Identity, Care and Rights: the Experience of Talking Circles about the Health of Indigenous People / Identidade, Cuidado e Direitos: a Experiência das Rodas de Conversa sobre a Saúde dos Povos Indígenas
Rev. bras. educ. méd
; 44(2): e067, 2020. tab
Article
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LILACS-Express
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| ID: biblio-1137504
Biblioteca responsável:
BR1.1
ABSTRACT
Abstract Introduction:
There is a historical fragility regarding the training of health care professionals working with the Indigenous Health System in Brazil and the awakening of the growing sensitivity for the promotion of intercultural dialogue is recognized as essential in this context. Thus, the project "Talking Circles about the Indigenous People's Health" in the university emerged in 2016, developed in a partnership between medical school professors and indigenous students from the Indigenous Tutorial Education Program - PET Indígena - Health Actions, UFSCar.Method:
This report is based on the qualitative documental analyses, aiming to present and discuss the experiences, perspectives and dialogues carried out during those meetings, the construction of diversity, the description of the activities performed and the exposure of their potentialities and limits.Results:
Based on both Paulo Freire's Culture Circles and active teaching-learning methodology tools, those meetings dealt with topics related to Indigenous People's Health, the results of which were here grouped into three categories Identity; Care; and Indigenous Rights. The Talking Circles format fostered the construction of new knowledge in indigenous health's field related to different cultures, specific health policies, concepts of health-disease process, providing an initial approach on the indigenous health context in Brazil. Additionally, they provided a space with indigenous leadership that dared to indicate innovative perspectives on identity issues and health understandings, disease and healing processes, as well as raising the epistemology inherent to these populations.Conclusions:
Based on the dialogue between different actors, it was possible to arouse interest of the health professionals regarding ethnic and cultural issues and give visibility to the indigenous people at the University. Moreover, it can be a first step towards the construction of optional interdisciplinary disciplines and the insertion of the topic in undergraduate school curricula in the health area.RESUMO
Resumo Introdução:
Há uma fragilidade histórica na formação dos profissionais da atenção à saúde indígena no Brasil e reconhece-se o despertar da sensibilidade para situações de diálogo entre diferentes culturas como essencial nesse contexto. Assim, surge em 2016 o projeto de extensão "Rodas de Conversa sobre a Saúde dos Povos Indígenas", criado numa parceria entre professores de Medicina e estudantes indígenas do Programa de Educação Tutorial Indígena - Ações em Saúde, da Universidade Federal de São Carlos.Método:
Este é um relato sobre os três anos dessa experiência, tendo sido construído a partir de uma análise documental de abordagem qualitativa. Os objetivos foram resgatar os temas e conteúdos desenvolvidos e discutir as vivências, as perspectivas e os diálogos desse espaço de encontro. Ao longo do texto há descrição das atividades realizadas e reconhecimento de suas potencialidades e seus limites.Resultados:
Com base nos círculos de cultura e instrumentos de metodologias ativas de ensino-aprendizagem, os encontros trataram de temas relacionados à saúde indígena, aqui agrupados em três categorias identidade, cuidado e direitos indígenas. O formato em rodas de conversa possibilitou a construção de saberes no campo da saúde indígena relacionados às diferentes culturas, às políticas de saúde específicas e às concepções do processo saúde-doença, propiciando aproximação inicial com o contexto de saúde indígena no Brasil. Adicionalmente, proporcionou um espaço com protagonismo indígena que ousou apontar para olhares inovadores sobre questões identitárias e compreensões de saúde, doença e processos de cura, levantando inclusive epistemologias intrínsecas a essas populações.Conclusões:
A partir do diálogo entre diferentes atores, foi possível despertar o interesse dos participantes para especificidades étnico-culturais e dar visibilidade à presença dos indígenas na universidade. Além disso, pode ser um primeiro passo para a construção de disciplinas interdisciplinares optativas e a inserção da temática nos currículos de graduação na área da saúde.
Aprendizagem Ativa; Community-Institutional Relations; Educação em Saúde; Ensino; Estudantes Indígenas; Extensão Comunitária; Health Education; Indigenous People Health Professionals Training; Indigenous Peoples Health; Indigenous Population; Problem-Based Learning; Roda de Conversa; Saúde Indígena; Talking Circles
Texto completo:
1
Coleções:
01-internacional
Base de dados:
LILACS
Contexto em Saúde:
1_ASSA2030
Problema de saúde:
1_recursos_humanos_saude
Tipo de estudo:
Qualitative_research
Idioma:
En
Revista:
Rev. bras. educ. méd
Assunto da revista:
EDUCACAO
Ano de publicação:
2020
Tipo de documento:
Article
País de afiliação:
Brasil