Correction: Laboratory strains of Aedes aegypti are competent to Brazilian Zika virus.

[This corrects the article DOI: 10.1371/journal.pone.0171951.].

Laboratory strains of Aedes aegypti are competent to Brazilian Zika virus.

The Zika virus outbreaks are unprecedented human threat in relation to congenital malformations and neurological/autoimmune complications. Since this virus has high potential to spread in regions presenting the vectors, improvement in mosquito control is a top priority. Thus, Aedes aegypti laboratory strains will be fundamental to support studies in different research fields implicated on Zika-mosquito interactions which are the basis for the development of innovative control methods. In this sense, our aim was to determine the main infection aspects of a Brazilian Zika strain in reference Aedes aegypti laboratory mosquitoes. We orally exposed Rockefeller, Higgs and Rexville mosquitoes to the Brazilian ZIKV (ZIKVBR) and qRT-PCR was applied to determine the infection, dissemination and detection rates of ZIKV in the collected saliva as well as viral levels in mosquito tissues. The three strains sustain the virus development but Higgs showed significantly lower viral loads in bodies at 14 days post-infection (dpi) and the lowest prevalences in bodies and heads. The Rockefeller strain was the most susceptible at 7 dpi but similar dissemination rates were observed at 14 dpi. Although variations exist, the ZIKVBR RNA shows detectable levels in saliva of the three strains at 14 dpi but is only detected in Rockefeller at 7 dpi. Moreover, saliva samples from the three strains were confirmed to be infectious when intrathoracically injected into mosquitoes. The ZIKVBR kinetics was monitored in Rockefeller mosquitoes and virus could be identified in the heads at 4 dpi but was more consistently detected late in infection. Our study presents the first evaluation on how Brazilian Zika virus behaves in reference Aedes aegypti strains and shed light on how the infection evolves over time. Vector competence and hallmarks of the ZIKVBR development were revealed in laboratory mosquitoes, providing additional information to accelerate studies focused on ZIKV-mosquito interactions.

Ultra-estrutura dos hemócitos de Aedes aegypti (Linnaeus, 1762) (Diptera, Culicidae) / Hemocytes ultrastructure of Aedes aegypti

O sucesso dos insetos em explorar diversos ambientes é devido, em grande parte, à habilidade em se defender contra patógenos e parasitas. Nos insetos, os principais mecanismos de defesa são desempenhados pelos hemócitos. A classificação dos tipos de hemócitos presentes na hemolinfa ainda é bastante controversa. A biodiversidade desses organismos tem proporcionado modelos importantes para o estudo de suas estratégias antimicrobianas, as quais podem fornecer informações relevantes para o combate a diversas doenças, bem como para o estudo da imunologia geral. O objetivo do presente estudo foi caracterizar a resposta imune celular de Aedes aegypti sob o ponto de vista morfológico, funcional e ultra-estrutural através da microscopia óptica e eletrônica de transmissão. Em nossos estudos identificamos seis tipos morfológicos de hemócitos circulantes na hemolinfa de Ae. aegypti através da microscopia de luz, eletrônica de transmissão e contraste de interferência diferencial, são eles: prohemócitos, adipohemócitos, granulócitos, plasmatócitos, oenocitóides e trombocitóides. Os prohemócitos foram as menores células encontradas na hemolinfa. Sua principal característica é a presença de um citoplasma ocupando uma pequena área em torno do núcleo. Os adipohemócitos foram os mais abundantes tipos celulares presentes e exibiam grandes inclusões lipídicas preenchendo praticamente todo o citoplasma. Os granulócitos possuem um citoplasma contendo diversos grânulos elétron-densos. Os plasmatócitos exibiram morfologia bastante polimórfica e diversos filopódios e pseudópodes. Os oenocitóides possuem citoplasma homogêneo com poucas organelas. Os trombocitóides são raros e possuem características similares aos oenocitóides com organelas pouco desenvolvidas. Os hemócitos responsáveis pela resposta imune contra partículas de látex conjugadas a FITC foram identificados através da microscopia laser confocal, assim como as lectinas que marcam os hemócitos. Os granulócitos foram as únicas células envolvidas na fagocitose de alvos abióticos in vitro e in vivo. As lectinas BSI, ConA, HPA, LCA, PNA, UEA e WGA marcaram os hemócitos com variações na intensidade. A WFA e LPL não marcaram hemócitos de Ae. aegypti .