Prevalência de sífilis em mulheres profissionais do sexo: revisão integrativa / Syphilis of prevalence in women sex professionals: integrative review

Objetivo: analisar a prevalência de sífilis em mulheres profissionais do sexo, a partir das evidências científicas, no período de 2011-2016. Metodologia: revisão integrativa realizada nas bases de dados: Cumulative Index to Nursing & Allied Health Literature (CINAHL), Web of Science, Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE/PUBMED) e na Scientific Electronic Library Online (SciELO), coletado nos meses de junho a setembro de 2016, por meio do cruzamento dos descritores controlados profissionais do sexo, mulheres, prevalência e sífilis, a partir da questão: Qual a prevalência de sífilis em mulheres profissionais do sexo, a partir das evidências científicas?Resultados: foram encontrados 511 artigos e selecionados 17. A prevalência variou de 0,1% a 35,4% em mulheres profissionais do sexo. Obtiveram-se três categorias temáticas: caracterização das mulheres profissionais do sexo; prevalência de sífilis, fatores associados e coinfecção e medidas interventivas. Conclusão: os achados revelaram elevada prevalência de sífilis em mulheres profissionais do sexo. São poucos os estudos que abordam medidas intervencionistas para redução e prevenção da infecção. Espera-se que novos estudos sejam incrementados e que favoreçam medidas de detecção precoce e realização do tratamento adequado para sífilis a fim de reduzir novos agravos.

Objective: to analyze the prevalence of syphilis in female sex workers, based on scientific evidence, in the period 2011-2016. Methodology: integrative review carried out in databases: Cumulative Index to Nursing & Allied Health Literature (CINAHL), Web of Science, Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE / PUBMED) and Scientific Electronic Library Online (SciELO), collected in From June to September 2016, through the cross-checking of the professional descriptors controlled by sex, women, prevalence and syphilis, based on the question: What is the prevalence of syphilis in female sex workers based on scientific evidence? Results: 511 articles were selected and selected. 17 The prevalence ranged from 0.1% to 35.4% in female sex workers. There were three thematic categories: characterization of women sex workers; Prevalence of syphilis, associated factors and coinfection and intervention measures. Conclusion: the findings revealed a high prevalence of syphilis in female sex workers. There are few studies that address interventionist measures to reduce and prevent infection. Further studies are expected to be incremental and to favor early detection and appropriate syphilis treatment to reduce new diseases.

Práticas de risco e imunização contra hepatite B em mulheres profissionais do sexo / Risk practices and immunization against hepatitis B among female sex workers

Identificar o uso da vacina contra hepatite B e práticas de risco entre mulheres profissionais do sexo. Métodos: pesquisa transversal, utilizando-se a metodologia Respondent Driven Sampling. Foram estudadas 153 profissionais do sexo. Resultados: as práticas de risco foram relacionadas ao início precoce de atividades sexuais, múltiplas parceiros com até 17 clientes por semana 34(22,2%), sem uso do preservativo9(5,9%), 124(81,0%) compartilhavam objetos cortantes e 53(34,6%) não reportaram vacina contra hepatite B. Conclusão: as profissionais do sexo encontravam-se expostas a várias situações de risco ao vírus da hepatite B, em função da falta de esquema vacinal, precocidade sexual, múltiplos parceiros sexuais sem uso de preservativo, compartilhamento de objetos cortantes. Urge investir na promoção da saúde, com orientação sobre a importância da realização da vacina, adoção de medidas protetivas e ampliação do acesso das profissionais do sexo às unidades de saúde.

Objective: to identify the use of hepatitis B vaccine and risk practices among female sex workers. Methods: cross-sectional research using the Respondent Driven Sampling methodology. One-hundred and fifty-three sex workers were studied. Results: risk practices were related to the early onset of sexual activity, multiple partners with up to 17 clients per week 34 (22.2%), lack of use of condom 9 (5.9%), 124 (81.0%) shared sharps and 53 (34.6%) reported no vaccine against hepatitis B. Conclusion: sex workers found themselves exposed to various risk situations to the hepatitis B virus, due to the lack of immunization schedule, sexual precocity, multiple sex partners lack of use of condom, habit of sharing sharp objects. It is urgent to invest in health promotion with guidance on the importance of the vaccine, the adoption of protective measures and increased access of sex workers to health facilities.