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Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 30(2 Suppl. B): 194-194, abr-jun., 2020.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1117258

RESUMO

INTRODUÇÃO: A doença valvar é responsável por acometer mais de 100 milhões de pessoas no mundo e a substituição valvar em geral é o tratamento de escolha. As próteses biológicas são propensas à degeneração valvar estrutural (DVE), seja por um processo multifatorial mediado pela calcificação do tecido conjuntivo, ou pela deterioração do colágeno, o que leva a disfunção protética (estenose e /ou desgaste) e interfere na sua durabilidade. Os autores tiveram como objetivo avaliar o desempenho hemodinâmico da bioprótese EpicTM (prótese com terapia anticalcífica) em pacientes submetidos a cirurgia de troca valvar, bem como sua durabilidade e eventuais complicações como trombose, fratura e/ou disfunção. MÉTODOS: Foram analisados um total de 104 pacientes submetidos à troca valvar no período de 2002 a 2008, cuja média das idades foi de 38,9 anos±16,8 anos, sendo observada uma idade mínima de 9 anos e máxima de 73 anos. Os pacientes foram alocados em grupo de próteses sendo somente mitral (n: 38); somente aórtico (n:43); somente tricúspide (n:7) e mitro-aórtico (n: 16) e analisados conforme as caratéristicas pré e pós operatórias, além do seguimento pós cirúrgico. RESULTADOS: Dentro da amostra de 104 pacientes foi possível avaliar o seguimento em 99 pacientes. No grupo somente mitral encontramos um porcetagem maior de paciente do sexo feminino, com ritmo de FA/flutter e febre reumática. No grupo aórtico pacientes do sexo masculino, com hipertensão e ritmo sinusal. No grupo tricúspide os pacientes eram mais jovens e com ritmo de MP. O tempo médio livre de reoperação foi de 12,99 anos (IC 12,09-13,89). A curva livre de reoperação foi 98±1,4% em 3 anos, 95±2,2% em 5 anos 85±3,6% em 10 anos. Não foi observado nenhum óbito nos grupos avaliados. Reoperação foi realizada em 21 pts (5 por EI, 2 por VPP, 1 por trombose de prótese e 13 por disfunção estrutural da prótese). O tipo da disfunção foi estenose em 7pts e fratura do folheto em quatro pacientes Entre os 13 pacientes (12,5%) reoperados por disfunção da prótese, 2 eram mitrais, 7 aórticos, 3 tricúspides e 1 mitro/aórtico. Na análise multivariada observaos que os pacientes tabagistas tinham 10,6 vezes mais risco de evoluir com disfunção e a idade foi um fator protetor. CONCLUSÕES: Apesar da amostra estudada ter 78% dos pacientes com menos de 50 anos de idade a evolução tardia (13 anos) pós implante da prótese EPIC foi muito favorável, com mortalidade zero e curva livre de reoperação de 85±3,6 % em 10 anos. Disfunção estrutural ocorreu em 12,5% A incidência de reoperação foi maior nos pacientes mais jovens.


Assuntos
Falha de Prótese , Hemodinâmica , Bioprótese
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