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1.
Cad Saude Publica ; 40(2): e00107823, 2024.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-38381869

RESUMO

Body image distortion is an alteration in the perception of the body that can have repercussions on health. This study aims to estimate the prevalence of body image accuracy and distortion among women participating in the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil) living in Bahia State, Brazil, and to investigate associations with socioeconomic characteristics, lifestyle, and gynecological care seeking. A total of 609 women aged 50 to 69 years participated in the study, who answered face-to-face questionnaires from 2012 to 2014. The Stunkard silhouette scale was used to investigate accurate or distorted perception for more or less weight. The relative risk ratio (RR) was calculated by multinomial logistic regression using Stata 13. Most participants have an accurate perception of their own bodies (53.7%). Among those with distorted perception, there is a tendency to distort towards less weight (38.1%). In the multinomial regression analysis, the variables race/skin color and education remained associated with the distortion towards underweight. The race/skin color variable was positively associated with the distortion towards underweight among Mixed-race women (RR = 1.89; 95%CI: 1.13-3.16) and black (RR = 2.10; 95%CI: 1.25-3.55), while the education variable among those with up to high school education (RR = 1.65; 95%CI: 1.18-2.33). There were no associations with the other variables or with distortion for more weight. The results contribute to explaining the relationships between body image perception and socioeconomic factors, revealing that women of different races/skin colors and varying educational levels are influenced in different ways by social discourses, impacting the perception of their body image.


Distorção da imagem corporal é uma alteração da percepção do corpo que pode repercutir na saúde. Este estudo visa estimar, entre mulheres participantes do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) residentes na Bahia, Brasil, a prevalência de acurácia e distorção da imagem corporal e investigar associações com características socioeconômicas, estilo de vida e procura de cuidados ginecológicos. Participaram 609 mulheres de 50-69 anos de idade que responderam, entre 2012-2014, questionários aplicados face a face. Foi utilizada a escala de silhuetas de Stunkard para investigar a percepção acurada ou distorcida para mais ou menos peso. A razão de risco relativo (RR) foi calculada por meio de regressão logística multinomial por meio do Stata 13. A maioria das participantes tem perspectiva acurada do próprio corpo (53,7%). Entre aquelas com percepção distorcida, há uma tendência à distorção para menos peso (38,1%). Na análise de regressão multinomial, permaneceram associadas à distorção para menos peso as variáveis raça/cor e escolaridade, sendo que a primeira foi positivamente associada à distorção para menos peso entre as pardas (RR = 1,89; IC95%: 1,13-3,16) e pretas (RR = 2,10; IC95%: 1,25-3,55), enquanto a segunda entre aquelas com escolaridade até o Ensino Médio (RR = 1,65; IC95%: 1,18-2,33). Não houve associações quanto às demais variáveis, nem com distorção para mais peso. Os resultados contribuem para a explicação das relações entre percepção da imagem corporal e fatores socioeconômicos, revelando que mulheres de raça/cor diferentes e variados níveis de escolaridade são influenciadas de formas distintas pelos discursos sociais, o que impacta a percepção da sua imagem corporal.


La distorsión de la imagen corporal es una alteración en la percepción del cuerpo que puede repercutir en la salud. Este estudio busca estimar, entre las mujeres participantes del Estudio Longitudinal de Salud del Adulto (ELSA-Brasil) que viven en Bahía, Brasil, la prevalencia de precisión y distorsión de la imagen corporal e investigar asociaciones con las características socioeconómicas, el estilo de vida y la busca de atención ginecológica. Participaron 609 mujeres que tenían entre 50 y 69 años que contestaron los cuestionarios aplicados cara a cara entre 2012 y 2014. Se utilizó la escala de siluetas de Stunkard para investigar la percepción precisa o distorsionada para más o menos peso. El cociente de riesgo relativo (RR) se calculó a través de regresión logística multinomial utilizando el Stata 13. La mayoría de los participantes tiene una perspectiva precisa del propio cuerpo (53,7%). Entre las personas con percepción distorsionada hay una tendencia a la distorsión para menos peso (38,1%). En el análisis de regresión multinomial, las variables raza/color y escolaridad permanecieron asociadas con la distorsión para menos peso, siendo la primera positivamente asociada con la distorsión para menos peso entre las mujeres pardas (RR = 1,89; IC95%: 1,13-3,16) y negras (RR = 2,10; IC95%: 1,25-3,55), mientras la segunda entre las mujeres que estudiaron hasta la enseñanza secundaria (RR = 1,65; IC95%: 1,18-2,33). No hubo asociaciones con las otras variables ni con la distorsión para más peso. Los resultados contribuyen para explicar las relaciones entre la percepción de la imagen corporal y los factores socioeconómicos, demostrando que mujeres de diferentes razas/colores y diferentes niveles de educación se influyen de distintas formas a través de discursos sociales, lo que impacta en la percepción de su imagen corporal.


Assuntos
Imagem Corporal , Magreza , Adulto , Humanos , Feminino , Estudos Longitudinais , Brasil/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Estilo de Vida
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 40(2): e00107823, 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534126

RESUMO

Distorção da imagem corporal é uma alteração da percepção do corpo que pode repercutir na saúde. Este estudo visa estimar, entre mulheres participantes do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) residentes na Bahia, Brasil, a prevalência de acurácia e distorção da imagem corporal e investigar associações com características socioeconômicas, estilo de vida e procura de cuidados ginecológicos. Participaram 609 mulheres de 50-69 anos de idade que responderam, entre 2012-2014, questionários aplicados face a face. Foi utilizada a escala de silhuetas de Stunkard para investigar a percepção acurada ou distorcida para mais ou menos peso. A razão de risco relativo (RR) foi calculada por meio de regressão logística multinomial por meio do Stata 13. A maioria das participantes tem perspectiva acurada do próprio corpo (53,7%). Entre aquelas com percepção distorcida, há uma tendência à distorção para menos peso (38,1%). Na análise de regressão multinomial, permaneceram associadas à distorção para menos peso as variáveis raça/cor e escolaridade, sendo que a primeira foi positivamente associada à distorção para menos peso entre as pardas (RR = 1,89; IC95%: 1,13-3,16) e pretas (RR = 2,10; IC95%: 1,25-3,55), enquanto a segunda entre aquelas com escolaridade até o Ensino Médio (RR = 1,65; IC95%: 1,18-2,33). Não houve associações quanto às demais variáveis, nem com distorção para mais peso. Os resultados contribuem para a explicação das relações entre percepção da imagem corporal e fatores socioeconômicos, revelando que mulheres de raça/cor diferentes e variados níveis de escolaridade são influenciadas de formas distintas pelos discursos sociais, o que impacta a percepção da sua imagem corporal.


Body image distortion is an alteration in the perception of the body that can have repercussions on health. This study aims to estimate the prevalence of body image accuracy and distortion among women participating in the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil) living in Bahia State, Brazil, and to investigate associations with socioeconomic characteristics, lifestyle, and gynecological care seeking. A total of 609 women aged 50 to 69 years participated in the study, who answered face-to-face questionnaires from 2012 to 2014. The Stunkard silhouette scale was used to investigate accurate or distorted perception for more or less weight. The relative risk ratio (RR) was calculated by multinomial logistic regression using Stata 13. Most participants have an accurate perception of their own bodies (53.7%). Among those with distorted perception, there is a tendency to distort towards less weight (38.1%). In the multinomial regression analysis, the variables race/skin color and education remained associated with the distortion towards underweight. The race/skin color variable was positively associated with the distortion towards underweight among Mixed-race women (RR = 1.89; 95%CI: 1.13-3.16) and black (RR = 2.10; 95%CI: 1.25-3.55), while the education variable among those with up to high school education (RR = 1.65; 95%CI: 1.18-2.33). There were no associations with the other variables or with distortion for more weight. The results contribute to explaining the relationships between body image perception and socioeconomic factors, revealing that women of different races/skin colors and varying educational levels are influenced in different ways by social discourses, impacting the perception of their body image.


La distorsión de la imagen corporal es una alteración en la percepción del cuerpo que puede repercutir en la salud. Este estudio busca estimar, entre las mujeres participantes del Estudio Longitudinal de Salud del Adulto (ELSA-Brasil) que viven en Bahía, Brasil, la prevalencia de precisión y distorsión de la imagen corporal e investigar asociaciones con las características socioeconómicas, el estilo de vida y la busca de atención ginecológica. Participaron 609 mujeres que tenían entre 50 y 69 años que contestaron los cuestionarios aplicados cara a cara entre 2012 y 2014. Se utilizó la escala de siluetas de Stunkard para investigar la percepción precisa o distorsionada para más o menos peso. El cociente de riesgo relativo (RR) se calculó a través de regresión logística multinomial utilizando el Stata 13. La mayoría de los participantes tiene una perspectiva precisa del propio cuerpo (53,7%). Entre las personas con percepción distorsionada hay una tendencia a la distorsión para menos peso (38,1%). En el análisis de regresión multinomial, las variables raza/color y escolaridad permanecieron asociadas con la distorsión para menos peso, siendo la primera positivamente asociada con la distorsión para menos peso entre las mujeres pardas (RR = 1,89; IC95%: 1,13-3,16) y negras (RR = 2,10; IC95%: 1,25-3,55), mientras la segunda entre las mujeres que estudiaron hasta la enseñanza secundaria (RR = 1,65; IC95%: 1,18-2,33). No hubo asociaciones con las otras variables ni con la distorsión para más peso. Los resultados contribuyen para explicar las relaciones entre la percepción de la imagen corporal y los factores socioeconómicos, demostrando que mujeres de diferentes razas/colores y diferentes niveles de educación se influyen de distintas formas a través de discursos sociales, lo que impacta en la percepción de su imagen corporal.

3.
Cad Saude Publica ; 39(12): e00039923, 2023.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-38088734

RESUMO

This study aimed to identify patterns of metabolic syndrome among women and estimate their prevalence and relationship with sociodemographic and biological characteristics. In total, 5,836 women were evaluated using baseline data from the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). Patterns of metabolic syndrome were defined via latent class analysis, using the following metabolic abnormalities as indicators: abdominal obesity, hyperglycemia, hypertension, hypertriglyceridemia, and reduced HDL cholesterol. The relationship between these patterns and individual characteristics was assessed using latent class analysis with covariates. Three patterns of metabolic syndrome were identified: high metabolic expression, moderate metabolic expression, and low metabolic expression. The first two patterns represented most women (53.8%) in the study. Women with complete primary or secondary education and belonging to lower social classes were more likely to have higher metabolic expression. Black and mixed-race women were more likely to have moderate metabolic expression. Menopausal women aged 50 years and older were more often classified into patterns of greater health risk. This study addressed the heterogeneous nature of metabolic syndrome, identifying three distinct profiles for the syndrome among women. The combination of abdominal obesity, hyperglycemia, and hypertension represents the main metabolic profile found among ELSA-Brasil participants. Sociodemographic and biological factors were important predictors of patterns of metabolic syndrome.


Assuntos
Hiperglicemia , Hipertensão , Síndrome Metabólica , Adulto , Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Síndrome Metabólica/epidemiologia , Estudos Longitudinais , Brasil/epidemiologia , Obesidade Abdominal/epidemiologia , Análise de Classes Latentes , Hipertensão/epidemiologia , Hiperglicemia/epidemiologia , Fatores de Risco
4.
Cad Saude Publica ; 39(11): e00047123, 2023.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-37970941

RESUMO

This study aimed to identify lifestyle changes and associated sociodemographic factors in women and men participating in the Brazilian Longitudinal Study for Adult Health (ELSA-Brasil) cohort during the COVID-19 pandemic. Longitudinal study with 3,776 (aged 58.8 years; SD ± 8.5) employees of public higher education institutions in the second follow-up and the wave-COVID of ELSA-Brasil. Data collected using structured questionnaires. An exploratory analysis was performed using binary and multinomial logistic regression on the dependent variables with two and three categories, respectively, by obtaining crude and adjusted odds ratio estimates in SPSS 20.0, considering a p-value < 0.05. There was a reduction in physical activity of 195.5 (SD ± 1,146.4) metabolic equivalents per week in women and 240.5 (SD ± 1,474.2) in men, and in smoking by 15.2%. There was an increase in alcohol consumption in men and women (434.2 ± 5,144.0; and 366.1 ± 4,879.0, respectively), in the food quality score (0.8 ± 3.7, women; 0.5 ± 3.7, men), sleeping time (0.4 ± 1.2, women; 0.5 ± 1.1, men), screen time (1.7 ± 2.4, women; 1.4 ± 2.3, men), and sitting time (1.7 ± 2.6, women; 1.5 ± 2.4, men) (hours/day). In total, 18.6% increased the purchase of ultra-processed foods and 36% increased the purchase of natural foods. Age and work activity contributed to increase the chance of purchasing ultra-processed foods, and age and adherence to social distancing influenced the shift to a more sedentary behavior, while income and active work favored the increase in alcoholic beverage consumption. These factors should be considered when developing public policies to avoid individual behaviors that are harmful to health during pandemics.


Assuntos
COVID-19 , Pandemias , Adulto , Masculino , Humanos , Feminino , Estudos Longitudinais , Brasil/epidemiologia , COVID-19/epidemiologia , Estilo de Vida , Fatores Socioeconômicos
5.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(12): e00039923, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528198

RESUMO

Abstract: This study aimed to identify patterns of metabolic syndrome among women and estimate their prevalence and relationship with sociodemographic and biological characteristics. In total, 5,836 women were evaluated using baseline data from the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). Patterns of metabolic syndrome were defined via latent class analysis, using the following metabolic abnormalities as indicators: abdominal obesity, hyperglycemia, hypertension, hypertriglyceridemia, and reduced HDL cholesterol. The relationship between these patterns and individual characteristics was assessed using latent class analysis with covariates. Three patterns of metabolic syndrome were identified: high metabolic expression, moderate metabolic expression, and low metabolic expression. The first two patterns represented most women (53.8%) in the study. Women with complete primary or secondary education and belonging to lower social classes were more likely to have higher metabolic expression. Black and mixed-race women were more likely to have moderate metabolic expression. Menopausal women aged 50 years and older were more often classified into patterns of greater health risk. This study addressed the heterogeneous nature of metabolic syndrome, identifying three distinct profiles for the syndrome among women. The combination of abdominal obesity, hyperglycemia, and hypertension represents the main metabolic profile found among ELSA-Brasil participants. Sociodemographic and biological factors were important predictors of patterns of metabolic syndrome.


Resumo: O objetivo foi identificar padrões de síndrome metabólica em mulheres, estimar suas prevalências e relações com características sociodemográficas e biológicas. Este estudo examinou 5.836 mulheres utilizando dados da linha de base do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Os padrões de síndrome metabólica foram definidos por meio de análise de classe latente, usando as seguintes anormalidades metabólicas como indicadores: obesidade abdominal, hiperglicemia, hipertensão, hipertrigliceridemia e colesterol HDL reduzido. As relações entre os padrões de síndrome metabólica e as características individuais foram avaliadas por meio da análise de classes latentes com covariáveis. Foram identificados três padrões de síndrome metabólica, denominados "alta expressão metabólica", "expressão metabólica moderada" e "baixa expressão metabólica". Os dois primeiros padrões representaram a maioria (53,8%) das mulheres do estudo. As mulheres com nível de escolaridade primário ou secundário e pertencentes à classe social baixa tiveram maior chance de apresentar maior expressão metabólica. Negros e pardos tiveram maior chance de apresentar "expressão metabólica moderada". Mulheres na menopausa com 50 anos ou mais apresentaram maior chance de ter padrões de maior risco à saúde. Este estudo abordou a natureza heterogênea da síndrome metabólica, identificando três perfis distintos para a síndrome entre as mulheres. A combinação de obesidade abdominal, hiperglicemia e hipertensão representa o principal perfil metabólico encontrado entre os participantes do ELSA-Brasil. Fatores sociodemográficos e biológicos foram importantes preditores para os padrões de síndrome metabólica.


Resumen: El objetivo fue identificar patrones del síndrome metabólico en mujeres, estimar sus prevalencias y relaciones con características sociodemográficas y biológicas. Este estudio examinó 5.836 mujeres utilizando datos de la línea de base del Estudio Longitudinal de Salud del Adulto (ELSA-Brasil). Los patrones de síndrome metabólico se definieron a través del análisis de clase latente, utilizando las siguientes anormalidades metabólicas como indicadores: obesidad abdominal, hiperglucemia, hipertensión, hipertrigliceridemia y colesterol HDL reducido. Las relaciones entre los patrones de síndrome metabólico y las características individuales se evaluaron a través del análisis de clases latentes con covariables. Se identificaron tres patrones de síndrome metabólico, denominados "alta expresión metabólica", "expresión metabólica moderada" y "baja expresión metabólica". Los primeros dos patrones representan la mayoría (el 53,8%) de las mujeres del estudio. Las mujeres que tenían un nivel de escolaridad primario o secundario y que pertenecían a la clase social baja tuvieron una mayor probabilidad de presentar una expresión metabólica más alta. Los negros y pardos tuvieron una probabilidad más alta de presentar "expresión metabólica moderada". Las mujeres en la menopausia que tenían 50 años o más presentaron una probabilidad más alta de tener patrones de mayor riesgo para la salud. Este estudio abordó la naturaleza heterogénea del síndrome metabólico, identificando tres perfiles diferentes para el síndrome entre las mujeres. La combinación de obesidad abdominal, hiperglucemia e hipertensión representa el principal perfil metabólico encontrado entre los participantes del ELSA-Brasil. Factores sociodemográficos y biológicos fueron importantes predictores para los patrones de síndrome metabólico.

6.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(11): e00047123, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1550173

RESUMO

Abstract: This study aimed to identify lifestyle changes and associated sociodemographic factors in women and men participating in the Brazilian Longitudinal Study for Adult Health (ELSA-Brasil) cohort during the COVID-19 pandemic. Longitudinal study with 3,776 (aged 58.8 years; SD ± 8.5) employees of public higher education institutions in the second follow-up and the wave-COVID of ELSA-Brasil. Data collected using structured questionnaires. An exploratory analysis was performed using binary and multinomial logistic regression on the dependent variables with two and three categories, respectively, by obtaining crude and adjusted odds ratio estimates in SPSS 20.0, considering a p-value < 0.05. There was a reduction in physical activity of 195.5 (SD ± 1,146.4) metabolic equivalents per week in women and 240.5 (SD ± 1,474.2) in men, and in smoking by 15.2%. There was an increase in alcohol consumption in men and women (434.2 ± 5,144.0; and 366.1 ± 4,879.0, respectively), in the food quality score (0.8 ± 3.7, women; 0.5 ± 3.7, men), sleeping time (0.4 ± 1.2, women; 0.5 ± 1.1, men), screen time (1.7 ± 2.4, women; 1.4 ± 2.3, men), and sitting time (1.7 ± 2.6, women; 1.5 ± 2.4, men) (hours/day). In total, 18.6% increased the purchase of ultra-processed foods and 36% increased the purchase of natural foods. Age and work activity contributed to increase the chance of purchasing ultra-processed foods, and age and adherence to social distancing influenced the shift to a more sedentary behavior, while income and active work favored the increase in alcoholic beverage consumption. These factors should be considered when developing public policies to avoid individual behaviors that are harmful to health during pandemics.


Resumo: O objetivo do estudo é identificar mudanças no estilo de vida e fatores sociodemográficos associados em mulheres e homens participantes da coorte Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) durante a pandemia de COVID-19. Estudo longitudinal com 3.776 (58,8 anos; DP ± 8,5) funcionários de instituições públicas de Ensino Superior no segundo acompanhamento e na onda COVID do ELSA-Brasil. Os dados foram coletados por meio de questionários estruturados. Foi realizada análise exploratória por meio de regressão logística binária e multinomial nas variáveis dependentes com duas e três categorias, respectivamente, obtendo-se estimativas brutas e ajustadas de odds ratio no SPSS 20.0, considerando um valor de p < 0,05. Houve redução da atividade física de 195,5 (DP ± 1.146,4) equivalentes metabólicos por semana nas mulheres e de 240,5 (DP ± 1.474,2) nos homens, e do tabagismo de 15,2%. Houve aumento do consumo de álcool em homens e mulheres (434,2 ± 5.144,0 e 366,1 ± 4.879,0, respectivamente), do escore de qualidade alimentar (0,8 ± 3,7, mulheres; 0,5 ± 3,7, homens), do tempo de sono (0,4 ± 1,2, mulheres; 0,5 ± 1,1, homens), do tempo de tela (1,7 ± 2,4, mulheres; 1,4 ± 2,3, homens) e do tempo sentado (1,7 ± 2,6, mulheres; 1,5 ± 2,4, homens) (horas/dia). Além disso, 18,6% aumentaram a compra de alimentos ultraprocessados e 36% aumentaram a compra de alimentos naturais. A idade e a atividade laboral contribuíram para aumentar a chance de compra de alimentos ultraprocessados, e a idade e a adesão ao distanciamento social influenciaram a mudança para um comportamento mais sedentário, enquanto a renda e o trabalho ativo favoreceram o aumento do consumo de bebidas alcoólicas. Estes fatores devem ser considerados na elaboração de políticas públicas a fim de evitar comportamentos individuais deletérios à saúde em períodos de pandemia.


Resumen: El objetivo de este estudio es identificar los cambios en el estilo de vida y los factores sociodemográficos asociados en mujeres y hombres que participan en la cohorte Estudio Longitudinal de Salud del Adulto en Brasil (ELSA-Brasil) durante la pandemia de la COVID-19. Estudio longitudinal con 3.776 (58,8 años; DE ± 8,5) funcionarios en instituciones públicas de educación superior en el segundo seguimiento y en la ola COVID de ELSA-Brasil. Los datos se recopilaron de cuestionarios estructurados. El análisis exploratorio se realizó mediante regresión logística binaria y multinomial en variables dependientes con dos y tres categorías, respectivamente, en la cual se obtuvieron estimaciones brutas y ajustadas de odds ratios en SPSS 20.0, teniendo en cuenta un valor de p < 0,05. Hubo una reducción en la actividad física de 195,5 (DE ± 1.146,4) equivalentes metabólicos por semana en mujeres y de 240,5 (DE ± 1.474,2) en hombres, y del tabaquismo del 15,2%. Hubo un aumento en el consumo de alcohol en hombres y mujeres (434,2 ± 5.144,0 y 366,1 ± 4.879,0, respectivamente), en el puntaje de calidad de los alimentos (0,8 ± 3,7, mujeres; 0,5 ± 3,7, hombres), en el tiempo de sueño (0,4 ± 1,2, mujeres; 0,5 ± 1,1, hombres), en el tiempo frente a la pantalla (1,7 ± 2,4, mujeres; 1,4 ± 2,3, hombres) y en el tiempo sentado (1,7 ± 2,6, mujeres; 1,5 ± 2,4, hombres) (horas/día). Además, el 18,6% aumentó la compra de alimentos ultraprocesados y el 36% la compra de alimentos.

7.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-36361115

RESUMO

BACKGROUND: This study aimed to verify the association between Sedentary Behavior (SB) and performance on cognitive function tests in middle-aged and elderly adults. METHODS: This cross-sectional study included 6505 participants (55.2% women) of ELSA-Brasil, with a median age of 61 years. The different types of SB considered were sitting time and screen time. The scores obtained in the memory, language, and executive function tests were used to assess cognitive performance (CP). The association between SB and CP was assessed using linear regression. RESULTS: For men, sitting time was associated with better performance in memory, language, and executive function tests. Screen time on the weekend, showed a favorable association with performance in the executive function test. Occupational screen time on weekdays was positively associated with language test performance. For women, sitting time and occupational screen time were positively associated with performance on memory tests. SB was favorably associated with performance in language tests and executive function tests. CONCLUSIONS: SB seems to favor CP in this population without evident dementia and with a high level of education. The type of SB (mentally active or passive) and the schooling seem to be of particular interest for cognitive performance.


Assuntos
Cognição , Comportamento Sedentário , Pessoa de Meia-Idade , Adulto , Idoso , Masculino , Humanos , Feminino , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Função Executiva
8.
Arq Bras Cardiol ; 118(5): 916-924, 2022 05.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-35613191

RESUMO

BACKGROUND: Several studies have evaluated echocardiographic abnormalities as predictors of cardiovascular risk; however, none have associated the global cardiovascular risk with echocardiographic abnormalities in the Brazilian population. OBJECTIVE: This study evaluates the association between the global cardiovascular risk (ASCVD score) and three echocardiographic abnormalities: left ventricular hypertrophy (LVH), left ventricular diastolic dysfunction (LVDD), and increased left atrium (LA) volume. METHODS: The study population was composed of participants from ELSA-Brasil who underwent echocardiography between 2008 and 2010 (n = 2973). They were asymptomatic and had no history of cardiovascular disease. The ASCVD score was calculated in two periods: 2008-2010 and 2012-2014. Prevalence ratios (PR) were estimated with 95% confidence intervals (CI). RESULTS: There is an association between echocardiographic abnormalities and high global cardiovascular risk (ASCVD score ≥ 7.5) in both study periods, separately. The combined global risk (low risk in the first period and high risk in the second period) was significantly associated only with LVDD (PR = 3.68, CI 95% 2.63-5.15) and LVH (PR = 2.20, 95% CI 1.62-3.00). CONCLUSION: Echocardiographic abnormalities (LVDD, LVH, and increased LA volume) are independent predictors of cardiovascular risk in Brazilian adults.


FUNDAMENTO: vários estudos avaliam alterações ecocardiográficas como preditores de risco cardiovascular; entretanto, nenhum associa risco cardiovascular global com alterações ecocardiográficas em brasileiros. OBJETIVO: Este estudo avalia a associação entre risco cardiovascular global (ASCVD) e achados ecocardiográficos como hipertrofia ventricular esquerda (HVE), disfunção diastólica (DDVE) e aumento do volume do átrio esquerdo (AE). MÉTODOS: A população foi composta por participantes do ELSA-Brasil que realizaram ecocardiografia entre 2008 e 2010 (n = 2.973). Eram assintomáticos e não tinham história de doença cardiovascular (DCV). O escore ASCVD foi calculado em dois períodos: 2008-2010 e 2012-2014. Razões de prevalência (RP) foram estimadas com intervalos de confiança (IC) de 95%. RESULTADOS: Evidenciou-se associação entre alterações ecocardiográficas e alto risco cardiovascular global (escore ASCVD ≥ 7,5) nos dois períodos do estudo, separadamente. O risco global combinado (baixo risco no primeiro período e alto risco no segundo período) teve associação significativa apenas com DDVE (RP = 3,68; IC 95%: 2,63-5,15) e HVE (RP = 2,20; IC 95%: 1,62­3,00). CONCLUSÃO: Alterações ecocardiográficas (DDVE, HVE e aumento do volume do AE) são preditores independentes de risco cardiovascular em adultos brasileiros sem DCV prévias.


Assuntos
Doenças Cardiovasculares , Disfunção Ventricular Esquerda , Adulto , Brasil/epidemiologia , Doenças Cardiovasculares/diagnóstico por imagem , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Ecocardiografia , Fatores de Risco de Doenças Cardíacas , Humanos , Hipertrofia Ventricular Esquerda/diagnóstico por imagem , Fatores de Risco , Disfunção Ventricular Esquerda/diagnóstico por imagem
9.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;118(5): 916-924, maio 2022. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1374365

RESUMO

Resumo Fundamento vários estudos avaliam alterações ecocardiográficas como preditores de risco cardiovascular; entretanto, nenhum associa risco cardiovascular global com alterações ecocardiográficas em brasileiros. Objetivo Este estudo avalia a associação entre risco cardiovascular global (ASCVD) e achados ecocardiográficos como hipertrofia ventricular esquerda (HVE), disfunção diastólica (DDVE) e aumento do volume do átrio esquerdo (AE). Métodos A população foi composta por participantes do ELSA-Brasil que realizaram ecocardiografia entre 2008 e 2010 (n = 2.973). Eram assintomáticos e não tinham história de doença cardiovascular (DCV). O escore ASCVD foi calculado em dois períodos: 2008-2010 e 2012-2014. Razões de prevalência (RP) foram estimadas com intervalos de confiança (IC) de 95%. Resultados Evidenciou-se associação entre alterações ecocardiográficas e alto risco cardiovascular global (escore ASCVD ≥ 7,5) nos dois períodos do estudo, separadamente. O risco global combinado (baixo risco no primeiro período e alto risco no segundo período) teve associação significativa apenas com DDVE (RP = 3,68; IC 95%: 2,63-5,15) e HVE (RP = 2,20; IC 95%: 1,62-3,00). Conclusão Alterações ecocardiográficas (DDVE, HVE e aumento do volume do AE) são preditores independentes de risco cardiovascular em adultos brasileiros sem DCV prévias.


Abstract Background Several studies have evaluated echocardiographic abnormalities as predictors of cardiovascular risk; however, none have associated the global cardiovascular risk with echocardiographic abnormalities in the Brazilian population. Objective This study evaluates the association between the global cardiovascular risk (ASCVD score) and three echocardiographic abnormalities: left ventricular hypertrophy (LVH), left ventricular diastolic dysfunction (LVDD), and increased left atrium (LA) volume. Methods The study population was composed of participants from ELSA-Brasil who underwent echocardiography between 2008 and 2010 (n = 2973). They were asymptomatic and had no history of cardiovascular disease. The ASCVD score was calculated in two periods: 2008-2010 and 2012-2014. Prevalence ratios (PR) were estimated with 95% confidence intervals (CI). Results There is an association between echocardiographic abnormalities and high global cardiovascular risk (ASCVD score ≥ 7.5) in both study periods, separately. The combined global risk (low risk in the first period and high risk in the second period) was significantly associated only with LVDD (PR = 3.68, CI 95% 2.63-5.15) and LVH (PR = 2.20, 95% CI 1.62-3.00). Conclusion Echocardiographic abnormalities (LVDD, LVH, and increased LA volume) are independent predictors of cardiovascular risk in Brazilian adults.

10.
Cad Saude Publica ; 38(1): e00341920, 2022.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-35081208

RESUMO

Blacks and Browns have major health disadvantages, are less likely to rise in the social hierarchy throughout the course of life, and pertain to lower socioeconomic levels than Whites as a result of structural racism. However, little is known about the mediating role of intergenerational mobility in the association between race/skin color and health. The aim of the present study was to investigate the association between racism and self-rated health and to verify to what extent intergenerational social mobility mediates this association. This was a cross-sectional study conducted with data from 14,386 participants from the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil) baseline (2008-2010). Maternal education, education of the participant, socio-occupational class of the head of household, and socio-occupational class of the participant were used in the indicators of intergenerational social mobility (educational and socio-occupational). Logistic regression models were used. The prevalence of poor self-rated health was 15%, 24%, and 28% among Whites, Browns, and Blacks, respectively. After adjustments for age, sex, and research center, greater chances of poor self-rated health were found among Blacks (OR = 2.15; 95%CI: 1.92-2.41) and Browns (OR = 1.82; 95%CI: 1.64-2.01) when compared to Whites. Intergenerational educational and socio-occupational mobility mediated, respectively, 66% and 53% of the association between race/color and poor self-rated health in Blacks, and 61% and 51% in Browns, respectively. Results confirm racial iniquity in self-rated health and point out that unfavorable intergenerational social mobility is an important mechanism to explain this iniquity.


Pretos e pardos apresentam grandes desvantagens de saúde, possuem menores chances de ascensão na hierarquia social no curso de vida e menores níveis socioeconômicos do que brancos como resultado do racismo estrutural. Entretanto, pouco se sabe sobre o papel mediador da mobilidade intergeracional na associação entre racismo e saúde. O objetivo do presente estudo foi investigar a associação entre racismo e a autoavaliação de saúde, e verificar em que medida a mobilidade social intergeracional media essa associação. Estudo transversal realizado com dados de 14.386 participantes da linha de base (2008-2010) do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Escolaridade materna, escolaridade do participante, classe sócio-ocupacional do chefe de família e classe sócio-ocupacional do participante compuseram os indicadores de mobilidade social intergeracional (educacional e sócio-ocupacional). Modelos de regressão logística foram utilizados. A prevalência de autoavaliação de saúde ruim foi de 15%, 24% e 28% entre brancos, pardos e pretos, respectivamente. Após ajustes por idade, sexo e centro de investigação foram encontradas maiores chances de autoavaliação de saúde ruim entre pretos (OR = 2,15; IC95%: 1,92-2,41) e pardos (OR = 1,82; IC95%: 1,64-2,01) quando comparados aos brancos. A mobilidade educacional e sócio-ocupacional intergeracional mediaram, respectivamente, 66% e 53% da associação entre a raça/cor e autoavaliação de saúde ruim em pretos, e 61% e 51% em pardos, respectivamente. Resultados confirmam a iniquidade racial na autoavaliação de saúde e apontam que a mobilidade social intergeracional desfavorável é um importante mecanismo para explicar essa iniquidade.


Negros y mulatos presentan grandes desventajas de salud, poseen menores oportunidades de ascensión en la jerarquía social en el trascurso de su vida, y menores niveles socioeconómicos que los blancos, como resultado del racismo estructural. No obstante, poco se sabe sobre el papel mediador de la movilidad intergeneracional en la asociación entre racismo y salud. El objetivo de este estudio fue investigar la asociación entre racismo y autoevaluación de salud, así como verificar en qué medida la movilidad social intergeneracional interfiere en esa asociación. Se trata de un estudio transversal, realizado con datos de 14.386 participantes de la base de referencia (2008-2010) del Estudio Longitudinal de Salud de Adultos (ELSA-Brasil). La escolaridad materna, del participante, clase socio-ocupacional del jefe de familia y clase socio-ocupacional del participante compusieron los indicadores de movilidad social intergeneracional (educacional y socio-ocupacional). Se utilizaron modelos de regresión logística. La prevalencia de autoevaluación de mala salud fue de 15%, 24% y 28% entre blancos, mulatos/mestizos y negros, respectivamente. Tras los ajustes por edad, sexo y centro de investigación, se encontraron mayores oportunidades de autoevaluación de mala salud entre negros (OR = 2,15; IC95%: 1,92-2,41) y mulatos/mestizos (OR = 1,82; IC95%: 1,64-2,01), cuando se compara con los blancos. La movilidad educacional y socio-ocupacional intergeneracional mediaron, respectivamente, 66% y 53% de la asociación entre raza/color y autoevaluación de mala salud en negros, y 61% y 51% en mulatos/mestizos, respectivamente. Los resultados confirman la inequidad racial en la autoevaluación de salud y apuntan que la movilidad social intergeneracional desfavorable es un importante mecanismo para explicar esa inequidad.


Assuntos
Racismo , Mobilidade Social , Adulto , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Humanos , Estudos Longitudinais
11.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(1): e00341920, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1355978

RESUMO

Resumo: Pretos e pardos apresentam grandes desvantagens de saúde, possuem menores chances de ascensão na hierarquia social no curso de vida e menores níveis socioeconômicos do que brancos como resultado do racismo estrutural. Entretanto, pouco se sabe sobre o papel mediador da mobilidade intergeracional na associação entre racismo e saúde. O objetivo do presente estudo foi investigar a associação entre racismo e a autoavaliação de saúde, e verificar em que medida a mobilidade social intergeracional media essa associação. Estudo transversal realizado com dados de 14.386 participantes da linha de base (2008-2010) do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Escolaridade materna, escolaridade do participante, classe sócio-ocupacional do chefe de família e classe sócio-ocupacional do participante compuseram os indicadores de mobilidade social intergeracional (educacional e sócio-ocupacional). Modelos de regressão logística foram utilizados. A prevalência de autoavaliação de saúde ruim foi de 15%, 24% e 28% entre brancos, pardos e pretos, respectivamente. Após ajustes por idade, sexo e centro de investigação foram encontradas maiores chances de autoavaliação de saúde ruim entre pretos (OR = 2,15; IC95%: 1,92-2,41) e pardos (OR = 1,82; IC95%: 1,64-2,01) quando comparados aos brancos. A mobilidade educacional e sócio-ocupacional intergeracional mediaram, respectivamente, 66% e 53% da associação entre a raça/cor e autoavaliação de saúde ruim em pretos, e 61% e 51% em pardos, respectivamente. Resultados confirmam a iniquidade racial na autoavaliação de saúde e apontam que a mobilidade social intergeracional desfavorável é um importante mecanismo para explicar essa iniquidade.


Resumen: Negros y mulatos presentan grandes desventajas de salud, poseen menores oportunidades de ascensión en la jerarquía social en el trascurso de su vida, y menores niveles socioeconómicos que los blancos, como resultado del racismo estructural. No obstante, poco se sabe sobre el papel mediador de la movilidad intergeneracional en la asociación entre racismo y salud. El objetivo de este estudio fue investigar la asociación entre racismo y autoevaluación de salud, así como verificar en qué medida la movilidad social intergeneracional interfiere en esa asociación. Se trata de un estudio transversal, realizado con datos de 14.386 participantes de la base de referencia (2008-2010) del Estudio Longitudinal de Salud de Adultos (ELSA-Brasil). La escolaridad materna, del participante, clase socio-ocupacional del jefe de familia y clase socio-ocupacional del participante compusieron los indicadores de movilidad social intergeneracional (educacional y socio-ocupacional). Se utilizaron modelos de regresión logística. La prevalencia de autoevaluación de mala salud fue de 15%, 24% y 28% entre blancos, mulatos/mestizos y negros, respectivamente. Tras los ajustes por edad, sexo y centro de investigación, se encontraron mayores oportunidades de autoevaluación de mala salud entre negros (OR = 2,15; IC95%: 1,92-2,41) y mulatos/mestizos (OR = 1,82; IC95%: 1,64-2,01), cuando se compara con los blancos. La movilidad educacional y socio-ocupacional intergeneracional mediaron, respectivamente, 66% y 53% de la asociación entre raza/color y autoevaluación de mala salud en negros, y 61% y 51% en mulatos/mestizos, respectivamente. Los resultados confirman la inequidad racial en la autoevaluación de salud y apuntan que la movilidad social intergeneracional desfavorable es un importante mecanismo para explicar esa inequidad.


Abstract: Blacks and Browns have major health disadvantages, are less likely to rise in the social hierarchy throughout the course of life, and pertain to lower socioeconomic levels than Whites as a result of structural racism. However, little is known about the mediating role of intergenerational mobility in the association between race/skin color and health. The aim of the present study was to investigate the association between racism and self-rated health and to verify to what extent intergenerational social mobility mediates this association. This was a cross-sectional study conducted with data from 14,386 participants from the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil) baseline (2008-2010). Maternal education, education of the participant, socio-occupational class of the head of household, and socio-occupational class of the participant were used in the indicators of intergenerational social mobility (educational and socio-occupational). Logistic regression models were used. The prevalence of poor self-rated health was 15%, 24%, and 28% among Whites, Browns, and Blacks, respectively. After adjustments for age, sex, and research center, greater chances of poor self-rated health were found among Blacks (OR = 2.15; 95%CI: 1.92-2.41) and Browns (OR = 1.82; 95%CI: 1.64-2.01) when compared to Whites. Intergenerational educational and socio-occupational mobility mediated, respectively, 66% and 53% of the association between race/color and poor self-rated health in Blacks, and 61% and 51% in Browns, respectively. Results confirm racial iniquity in self-rated health and point out that unfavorable intergenerational social mobility is an important mechanism to explain this iniquity.


Assuntos
Humanos , Adulto , Mobilidade Social , Racismo , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Estudos Longitudinais
12.
BMC Public Health ; 21(1): 1761, 2021 09 27.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-34579683

RESUMO

BACKGROUND: Self-rated health (SRH) - one of the most common health indicators used to verify health conditions - can be influenced by several types of socioeconomic conditions, thereby reflecting health inequalities. This study aimed to evaluate the participant profiles regarding the association between self-rated health and social and occupational characteristics of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). METHODS: Cross-sectional design, including 11,305 individuals. Self-rated health was categorized as good, fair, and poor. The relationship between socio-demographic, psychosocial work environment, health-related variables, and self-rated health was analyzed by multiple correspondence analysis (stratified by age: up to 49 years old and 50 years old or more). RESULTS: For both age strata, group composition was influenced by socioeconomic conditions. Poor SRH was related to lower socioeconomic conditions, being women, black self-declared race/ethnicity, being non-married/non-united, low decision authority, low skill discretion, and obesity. CONCLUSION: To promote health, interventions should focus on reducing existing socioeconomic, race, and gender inequalities in Brazil.


Assuntos
Promoção da Saúde , Local de Trabalho , Adulto , Brasil , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Estudos Longitudinais , Fatores Socioeconômicos
13.
Am J Trop Med Hyg ; 105(4): 991-998, 2021 08 23.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-34424863

RESUMO

In Salvador, which is the capital of the Brazilian state of Bahia, it has been estimated that 1.5% of the general population is infected with hepatitis C virus (HCV); however, the circulation of HCV throughout the state remains unknown. The present retrospective study aimed to determine anti-HCV seroprevalence and describe the geographic distribution of hepatitis C in Bahia. Data from HCV serological tests submitted to the Bahia Central Laboratory of Public Health between 2004 and 2013 were analyzed. Serology for HCV was performed using the AxSYM anti-HCV enzymatic microparticle immunoassay and chemiluminescence immunoassay. A subgroup of samples with detectable HCV-RNA was genotyped using the linear array hepatitis C virus genotyping assay. A total of 247,837 samples were analyzed. The median age of the studied population was 31 years (interquartile range, 25-44 years), and the female:male ratio was 3.9:1. The global seroprevalence of HCV in Bahia was estimated to be 1.3% (3,230/247,837), corresponding to an infection rate of 21.2/100,000 inhabitants. The seroprevalence of HCV was higher among males and increased with age. The presence of anti-HCV antibodies was detected throughout all mesoregions of Bahia, and the municipality with the highest infection rate was Ipiaú (112.04 cases/100,000 inhabitants). Genotypes 1 and 3 were found to be the most prevalent, followed by genotypes 2, 4, and 5. Our results provide evidence of the widespread distribution of previous HCV infection throughout the state of Bahia.


Assuntos
Hepatite C/epidemiologia , Estudos Soroepidemiológicos , Adulto , Brasil/epidemiologia , Feminino , Hepacivirus , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Estudos Retrospectivos
14.
Arch. endocrinol. metab. (Online) ; 65(4): 468-478, July-Aug. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1339110

RESUMO

ABSTRACT Objective: To evaluate incidence of subclinical and overt hyperthyroidism and hypothyroidism. Subjects and methods: The Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil) is a prospective cohort study of 15,105 civil servants, examined at baseline and over a 4-year follow-up. This analysis included 9,705 participants with normal thyroid function at baseline, follow-up information about thyroid function and with no report of using drugs that may interfere in the thyroid function. Thyroid function was defined by TSH/FT4 levels or routine use of thyroid hormones/anti-thyroid medications. Annual and cumulative (over 4-year) incidence rates were presented as percentages (95% Confidence Intervals). Results: The incidence of all overt and subclinical thyroid disease was 6.7% (1.73%/year): 0.19% for overt hyperthyroidism (0.048%/year), 0.54% for subclinical hyperthyroidism (0.14%/year), 1.98% for overt hypothyroidism (0.51%/year), and 3.99% for subclinical hypothyroidism (1.03%/year). The incidence of all thyroid diseases was higher in women, when compared to men, with a low women:men ratio (1.36). For Blacks the highest incidence was for overt hyperthyroidism, while for Whites, the highest incidence was for overt hypothyroidism. However, the highest incidence of overt hyperthyroidism was detected in Asian descendants. The presence of antithyroperoxidase antibodies at baseline was associated with higher incidence of overt thyroid diseases. Conclusion: These results showed a high incidence of hypothyroidism, which is compatible with a country with a more-than-adequate iodine intake. The low women:men ratio of the incidence of thyroid dysfunction highlights the importance of the diagnosis of thyroid diseases among men in Brazil.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Doenças da Glândula Tireoide/epidemiologia , Hipertireoidismo/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Tireotropina , Incidência , Estudos Prospectivos , Estudos Longitudinais
15.
Cad Saude Publica ; 37(6): e00322320, 2021.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-34231763

RESUMO

The COVID-19 pandemic may accentuate existing problems, hindering access to legal abortion, with a consequent increase in unsafe abortions. This scenario may be even worse in low- and middle-income countries, especially in Latin America, where abortion laws are already restrictive and access to services is already hampered. Our objective was to understand how different countries, with an emphasis on Latin Americans, have dealt with legal abortion services in the context of the COVID-19. Thus, we conducted a narrative review on abortion and COVID-19. The 75 articles included, plus other relevant references, indicate that the pandemic affects sexual and reproductive health services by amplifying existing problems and restricting access to reproductive rights, such as legal abortion. This impact may be even stronger in low- and middle-income countries, especially in Latin America, where access to legal abortion is normally restricted. The revision of sources in this article underlines the urgent need to maintain legal abortion services, both from women's perspective, in support of their reproductive rights, but also from that of the international commitment to achieving the Millennium Development Goals. Thereby, Latin American countries must place reproductive rights as a priority on their agendas and adapt legislation to accommodate alternative models of abortion care. Furthermore, our results underscore the need for clear information on the functioning of sexual and reproductive health services as essential for understanding the impact of the pandemic on legal abortion and to identify the groups most affected by the changes.


Assuntos
Aborto Induzido , COVID-19 , Aborto Legal , Brasil , Países em Desenvolvimento , Feminino , Humanos , América Latina/epidemiologia , Pandemias , Gravidez , SARS-CoV-2
16.
J. bras. nefrol ; 43(1): 20-27, Jan.-Mar. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1154663

RESUMO

ABSTRACT Introduction: Emergence of acute kidney injury (AKI) in patients with nephrotic syndrome (NS) requires prompt diagnosis and differentiation between acute tubular necrosis (ATN) and proliferative glomerulonephritis. We studied the potential use of commercial urinary biomarkers' tests in the diagnosis of AKI in patients with NS. Methods: A cross sectional estimate of urinary concentrations of KIM-1 and NGAL was performed in 40 patients with NS: 9 with proliferative glomerulopathy, being 4 with AKI and 31 without proliferative glomerulopathy, being 15 with AKI. AKI was defined using the KDIGO criteria. Results: The mean age was 35 ± 16 years. The main diagnoses were focal and segmental glomerulosclerosis (10, 25%), membranous glomerulopathy (10, 25%), minimal change disease (7, 18%), lupus nephritis (6, 15%), and proliferative glomerulonephritis (3, 8%). Patients with ATN had higher levels of urinary KIM-1 (P = 0.0157) and NGAL (P = 0.023) than patients without ATN. The urinary concentrations of KIM-1 (P= 0.009) and NGAL (P= 0.002) were higher in patients with AKI than in patients without AKI. Urinary NGAL and KIM-1 levels were significantly higher in patients with ATN without proliferative glomerulonephritis than in patients with proliferative glomerulonephritis (P = 0.003 and P=0.024, respectively). Conclusions: Neutrophil gelatinase associated lipocalin (NGAL) and kidney injury molecule 1 (KIM-1) estimates correlated with histological signs of ATN and were able to discriminate patients with AKI even in conditions of NS. Furthermore, urinary levels of NGAL and KIM-1 may be useful in the differential diagnosis of acute tubular necrosis and exudative glomerulonephritis in patients with nephrotic syndrome.


RESUMO Introdução: O surgimento de lesão renal aguda (LRA) em pacientes com síndrome nefrótica (SN) requer diagnóstico imediato e diferenciação entre necrose tubular aguda (NTA) e glomerulonefrite proliferativa. Avaliamos o uso potencial de testes de biomarcadores urinários comerciais no diagnóstico de LRA em pacientes com SN. Métodos: Uma estimativa transversal das concentrações urinárias de KIM-1 e NGAL foi realizada em 40 pacientes com SN: 9 com glomerulopatia proliferativa, sendo 4 com LRA e 31 sem glomerulopatia proliferativa, sendo 15 com LRA. A LRA foi definida usando os critérios da KDIGO. Resultados: A média de idade foi de 35 ± 16 anos. Os principais diagnósticos foram glomeruloesclerose segmentar e focal (10, 25%), glomerulopatia membranosa (10, 25%), doença por lesão mínima (7, 18%), nefrite lúpica (6, 15%) e glomerulonefrite proliferativa (3, 8 %). Os pacientes com NTA apresentaram níveis mais elevados de KIM-1 urinário (P = 0,0157) e NGAL (P = 0,023) do que pacientes sem NTA. As concentrações urinárias de KIM-1 (P = 0,009) e NGAL (P = 0,002) foram maiores em pacientes com LRA do que em pacientes sem LRA. Os níveis urinários de NGAL e KIM-1 foram significativamente maiores em pacientes com NTA sem glomerulonefrite proliferativa do que em pacientes com glomerulonefrite proliferativa (P = 0,003 e P = 0,024, respectivamente). Conclusões: As estimativas de lipocalina associada a gelatinase de neutrófilos (NGAL) e molécula de lesão renal 1 (KIM-1) se correlacionaram com sinais histológicos de NTA, e foram capazes de discriminar pacientes com LRA mesmo em condições de SN. Além disso, os níveis urinários de NGAL e KIM-1 podem ser úteis no diagnóstico diferencial de necrose tubular aguda e glomerulonefrite exsudativa em pacientes com síndrome nefrótica.


Assuntos
Humanos , Adulto , Injúria Renal Aguda/diagnóstico , Injúria Renal Aguda/etiologia , Síndrome Nefrótica/complicações , Biomarcadores , Estudos Transversais , Lipocalina-2 , Testes de Função Renal
17.
J Bras Nefrol ; 43(1): 20-27, 2021.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-32926065

RESUMO

INTRODUCTION: Emergence of acute kidney injury (AKI) in patients with nephrotic syndrome (NS) requires prompt diagnosis and differentiation between acute tubular necrosis (ATN) and proliferative glomerulonephritis. We studied the potential use of commercial urinary biomarkers' tests in the diagnosis of AKI in patients with NS. METHODS: A cross sectional estimate of urinary concentrations of KIM-1 and NGAL was performed in 40 patients with NS: 9 with proliferative glomerulopathy, being 4 with AKI and 31 without proliferative glomerulopathy, being 15 with AKI. AKI was defined using the KDIGO criteria. RESULTS: The mean age was 35 ± 16 years. The main diagnoses were focal and segmental glomerulosclerosis (10, 25%), membranous glomerulopathy (10, 25%), minimal change disease (7, 18%), lupus nephritis (6, 15%), and proliferative glomerulonephritis (3, 8%). Patients with ATN had higher levels of urinary KIM-1 (P = 0.0157) and NGAL (P = 0.023) than patients without ATN. The urinary concentrations of KIM-1 (P= 0.009) and NGAL (P= 0.002) were higher in patients with AKI than in patients without AKI. Urinary NGAL and KIM-1 levels were significantly higher in patients with ATN without proliferative glomerulonephritis than in patients with proliferative glomerulonephritis (P = 0.003 and P=0.024, respectively). CONCLUSIONS: Neutrophil gelatinase associated lipocalin (NGAL) and kidney injury molecule 1 (KIM-1) estimates correlated with histological signs of ATN and were able to discriminate patients with AKI even in conditions of NS. Furthermore, urinary levels of NGAL and KIM-1 may be useful in the differential diagnosis of acute tubular necrosis and exudative glomerulonephritis in patients with nephrotic syndrome.


Assuntos
Injúria Renal Aguda , Síndrome Nefrótica , Injúria Renal Aguda/diagnóstico , Injúria Renal Aguda/etiologia , Adulto , Biomarcadores , Estudos Transversais , Humanos , Testes de Função Renal , Lipocalina-2 , Síndrome Nefrótica/complicações
18.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(6): e00322320, 2021. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1278625

RESUMO

The COVID-19 pandemic may accentuate existing problems, hindering access to legal abortion, with a consequent increase in unsafe abortions. This scenario may be even worse in low- and middle-income countries, especially in Latin America, where abortion laws are already restrictive and access to services is already hampered. Our objective was to understand how different countries, with an emphasis on Latin Americans, have dealt with legal abortion services in the context of the COVID-19. Thus, we conducted a narrative review on abortion and COVID-19. The 75 articles included, plus other relevant references, indicate that the pandemic affects sexual and reproductive health services by amplifying existing problems and restricting access to reproductive rights, such as legal abortion. This impact may be even stronger in low- and middle-income countries, especially in Latin America, where access to legal abortion is normally restricted. The revision of sources in this article underlines the urgent need to maintain legal abortion services, both from women's perspective, in support of their reproductive rights, but also from that of the international commitment to achieving the Millennium Development Goals. Thereby, Latin American countries must place reproductive rights as a priority on their agendas and adapt legislation to accommodate alternative models of abortion care. Furthermore, our results underscore the need for clear information on the functioning of sexual and reproductive health services as essential for understanding the impact of the pandemic on legal abortion and to identify the groups most affected by the changes.


A pandemia da COVID-19 pode agravar problemas existentes, dificultando o acesso ao aborto legal e resultando em um aumento dos abortos inseguros. O cenário pode ser ainda pior nos países de renda média e baixa, principalmente na América Latina, onde as leis sobre aborto já são restritivas e o acesso aos serviços é dificultado. Tivemos como objetivo, compreender como os diferentes países, com ênfase nos latino-americanos, têm lidado com os serviços de aborto legal no contexto da COVID-19. Para tal, foi realizada uma revisão narrativa sobre aborto e COVID-19. Os 75 artigos incluídos, além de outras referências relevantes, indicam que a pandemia impacta os serviços de saúde sexual e reprodutiva, ao agravar os problemas existentes e restringir o acesso aos direitos reprodutivos, incluindo o direito ao aborto legal. O impacto pode ser ainda mais sério nos países de renda baixa e média, principalmente na América Latina, onde o acesso ao aborto legal costuma ser restrito. A revisão das fontes no artigo destaca a necessidade urgente de manter em funcionamento os serviços de aborto legal, tanto da perspectiva das mulheres, em apoio aos seus direitos reprodutivos, quanto do compromisso internacional para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Assim, os países da América Latina devem priorizar os direitos reprodutivos nas agendas nacionais e adaptar suas legislações para acomodar modelos alternativos de assistência ao aborto. Nossos resultados também destacam a necessidade de informações precisas sobre o funcionamento dos serviços de saúde sexual e reprodutiva, essenciais para compreender o impacto da pandemia sobre o aborto legal e para identificar os grupos mais afetados pelas mudanças.


La pandemia de COVID-19 puede acentuar problemas existentes, impidiendo el acceso al aborto legal, con el consiguiente incremento de abortos inseguros. Este escenario es quizás incluso peor en los países de bajos y medios ingresos, especialmente en Latinoamérica, donde las leyes del aborto son de por sí restrictivas y el acceso a los servicios ya se encuentra obstaculizado. Nuestro objetivo fue comprender cómo han lidiado diferentes países, poniendo énfasis en los latinoamericanos, con servicios legales de aborto en el contexto de la COVID-19. Por lo tanto, realizamos una revisión narrativa sobre el aborto y el COVID-19. Se incluyeron 75 artículos, así como otras referencias relevantes, indicando que la pandemia impacta en los servicios de salud sexual y reproductiva, lo que amplifica los problemas existentes y restringe el acceso a derechos reproductivos, tales como el aborto legal. Este impacto quizás fue incluso más fuerte en los países con ingresos bajos y medios, especialmente en Latinoamérica, donde el acceso al aborto legal se encuentra restringido normalmente. La revisión de fuentes en este artículo subraya la necesidad urgente de mantener los servicios de aborto legal, tanto desde la perspectiva de las mujeres, apoyando sus derechos reproductivos, así como también desde el compromiso internacional, con el fin de alcanzar las Objetivos de Desarrollo del Milenio. De este modo, los países latinoamericanos deben situar los derechos reproductivos como prioridad en sus agendas y adaptar su legislación para incorporar modelos alternativos de atención al aborto. Nuestros resultados también destacam la necesidad de información precisa para el funcionamiento de los servicios de salud sexuales y reproductivos, como algo esencial para entender el impacto de la pandemia en el aborto legal, así como para identicar a los grupos más afectados por los cambios.


Assuntos
Humanos , Feminino , Aborto Induzido , COVID-19 , Brasil , Aborto Legal , Países em Desenvolvimento , Pandemias , SARS-CoV-2 , América Latina/epidemiologia
19.
Cien Saude Colet ; 25(8): 2985-2998, 2020 Aug 05.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-32785535

RESUMO

This study evaluated the accuracy of abdominal obesity (AO) indicators, defining a latent variable as the gold standard. The study included 12,232 participants of the ELSA-Brasil (Brazil's Longitudinal Study of Adult Health), between 35 and 74 years of age. Three AO indicators were evaluated: waist circumference (WC), waist hip ratio (WHR) and conicity index (C index). Analyses were stratified by sex and race/skin color. All groups had a high prevalence of AO, being greater among white men (~70%) and black women (~60%). A high incidence of WC was observed for men, WHR and C index between men and women for discriminating latent AO. The following cutoff points for AO indicators were identified among white, brown and black men, respectively: WC: 89.9cm; 90.2cm and 91.7cm; WHR: 0.92; 0.92 and 0.90; C index: 1.24; 1.24 and 1.24. The cutoff points identified among white, brown and black women were, respectively: WC: 80.4cm, 82.7cm and 85.4cm; WHR: 0.82; 0.83 and 0.84; C index: 1.20; 1.22 and 1.19 The WC among men and the WHR and C index among men and women presented high power to discriminate latent AO, the C index being the best indicator.


Este estudo avaliou a acurácia de indicadores de obesidade abdominal (OA), definindo uma variável latente como padrão-ouro. Foram estudados 12.232 participantes do ELSA-Brasil de 35 a 74 anos. Avaliou-se três indicadores de OA, estratificados por sexo e raça/cor: circunferência da cintura (CC), razão cintura quadril (RCQ) e índice de conicidade (Índice C). Todos os grupos mostraram elevadas prevalências de OA, maiores entre os homens brancos (~70%) e mulheres pretas (~60%). Observou-se alta acurácia da CC para homens, RCQ e índice C entre homens e mulheres para discriminar OA latente. Identificou-se os seguintes pontos de corte para os indicadores de OA entre os homens brancos, pardos e pretos, respectivamente: CC: 89,9; 90,2 e 91,7cm; RCQ: 0,92; 0,92 e 0,90; índice C: 1,24; 1,24 e 1,24. Para as mulheres brancas, pardas e pretas, respectivamente, os pontos de corte identificados foram: CC: 80,4; 82,7 e 85,4cm; RCQ: 0,82; 0,83 e 0,84; índice C: 1,20; 1,22 e 1,19. A CC entre os homens e a RCQ e índice C entre homens e mulheres apresentaram alto poder para discriminar OA latente, sendo o índice C o melhor indicador.


Assuntos
Obesidade Abdominal , Adulto , Índice de Massa Corporal , Brasil/epidemiologia , Feminino , Humanos , Estudos Longitudinais , Masculino , Obesidade Abdominal/diagnóstico , Obesidade Abdominal/epidemiologia , Fatores de Risco , Circunferência da Cintura , Relação Cintura-Quadril
20.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; Ciênc. Saúde Colet. (Impr.);25(8): 2985-2998, Ago. 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, Coleciona SUS, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1133122

RESUMO

Resumo Este estudo avaliou a acurácia de indicadores de obesidade abdominal (OA), definindo uma variável latente como padrão-ouro. Foram estudados 12.232 participantes do ELSA-Brasil de 35 a 74 anos. Avaliou-se três indicadores de OA, estratificados por sexo e raça/cor: circunferência da cintura (CC), razão cintura quadril (RCQ) e índice de conicidade (Índice C). Todos os grupos mostraram elevadas prevalências de OA, maiores entre os homens brancos (~70%) e mulheres pretas (~60%). Observou-se alta acurácia da CC para homens, RCQ e índice C entre homens e mulheres para discriminar OA latente. Identificou-se os seguintes pontos de corte para os indicadores de OA entre os homens brancos, pardos e pretos, respectivamente: CC: 89,9; 90,2 e 91,7cm; RCQ: 0,92; 0,92 e 0,90; índice C: 1,24; 1,24 e 1,24. Para as mulheres brancas, pardas e pretas, respectivamente, os pontos de corte identificados foram: CC: 80,4; 82,7 e 85,4cm; RCQ: 0,82; 0,83 e 0,84; índice C: 1,20; 1,22 e 1,19. A CC entre os homens e a RCQ e índice C entre homens e mulheres apresentaram alto poder para discriminar OA latente, sendo o índice C o melhor indicador.


Abstract This study evaluated the accuracy of abdominal obesity (AO) indicators, defining a latent variable as the gold standard. The study included 12,232 participants of the ELSA-Brasil (Brazil's Longitudinal Study of Adult Health), between 35 and 74 years of age. Three AO indicators were evaluated: waist circumference (WC), waist hip ratio (WHR) and conicity index (C index). Analyses were stratified by sex and race/skin color. All groups had a high prevalence of AO, being greater among white men (~70%) and black women (~60%). A high incidence of WC was observed for men, WHR and C index between men and women for discriminating latent AO. The following cutoff points for AO indicators were identified among white, brown and black men, respectively: WC: 89.9cm; 90.2cm and 91.7cm; WHR: 0.92; 0.92 and 0.90; C index: 1.24; 1.24 and 1.24. The cutoff points identified among white, brown and black women were, respectively: WC: 80.4cm, 82.7cm and 85.4cm; WHR: 0.82; 0.83 and 0.84; C index: 1.20; 1.22 and 1.19 The WC among men and the WHR and C index among men and women presented high power to discriminate latent AO, the C index being the best indicator.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Obesidade Abdominal/diagnóstico , Obesidade Abdominal/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Índice de Massa Corporal , Fatores de Risco , Estudos Longitudinais , Relação Cintura-Quadril , Circunferência da Cintura
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