FRACTURE-DISLOCATIONS OF THE ELBOW: CAN THEY INFLUENCE THE PATTERN FRACTURE OF RADIAL HEAD?

ABSTRACT

Introduction: Radial head fractures are consistently part of a terrible triad of the elbow and can occur in association with Monteggia fracture-dislocations, transolecranon fractures, and their variations. Understanding the degree of comminution of the radial head fracture and the location of fragments determines the course of action to be taken. Objectives: To correlate fracture-dislocations with the pattern of radial head fracture (number of fragments) and involvement in the proximal radioulnar region. Materials and Methods: A retrospective study (level II) of patients undergoing surgery for radial head fractures associated with fracture-dislocations. Patients had radiographs in anteroposterior and lateral views, as well as tomography. The number of radial head fracture fragments and the presence of fractures in the proximal radioulnar region were correlated with the type of fracture-dislocation and demographic variables. Conclusion: Elbow fracture-dislocation types could not predict the number of fragments and the location of radial head fractures. However, most injuries presented three or more fragments in the radial head, and many had involvement of the proximal radioulnar region, suggesting high-energy trauma. Level of Evidence II; Retrospective Study.

RESUMO

Introdução: As fraturas da cabeça do rádio estão sempre presentes em uma tríade terrível do cotovelo e podem ocorrer associadas a uma fratura-luxação de Monteggia, fratura transolecraniana e suas variações. Conhecer o grau de cominuição da fratura da cabeça do rádio e a localização dos fragmentos determinam a conduta a ser tomada. Objetivos: Correlacionar as fraturas-luxações com o padrão da fratura da cabeça do rádio (número de fragmentos) e o acometimento na região radioulnar proximal. Material e Métodos: Estudo retrospectivo (nível II) de pacientes submetidos a cirurgia devido fraturas de cabeça de rádio associadas às fraturas-luxações. Os pacientes possuíam radiografia nas incidências anteroposterior e perfil e tomografia. O número de fragmentos da fratura da cabeça do rádio e a presença de fratura na região radioulnar proximal foram correlacionadas com o tipo de fratura-luxação e as varáveis demográficas. Conclusão: Os tipos de fratura-luxação do cotovelo não foram capazes de predizer o número de fragmentos e a localização da fratura da cabeça do rádio. Entretanto, a maioria das lesões apresentaram três ou mais fragmentos na cabeça do rádio e muitos apresentaram acometimento da região da radioulnar proximal sugerindo traumas de alta energia. Nível de Evidência II; Estudo Retrospectivo.