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1.
Echocardiography ; 40(8): 792-801, 2023 08.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-37395940

RESUMO

AIMS: Resistant hypertension (RH) is a challenging phenotype within the hypertension (HTN) spectrum, requiring careful assessment and follow-up. Evaluation of left atrial function may be clinically informative, but is usually neglected. Advanced Echocardiography Techniques (AETs), such as Strain Analysis and three-dimensional echocardiography (3D ECHO) may be useful complementary tools to assess atrial function in patients with RH. METHODS AND RESULTS: Ninety-six eligible adult patients were categorized into three groups: resistant hypertensive (RH), controlled hypertensive (CH), and normotensive (N), and underwent AETs to identify morphofunctional changes in the left atrium (LA) across different HTN phenotypes. The LA reservoir strain was significantly lower among RH than in N and CH patients (p < .001). Accordingly, LA conduit strain showed a gradient through the groups: higher among N, followed by CH and RH patients (p = .015). LA contraction strain was higher among CH than in N and RH patients (p = .02). Maximum indexed, pre-A, and minimum atrial volumes obtained by 3D ECHO showed differences between N and the others (p < .001), but not between CH and RH. N patients showed a higher fraction of passive emptying of the LA than the others (p = .02), with no difference between CH and RH. Total emptying of the LA only differed between N and RH patients, while active emptying of the LA showed no difference between the groups (p = .82). CONCLUSION: The left atrium may present early functional changes in response to HTN, which are detectable by AETs. AETs, especially S-LA, allowed to identify markers of atrial myocardial damage in both RH and CH patients.


Assuntos
Fibrilação Atrial , Ecocardiografia Tridimensional , Hipertensão , Humanos , Ecocardiografia/métodos , Hipertensão/complicações , Hipertensão/diagnóstico por imagem , Átrios do Coração/diagnóstico por imagem
2.
Echocardiography ; 40(8)jul.2023.
Artigo em Inglês | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1443679

RESUMO

AIMS: Resistant hypertension (RH) is a challenging phenotype within the hypertension (HTN) spectrum, requiring careful assessment and follow-up. Evaluation of left atrial function may be clinically informative, but is usually neglected. Advanced Echocardiography Techniques (AETs), such as Strain Analysis and three-dimensional echocardiography (3D ECHO) may be useful complementary tools to assess atrial function in patients with RH. METHODS AND RESULTS: Ninety-six eligible adult patients were categorized into three groups: resistant hypertensive (RH), controlled hypertensive (CH), and normotensive (N), and underwent AETs to identify morphofunctional changes in the left atrium (LA) across different HTN phenotypes. The LA reservoir strain was significantly lower among RH than in N and CH patients (p < .001). Accordingly, LA conduit strain showed a gradient through the groups: higher among N, followed by CH and RH patients (p = .015). LA contraction strain was higher among CH than in N and RH patients (p = .02). Maximum indexed, pre-A, and minimum atrial volumes obtained by 3D ECHO showed differences between N and the others (p < .001), but not between CH and RH. N patients showed a higher fraction of passive emptying of the LA than the others (p = .02), with no difference between CH and RH. Total emptying of the LA only differed between N and RH patients, while active emptying of the LA showed no difference between the groups (p = .82). CONCLUSION: The left atrium may present early functional changes in response to HTN, which are detectable by AETs. AETs, especially S-LA, allowed to identify markers of atrial myocardial damage in both RH and CH patients.

3.
J. hypertens ; 41(Suppl. 3): e48-e48, June, 2023. graf
Artigo em Inglês | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1537913

RESUMO

OBJECTIVE: Resistant hypertension is a challenging phenotype within the hypertension (HTN) spectrum, requiring careful assessment and follow-up. Evaluation of left atrial function may be clinically informative, but is commonly neglected. Strain and three-dimensional echocardiography (3D ECHO) may be useful complementary tools for assessing atrial function among hypertensive patients. DESIGN AND METHOD: 96 eligible adult patients were categorized into three groups: resistant hypertensive (RH), controlled hypertensive (CH), and normotensive (N), and underwent advanced echocardiography techniques to identify specific morphofunctional changes in the left atrium (LA) throughout different HTN phenotypes. RESULTS: As shown in Figure 1, LA reservoir strain was significantly lower among RH than N and CH patients (p < 0.001). Accordingly, LA conduit strain showed a gradient through the groups: higher among N, followed by CH and RH (p = 0.015). LA contraction strain was higher among CH than N and RH (p = 0.02). Maximum indexed, pre-A, and minimum atrial volumes obtained by 3D ECHO showed differences between N and the others (p < 0.001), but not between CH and RH. N showed higher fraction of passive emptying of the LA than the others (p = 0.02), with no difference between CH and RH. Total emptying of the LA only differed between the extreme groups N and RH, being lower in the latter, while active emptying of the LA showed no difference between the groups (p = 0.82). CONCLUSIONS: Advanced echocardiography measures, especially LA strain, proved to be early markers of atrial myocardial damage in both RH and CH. We demonstrated for the first time that morphofunctional changes in the LA due to resistant hypertension may occur concomitantly and even independently from those observed in the left ventricle.


Assuntos
Função do Átrio Esquerdo
4.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(2B): 135-135, abr. 2023.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1437959

RESUMO

INTRODUÇÃO: Alterações estruturais e funcionais do ventrículo esquerdo decorrentes da hipertensão arterial são bem caracterizadas e constituem valiosos marcadores prognósticos. Embora a análise estrutural do átrio esquerdo (AE) pelo cálculo do volume atrial seja parte da avaliação ecocardiográfica de rotina, sua avaliação funcional é menos usual. O estudo da deformação do AE por meio do strain longitudinal e o cálculo da rigidez atrial esquerda podem permitir caracterizar suas alterações funcionais adaptativas ao longo do espectro pressórico. OBJETIVO: Avaliar a função atrial esquerda em diferentes fenótipos de hipertensos. METODOLOGIA: Hipertensos Resistentes (HR); Hipertensos Controlados (HC) e Normotensos (N), assim categorizados a partir da monitorização ambulatorial da pressão arterial de 24 horas, foram submetidos a avaliação ecocardiográfica transtorácica avançada, incluindo a análise de deformação miocárdica pelo strain e o cálculo da rigidez atrial esquerda. Os grupos foram comparados entre si quanto a parâmetros estruturais e funcionais do AE. RESULTADOS: 96 pacientes foram considerados elegíveis para o estudo, sendo 32 indivíduos alocados em cada grupo. O volume indexado do AE foi semelhante entre HC (30 ± 7 mL/m2 ) e HR (33 ± 10 mL/m2 ) e menor nos N (25 ± 4 mL/m2 ) ­ p < 0,05. O índice de massa ventricular esquerda foi maior nos HR (102,0 ± 24,2 g/m2 ), seguido dos HC (83,2 ± 16,8 g/m2 ) e N (67,1 ± 10,9 g/m2 ) ­ p < 0,05. Nenhum paciente do grupo N apresentou disfunção diastólica, enquanto a disfunção diastólica grau I foi observada em 32% dos HC e 52% dos HR. O strain longitudinal global do VE foi semelhante entre N (20 ± 2%) e HC (20 ± 3%), mas reduzido nos HR (17 ± 3%). A avaliação funcional do AE incluiu o strain atrial em suas 3 fases: reservatório, conduto e contração. O strain de reservatório foi semelhante entre N (34% ± 6) e HC (33% ± 6), mas reduzido nos HR (27% ± 7; p < 0,001). O strain de conduto foi maior no grupo N (19% ± 6), seguido em ordem decrescente pelo HC (16% ± 5) e HR (12% ± 5; p = 0,015). O strain de contração foi maior no grupo HC (17% ± 4), diferindo dos grupos N (15% ± 3) e HR (12% ± 5; p < 0,02). O grupo HR apresentou os maiores índices de rigidez do átrio esquerdo, seguido em ordem decrescente pelos grupos HC e N (p < 0,001). CONCLUSÃO: A função do AE apresentou diferenças significativas de acordo com o fenótipo dos hipertensos. Enquanto nos HR o AE se apresenta mais rígido e com menores índices de deformação que os HC, estes apresentam função contrátil mais intensa, mesmo quando comparados aos normotensos.


Assuntos
Átrios do Coração , Hipertensão , Ecocardiografia
5.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(2B): 137-137, abr. 2023.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1437964

RESUMO

INTRODUÇÃO: O tratamento da hipertensão arterial (HA) se fundamenta na indicação de 3 classes terapêuticas de primeira linha: IECA/BRA; BCC; e tiazídicos (TZD). Atualmente os betabloqueadores (BB) constituem opção de primeira escolha apenas em situações clínicas específicas. Há controvérsia em relação ao impacto dos BB na redução do risco CV fora desses contextos, em parte em função da heterogeneidade da classe. O objetivo do presente estudo foi avaliar o uso dos BB como parte da terapia tripla na prática clínica de um centro de referência, estudando seu impacto no controle pressórico. MÉTODOS: Selecionamos 113 pacientes em uso de 3 classes de anti-hipertensivos consecutivamente atendidos em serviço ambulatorial público de referência no tratamento da HA. Avaliamos a taxa de uso de BB e suas principais associações, identificando as classes mais frequentemente substituídas pelos BB dentro da terapia tripla. Em modelo de regressão logística identificamos as variáveis associadas a prescrição da classe. Finalmente, estudamos o impacto do uso dos BB como parte da terapia tripla no controle pressórico em MAPA de 24h. RESULTADOS: Dos 113 pacientes em terapia tripla, 61% (N=69) estava em uso concomitante das 3 classes de primeira linha (IECA/ BRA + BCC + TZD). No restante, uma das classes era substituída por um BB (29%; 33/113), pela espironolactona (7%; 8/113), ou por outra classe anti-hipertensiva (3%; 3/113). Os BB foram a principal alternativa as classes de primeira linha, integrando a terapia tripla em 75% (33/44) dos esquemas alternativos. Em 55% dos casos (18/33) o BB foi prescrito no lugar do BCC; em 24% (8/33) no lugar do TZD; e em 6% (2/33) no lugar do IECA/BRA. Os BB mais prescritos foram o atenolol (66,7%; 22/33); o metoprolol (15,1%; 5/33); e o carvedilol (12,1%; 4/33). Foram preditores de indicação de BB: sexo feminino (OR: 4,67; IC: 1,64-16,9; p=0,008); insuficiência coronariana (OR: 3,28; IC: 1,17-9,36; p=0,023); e hipertrofia do ventrículo esquerdo (OR: 3,17; IC: 1,06-10,9; p=0,048). Os pacientes em terapia tripla com BB apresentaram frequência cardíaca média menor que aqueles sob terapia tripla sem BB (67±9 bpm versus 73±12 bpm; p=0,013). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos no controle pressórico pela MAPA de 24h (PATotal: 116±10 /72±9 mmHg versus 121±11 /72±9 mmHg; p=0,3/0,9). CONCLUSÕES: Na população estudada os BB constituíram a principal alternativa as classes de primeira linha como parte da terapia anti-hipertensiva tripla, mantendo equivalente controle pressórico de 24h.


Assuntos
Atenolol
6.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(2B): 137-137, abr. 2023.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1437967

RESUMO

INTRODUÇÃO: O impacto da reeducação alimentar no controle da pressão arterial (PA) pode equivaler ao de uma ou mais classes de anti-hipertensivos. Apesar disso, a avaliação alimentar é comumente negligenciada na prática médica. A falta de instrumentos de mensuração clinicamente aplicáveis em ambiente de consultório é uma das possíveis explicações. Elaboramos o Índice de Alerta Alimentar (IAA) como ferramenta de triagem alimentar para o cardiologista. O objetivo do presente estudo foi avaliar uma população de hipertensos resistentes por meio do IAA e comparar o grau de concordância inter-avaliadores. MÉTODOS: O IAA é um escore que inclui 7 dimensões: aporte calórico; consumo de frutas; verduras e legumes; gordura saturada; sal; ultraprocessados; e preparo dos alimentos. A avaliação é realizada a partir de registro alimentar fotográfico (RAF) de 3 dias que o paciente encaminha por meio de aplicativo. Cada dimensão recebe uma pontuação de 0 (ótimo); 1 (intermediário); ou 2 (péssimo). A pontuação total do IAA varia de 0 a 14. Recrutamos 30 hipertensos resistentes. O RAF dos 30 pacientes foi avaliado de forma cega e independente por cardiologista sênior (S); médico residente (J); e nutricionista (N). Estudamos o grau de concordância inter-avaliadores por meio do coeficiente de concordância Kappa de Cohen; do coeficiente de correlação linear de Pearson; e de gráficos de dispersão e de Bland-Altman. Foi aceita uma margem de discordância de até 1 ponto para cada dimensão e de até 3 pontos na pontuação total. RESULTADOS. A idade média dos 30 pacientes avaliados foi 63.9 ± 9.2 anos (83,3% mulheres; IMC médio 33.1 ± 6.1; raça parda ou preta: 57,1%; anti-hipertensivos em uso: 3.9 ± 1.6; PAS média: 137.0 ± 17.4 mmHg). Foram avaliadas uma média de 11,2 fotografias por paciente. As dimensões de maior alerta (Escore 1 + 2) foram: consumo excessivo de sal (87%); excesso calórico (86,7%); e consumo de ultraprocessados (75,5%). Apenas 58,9% apresentou consumo adequado (Escore 0) de verduras e 46,7% de frutas. O Coeficiente de Correlação de Pearson entre S e N foi 0,816. Aceitando-se margem de diferença ≤3 pontos a concordância inter-avaliadores foi de 100%. O grau de concordância entre J e S/N foi significativamente menor (Correlação de Pearson: 0,455; após ajuste: 83,3% de concordância). CONCLUSÕES: O IAA apresentou alto grau de concordância inter-avaliadores, constituindo uma ferramenta promissora na prática clínica. 2/3 dos hipertensos resistentes apresentaram altos índices de alerta, sendo candidatos a acompanhamento nutricional especializado.


Assuntos
Ciências da Nutrição , Comportamento Alimentar , Hipertensão
7.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(2B): 138-138, abr. 2023.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1437986

RESUMO

INTRODUÇÃO: A terapia de denervação renal (TDR) é uma opção terapêutica na hipertensão arterial resistente (HAR), mas sua eficácia no controle pressórico é modesta e seu impacto na redução do risco cardiovascular é motivo de controvérsia. Faltam estudos de longo prazo avaliando desfechos cardiovasculares em pacientes submetidos ao procedimento. OBJETIVO: Avaliar a incidência de desfechos cardiovasculares e renais a longo prazo em pacientes submetidos à TDR em comparação a um grupo controle pareado de portadores de HAR. MÉTODOS: Acompanhamos 20 pacientes com HAR submetidos à TDR entre 2012 e 2014, com uma média de seguimento de 7,3 anos, comparados a um grupo controle de 8 pacientes com média de seguimento de 4,2 anos, sendo a ocorrência de eventos ajustada para o tempo de seguimento. O desfecho primário composto incluiu: morte por todas as causas, infarto não fatal, AVC não fatal e terapia renal substitutiva. Avaliamos como desfechos secundários a incidência isolada de cada elemento do desfecho composto, além do controle pressórico avaliado pela MAPA no 1º, 3º, 6º e 12º mês e, então, anualmente até o 10º ano. A diferença na incidência dos desfechos foi aferida em modelo de regressão linear de Poisson com ligação logarítmica pelo tempo de seguimento. RESULTADOS: O grupo de pacientes submetidos à TDR (N=20; idade média: 50,9 anos; 75% do sexo feminino) apresentava tempo médio de doença de 18,4 anos, com carga significativa de fatores de risco cardiovascular (diabetes mellitus: 25%; dislipidemia: 60%; tabagismo: 15%; IAM prévio: 15%; AVC prévio: 10%). O perfil do grupo controle foi semelhante, exceto pelo tabagismo, que foi significativamente maior (75% vs 15%; p=0,005). O desfecho primário ocorreu em 8 pacientes do grupo TDR vs 3 do grupo controle. Não houve diferença entre os grupos: 1) no controle pressórico ao longo do tempo; 2) no desfecho primário composto (5,4% versus 9% pacientes/ano; p=0,642); 3) nos desfechos secundários (morte por todas as causas, p=0,36; infarto não fatal, p=0,07; AVC não fatal, p=0,28). No grupo TDR, IAM prévio foi preditor independente do desfecho primário (p=0.049), enquanto AVC prévio foi preditor de morte por todas as causas (p=0.032). CONCLUSÃO: Nesta análise de pacientes submetidos à TDR por HAR não observamos benefício de controle pressórico nem de redução do risco cardiovascular em comparação ao grupo que recebeu tratamento clínico habitual.


Assuntos
Denervação , Hipertensão , Fatores de Risco de Doenças Cardíacas
8.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(2B): 193-193, abr. 2023. ilus
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1438139

RESUMO

INTRODUÇÃO: Estima-se que cerca de 5% dos pacientes com sarcoidose pulmonar/sistêmica possam evoluir com manifestações cardíacas da doença, tais como distúrbios de condução, arritmias ventriculares e insuficiência cardíaca. No entanto, a verdadeira prevalência da sarcoidose cardíaca (SC) é incerta e provavelmente subestimada, uma vez que muitos indivíduos apresentam sintomas inespecíficos ou doença subclínica. RELATO DE CASO: Paciente de sexo feminino, 47 anos, abriu o quadro com artrite simétrica dos tornozelos, piorando progressivamente ao longo do tempo. Após 6 meses, notou aparecimento de nódulos subcutâneos eritematosos em membros inferiores e alterações oftalmológicas caracterizadas como uveíte. Com 18 meses de evolução e ainda sem diagnóstico, apresentou dispnéia progressiva e sintomas constitucionais. Nesse momento, a paciente foi internada. A tomografia de tórax revelou adenopatia hilar bilateral e a biópsia por vídeotoracoscopia evidenciou processo granulomatoso não caseoso. Com diagnóstico de sarcoidose, iniciou-se então tratamento com metotrexato, obtendo-se remissão do quadro ao longo de 2 anos. No entanto, 2 meses após a suspensão da medicação, a paciente passou a referir dor torácica, palpitações e episódios de bradicardia não melhor caracterizada. Ecocardiograma e Holter de 24 horas sem alterações. Ressonância magnética (RM) do coração evidenciou realce tardio mesocárdico linear em parede inferolateral e médioapical do VE. Frente a esses achados e a elevação dos níveis de Enzima Conversora da Angiotensina (ECA), optou-se por reinstituir o tratamento com metotrexato, seguido de nova remissão da doença. DISCUSSÃO: A Síndrome de Löfgren, caracterizada por adenopatia hilar bilateral, eritema nodoso e artrite, é a manifestação clínica clássica da sarcoidose.Apesar da exuberância do quadro clínico, o diagnóstico ainda é um desafio, assim como evidenciado pela longa jornada de 18 meses desta paciente até o diagnóstico. A incidência de sarcoidose cardíaca vem aumentando em função da maior disponibilidade de RM e PET Scan, chegando a ser detectada em 20-25% dos casos. A maioria dos casos atualmente são subclínicos ou oligossintomáticos, mas alguns pacientes podem desenvolver um padrão de inflamação extensa, cicatrizes miocárdicas, disfunção ventricular, bloqueio atrioventricular total e arritmias ventriculares malignas. CONCLUSÃO: A incidência de SC vem aumentando em função do diagnóstico precoce de formas mais leves. Acompanhar estes pacientes a partir da fase pré-clínica pode prevenir a evolução para estágios mais graves da doença.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Arritmias Cardíacas , Doença do Sistema de Condução Cardíaco , Insuficiência Cardíaca
9.
Arq. bras. cardiol ; 119(4 supl.1): 121-121, Oct, 2022.
Artigo em Inglês | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1397297

RESUMO

INTRODUCTION: Out-of-Office Measurement of Blood Pressure (BP) is recommended in addition to office BP for the diagnosis and follow-up of hypertensive patients. Ambulatory Blood Pressure Monitoring (ABPM); Home Blood Pressure Monitoring (HBPM); and Self-Monitoring of BP (SMBP) are the currently available options and their indication may vary according to the context. The aim of the present study was to assess how Out-of-Office Measurement of BP takes place in clinical practice and its impact on BP control in a public tertiary outpatient clinic. METHODS: We evaluated 225 consecutive patients seen at a high-complexity public outpatient facility (mean age: 66.7 ± 11.9 years; female: 62.7%). All patients were routinely requested to perform SMBP according to a prespecified institutional protocol. ABPM and HBPM were indicated for selected cases at the discretion of the attending physician. Patient Adherence to Out-of-Office Measurement of BP was labeled into 5 possible categories: a) No Measurement; b) ABPM; c) HBPM; d) Adequate SMBP e) Inadequate SMBP. Patient Adherence was also stratified according to sex, age, number of antihypertensive drugs, schooling, length of follow-up at the facility, comorbidities and availability of BP monitor at home. Rates of BP control were related with Patient Adherence, as well as with the aforementioned variables. RESULTS: 87.5% of the study population reported having a BP monitor at home. However, adding up the 5 possible categories, adequate Out-of-Office Measurement of BP was available in only 46.7% of the sample (40.9% of the patients did not bring any measurement; 13.8% underwent ABPM; 32.9% adequate SMBP; 12.4% inadequate SMBP; 0% HBPM). Availability of a BP monitor at home (p<0.001) and the number of antihypertensive drugs in use (p=0.019) were strongly associated with adherence to SMBP. Prevalence of smoking was 2 folds higher (7.5% vs 3.4%) in those who returned without SMBP. Rate of BP control based on office BP was 42.6% (79.5% of the sample was under ≥3 classes of antihypertensive drugs). Out-of-office BP measurements were not associated with higher rates of BP control (p=0.377), but allowed to identify a White Coat Effect (WCE) in 1 out of 3 patients with uncontrolled BP according to office BP (WCE prevalence: 29 % among uncontrolled patients vs 3.9% among controlled ones. CONCLUSIONS: Outof-Office Measurement of BP is still an unmet need in the treatment of hypertension.


Assuntos
Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial , Hipertensão , Anti-Hipertensivos
10.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 139-139, abr.-jun. 2022.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377795

RESUMO

INTRODUÇÃO: A COVID-19 tornou-se uma pandemia em março de 2020. Pacientes (pts) cardiopatas infectados têm > mortalidade em relação à população não cardiopata. Essa doença pode causar complicações cardiovasculares e renais adicionais. Nos cardiopatas a combinação de disfunção cardiopulmonar e renal pode predizer melhor a mortalidade do que os fatores de risco clássicos. OBJETIVO: Investigar se a combinação de elevação da pressão sistólica da artéria pulmonar (PASP), disfunção do ventrículo direito (VD) e aumento de creatinina/ necessidade de diálise foi preditor de mortalidade em cardiopatas com COVID-19. MÉTODOS: 483 pts, 67 ± 12 anos, 52% sexo masculino, com COVID-19 internados na UTI foram incluídos. Fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) e parâmetros quantitativos de função sistólica do VD, como variação da área fracionada do VD (FAC), excursão sistólica do anel tricúspide (TAPSE), velocidade anular do Doppler tecidual (s´) e o strain longitudinal da parede lateral do VD (SVD) foram avaliados. Disfunção do VD foi considerada quando: FAC <35%, TAPSE 35 mmHg. Avaliação clínica e exames laboratoriais foram realizados de acordo com diretrizes vigentes. Análises univariadas e multivariadas foram realizadas para identificar parâmetros que predizem mortalidade intra-hospitalar. RESULTADOS: Após acompanhamento de 25 ± 5 dias, 254 (50,7%) pts morreram. Em comparação com os sobreviventes, os não sobreviventes tinham taxas de proporção homem/mulher, índice de massa corporal, hipertensão arterial prévia, diabetes, doença arterial coronariana, acidente vascular cerebral e doença renal crônica semelhantes. Os não sobreviventes tinham maior idade (70± 12 x 65±13 anos). Na análise univariada, foram preditores de maior risco de mortalidade (p <0,05): doença renal crônica (OR: 2,4), insuficiência renal aguda (OR: 6,8), necessidade de diálise (OR: 8,7), elevação de dímero D (OR: 2,74), HP (OR: 1,03), FEVE (OR: 0,98) e disfunção do VD (OR: 2,88). Os preditores independentes de mortalidade na análise de regressão logística multivariada foram idade avançada, insuficiência renal aguda, elevação de dímero-D e HP. FEVE perdeu seu impacto preditivo. É importante ressaltar que a associação de HP e disfunção do VD teve OR: 2,98 e a associação de necessidade de diálise e HP atingiu OR: 16,83, tornando-se os mais fortes preditores de mortalidade nessa população. CONCLUSÃO: Disfunção do VD e HP associados a níveis elevados de creatinina/ necessidade de diálise foram um poderoso preditor de mortalidade em cardiopatas com COVID-19.


Assuntos
Doenças Cardiovasculares , Insuficiência Renal , COVID-19 , Insuficiência Cardíaca
13.
Dermatology ; 220(4): 333-9, 2010.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-20332597

RESUMO

BACKGROUND/OBJECTIVE: Acne vulgaris exhibits a worldwide prevalence of up to 95% among adolescents. On the other hand, Down syndrome is an autosomal chromosomal disorder with associated dermatoses and a tendency to obesity. There are no data on its association with acne. Our aim was to detect the prevalence of acne, its forms and associated factors in Down syndrome. METHOD: A cross-sectional study including 89 subjects aged 10-28 years from Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais-São Paulo to verify acne, metabolic and hormonal disorders by interview, clinical and laboratory examinations. RESULTS: We evaluated 49 (55%) males and 40 (45%) females. A weak agreement between self-estimation for acne and examination result was detected. The overall prevalence of acne was 70.8%: 83.7% in males and 55% in females. The prevalence of acne in the age groups 10-17 and 18-28 was 62 and 78.7%, respectively. Facial comedonal acne was mostly detected. The prevalence of obesity was 40%, that of metabolic disorders 7% and that of hyperandrogenism (in females) 15%. Except for gender, no other factor evaluated correlated with acne. CONCLUSION: A low prevalence of acne in Down syndrome, a predominance in males aged 18-28 and a facial comedonal form were detected. An association with obesity, metabolic disorders or hyperandrogenemia was not assessed.


Assuntos
Acne Vulgar/epidemiologia , Adolescente , Adulto , Brasil/epidemiologia , Criança , Estudos Transversais , Síndrome de Down/epidemiologia , Feminino , Humanos , Hiperandrogenismo/epidemiologia , Masculino , Doenças Metabólicas/epidemiologia , Obesidade/epidemiologia , Prevalência , Adulto Jovem
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