Epidemiologia da Leptospirose em animais silvestres na Fundação Parque Zoológico de São Paulo / Epidemiology of the Leptospirosis in wild animals at the Fundação Parque Zoológico de São Paulo
Braz. j. vet. res. anim. sci
; 41(3): 189-193, maio-jun. 2004. tab
Article
em Pt
| LILACS
| ID: lil-404905
Biblioteca responsável:
BR68.1
RESUMO
A Leptospirose é uma doença bacteriana de caráter zoonótico que afeta os animais domésticos, silvestres e o homem. Levantamentos sorológicos têm demonstrado o envolvimento de diferentes espécies sinantrópicas e silvestres na epidemiologia da doença. Com o objetivo de conhecer melhor a epidemiologia da Leptospirose dentro da Fundação Parque Zoológico de São Paulo, foi realizado um estudo sorológico nos animais silvestres mantidos em cativeiro, no período de 1996 a 1999. Foram colhidas amostras de sangue de 302 animais atendidos na rotina da Divisão de Veterinária, das quais 59 apresentaram resultado positivo (19.5 por cento) para a prova de Soroaglutinação Microscópica. Os sorovares mais prováveis para o conjunto total de resultados foram copenhageni (15/59=25.4 por cento), pomona (13/59=22 por cento) e castellonis (10/59=16.9 por cento). Entre os animais silvestres examinados os sorovares mais prováveis foram Família Callithrichidae castellonis (3/3=100 por cento), Família cebidae copenhageni (13/21=65 por cento), grippotyphosa (2/21=9.5 por cento) e castellonis (1/21=44.7 por cento). Família felidae pomona (12/17=70.5 por cento), icterohaemorrhagiae (2/17=11.7 por cento) e grippotyphosa (1/17=5.8 por cento), Família canidae castellonis (2/4=50 por cento), cynopteri (1/4=25 por cento) e mini (1/4=25 por cento), Família cervidae mini (1/1=100 por cento), Família bovidae copenhageni (2/3=66.6 por cento), pomona (1/3=33.3 por cento), Família dasyproctidae castellonis (2/3=66.6 por cento), Família macropodidae sentot (1/1=100 por cento), família giraffidae castellonis (1/1=100 por cento). Animais de vida livre como ratos (Rattus norvegicus) e gambás (Didelphis marsupialis) também foram submetidos a prova de soroaglutinação necroscópica e cultura bacteriológica. Foram encontrados testes positivos para o sorovar icterohaemorrhagiae em 42,8 por cento dos ratos e 40 por cento dos gambás estudados. As freqüências de positivos quando analisadas do ponto de vista da localização espacial dos recintos destes animais, permitiram a verificação da existência de áreas críticas para exposição à leptospira dentro da Fundação Parque Zoológico de São Paulo...
Texto completo:
1
Coleções:
01-internacional
Base de dados:
LILACS
Assunto principal:
Estudos Soroepidemiológicos
/
Leptospirose
/
Animais de Zoológico
Tipo de estudo:
Screening_studies
Limite:
Animals
Idioma:
Pt
Revista:
Braz. j. vet. res. anim. sci
Assunto da revista:
MEDICINA VETERINARIA
Ano de publicação:
2004
Tipo de documento:
Article
País de afiliação:
Brasil