RESUMO
PURPOSE: This study aimed to investigate whether patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD) presenting asthma overlap (ACO) benefit similarly in comparison to patients with only COPD after a 12-week high-intensity exercise training (ET) program. METHODS: Subjects with a diagnosis of COPD alone or ACO were evaluated and compared before and after a high-intensity ET program composed of walking and cycling plus strengthening exercises of the upper and lower limbs (3 days/week, 3 months, 36 sessions). Assessments included spirometry, bioelectrical impedance, 6-min walk test (6MWT), London Chest Activity of Daily Living Scale (LCADL), Hospital anxiety and depression Scale, modified Medical Research Council Scale (mMRC), Saint George Respiratory Questionnaire (SGRQ), and respiratory and peripheral muscle strength [manovacuometry and 1-repetition maximum test (quadriceps femoris, biceps and triceps brachialis), respectively]. ACO was defined according to Sin et al. (Eur Respir J 48(3):664-673, 2016). RESULTS: The sample was composed of 74 subjects (57% male, age 67 ± 8 years, BMI 26 (21-32) kg/m2, FEV1 47 ± 17%predicted), and 12 (16%) of them were classified as presenting ACO. Both groups improved pulmonary function, 6MWT, peripheral and inspiratory muscle strength, LCADL, and SGRQ after ET (p < 0.005 for all). There were no significant interactions between ACO and COPD on ET effects (p > 0.05 for all). Likewise, there was no difference in the proportion of patients achieving the minimum clinical important difference for 6MWT and mMRC. CONCLUSION: High-intensity exercise training generates similar benefits in patients with COPD regardless of whether presenting asthma overlap or not.
Assuntos
Síndrome de Sobreposição da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica e Asma/reabilitação , Terapia por Exercício/métodos , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/reabilitação , Atividades Cotidianas , Idoso , Ansiedade/psicologia , Síndrome de Sobreposição da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica e Asma/fisiopatologia , Síndrome de Sobreposição da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica e Asma/psicologia , Composição Corporal , Depressão/psicologia , Impedância Elétrica , Feminino , Volume Expiratório Forçado , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Força Muscular , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/fisiopatologia , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/psicologia , Treinamento Resistido/métodos , Espirometria , Resultado do Tratamento , Capacidade Vital , Teste de CaminhadaRESUMO
Introdução: Fatores associados à melhora no incremental shuttle walking test (ISWT), em pacientes com DPOC não estão claros. Objetivo: Identificar o perfil dos pacientes com melhor desempenho no ISWT após treinamento físico. Métodos: Quarenta e dois pacientes com DPOC foram separados em dois grupos: melhora (GM) no ISWT (≥20 metros) e não melhora (GNM). Foram avaliados: espirometria, ISWT, teste da caminhada de seis minutos (TC6min), sensação de dispneia, dados antropométricos e de gravidade da doença. Resultados: Após treinamento, houve melhora na distância do ISWT (P=0,03). O GM apresentou pior desempenho no ISWT (P<0,0001) e maior sensação de dispneia (P=0,04) antes do treinamento. Os integrantes do GM e do GNM não apresentaram diferenças em relação aos dados antropométricos, bem como de gravidade da doença. Conclusões: Pacientes com mais sintomas e pior desempenho no ISWT inicial parecem ser os que mais melhoram sua capacidade máxima de exercício após treinamento físico.
Introduction: Factors associated with improvement in the incremental shuttle walking test (ISWT), in COPD patients, are not clear. Objective: To identify the profile of patients with better performance in the ISWT after physical training. Methods: Forty-two patients with COPD were separated into two groups: improvement (IG) in the ISWT (≥20 meters), and no improvement (NIG). Spirometry, ISWT, six-minute walk test (6MWT), sensations of dyspnea, anthropometric data and disease severity were evaluated. Results: After training, there was an improvement in the ISWT (P = 0.03). Patients from the IG showed poorer performance in the ISWT (P <0.0001) and greater sensation of dyspnea (P = 0.04) before training. Participants in the IG and NIG did not show any differences in anthropometric data and disease severity. Conclusions: Patients with more symptoms and poorer performance on the initial ISWT seem to be the ones who improve more after physical training.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Exercício Físico , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/reabilitação , Estudos Longitudinais , Técnicas de Exercício e de Movimento/métodos , Esforço FísicoRESUMO
The aim of this study was to investigate the relationship between the work in two exercise capacity tests, a maximum and a submaximal exercise, and the level of airflow obstruction in patients with Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD). Fifty-three subjects with COPD (29 men, 70±9 years old, 65±14 kg, forced expiratory volume in the first second [FEV1] 38[31-54]% predicted) had their lung function assessed by spirometry, and maximal and submaximal exercise capacity were evaluated by the Incremental Shuttle Walking test (ISWT) and the 6-Minute Walk Test (6MWT), respectively. The work in the tests was calculated by multiplying the covered distance and the individual's body weight (W). To evaluate the contribution of weight on the developed work, subjects were separated into two groups: higher weight (n=32), and lower weight (n=21). FEV1 correlated with the distance on the ISWT and with the ISWT*W (r=0.43 and r=0.49, respectively; p<0.05 for both). Moreover, the distance on the ISWT correlated with the ISWT*W (r=0.88, p<0.0001). Regarding the 6MWT, it was observed that FEV1 had a weak correlation with the covered distance (r=0.29, p=0.03) and a moderate one with the 6MWT*W (r=0.51, p<0.0001). Moreover, the distance covered in the 6MWT was moderately correlated with the 6MWT*W (r=0.47, p=0.0004). The higher weight group showed worse performance only in the 6MWT compared to the lower weight group (407±85 versus 469±64 meters, respectively; p=0.004). The work on the used exercise tests was similarly related to the level of airflow obstruction. The submaximal test, however, appears to have its performance more influenced by the individuals' body weight...
Este estudio tuvo como objetivo investigar la relación de labor desarrollada en dos tests de capacidad de ejercicio, un máximo y otro submáximo, con el grado de obstrucción del flujo aéreo en individuos con Enfermedad Pulmonar Obstructiva Crónica (EPOC). Los 53 individuos con EPOC (29 hombres, 70±9Años, 65±14kg, volumen espiratorio forzado en el primer segundo [VEF1] 38 [31-54]% previsto) tuvieron evaluadas su función pulmonar, a través de espirometría, y capacidad máxima de ejercicio en por el Incremental Shuttle Walking Test (ISWT), y submáxima, por el test de caminata de seis minutos (TC6min). El trabajo desarrollado en los tests fue calculado por el producto de la distancia recorrida con el peso corporal del individuo (P). Para evaluar la contribución del peso en el rendimiento de los tests, los individuos fueron separados en dos grupos : de alto peso (n=32) y bajo peso (n=21). Se observó una correlación del VEF1 con la distancia recorrida en el ISWT y con el ISWT*P (r=0,43 y r=0,49, respectivamente; P<0,05 para ambos). Además, la distancia recorrida en ISWT se correlacionó con el ISWT*P (r=0,88;P<0,0001). En cuanto al TC6min, se observó que el VEF1 presentó una correlación débil con la distancia recorrida (r=0,29; P=0,03) y moderada a TC6min*P (r=0,51; P<0,0001). Aparte, la distancia recorrida en la TC6min se correlacionó moderadamente con el TC6min*P (r=0,47; P=0,0004). El grupo de alto peso mostró peor desempeño solamente en el TC6min en comparación con el de bajo peso (407±85 vs. 469±64 metros, respectivamente; P=0,004). El trabajo en los tests utilizados se relacionó con el grado de obstrucción del flujo de aire de manera similar en ambos los tests. El test submáximo, sin embargo, tuvo su rendimiento más influenciado por el peso corporal de los individuos...
Objetivou-se investigar a relação do trabalho desenvolvido em dois testes de capacidade de exercício, um máximo e outro submáximo, com o grau de obstrução ao fluxo aéreo em indivíduos com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). 53 indivíduos com DPOC (29 homens, 70±9 anos, 65±14 kg, volume expiratório forçado no primeiro segundo [VEF1] 38[31-54]% previsto) tiveram avaliadas sua função pulmonar, por meio de espirometria, e capacidade de exercício máxima, pelo Incremental Shuttle Walking Test (ISWT), e submáxima, pelo teste de caminhada de seis minutos (TC6min). O trabalho desenvolvido nos testes foi calculado pelo produto da distância percorrida com o peso corporal do indivíduo (P). Para avaliar a contribuição do peso no desempenho dos testes, os indivíduos foram separados em dois grupos: maior peso (n=32), e menor peso (n=21). Observou-se correlação do VEF1 com a distância percorrida no ISWT e com o ISWT*P (r=0,43 e r=0,49, respectivamente; p<0,05 para ambas). Além disso, a distância percorrida no ISWT correlacionou-se com o ISWT*P (r=0,88; p<0,0001). Em relação ao TC6min, observou-se que o VEF1 apresentou correlação fraca com a distância percorrida (r=0,29; p=0,03) e moderada com o TC6min*P (r=0,51; p<0,0001). Além disso, a distância percorrida no TC6min correlacionou-se moderadamente com o TC6min*P (r=0,47; p=0,0004). O grupo maior peso apresentou pior desempenho somente no TC6min comparado ao menor peso (407±85 versus 469±64 metros, respectivamente; p=0,004). O trabalho desenvolvido nos testes utilizados relacionou-se com o grau de obstrução ao fluxo aéreo de forma semelhante nos dois testes. O teste submáximo, contudo, teve seu desempenho mais influenciado pelo peso corporal dos indivíduos...