência ainda não reflete a realidade, em particular para mulheres transgêneras. A violência psicológica, entretanto, que costuma ser o início do ciclo de agressão, já ocupa o segundo lugar entre as notificações no país, apesar dos retrocessos vivenciados nos últimos anos.


Assuntos
Pessoas Transgênero , Humanos , Brasil , Pessoas Transgênero/estatística & dados numéricos , Pessoas Transgênero/psicologia , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Masculino , Cidades , Violência de Gênero/estatística & dados numéricos , Violência/estatística & dados numéricos , Violência/tendências , Abuso Físico/estatística & dados numéricos , Agressão
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; Ciênc. Saúde Colet. (Impr.);29(7): e02702024, 2024. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1564283

RESUMO

Resumo A violência contra mulher caracteriza-se pela dominação simbólica masculina com pilares no patriarcado, expressando a desigualdade de gênero existente na sociedade. O objetivo deste estudo é analisar a notificação de violência interpessoal em mulheres cisgêneras e transgêneras, de 20 a 59 anos, nos municípios brasileiros, no período de 2015 a 2021. Trata-se de estudo do tipo painéis repetidos, utilizando dados do sistema de informação, e análise de tendência temporal pelo método Prais-Winsten. Foram elegíveis 605.983 notificações, sendo 1,8% de transgêneras. As notificações foram registradas em 84,8% dos municípios para mulheres cisgêneras e 31,7% para transgêneras. Houve predomínio em jovens (71,9%) e negras (55,3%), sendo proporcionalmente maior entre as transgêneras (p<0,001). A maioria das notificações foi de violência física (84,8%); seguida de violência psicológica (40,1%), sendo maior nas cisgêneras (p<0,001) e com redução no período para as transgêneras (β=-0,71; p=0,005). A notificação de violência ainda não reflete a realidade, em particular para mulheres transgêneras. A violência psicológica, entretanto, que costuma ser o início do ciclo de agressão, já ocupa o segundo lugar entre as notificações no país, apesar dos retrocessos vivenciados nos últimos anos.


Abstract Violence against women is characterised by male symbolic domination underpinned by patriarchy and expressing gender inequality in society. This study examined reporting of interpersonal violence against cisgender and transgender women 20 to 59 years old in Brazilian municipalities, from 2015 to 2021. This repeat panel study used data from the information system, and time-trend analysis by the Prais-Winsten method. A total of 605,983 notifications were eligible, 1.8% of which involved transgender women. Notifications regarding cisgender women were recorded in 84.8% of the municipalities and transgender women, in 31.7%. Notifications involved predominantly women who were younger (71.9%) and black (55.3%), and proportionally more transgender women (p<0.001). Most notifications were of physical violence (84.8%), followed by psychological violence (40.1%), which was higher among cisgender women (p<0.001) and at shorter intervals among transgender women (β=-0.71; p=0.005). Notifications of violence still do not reflect the realities, particularly as regards transgender women. Psychological violence, however, which usually starts the cycle of aggression, now ranks second among notifications in Brazil, despite conservative reverses of recent years.

3.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 28(4): 488-499, out.-dez. 2020. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1142659

RESUMO

Resumo Introdução A violência demanda assistência em saúde devido às lesões físicas e psíquicas que ocasiona e consequentemente compromete a qualidade de vida do indivíduo. A notificação é uma dimensão da linha de cuidado, que também possibilita dar visibilidade ao problema da violência e subsidia as políticas públicas. Objetivo Descrever as características da violência contra as mulheres notificadas no município de São Paulo, 2008-2015. Método Estudo ecológico descritivo sobre os casos de violência interpessoal contra mulheres de 20 a 59 anos registrados na Prefeitura de São Paulo, sendo avaliada a tendência temporal por regressão linear simples e as características dos envolvidos e da violência. Resultados 43.256 casos foram notificados, evidenciando aumento no período (β = 0,001; p = 0,006); a violência física foi predominante (81,3%) entre mulheres de 20 a 29 anos (37,6%). O agressor era do sexo masculino (47,7%) e conhecido (62,5%), com ocorrência na residência da vítima (31,6%); as partes do corpo mais atingidas foram a cabeça (31,7%) e os membros (21,4%), ocasionando principalmente traumas (60%). Conclusão As notificações de violência contra a mulher têm aumentado no município de São Paulo, mas a violência física, que tem maior visibilidade, ainda se sobressai, sugerindo a existência de subnotificação.


Abstract Background Violence demands health care due to the physical and psychological injuries it causes and consequently compromises the individual's quality of life. Notification is a dimension of the care line, which also enables to give visibility to the problem of violence and subsidizes public policies. Objective To describe the characteristics of violence against women reported in the city of São Paulo, 2008-2015. Method a descriptive ecological study on the cases of interpersonal violence against women aged 20 to 59 years registered in the city of São Paulo, evaluating the temporal trend by simple linear regression and the characteristics of those involved and violence. Results We identified 43,256 reported cases, evidencing an increase in the period (β = 0.001; p = 0.006); with physical aggression as predominant (81.3%) and among women aged 20-29 years old (37.6%). The aggressor was male (47.7%) and known (62.5%), occurring at victim's home (31.6%); the head (31.7%) and limbs (21.4%) were the most affected parts of the body causing mainly trauma (60.0%). Conclusion Reports of violence against women have increased in the city of São Paulo, but physical violence, which has greater visibility, still stands out, suggesting the existence of underreporting.

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