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1.
Arq. bras. cardiol ; 117(6 supl.1): 14-14, dez., 2021. ilus.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1348468

RESUMO

DESCRIÇÃO DO CASO: Paciente feminina, 29 anos, foi admitida por perda transitória da consciência em decúbito dorsal, sem pródromos e com recuperação espontânea após 5 minutos. Negava dor torácica, dispneia e palpitações. Não foram relatadas comorbidades ou história familiar de morte súbita cardíaca (MSC). O exame físico revelou clique mesossistólico seguido por sopro sistólico mais audível em ápice, com aumento com manobra de handgrip e elevação de membros inferiores e redução com manobra de Valsalva; ECG mostrou ritmo sinusal e ectopias ventriculares (EV) frequentes com morfologia de BRD; Holter de 24h demonstrou 11.331 EV monomórficas e 79 episódios de TVNS polimórfica rápida. Todos os episódios TVNS foram desencadeados por EV com a mesma morfologia com intervalo de acoplamento curto (260ms) (Figura 1); ecocardiograma mostrou FEVE preservada sem alterações da contratilidade miocárdica segmentar, valva mitral espessada com prolapso de ambas as cúspides, disjunção do anel mitral (14mm) e regurgitação mitral leve (Figura 2). Ablação por cateter foi indicada. O mapeamento do ventrículo esquerdo foi realizado com cateter de ponta irrigada, com auxílio de ecocardiograma intracardíaco e sistema eletroanatômico tridimensional, via acesso retroaórtico. A ativação mais precoce foi registrada no músculo papilar posteromedial com potenciais bipolares no cateter de ablação precedendo a EV em 40ms. RF foi aplicada nesta posição com término imediato das arritmias (Figura 3). Holter 24h realizado após 6 meses não mostrou recorrência das arritmias. DISCUSSÃO: O risco estimado de MSC em pacientes com PVM é de 0,2%-0,4%/ano, principalmente associado à presença de arritmias ventriculares. Fatores de risco incluem sexo feminino, comprometimento de ambos os folhetos e disjunção do anel mitral. A ablação por cateter é indicada nos casos em que os gatilhos de TV ou FV podem ser mapeados e identificados ou para TV por reentrada relacionada à fibrose. CONCLUSÃO: Descrevemos um caso de TVNS polimórfica desencadeada por EV com intervalo de acoplamento curto em paciente com PVM. Este caso ilustra a ocorrência de arritmias ventriculares malignas nessa população.


Assuntos
Prolapso da Valva Mitral , Taquicardia Ventricular , Ablação por Cateter , Complexos Ventriculares Prematuros
2.
Arq. bras. cardiol ; 113(2 supl.1): 108-108, set., 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1017326

RESUMO

INTRODUÇÃO: Os avanços na tecnologia e nas técnicas de ICP ao longo da última década levaram a melhores resultados e menor risco de complicações. A doença cardiovascular e, em particular, a doença arterial coronariana, é uma das principais causas de morbidade e mortalidade em pessoas muito idosas (> 80 anos) em todo o mundo. Esses pacientes representam uma coorte em rápido crescimento para intervenção coronariana percutânea. Os pacientes idosos são alvos ideais para essas estratégias minimamente invasivas devido a menor morbidade, mortalidade e incidência de Acidente Vascular Encefálico (AVE) quando comparado a Cirurgia de Revascularização do Miocárdio. OBJETIVO: Avaliar a evolução tardia (1 ano) dos pacientes muito idosos submetidos a intervenção coronariana percutânea em um hospital terciário de Cardiologia. METODOLOGIA: Estudo retrospectivo, descritivo e observacional, realizado de janeiro de 2013 a abril de 2017. Variáveis quantitativas foram analisadas por média e desvio padrão, e variáveis qualitativas em valores absolutos e/ou percentuais. RESULTADOS: De 166 octogenários, foi evidenciado no seguimento de 1 ano uma mortalidade de 5% sendo 1% apenas de causas cardíacas. Novo Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) em 5% da amostra e nova Revascularização em 9% que incluiu estagiamento de lesões e novo procedimento por IAM. Não foram evidenciadas complicações vasculares e nem AVE. A Dupla Antiagregação Plaquetária (DAPT) foi mantida por um tempo médio de 330 dias, tendo 80% da amostra atingido 1 ano. Houve Interrupção da DAPT em 4% (6) sendo 66% (4) por algum tipo de sangramento. CONCLUSÃO: Observou-se baixa mortalidade e complicações no seguimento de 1 ano de octogenários submetidos a ICP. Houve uma boa aderência a DATP com baixa prevalência de sangramentos. A idade na ausência de outros fatores não cardíacos não deve proibir o acesso do paciente à revascularização coronariana percutânea. (AU)


Assuntos
Humanos , Idoso de 80 Anos ou mais , Intervenção Coronária Percutânea , Evolução Clínica
3.
Arq. bras. cardiol ; 113(2 supl.1): 137-137, set., 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1017353

RESUMO

INTRODUÇÃO: A doença cardiovascular e, em particular, a doença arterial coronariana, são as principais causas de morbidade e mortalidade em pessoas muito idosas (> 80 anos) em todo o mundo. Esses pacientes representam uma coorte em rápido crescimento para intervenção coronária percutânea (ICP). Os pacientes, geralmente, apresentam doença coronariana complexa, avançada, com extensa calcificação, anatomia vascular tortuosa, múltiplas comorbidades e maior taxa de mortalidade que levam a uma menor indicação do procedimento neste subgrupo. OBJETIVO: Avaliar o perfil e principais indicações dos pacientes muito idosos submetidos a intervenção coronária percutânea em um hospital terciário de Cardiologia. METODOLOGIA: Estudo retrospectivo, descritivo e observacional, realizado de janeiro de 2013 a abril de 2017. Variáveis quantitativas foram analisadas por média e desvio padrão, e variáveis qualitativas em valores absolutos e/ou percentuais. RESULTADOS: De 166 octogenários, idade média de 82 anos, 58% do sexo masculino e 42% do sexo feminino com prevalência de disfunção de renal (Clearance de Creatinina < 45 ml/min) de 34%, disfunção ventricular (Fração de Ejeção < 50%) de 25% e lesão grave de Tronco de Coronária esquerda (TCE > 50%) de 42%. Entre as indicações: Angina Estável: 33%, Infarto sem Supra de ST: 31%, Angina Instável: 13%, Infarto com Supra de ST (IAMSST): 13% e eletivos: 10%. Foi evidenciado mortalidade intra-hospitalar de 5%, dentre elas de causas cardíacas: 3%, sendo choque cardiogênico o mais prevalente. CONCLUSÃO: Observou-se uma predominância na indicação de ICP por IAMSST com alta prevalência de Lesão grave de TCE em octogenários e baixa mortalidade intra-hospitalar de causa cardíaca, estando de acordo com os dados da literatura atual. (AU)


Assuntos
Humanos , Doença da Artéria Coronariana , Intervenção Coronária Percutânea
4.
Arq. bras. cardiol ; 113(2 supl.1): 158-158, set., 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1021009

RESUMO

APRESENTAÇÃO DO CASO: C. S. S., 69 anos, masculino, procedente de São Paulo-SP, natural de Siribinha-BA. Previamente hipertenso e dislipidêmico, iniciou quadro de insuficiência cardíaca (IC) há dois anos com diversas internações. Ecocardiograma Transtorácico revelou fração de ejeção de 58%, aumento importante biatrial, hipertrofia ventricular esquerda (HVE) concêntrica (espessura de septo=19mm e parede posterior=18mm), disfunção diastólica grau II e derrame pericárdico mínimo. Ressonância magnética do miocárdio demonstrou presença de realce tardio subendocárdico difuso, estendendose para valvas, paredes atriais e septo interatrial, sugerindo miocardiopatia infiltrativa. Biópsia de tecido subcutâneo abdominal inconclusiva, porém estudo genético mostrou positividade para o gene TTR VAL142IIe. Exame neurológico evidenciou forte evidência de Polineuropatia. Evoluiu com fibrilação atrial com resposta ventricular entre 60-70bpm e dispneia classe funcional III/IV apesar de tratamento clínico otimizado. Após discussão com Heart Team optado por implante de marcapasso, objetivando aumento de frequência cardíaca (FC) e consequente incremento no débito cardíaco. DISCUSSÃO: A amiloidose cardíaca (AC) é uma doença de diagnóstico difícil, condutas limitadas e prognóstico reservado. Um alto índice de suspeição é necessário para seu reconhecimento. No presente caso, o paciente evolui com IC com fração de ejeção preservada, refratária ao tratamento, com múltiplas internações. A frequência cardíaca em torno de 60-70bpm, pode contribuir para esta evolução desfavorável, já que na AC, a frequência cardíaca elevada é fundamental para aumentar o débito cardíaco, sendo contraindicado formalmente o uso de betabloqueadores e outras drogas bradicardizantes. Não havia indicação formal para o implante de marcapasso, porém, em Heart Team, foram considerados estes aspectos específicos da AC e decidido pelo implante do dispositivo, associado ao uso de diuréticos. Também indicamos o uso do Tafamidis atuando como um estabilizador cinético do tetrâmero da TTR. CONCLUSÃO: Grupos de Heart Team são importantes para decisões não constantes nas diretrizes atuais. IC refratária é uma patologia associada a alta mortalidade e morbidade e planejamentos terapêuticos capazes de intervir nesta evolução devem ser considerados. Deve-se valorizar o comportamento da frequência cardíaca nos pacientes com AC que podem se beneficiar de estratégias que visam o aumento desta. (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Idoso , Amiloidose , Dislipidemias , Insuficiência Cardíaca , Hipertensão
5.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 29(Suppl. 2b): 116-116, Jun. 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1009198

RESUMO

INTRODUÇÃO: Os avanços na tecnologia e nas técnicas de ICP ao longo da última década levaram a melhores resultados e menor risco de complicações. A doença cardiovascular e, em particular, a doença arterial coronariana, é uma das principais causas de morbidade e mortalidade em pessoas muito idosas (> 80 anos) em todo o mundo. Esses pacientes representam uma coorte em rápido crescimento para intervenção coronariana percutânea. Os pacientes idosos são alvos ideais para essas estratégias minimamente invasivas devido a menor morbidade, mortalidade e incidência de Acidente Vascular Encefálico (AVE) quando comparado a Cirurgia de Revascularização do Miocárdio. OBJETIVO: Avaliar a evolução tardia (1 ano) dos pacientes muito idosos submetidos a intervenção coronariana percutânea em um hospital terciário de Cardiologia. METODOLOGIA: Estudo retrospectivo, descritivo e observacional, realizado de janeiro de 2013 a abril de 2017. Variáveis quantitativas foram analisadas por média e desvio padrão, e variáveis qualitativas em valores absolutos e/ou percentuais. RESULTADOS: De 166 octogenários, foi evidenciado no seguimento de 1 ano uma mortalidade de 5% sendo 1% apenas de causas cardíacas. Novo Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) em 5% da amostra e nova Revascularização em 9% que incluiu estagiamento de lesões e novo procedimento por IAM. Não foram evidenciados complicações vasculares e nem AVE. A Dupla Antiagregação Plaquetária (DAPT) foi mantida por um tempo médio de 330 dias, tendo 80% da amostra atingido 1 ano. Houve Interrupção da DAPT em 4% (6) sendo 66% (4) por algum tipo de sangramento. CONCLUSÃO: Observou-se baixa mortalidade e complicações no seguimento de 1 ano de octogenários submetidos a ICP. Houve uma boa aderência a DATP com baixa prevalência de sangramentos. A idade na ausência de outros fatores não cardíacos não deve proibir o acesso do paciente à revascularização coronariana percutânea. (AU)


Assuntos
Humanos , Idoso , Intervenção Coronária Percutânea
6.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 29(Suppl. 2b): 119-119, Jun. 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1009236

RESUMO

INTRODUÇÃO: A doença cardiovascular e, em particular, a doença arterial coronariana, são as principais causas de morbidade e mortalidade em pessoas muito idosas (> 80 anos) em todo o mundo. Esses pacientes representam uma coorte em rápido crescimento para intervenção coronária percutânea (ICP). Os pacientes, geralmente, apresentam doença coronariana complexa, avançada, com extensa calcificação, anatomia vascular tortuosa, múltiplas comorbidades e maior taxa de mortalidade que levam a uma menor indicação do procedimento neste subgrupo. OBJETIVO: Avaliar o perfil e principais indicações dos pacientes muito idosos submetidos a intervenção coronária percutânea em um hospital terciário de Cardiologia. METODOLOGIA: Estudo retrospectivo, descritivo e observacional, realizado de janeiro de 2013 a abril de 2017. Variáveis quantitativas foram analisadas por média e desvio padrão, e variáveis qualitativas em valores absolutos e/ou percentuais. RESULTADOS: De 166 octogenários, idade média de 82 anos, 58% do sexo masculino e 42% do sexo feminino com prevalência de disfunção de renal (Clearance de Creatinina < 45 ml/min) de 34%, disfunção ventricular (Fração de Ejeção < 50%) de 25% e lesão grave de Tronco de Coronária esquerda (TCE > 50%) de 42%. Entre as indicações: Angina Estável: 33%, Infarto sem Supra de ST: 31%, Angina Instável: 13%, Infarto com Supra de ST (IAMSST): 13% e eletivos: 10%. Foi evidenciado mortalidade intra-hospitalar de 5%, dentre elas de causas cardíacas: 3%, sendo choque cardiogênico o mais prevalente. CONCLUSÃO: Observou-se uma predominância na indicação de ICP por IAMSST com alta prevalência de Lesão grave de TCE em octogenários e baixa mortalidade intra-hospitalar de causa cardíaca, estando de acordo com os dados da literatura atual. (AU)


Assuntos
Humanos , Pacientes , Perfil de Saúde , Intervenção Coronária Percutânea
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