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Acta Med Port ; 34(2): 111-117, 2021 Feb 01.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-33320081

RESUMO

INTRODUCTION: Immunity against measles may result from previous contact with the virus or vaccination. In this study we aimed to evaluate the prevalence of immunity to measles in healthcare professionals of a central hospital. MATERIAL AND METHODS: Retrospective study, with description of the results of measles-specific IgG assay in healthcare professionals, between May 2010 and March 2018. RESULTS: The results of 1339 healthcare professionals were analyzed. The average age was 39.3 ± 10.11 years, 71.1% female. The prevalence of positive IgG was 81.5%, higher among professionals in the age groups 40 - 49 and over 50 years (91.9% and 94.6% respectively). Healthcare professionals who presented negative or equivocal IgG were mostly under 40 years old (83.1%) (p < 0.05). DISCUSSION: The prevalence of serological immunity to measles in healthcare professionals was found to be lower than in other studies. That may be due to differences between the characteristics of the studied samples. Susceptibility to measles was higher in lower age groups. These results may reflect low vaccination coverage in this age group, an incomplete vaccination schedule, or the possibility of older healthcare professionals having the disease, which may confer an immune response with higher IgG levels. CONCLUSION: Knowing the prevalence of susceptibility to measles in healthcare professionals enabled the establishment of prevention strategies for outbreaks that may occur. Vaccination remains the best preventative measure, but a third dose of vaccine may be considered in certain epidemiological contexts, particularly in the youngest exposed healthcare professionals.


Introdução: A imunidade contra o sarampo poderá resultar do contacto anterior com o vírus ou da vacinação. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de imunidade contra o sarampo em profissionais de saúde de um hospital central.Material e Métodos: Estudo retrospetivo com caraterização dos resultados do doseamento de imunoglobulina G (IgG) específica contra o sarampo em profissionais de saúde, entre maio de 2010 e março de 2018.Resultados: Analisaram-se os resultados de 1339 trabalhadores, média de idades 39,3 ± 10,11 anos, 71,1% mulheres. A prevalência de IgG positiva foi de 81,5%, mais elevada entre os profissionais nas faixas etárias dos 40 aos 49 e mais de 50 anos (91,9% e 94,6% respetivamente). Por sua vez, 83,1% dos profissionais com IgG negativa ou equívoca tinham maioritariamente idades inferiores a 40 anos (p < 0,05).Discussão: Verificou-se que a prevalência de profissionais imunes ao sarampo foi mais baixa que noutros estudos, podendo, contudo, esse resultado dever-se a diferenças entre as caraterísticas das amostras estudadas. Foi encontrada uma maior suscetibilidade ao sarampo em profissionais nas faixas etárias inferiores. Estes resultados podem refletir uma baixa cobertura vacinal nesta faixa etária, um esquema de vacinação incompleto, ou a possibilidade dos profissionais mais velhos terem tido a doença, o que contribuíu para uma resposta imunitária com níveis de IgG mais elevados.Conclusão: Conhecer a prevalência de profissionais suscetíveis ao sarampo, permitiu definir estratégias de prevenção face aos surtos que possam vir a acontecer. A vacinação continua a ser a melhor medida preventiva, uma terceira dose de vacina poderá vir a ser equacionada em determinados contextos epidemiológicos, especialmente nos profissionais expostos mais jovens.


Assuntos
Surtos de Doenças/prevenção & controle , Pessoal de Saúde , Imunoglobulina G/imunologia , Vacina contra Sarampo/administração & dosagem , Sarampo/epidemiologia , Adulto , Idoso , Anticorpos Antivirais/sangue , Atenção à Saúde , Feminino , Hospitais , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Portugal/epidemiologia , Estudos Retrospectivos , Estudos Soroepidemiológicos
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