Endarterectomia de Carótida sem arteriografia: experiência inical / ver

De março de 1994 a abril de 1996, 18 pacientes foramsubmetidos à 20 endarectomias de carótida, com a indicação cirúrgica baseada no ecodoppler. A apresentação clínica foi: ataques isquêmicos transitórios hemisféricos em 9, acidente vascular cerebral com recuperação em 4, estenose assintomática da carótida em 6 e isquemia de rotina em 1. Em 18 casos, o ecodoppler demostrou placas de ateroma na bifurcação da carótida provocando estenose acima de 80 'por cento'; em dois casos, placas complexas ulceradas, com estenose entre 50 e 79 'por cento'. As operaçöes foram feitas sob bloqueio cervical, com a derivação interna usada seletivamente. Os achados operatórios confirmaram os resultados do ecodoppler em todos os casos, exceto um, no qual foi encontrada trombose recente da carótida interna na operação, realizada 35 dias depois do ecodoppler. O ecodoppler teve uma acurária de 95 'por cento' nesta série. Nenhum paciente teve déficit neurológico ou foi a óbito no pós-operatório. Os autores concluem que pacientes selecionados podem ser submetidos à endarterectomia da carótida sem arteriografia pré-operatória, desde que o Serviço de ecodoppler seja confiável.

Lesöes linfáticas de membros inferiores pós-cirurgia de varizes: análise por linfocintilografia / ver

O objetivo deste estudo é avaliar as lesöes linfáticas nos membros inferiores empacientes submetidos à cirurgia de varizes. Foi realizada linfocintilografia com trissulfito de antimônio marcado com Tecnécio (99m) em 20 membros no primeiro dia de pós-operatório. O extravasamento de contraste foi interpretado como evidência de lesão dos canais linfáticos. Nove membros tiveram a excisão simples de veias varicosas; onze pacientes tiveram além das exicisöes das veias varicosas, também safenectomia parcial ou total da veia sefena magna. Oito dos vinte membros estudados (40 'por cento') apresentaram lesöes à linfocintilografia. Evidências de lesöes linfáticas foram encontradas em 7 dos 11 membros safenectomizados (63,3 'por cento') e somente um dos 9 membros no grupo de excisão simples de veias varicosas (11,1 'por cento'). A diferença entre os grupos foi estatisticamente significante (p<0,05; teste de Fisher). Os autores concluem que a lesão linfática é comum em cirurgia de varizes, especialmente quando a safenectomia magna é realizada.

Compressäo venosa ilíaco-femoral por cisto sinovial simulando trombose venosa profunda / Iliofemoral vein compression by sinovial cyst simulating deep vein thrombosis

Os autores relatam um caso raro de compressäo das veias femoral e ilíaca externa esquerda por um cisto sinovial do quadril, simulando trombose venosa profunda. Houve regressäo completa do quadro clínico após ressecçäo cirúrgica do cisto

[Treatment of renovascular hypertension in the state of Paraná]. / Inquérito sobre o tratamento da hipertensão renovascular no Estado do Paraná.

PURPOSE: To verify the incidence of treatment of renovascular hypertension (RVH) in the state of Paraná, in a two-year period (1991-92). METHODS: Questionnaires were mailed to the 72 vascular surgeons members of the Brazilian Society of Angiology and Vascular Surgery--Paraná Chapter, and to the vascular radiologists with experience in renal artery angioplasty. The questionnaire inquired about cases of RVH treated by surgery or renal artery angioplasty. RESULTS: All 8 vascular radiologists and 38 (52.7%) vascular surgeons returned the questionnaires. Only 18 patients with HRV were treated in Paraná: 10 by surgical methods and 8 by renal angioplasty. The annual incidence of treatment of RVH in Paraná was estimated to be 0.16 cases per 100,000 adults. CONCLUSION: The incidence of treatment of RVH in Paraná is extremely low, due to several factors: unavailability of diagnostic methods, absence of screening programs, and little information in the medical community.

Nonrefluxing colonic conduit: efficiency and complications of ureterocolic anastomosis.

The efficiency of and complications in 65 cases of colonic conduit have been studied (64 cases of bladder exstrophy and 1 case of cloacal exstrophy). For the ureterocolic reimplantation, we employed the Leadbetter technique and a modified kelalis technique. The results after 1-12 years in 128 renoureteral units showed 28 complications (21 obstruction and 7 refluxing units). Other types of complications have been observed and reported in this work. The high incidence of obstruction was probably due to the long submucous tunnel in the ureterocolic reimplantation. We believe that the sigmoidal conduit is an adequate method for temporary or permanent diversion.

Treatment and prevention of complications after extravesical antireflux technique.

An extravesical antireflux technique was performed in 300 consecutive patients who presented primary vesicoureteral reflux (VUR). The following results are reported: Elimination of VUR in 99% of the cases without complications. Early complications reported include: urinary retention, suppurative pyelonephritis and fistulae. Urinary retention occurred in 2 patients presenting other congenital abnormalities. Vesicocutaneous fistulae occurred in 2 patients due to obstruction of the catheter for vesical drainage; they closed spontaneously under adequate drainage of the bladder. Suppurative pyelonephritis and/or anuria occurred in 6 patients due to transitory obstruction due to edema of the new vesicoureteral junction and were treated with bilateral nephrostomy and progressed with good results after withdrawal of the nephrostomies. Late complications included: persistence of VUR in 8 patients due to two types of technical failure, too short a tunnel and dehiscence of the muscular suture; obstruction of the new vesicoureteral junction in five ureters due to three causes, excessive dissection of the ureters, mucosal stenosis and stenosis of the new hiatus; contralateral reflux in 6 patients due to nonsystematical performance of endoscopic examination of the ureteral meatus preoperatively in the first series of 100 consecutive cases. On the basis of the results achieved, the authors give specific suggestions that allow the technical prevention of the small number of complications that may occur using the extravesical antireflux technique in the treatment of VUR.