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Cien Saude Colet ; 25(8): 3215-3226, 2020 Aug 05.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-32785555

RESUMO

The study explores the distribution of AIDS through sociodemographic variables, within the scope of Brazilian social security and social assistance. Twenty-seven federal units were used for data spatialization and analysis. Data were stratified according to gender, age group, area of residence, social welfare membership, type of benefit received and grant method for the beneficiaries. Benefits were classified as social security (71,939, 72.4%), social assistance (26,302, 26.5%) and accident benefits (1,128, 1.1%), a large proportion of which were granted to males (64,654, 65.1%). The unemployed (50,404, 50.7%), who lived in urban areas (96,767, 97.4%), were aged between 20 and 39 years (49,508, 49.8%) and who received benefits based on article 27 of Decree Nº 3048/99 (51,985, 52.3%) were the most incident. The results show that more than half of the benefits granted were for unemployed individuals or those without job stability and, thus, did not contribute to social security for continuous periods. This fact reaffirms the segregation in the labor market to which these individuals are subjected. Also, it is noted that AIDS persists at high levels at the most productive stage of life.


O estudo explora a distribuição da aids, por meio de variáveis sócio demográficas, no âmbito da previdência e assistência social brasileira. Para a espacialização e análise dos dados foram utilizadas as 27 unidades federativas. Os dados foram estratificados de acordo com o sexo, faixa etária, zona de residência, forma de filiação na seguridade social, tipo de benefício recebido e a forma de concessão para os beneficiários. Os benefícios foram distribuídos em previdenciários (71.939; 72,4%), assistenciais (26.302; 26,5%) e acidentários (1.128; 1,1%), sendo grande parte concedida a indivíduos do sexo masculino (64.654; 65,1%). Os desempregados (50.404; 50,7%), residentes em área urbana (96.767; 97,4%), faixa etária entre 20-39 anos (49.508; 49,8%) e que tiveram a concessão do benefício baseado no artigo 27 do Decreto 3048/99 (51.985; 52,3%) foram os mais incidentes. Os resultados revelam que mais da metade dos benefícios concedidos foram para indivíduos desempregados ou que não possui estabilidade nos empregos e, por conseguinte não se mantém contribuindo com a previdência social por períodos contínuos. Esse fato reafirma a segregação no mercado de trabalho a que estes indivíduos estão submetidos. Além disso, destaca-se que a doença persiste em níveis elevados na fase da vida mais produtiva.


Assuntos
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida , Previdência Social , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/epidemiologia , Adulto , Brasil/epidemiologia , Humanos , Renda , Masculino , Seguridade Social , Adulto Jovem
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(8): 3215-3226, Ago. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, Coleciona SUS, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1133100

RESUMO

Resumo O estudo explora a distribuição da aids, por meio de variáveis sócio demográficas, no âmbito da previdência e assistência social brasileira. Para a espacialização e análise dos dados foram utilizadas as 27 unidades federativas. Os dados foram estratificados de acordo com o sexo, faixa etária, zona de residência, forma de filiação na seguridade social, tipo de benefício recebido e a forma de concessão para os beneficiários. Os benefícios foram distribuídos em previdenciários (71.939; 72,4%), assistenciais (26.302; 26,5%) e acidentários (1.128; 1,1%), sendo grande parte concedida a indivíduos do sexo masculino (64.654; 65,1%). Os desempregados (50.404; 50,7%), residentes em área urbana (96.767; 97,4%), faixa etária entre 20-39 anos (49.508; 49,8%) e que tiveram a concessão do benefício baseado no artigo 27 do Decreto 3048/99 (51.985; 52,3%) foram os mais incidentes. Os resultados revelam que mais da metade dos benefícios concedidos foram para indivíduos desempregados ou que não possui estabilidade nos empregos e, por conseguinte não se mantém contribuindo com a previdência social por períodos contínuos. Esse fato reafirma a segregação no mercado de trabalho a que estes indivíduos estão submetidos. Além disso, destaca-se que a doença persiste em níveis elevados na fase da vida mais produtiva.


Abstract The study explores the distribution of AIDS through sociodemographic variables, within the scope of Brazilian social security and social assistance. Twenty-seven federal units were used for data spatialization and analysis. Data were stratified according to gender, age group, area of residence, social welfare membership, type of benefit received and grant method for the beneficiaries. Benefits were classified as social security (71,939, 72.4%), social assistance (26,302, 26.5%) and accident benefits (1,128, 1.1%), a large proportion of which were granted to males (64,654, 65.1%). The unemployed (50,404, 50.7%), who lived in urban areas (96,767, 97.4%), were aged between 20 and 39 years (49,508, 49.8%) and who received benefits based on article 27 of Decree Nº 3048/99 (51,985, 52.3%) were the most incident. The results show that more than half of the benefits granted were for unemployed individuals or those without job stability and, thus, did not contribute to social security for continuous periods. This fact reaffirms the segregation in the labor market to which these individuals are subjected. Also, it is noted that AIDS persists at high levels at the most productive stage of life.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Adulto Jovem , Previdência Social , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/epidemiologia , Seguridade Social , Brasil/epidemiologia , Renda
3.
Sci. med. (Porto Alegre, Online) ; 28(3): ID29698, jul-set 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-909903

RESUMO

OBJETIVOS: Comparar a autopercepção do estado de saúde em idosos do meio rural e urbano e os seus possíveis fatores associados. MÉTODOS: O estudo consistiu em uma análise secundária de dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, realizada pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística, que incluiu idosos residentes em meios rurais e urbanos. A variável dependente foi a autopercepção do estado de saúde (avaliada como muito boa, boa, regular, má e péssima); e as variáveis independentes foram fatores sociodemográficos, dados clínicos, funcionalidade do idoso e dados sobre o domicílio. As relações entre as variáveis foram testadas pelo teste do Qui-quadrado, sendo ajustadas pela autopercepção do estado de saúde. As análises foram realizadas por meio do programa Epi InfoTM versão 7.2.1, aceitando p<0,05 como significativo. RESULTADOS: Os idosos do meio rural eram predominantemente homens, de cor parda, casados, analfabetos e com ocupação remunerada, apesar de terem classe econômica baixa. Entre os idosos do meio rural a autopercepção do estado de saúde foi mais frequentemente regular ou ruim, o domicílio era mais frequentemente cadastrado na Estratégia Saúde da Família e a maioria não tinha plano de saúde complementar. Os idosos do meio rural também apresentaram melhor desempenho nas Atividades Básicas de Vida Diária e pior desempenho nas Atividades Instrumentais de Vida Diária, tinham menos sintomas depressivos e menos multimorbidades. Os idosos do meio rural apresentaram menores chances de autopercepção do estado de saúde boa ou muito boa, mesmo ajustando para sexo, raça, estado conjugal, ocupação, classe socioeconômica, cobertura pela Estratégia Saúde da Família, sintomas depressivos, multimorbidade e desempenho nas Atividades Básicas de Vida Diária. CONCLUSÕES: Os idosos do meio rural apresentaram pior autopercepção do estado de saúde que os idosos do meio urbano, mesmo controlando as características sociodemográficas, econômicas, clínicas e de acesso à saúde.


AIMS: To compare the self-perception of health status between rural and urban elderly and their possible associated factors. METHODS: The study consisted of a secondary analysis of data from the National Health Survey of 2013, conducted by the National Institute of Geography and Statistics, which included elderly who lived in rural and urban environments. The dependent variable was the self-perception of health status (evaluated as very good, good, fair, bad and very bad); and the independent variables were socio-demographic factors, clinical data, functionality of the elderly and household data. Relationships between the variables were tested by the chi-square test, and adjusted by self-perception of health status. The analysis were performed through the Epi InfoTM program version 7.2.1, accepting p<0.05 as significant. RESULTS: Rural elderly people were predominantly males, brown, married, illiterate and gainfully employed, despite having a low economic class. Among the rural elderly, self-perceived health status was more often regular or poor, the household was more often enrolled in the Family Health Strategy and most had no complementary health plan. Rural elderly also had better performance in the Basic Activities of Daily Living and worse performance in the Instrumental Activities of Daily Living, had less depressive symptoms and less multimorbidity. Rural elderly presented lower chances of self-perception of good or very good health, even adjusting for gender, race, marital status, occupation, socioeconomic class, coverage by the Family Health Strategy, depressive symptoms, multimorbidity, and performance in the Basic Activities of Daily Living. CONCLUSIONS: The rural elderly have worse self-perception of health status than the urban elderly, even controlling socio-demographic, economic, clinical and health access characteristics.


Assuntos
Saúde do Idoso , População Rural , Autoimagem , Saúde Pública , Política Pública
4.
Geriatr., Gerontol. Aging (Online) ; 11(3): 124-132, jul.-set. 2017.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-875895

RESUMO

Objetivos: Verificar fatores determinantes dos níveis de funcionalidade em idosos brasileiros. Método: Análise secundária da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), de 2013, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A relação entre os níveis de funcionalidade e as características sociodemográficas e clínicas foi testada pela regressão linear, ajustada pela autopercepção de saúde (APS), por meio do programa Epi Info™, versão 7.2.1, aceitando p < 0,05. A funcionalidade foi avaliada por meio de um escore de funcionalidade desenvolvido a partir das questões da PNS. Resultados: As análises univariadas revelavam que, exceto a raça, todas as variáveis socioeconômicas e clínicas tinham relação significativa com a facilidade em atividades básicas (ABVD) e instrumentais (AIVD) de vida diária. Nas análises de regressão linear múltiplas, as variáveis mais significativas foram idade, APS, acidente vascular cerebral (AVC) e doença mental (p < 0,001). A APS explicou significativamente as diferenças nos níveis de AIVD (5,1%, p < 0,01) e ABVD (3,4%, p < 0,01) mesmo controlando-se a análise pelas outras variáveis. O AVC e a doença mental foram relacionados com menores escores de funcionalidade, tanto em AIVD (respectivamente, 20,5%, p < 0,01 e 19,1%, p < 0,01) quanto ABVD (respectivamente, 13,5%, p < 0,01 e 7,6%, p < 0,01). Conclusão: Os níveis de funcionalidade dos idosos puderam ser explicados tanto por fatores constitucionais (idade), quanto por variáveis modificáveis (AVC, doença mental e autopercepção de saúde), muitos dos quais ainda com grande impacto na morbimortalidade brasileira. O destaque da APS sugere que ela pode ser um indicador da qualidade do acompanhamento de saúde dos idosos brasileiros.


Objectives: Our objective was to verify factors determining the functional level of Brazilian elderly people. Method: This is a secondary analysis of the 2013 National Health Survey (NHS) conducted by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE). The association between functional levels and sociodemographic and clinical characteristics was tested by linear regression adjusted for self-perception of health (SPH) using the Epi Info™ program version 7.2.1. P-values lower than 0.05 were regarded as statistically significant. Functionality was assessed by a functional score developed based on the NHS questions. Results: Univariate analyses revealed that, except for ethnicity, all socio-economic and clinical variables were significantly related to ease of performing basic activities of daily living (BADL) and instrumental activities of daily living (IADL). Upon multiple linear regression analysis, the most significant variables were age, SPH, stroke, and mental illness (p < 0.001). SPH significantly explained the differences in IADL (5.1%, p < 0.01) and BADL (3.4%, p < 0.01) levels even when controlling for the other variables. Stroke and mental illness were related to lower functional scores, both in IADL (20.5%, p < 0.01 and 19.1%, p < 0.01, respectively) and in BADL (13.5%, p < 0.01 and 7.6%, p < 0.01, respectively). Conclusions: The functional status of the elderly could be explained by constitutional factors (age) and modifiable variables (stroke, mental illness, and SPH), many of which still have a great impact on Brazilian morbidity and mortality. The highlight of SPH suggests that it may be an indicator of health care quality for the Brazilian elderly.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Atividades Cotidianas , Envelhecimento , Nível de Saúde , Saúde Pública , Saúde do Idoso , Longevidade
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