Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 16 de 16
Filtrar
1.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-37396195

RESUMO

[This corrects the article DOI: 10.1017/ash.2023.136.].

2.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-37179767

RESUMO

Objective: Data are scarce regarding hospital infection control committees and compliance with infection prevention and control (IPC) recommendations in Brazil, a country of continental dimensions. We assessed the main characteristics of infection control committees (ICCs) on healthcare-associated infections (HAIs) in Brazilian hospitals. Methods: This cross-sectional study was conducted in ICCs of public and private hospitals distributed across all Brazilian regions. Data were collected directly from the ICC staff by completing an online questionnaire and during on-site visits through face-to-face interviews. Results: In total, 53 Brazilian hospitals were evaluated from October 2019 to December 2020. All hospitals had implemented the IPC core components in their programs. All centers had protocols for the prevention and control of ventilator-associated pneumonia as well as bloodstream, surgical site, and catheter-associated urinary tract infections. Most hospitals (80%) had no budget specifically allocated to the IPC program; 34% of the laundry staff had received specific IPC training; and only 7.5% of hospitals reported occupational infections in healthcare workers. Conclusions: In this sample, most ICCs complied with the minimum requirements for IPC programs. The main limitation regarding ICCs was the lack of financial support. The findings of this survey support the development of strategic plans to improve IPCs in Brazilian hospitals.

3.
Tomazini, Bruno M; Nassar Jr, Antonio Paulo; Lisboa, Thiago Costa; Azevedo, Luciano César Pontes de; Veiga, Viviane Cordeiro; Catarino, Daniela Ghidetti Mangas; Fogazzi, Debora Vacaro; Arns, Beatriz; Piastrelli, Filipe Teixeira; Dietrich, Camila; Negrelli, Karina Leal; Jesuíno, Isabella de Andrade; Reis, Luiz Fernando Lima; Mattos, Renata Rodrigues de; Pinheiro, Carla Cristina Gomes; Luz, Mariane Nascimento; Spadoni, Clayse Carla da Silva; Moro, Elisângela Emilene; Bueno, Flávia Regina; Sampaio, Camila Santana Justo Cintra; Silva, Débora Patrício; Baldassare, Franca Pellison; Silva, Ana Cecilia Alcantara; Veiga, Thabata; Barbante, Leticia; Lambauer, Marianne; Campos, Viviane Bezerra; Santos, Elton; Santos, Renato Hideo Nakawaga; Laranjeiras, Ligia Nasi; Valeis, Nanci; Santucci, Eliana; Miranda, Tamiris Abait; Patrocínio, Ana Cristina Lagoeiro do; Carvalho, Andréa de; Sousa, Eduvirgens Maria Couto de; Sousa, Ancelmo Honorato Ferraz de; Malheiro, Daniel Tavares; Bezerra, Isabella Lott; Rodrigues, Mirian Batista; Malicia, Julliana Chicuta; Silva, Sabrina Souza da; Gimenes, Bruna dos Passos; Sesin, Guilhermo Prates; Zavascki, Alexandre Prehn; Sganzerla, Daniel; Medeiros, Gregory Saraiva; Santos, Rosa da Rosa Minho dos; Silva, Fernanda Kelly Romeiro; Cheno, Maysa Yukari; Abrahão, Carolinne Ferreira; Oliveira Junior, Haliton Alves de; Rocha, Leonardo Lima; Nunes Neto, Pedro Aniceto; Pereira, Valéria Chagas; Paciência, Luis Eduardo Miranda; Bueno, Elaine Silva; Caser, Eliana Bernadete; Ribeiro, Larissa Zuqui; Fernandes, Caio Cesar Ferreira; Garcia, Juliana Mazzei; Silva, Vanildes de Fátima Fernandes; Santos, Alisson Junior dos; Machado, Flávia Ribeiro; Souza, Maria Aparecida de; Ferronato, Bianca Ramos; Urbano, Hugo Corrêa de Andrade; Moreira, Danielle Conceição Aparecida; Souza-Dantas, Vicente Cés de; Duarte, Diego Meireles; Coelho, Juliana; Figueiredo, Rodrigo Cruvinel; Foreque, Fernanda; Romano, Thiago Gomes; Cubos, Daniel; Spirale, Vladimir Miguel; Nogueira, Roberta Schiavon; Maia, Israel Silva; Zandonai, Cassio Luis; Lovato, Wilson José; Cerantola, Rodrigo Barbosa; Toledo, Tatiana Gozzi Pancev; Tomba, Pablo Oscar; Almeida, Joyce Ramos de; Sanches, Luciana Coelho; Pierini, Leticia; Cunha, Mariana; Sousa, Michelle Tereza; Azevedo, Bruna; Dal-Pizzol, Felipe; Damasio, Danusa de Castro; Bainy, Marina Peres; Beduhn, Dagoberta Alves Vieira; Jatobá, Joana DArc Vila Nova; Moura, Maria Tereza Farias de; Rego, Leila Rezegue de Moraes; Silva, Adria Vanessa da; Oliveira, Luana Pontes; Sodré Filho, Eliene Sá; Santos, Silvana Soares dos; Neves, Itallo de Lima; Leão, Vanessa Cristina de Aquino; Paes, João Lucidio Lobato; Silva, Marielle Cristina Mendes; Oliveira, Cláudio Dornas de; Santiago, Raquel Caldeira Brant; Paranhos, Jorge Luiz da Rocha; Wiermann, Iany Grinezia da Silva; Pedroso, Durval Ferreira Fonseca; Sawada, Priscilla Yoshiko; Prestes, Rejane Martins; Nascimento, Glícia Cardoso; Grion, Cintia Magalhães Carvalho; Carrilho, Claudia Maria Dantas de Maio; Dantas, Roberta Lacerda Almeida de Miranda; Silva, Eliane Pereira; Silva, Antônio Carlos da; Oliveira, Sheila Mara Bezerra de; Golin, Nicole Alberti; Tregnago, Rogerio; Lima, Valéria Paes; Silva, Kamilla Grasielle Nunes da; Boschi, Emerson; Buffon, Viviane; Machado, André SantAna; Capeletti, Leticia; Foernges, Rafael Botelho; Carvalho, Andréia Schubert de; Oliveira Junior, Lúcio Couto de; Oliveira, Daniela Cunha de; Silva, Everton Macêdo; Ribeiro, Julival; Pereira, Francielle Constantino; Salgado, Fernanda Borges; Deutschendorf, Caroline; Silva, Cristofer Farias da; Gobatto, Andre Luiz Nunes; Oliveira, Carolaine Bomfim de; Dracoulakis, Marianna Deway Andrade; Alvaia, Natália Oliveira Santos; Souza, Roberta Machado de; Araújo, Larissa Liz Cardoso de; Melo, Rodrigo Morel Vieira de; Passos, Luiz Carlos Santana; Vidal, Claudia Fernanda de Lacerda; Rodrigues, Fernanda Lopes de Albuquerque; Kurtz, Pedro; Shinotsuka, Cássia Righy; Tavares, Maria Brandão; Santana, Igor das Virgens; Gavinho, Luciana Macedo da Silva; Nascimento, Alaís Brito; Pereira, Adriano J; Cavalcanti, Alexandre Biasi.
Rev. bras. ter. intensiva ; 34(4): 418-425, out.-dez. 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1423667

RESUMO

RESUMO Objetivo: Descrever o IMPACTO-MR, um estudo brasileiro de plataforma nacional em unidades de terapia intensiva focado no impacto das infecções por bactérias multirresistentes relacionadas à assistência à saúde. Métodos: Descrevemos a plataforma IMPACTO-MR, seu desenvolvimento, critérios para seleção das unidades de terapia intensiva, caracterização da coleta de dados, objetivos e projetos de pesquisa futuros a serem realizados na plataforma. Resultados: Os dados principais foram coletados por meio do Epimed Monitor System® e consistiram em dados demográficos, dados de comorbidades, estado funcional, escores clínicos, diagnóstico de internação e diagnósticos secundários, dados laboratoriais, clínicos e microbiológicos e suporte de órgãos durante a internação na unidade de terapia intensiva, entre outros. De outubro de 2019 a dezembro de 2020, 33.983 pacientes de 51 unidades de terapia intensiva foram incluídos no banco de dados principal. Conclusão: A plataforma IMPACTO-MR é um banco de dados clínico brasileiro de unidades de terapia intensiva focado na pesquisa do impacto das infecções por bactérias multirresistentes relacionadas à assistência à saúde. Essa plataforma fornece dados para o desenvolvimento e pesquisa de unidades de terapia intensiva individuais e ensaios clínicos observacionais e prospectivos multicêntricos.


ABSTRACT Objective: To describe the IMPACTO-MR, a Brazilian nationwide intensive care unit platform study focused on the impact of health care-associated infections due to multidrug-resistant bacteria. Methods: We described the IMPACTO-MR platform, its development, criteria for intensive care unit selection, characterization of core data collection, objectives, and future research projects to be held within the platform. Results: The core data were collected using the Epimed Monitor System® and consisted of demographic data, comorbidity data, functional status, clinical scores, admission diagnosis and secondary diagnoses, laboratory, clinical, and microbiological data, and organ support during intensive care unit stay, among others. From October 2019 to December 2020, 33,983 patients from 51 intensive care units were included in the core database. Conclusion: The IMPACTO-MR platform is a nationwide Brazilian intensive care unit clinical database focused on researching the impact of health care-associated infections due to multidrug-resistant bacteria. This platform provides data for individual intensive care unit development and research and multicenter observational and prospective trials.

4.
Rev. bras. ter. intensiva ; 34(4): 492-498, out.-dez. 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1423668

RESUMO

RESUMO Objetivo: Descrever a taxa e os fatores relacionados ao não retorno ao trabalho no terceiro mês pós-alta da unidade de terapia intensiva, além dos impactos do desemprego, da perda de renda e dos gastos com saúde para os sobreviventes. Métodos: Estudo de coorte prospectivo multicêntrico, que incluiu sobreviventes da doença aguda grave, hospitalizados entre 2015 e 2018, previamente empregados, que permaneceram mais de 72 horas internados na unidade de terapia intensiva. Os desfechos foram avaliados por entrevista telefônica no terceiro mês após a alta. Resultados: Dos 316 pacientes incluídos no estudo que trabalhavam previamente, 193 (61,1%) não retornaram ao trabalho nos 3 meses após a alta da unidade de terapia intensiva. Foram associados ao não retorno ao trabalho: baixo nível educacional (razão de prevalência de 1,39; IC95% 1,10 - 1,74; p = 0,006), vínculo empregatício prévio (razão de prevalência de 1,32; IC95% 1,10 - 1,58; p = 0,003), necessidade de ventilação mecânica (razão de prevalência de 1,20; IC95% 1,01 - 1,42; p = 0,04) e dependência física no terceiro mês pós-alta (razão de prevalência de 1,27; IC95% 1,08 - 1,48; p = 0,003). Os sobreviventes incapazes de retornar ao trabalho mais frequentemente apresentaram redução da renda familiar (49,7% versus 33,3%; p = 0,008) e aumento dos gastos em saúde (66,9% versus 48,3%; p = 0,002) quando comparados àqueles que retornaram ao trabalho no terceiro mês após a alta da unidade de terapia intensiva. Conclusão: Frequentemente, os sobreviventes de unidade de terapia intensiva não retornam ao trabalho até o terceiro mês pós-alta da unidade de terapia intensiva. Baixo nível educacional, trabalho formal, necessidade de suporte ventilatório e dependência física no terceiro mês pós-alta relacionaram-se ao não retorno ao trabalho. O não retorno ao trabalho também se relacionou com redução na renda familiar e aumento dos custos com saúde após a alta da unidade de terapia intensiva.


ABSTRACT Objective: To describe the rate and factors related to nonreturn to work in the third month after discharge from the intensive care unit and the impact of unemployment, loss of income and health care expenses for survivors. Methods: This was a prospective multicenter cohort study that included survivors of severe acute illness who were hospitalized between 2015 and 2018, previously employed, and who stayed more than 72 hours in the intensive care unit. Outcomes were assessed by telephone interview in the third month after discharge. Results: Of the 316 patients included in the study who had previously worked, 193 (61.1%) did not return to work within 3 months after discharge from the intensive care unit. The following factors were associated with nonreturn to work: low educational level (prevalence ratio 1.39; 95%CI 1.10 - 1.74; p = 0.006), previous employment relationship (prevalence ratio 1.32; 95%CI 1 10 - 1.58; p = 0.003), need for mechanical ventilation (prevalence ratio 1.20; 95%CI 1.01 - 1.42; p = 0.04) and physical dependence in the third month after discharge (prevalence ratio 1.27; 95%CI 1.08 - 1.48; p = 0.003). Survivors who were unable to return to work more often had reduced family income (49.7% versus 33.3%; p = 0.008) and increased health expenditures (66.9% versus 48.3%; p = 0.002). compared to those who returned to work in the third month after discharge from the intensive care unit. Conclusion: Intensive care unit survivors often do not return to work until the third month after discharge from the intensive care unit. Low educational level, formal job, need for ventilatory support and physical dependence in the third month after discharge were related to nonreturn to work. Failure to return to work was also associated with reduced family income and increased health care costs after discharge.

5.
Rev Bras Ter Intensiva ; 34(4): 418-425, 2022.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-36888821

RESUMO

OBJECTIVE: To describe the IMPACTO-MR, a Brazilian nationwide intensive care unit platform study focused on the impact of health care-associated infections due to multidrug-resistant bacteria. METHODS: We described the IMPACTO-MR platform, its development, criteria for intensive care unit selection, characterization of core data collection, objectives, and future research projects to be held within the platform. RESULTS: The core data were collected using the Epimed Monitor System® and consisted of demographic data, comorbidity data, functional status, clinical scores, admission diagnosis and secondary diagnoses, laboratory, clinical, and microbiological data, and organ support during intensive care unit stay, among others. From October 2019 to December 2020, 33,983 patients from 51 intensive care units were included in the core database. CONCLUSION: The IMPACTO-MR platform is a nationwide Brazilian intensive care unit clinical database focused on researching the impact of health care-associated infections due to multidrug-resistant bacteria. This platform provides data for individual intensive care unit development and research and multicenter observational and prospective trials.


OBJETIVO: Descrever o IMPACTO-MR, um estudo brasileiro de plataforma nacional em unidades de terapia intensiva focado no impacto das infecções por bactérias multirresistentes relacionadas à assistência à saúde. MÉTODOS: Descrevemos a plataforma IMPACTO-MR, seu desenvolvimento, critérios para seleção das unidades de terapia intensiva, caracterização da coleta de dados, objetivos e projetos de pesquisa futuros a serem realizados na plataforma. RESULTADOS: Os dados principais foram coletados por meio do Epimed Monitor System® e consistiram em dados demográficos, dados de comorbidades, estado funcional, escores clínicos, diagnóstico de internação e diagnósticos secundários, dados laboratoriais, clínicos e microbiológicos e suporte de órgãos durante a internação na unidade de terapia intensiva, entre outros. De outubro de 2019 a dezembro de 2020, 33.983 pacientes de 51 unidades de terapia intensiva foram incluídos no banco de dados principal. CONCLUSÃO: A plataforma IMPACTO-MR é um banco de dados clínico brasileiro de unidades de terapia intensiva focado na pesquisa do impacto das infecções por bactérias multirresistentes relacionadas à assistência à saúde. Essa plataforma fornece dados para o desenvolvimento e pesquisa de unidades de terapia intensiva individuais e ensaios clínicos observacionais e prospectivos multicêntricos.


Assuntos
Infecção Hospitalar , Unidades de Terapia Intensiva , Humanos , Estudos Prospectivos , Brasil , Infecção Hospitalar/epidemiologia , Farmacorresistência Bacteriana Múltipla
6.
Rev Bras Ter Intensiva ; 34(4): 492-498, 2022.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-36888830

RESUMO

OBJECTIVE: To describe the rate and factors related to nonreturn to work in the third month after discharge from the intensive care unit and the impact of unemployment, loss of income and health care expenses for survivors. METHODS: This was a prospective multicenter cohort study that included survivors of severe acute illness who were hospitalized between 2015 and 2018, previously employed, and who stayed more than 72 hours in the intensive care unit. Outcomes were assessed by telephone interview in the third month after discharge. RESULTS: Of the 316 patients included in the study who had previously worked, 193 (61.1%) did not return to work within 3 months after discharge from the intensive care unit. The following factors were associated with nonreturn to work: low educational level (prevalence ratio 1.39; 95%CI 1.10 - 1.74; p = 0.006), previous employment relationship (prevalence ratio 1.32; 95%CI 1 10 - 1.58; p = 0.003), need for mechanical ventilation (prevalence ratio 1.20; 95%CI 1.01 - 1.42; p = 0.04) and physical dependence in the third month after discharge (prevalence ratio 1.27; 95%CI 1.08 - 1.48; p = 0.003). Survivors who were unable to return to work more often had reduced family income (49.7% versus 33.3%; p = 0.008) and increased health expenditures (66.9% versus 48.3%; p = 0.002). compared to those who returned to work in the third month after discharge from the intensive care unit. CONCLUSION: Intensive care unit survivors often do not return to work until the third month after discharge from the intensive care unit. Low educational level, formal job, need for ventilatory support and physical dependence in the third month after discharge were related to nonreturn to work. Failure to return to work was also associated with reduced family income and increased health care costs after discharge.


OBJETIVO: Descrever a taxa e os fatores relacionados ao não retorno ao trabalho no terceiro mês pós-alta da unidade de terapia intensiva, além dos impactos do desemprego, da perda de renda e dos gastos com saúde para os sobreviventes. MÉTODOS: Estudo de coorte prospectivo multicêntrico, que incluiu sobreviventes da doença aguda grave, hospitalizados entre 2015 e 2018, previamente empregados, que permaneceram mais de 72 horas internados na unidade de terapia intensiva. Os desfechos foram avaliados por entrevista telefônica no terceiro mês após a alta. RESULTADOS: Dos 316 pacientes incluídos no estudo que trabalhavam previamente, 193 (61,1%) não retornaram ao trabalho nos 3 meses após a alta da unidade de terapia intensiva. Foram associados ao não retorno ao trabalho: baixo nível educacional (razão de prevalência de 1,39; IC95% 1,10 - 1,74; p = 0,006), vínculo empregatício prévio (razão de prevalência de 1,32; IC95% 1,10 - 1,58; p = 0,003), necessidade de ventilação mecânica (razão de prevalência de 1,20; IC95% 1,01 - 1,42; p = 0,04) e dependência física no terceiro mês pós-alta (razão de prevalência de 1,27; IC95% 1,08 - 1,48; p = 0,003). Os sobreviventes incapazes de retornar ao trabalho mais frequentemente apresentaram redução da renda familiar (49,7% versus 33,3%; p = 0,008) e aumento dos gastos em saúde (66,9% versus 48,3%; p = 0,002) quando comparados àqueles que retornaram ao trabalho no terceiro mês após a alta da unidade de terapia intensiva. CONCLUSÃO: Frequentemente, os sobreviventes de unidade de terapia intensiva não retornam ao trabalho até o terceiro mês pós-alta da unidade de terapia intensiva. Baixo nível educacional, trabalho formal, necessidade de suporte ventilatório e dependência física no terceiro mês pós-alta relacionaram-se ao não retorno ao trabalho. O não retorno ao trabalho também se relacionou com redução na renda familiar e aumento dos custos com saúde após a alta da unidade de terapia intensiva.


Assuntos
Unidades de Terapia Intensiva , Alta do Paciente , Humanos , Estudos de Coortes , Estudos Prospectivos , Brasil , Estado Terminal
7.
Rev. bras. ter. intensiva ; 33(3): 374-383, jul.-set. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1347298

RESUMO

RESUMO Objetivo: Avaliar a capacidade do Teste de Caminhada de 6 Minutos para predizer a melhora do estado funcional físico em longo prazo de pacientes sobreviventes à unidade de terapia intensiva. Métodos: Foram avaliados, de forma prospectiva, entre fevereiro de 2017 e agosto de 2018, em um ambulatório pós-unidade de terapia intensiva, 32 sobreviventes à unidade de terapia intensiva. Foram inscritos consecutivamente os pacientes com permanência na unidade de terapia intensiva acima de 72 horas (para admissões emergenciais) ou acima de 120 horas (para admissões eletivas) que compareceram ao ambulatório pós-unidade de terapia intensiva 4 meses após receberem alta da unidade de terapia intensiva. A associação entre a distância percorrida no Teste de Caminhada de 6 Minutos realizado na avaliação inicial e a evolução do estado funcional físico foi avaliada durante 8 meses, com utilização do Índice de Barthel. Resultados: A distância média percorrida no Teste de Caminhada de 6 Minutos foi significantemente mais baixa nos sobreviventes à unidade de terapia intensiva do que na população geral (405m versus 557m; p < 0,001). A idade (β = -4,0; p < 0,001) e a fraqueza muscular (β = -99,7; p = 0,02) se associaram com a distância percorrida no Teste de Caminhada de 6 Minutos. A distância percorrida no Teste de Caminhada de 6 Minutos se associou com melhora do estado funcional físico no período de 8 meses de acompanhamento desses pacientes (razão de chance para cada 10m: 1,07; IC95% 1,01 - 1,16; p = 0,03). A área sob a curva Característica de Operação do Receptor para predição da melhora funcional física pelo Teste de Caminhada de 6 Minutos foi de 0,72 (IC95% 0,53 - 0,88). Conclusão: O Teste de Caminhada de 6 Minutos, realizado 4 meses após a alta da unidade de terapia intensiva, predisse com precisão moderada a melhora do estado funcional físico de sobreviventes à unidade de terapia intensiva.


ABSTRACT Objective: To evaluate the ability of the 6-Minute Walk Test to predict long-term physical functional status improvement among intensive care unit survivors. Methods: Thirty-two intensive care unit survivors were prospectively evaluated from February 2017 to August 2018 in a post-intensive care unit outpatient clinic in Brazil. Individuals with intensive care unit stays > 72 hours (emergency admissions) or > 120 hours (elective admissions) attending the post-intensive care unit clinic four months after intensive care unit discharge were consecutively enrolled. The association between the 6-Minute Walk Test distance at baseline and physical functional status was assessed over 8 months using the Barthel Index. Results: The mean 6-Minute Walk Test distance was significantly lower in intensive care unit survivors than in the general population (405m versus 557m; p < 0.001). Age (β = -4.0; p < 0.001) and muscle weakness (β = -99.7; p = 0.02) were associated with the 6-Minute Walk Test distance. A 6-Minute Walk Test distance was associated with improvement in physical functional status over the 8-month follow-up (odds ratio for each 10m of 1.07; 95%CI 1.01 - 1.16; p = 0.03). The area under the Receiver Operating Characteristic curve for the 6-Minute Walk Test prediction of physical functional status improvement was 0.72 (95%CI 0.53 - 0.88). Conclusion: The 6-Minute Walk Test performed 4 months after intensive care unit discharge predicted long-term physical functional status among intensive care unit survivors with moderate accuracy.


Assuntos
Humanos , Sobreviventes , Unidades de Terapia Intensiva , Alta do Paciente , Estudos Prospectivos , Teste de Caminhada
8.
Chest ; 160(1): 157-164, 2021 07.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-33640377

RESUMO

BACKGROUND: Survivors of critical care may demonstrate mental health disorders in the months after discharge. RESEARCH QUESTION: What are risk factors for mental health disorders after ICU discharge and is there an association between the burden of mental illness and health-related quality of life (HRQoL)? STUDY DESIGN AND METHODS: Multicenter prospective cohort study that included 579 adult ICU survivors with an ICU stay of > 72 h in 10 ICUs. RESULTS: The outcomes were anxiety and depression assessed by the Hospital Anxiety and Depression Scale, posttraumatic stress disorder (PTSD) assessed by the Impact Event Scale 6, and HRQoL assessed by the Short Form 12 version 2. The 6-month prevalences of any mental health disorder were 36.2% (the prevalences of anxiety, depression, and PTSD were 24.2%, 20.9%, and 15.4%, respectively). ICU survivors with mental health disorders showed worse HRQoL scores in both physical and mental dimensions than those without. The higher the number of psychiatric syndromes manifested, the worse the mental dimension of HRQoL. Age of < 65 years (P = .009), history of depression (P = .009), anxiety (P = .003) and depression (P = .02) symptoms at ICU discharge, physical dependence (P = .01), and decreased physical functional status (P = .04) at 6 months were associated with anxiety. History of depression (P = .001), depression symptoms at ICU discharge (P < .001), and decreased physical functional status at 6 months (P = .01) were associated with depression. Depression symptoms at ICU discharge (P = .01), physical dependence (P = .01), and decreased physical functional status (P = .02) at 6 months were associated with PTSD. INTERPRETATION: The network of potential risk factors for mental illness among patients discharged from an ICU is complex and involves multiple factors (age, premorbid mental health, acute emotional stress, and physical impairment after ICU stay). The negative impact of the burden of mental illness on HRQoL among critical care survivors is of concern.


Assuntos
Ansiedade/epidemiologia , Cuidados Críticos/métodos , Estado Terminal/epidemiologia , Depressão/epidemiologia , Unidades de Terapia Intensiva/estatística & dados numéricos , Saúde Mental , Sobreviventes/psicologia , Idoso , Ansiedade/psicologia , Brasil/epidemiologia , Estado Terminal/psicologia , Depressão/psicologia , Feminino , Seguimentos , Humanos , Incidência , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Inquéritos e Questionários
9.
Rev Bras Ter Intensiva ; 33(3): 374-383, 2021.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-35107548

RESUMO

OBJECTIVE: To evaluate the ability of the 6-Minute Walk Test to predict long-term physical functional status improvement among intensive care unit survivors. METHODS: Thirty-two intensive care unit survivors were prospectively evaluated from February 2017 to August 2018 in a post-intensive care unit outpatient clinic in Brazil. Individuals with intensive care unit stays > 72 hours (emergency admissions) or > 120 hours (elective admissions) attending the post-intensive care unit clinic four months after intensive care unit discharge were consecutively enrolled. The association between the 6-Minute Walk Test distance at baseline and physical functional status was assessed over 8 months using the Barthel Index. RESULTS: The mean 6-Minute Walk Test distance was significantly lower in intensive care unit survivors than in the general population (405m versus 557m; p < 0.001). Age (ß = -4.0; p < 0.001) and muscle weakness (ß = -99.7; p = 0.02) were associated with the 6-Minute Walk Test distance. A 6-Minute Walk Test distance was associated with improvement in physical functional status over the 8-month follow-up (odds ratio for each 10m of 1.07; 95%CI 1.01 - 1.16; p = 0.03). The area under the Receiver Operating Characteristic curve for the 6-Minute Walk Test prediction of physical functional status improvement was 0.72 (95%CI 0.53 - 0.88). CONCLUSION: The 6-Minute Walk Test performed 4 months after intensive care unit discharge predicted long-term physical functional status among intensive care unit survivors with moderate accuracy.


OBJETIVO: Avaliar a capacidade do Teste de Caminhada de 6 Minutos para predizer a melhora do estado funcional físico em longo prazo de pacientes sobreviventes à unidade de terapia intensiva. MÉTODOS: Foram avaliados, de forma prospectiva, entre fevereiro de 2017 e agosto de 2018, em um ambulatório pós-unidade de terapia intensiva, 32 sobreviventes à unidade de terapia intensiva. Foram inscritos consecutivamente os pacientes com permanência na unidade de terapia intensiva acima de 72 horas (para admissões emergenciais) ou acima de 120 horas (para admissões eletivas) que compareceram ao ambulatório pós-unidade de terapia intensiva 4 meses após receberem alta da unidade de terapia intensiva. A associação entre a distância percorrida no Teste de Caminhada de 6 Minutos realizado na avaliação inicial e a evolução do estado funcional físico foi avaliada durante 8 meses, com utilização do Índice de Barthel. RESULTADOS: A distância média percorrida no Teste de Caminhada de 6 Minutos foi significantemente mais baixa nos sobreviventes à unidade de terapia intensiva do que na população geral (405m versus 557m; p < 0,001). A idade (ß = -4,0; p < 0,001) e a fraqueza muscular (ß = -99,7; p = 0,02) se associaram com a distância percorrida no Teste de Caminhada de 6 Minutos. A distância percorrida no Teste de Caminhada de 6 Minutos se associou com melhora do estado funcional físico no período de 8 meses de acompanhamento desses pacientes (razão de chance para cada 10m: 1,07; IC95% 1,01 - 1,16; p = 0,03). A área sob a curva Característica de Operação do Receptor para predição da melhora funcional física pelo Teste de Caminhada de 6 Minutos foi de 0,72 (IC95% 0,53 - 0,88). CONCLUSÃO: O Teste de Caminhada de 6 Minutos, realizado 4 meses após a alta da unidade de terapia intensiva, predisse com precisão moderada a melhora do estado funcional físico de sobreviventes à unidade de terapia intensiva.


Assuntos
Unidades de Terapia Intensiva , Sobreviventes , Humanos , Alta do Paciente , Estudos Prospectivos , Teste de Caminhada
10.
Crit Care Med ; 48(1): 64-72, 2020 01.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-31609775

RESUMO

OBJECTIVES: To identify the frequency, causes, and risk factors of early and late mortality among general adult patients discharged from ICUs. DESIGN: Multicenter, prospective cohort study. SETTING: ICUs of 10 tertiary hospitals in Brazil. PATIENTS: One-thousand five-hundred fifty-four adult ICU survivors with an ICU stay greater than 72 hours for medical and emergency surgical admissions or greater than 120 hours for elective surgical admissions. INTERVENTIONS: None. MEASUREMENTS AND MAIN RESULTS: The main outcomes were early (30 d) and late (31 to 365 d) mortality. Causes of death were extracted from death certificates and medical records. Twelve-month cumulative mortality was 28.2% (439 deaths). The frequency of early mortality was 7.9% (123 deaths), and the frequency of late mortality was 22.3% (316 deaths). Infections were the leading cause of death in both early (47.2%) and late (36.4%) periods. Multivariable analysis identified age greater than or equal to 65 years (hazard ratio, 1.65; p = 0.01), pre-ICU high comorbidity (hazard ratio, 1.59; p = 0.02), pre-ICU physical dependence (hazard ratio, 2.29; p < 0.001), risk of death at ICU admission (hazard ratio per 1% increase, 1.008; p = 0.03), ICU-acquired infections (hazard ratio, 2.25; p < 0.001), and ICU readmission (hazard ratio, 3.76; p < 0.001) as risk factors for early mortality. Age greater than or equal to 65 years (hazard ratio, 1.30; p = 0.03), pre-ICU high comorbidity (hazard ratio, 2.28; p < 0.001), pre-ICU physical dependence (hazard ratio, 2.00; p < 0.001), risk of death at ICU admission (hazard ratio per 1% increase, 1.010; p < 0.001), and ICU readmission (hazard ratios, 4.10, 4.17, and 1.82 for death between 31 and 60 days, 61 and 90 days, and greater than 90 days after ICU discharge, respectively; p < 0.001 for all comparisons) were associated with late mortality. CONCLUSIONS: Infections are the main cause of death after ICU discharge. Older age, pre-ICU comorbidities, pre-ICU physical dependence, severity of illness at ICU admission, and ICU readmission are associated with increased risk of early and late mortality, while ICU-acquired infections are associated with increased risk of early mortality.


Assuntos
Unidades de Terapia Intensiva , Alta do Paciente , Complicações Pós-Operatórias/mortalidade , Idoso , Estudos de Coortes , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Fatores de Tempo
11.
Rev. bras. ter. intensiva ; 30(4): 405-413, out.-dez. 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-977985

RESUMO

RESUMO Objetivo: Avaliar a prevalência de incapacidades físicas, cognitivas e psiquiátricas, fatores associados e sua relação com qualidade de vida em pacientes sobreviventes de internação em unidades de terapia intensiva brasileiras. Métodos: Um estudo de coorte prospectivo multicêntrico está sendo conduzido em dez unidades de terapia intensiva adulto clínico-cirúrgicas representativas das cinco regiões geopolíticas do Brasil. Pacientes com idade ≥ 18 anos que receberam alta das unidades de terapia intensiva participantes e permaneceram internados na unidade de terapia intensiva por 72 horas ou mais, nos casos de internação clínica ou cirúrgica de urgência, e por 120 horas ou mais, nos casos de internação cirúrgica eletiva, serão incluídos de forma consecutiva. Estes pacientes serão seguidos por 1 ano, por meio de entrevistas telefônicas estruturadas 3, 6 e 12 meses pós-alta da unidade de terapia intensiva. Dependência funcional, disfunção cognitiva, sintomas de ansiedade e depressão, sintomas de estresse pós-traumático, qualidade de vida relacionada à saúde, re-hospitalizações e mortalidade em longo prazo serão avaliados como desfechos. Discussão: O presente estudo tem o potencial de contribuir para o conhecimento a respeito da prevalência e dos fatores associados à síndrome pós-cuidados intensivos na população de pacientes adultos sobreviventes de internação em unidades de terapia intensiva brasileiras. Ademais, a associação entre síndrome pós-cuidados intensivos e qualidade de vida relacionada à saúde poderá ser estabelecida.


ABSTRACT Objective: To establish the prevalence of physical, cognitive and psychiatric disabilities, associated factors and their relationship with the qualities of life of intensive care survivors in Brazil. Methods: A prospective multicenter cohort study is currently being conducted at 10 adult medical-surgical intensive care units representative of the 5 Brazilian geopolitical regions. Patients aged ≥ 18 years who are discharged from the participating intensive care units and stay 72 hours or more in the intensive care unit for medical or emergency surgery admissions or 120 hours or more for elective surgery admissions are consecutively included. Patients are followed up for a period of one year by means of structured telephone interviews conducted at 3, 6 and 12 months after discharge from the intensive care unit. The outcomes are functional dependence, cognitive dysfunction, anxiety and depression symptoms, posttraumatic stress symptoms, health-related quality of life, rehospitalization and long-term mortality. Discussion: The present study has the potential to contribute to current knowledge of the prevalence and factors associated with postintensive care syndrome among adult intensive care survivors in Brazil. In addition, an association might be established between postintensive care syndrome and health-related quality of life.


Assuntos
Humanos , Qualidade de Vida , Sobreviventes/psicologia , Unidades de Terapia Intensiva , Ansiedade/epidemiologia , Alta do Paciente , Fatores de Tempo , Brasil , Prevalência , Estudos Prospectivos , Estudos de Coortes , Seguimentos , Cuidados Críticos , Depressão/epidemiologia , Disfunção Cognitiva/epidemiologia
12.
Rev Bras Ter Intensiva ; 30(4): 405-413, 2018.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-30652780

RESUMO

OBJECTIVE: To establish the prevalence of physical, cognitive and psychiatric disabilities, associated factors and their relationship with the qualities of life of intensive care survivors in Brazil. METHODS: A prospective multicenter cohort study is currently being conducted at 10 adult medical-surgical intensive care units representative of the 5 Brazilian geopolitical regions. Patients aged ≥ 18 years who are discharged from the participating intensive care units and stay 72 hours or more in the intensive care unit for medical or emergency surgery admissions or 120 hours or more for elective surgery admissions are consecutively included. Patients are followed up for a period of one year by means of structured telephone interviews conducted at 3, 6 and 12 months after discharge from the intensive care unit. The outcomes are functional dependence, cognitive dysfunction, anxiety and depression symptoms, posttraumatic stress symptoms, health-related quality of life, rehospitalization and long-term mortality. DISCUSSION: The present study has the potential to contribute to current knowledge of the prevalence and factors associated with postintensive care syndrome among adult intensive care survivors in Brazil. In addition, an association might be established between postintensive care syndrome and health-related quality of life.


OBJETIVO: Avaliar a prevalência de incapacidades físicas, cognitivas e psiquiátricas, fatores associados e sua relação com qualidade de vida em pacientes sobreviventes de internação em unidades de terapia intensiva brasileiras. MÉTODOS: Um estudo de coorte prospectivo multicêntrico está sendo conduzido em dez unidades de terapia intensiva adulto clínico-cirúrgicas representativas das cinco regiões geopolíticas do Brasil. Pacientes com idade ≥ 18 anos que receberam alta das unidades de terapia intensiva participantes e permaneceram internados na unidade de terapia intensiva por 72 horas ou mais, nos casos de internação clínica ou cirúrgica de urgência, e por 120 horas ou mais, nos casos de internação cirúrgica eletiva, serão incluídos de forma consecutiva. Estes pacientes serão seguidos por 1 ano, por meio de entrevistas telefônicas estruturadas 3, 6 e 12 meses pós-alta da unidade de terapia intensiva. Dependência funcional, disfunção cognitiva, sintomas de ansiedade e depressão, sintomas de estresse pós-traumático, qualidade de vida relacionada à saúde, re-hospitalizações e mortalidade em longo prazo serão avaliados como desfechos. DISCUSSÃO: O presente estudo tem o potencial de contribuir para o conhecimento a respeito da prevalência e dos fatores associados à síndrome pós-cuidados intensivos na população de pacientes adultos sobreviventes de internação em unidades de terapia intensiva brasileiras. Ademais, a associação entre síndrome pós-cuidados intensivos e qualidade de vida relacionada à saúde poderá ser estabelecida.


Assuntos
Unidades de Terapia Intensiva , Qualidade de Vida , Sobreviventes/psicologia , Ansiedade/epidemiologia , Brasil , Disfunção Cognitiva/epidemiologia , Estudos de Coortes , Cuidados Críticos , Depressão/epidemiologia , Seguimentos , Humanos , Alta do Paciente , Prevalência , Estudos Prospectivos , Fatores de Tempo
13.
Rev Bras Ter Intensiva ; 29(3): 293-302, 2017.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-29044302

RESUMO

OBJECTIVE: To compare the functional capacity of younger elderly individuals (60 to 79 years old) with that of older elderly individuals (≥ 80 years old) during the first 6 months after discharge from the intensive care unit. METHODS: A multicenter prospective cohort study was conducted, in which data on intensive care unit admission and outcomes after hospital discharge (immediate post-discharge, after 3 months and after 6 months) were collected. Muscle strength was evaluated through the protocol of the Medical Research Council and dynamometry (handgrip); the ability to perform activities of daily life and functional independence were assessed by the Barthel index and the usual level of physical activity (International Physical Activity Questionnaire); and quality of life was assessed by the 12-Item Short-Form Health Survey Version 2. RESULTS: Among the 253 patients included, 167 were younger elderly (between 61 and 79 years old), and 86 were older elderly (≥ 80 years old). During the sixth month of evaluation, the older elderlies presented a higher need for a caregiver (69.0% versus 49, 5%, p = 0.002). Functional capacity prior to intensive care unit admission and in the third month after discharge was lower in older elderlies than in younger ones (Barthel prior to the intensive care unit: 73.0 ± 30.0 versus 86.5 ± 22.6; p <0.001, Barthel in the third month: 63.5 ± 34.0 versus 71.5 ± 35.5, p = 0.03), as was the usual level of physical activity (International Physical Activity Questionnaire in the third month: active/very active 3.4% versus 18.3%, no physical activity 64.4% versus 39.7%, p < 0.001, and International Physical Activity Questionnaire in the sixth month: active/very active 5.8% versus 20.8%, no physical activity 69.2% versus 43.4%, p = 0.005). Older elderlies had lower muscle strength when assessed according to handgrip in both the dominant (14.5 ± 7.7 versus 19.9 ± 9.6, p = 0.008) and non-dominant limb (13.1 ± 6.7 versus 17.5 ± 9.1, p = 0.02). There were no differences in functional capacity loss or reported quality of life between the age groups. CONCLUSION: Although there were great functional capacity losses after discharge from the intensive care unit in both age groups, there was no difference in the magnitude of functional capacity loss between younger (60 to 79 years) and older elderly individuals (≥ 80 years old) during the first 6 months after discharge from the intensive care unit.


OBJETIVO: Comparar a capacidade funcional de indivíduos idosos (60 a 79 anos) com a dos idosos mais velhos (≥ 80 anos) nos primeiros 6 meses após a alta da unidade de terapia intensiva. MÉTODOS: Coorte prospectiva multicêntrica, na qual foram coletados dados referentes à internação na unidade de terapia intensiva e aos desfechos após a alta hospitalar (no pós-alta imediato, após 3 meses e após 6 meses). A força muscular foi avaliada por meio do protocolo do Medical Research Council e da dinamometria (preensão palmar); a capacidade de execução das Atividades de Vida Diária e independência funcional pelo índice de Barthel e pelo nível habitual de atividade física (International Physical Activity Questionnaire); e a qualidade de vida pelo 12-Item Short-Form Health Survey Versão 2. RESULTADOS: Dentre os 253 pacientes incluídos, 167 eram idosos entre 61 a 79 anos, e 86 eram idosos mais velhos. Os idosos mais velhos, no sexto mês de avaliação, apresentaram maior necessidade de cuidador (69,0% versus 49,5%; p = 0,002). A funcionalidade prévia à unidade de terapia intensiva e no terceiro mês após alta foi menor nos idosos mais velhos em comparação aos mais jovens (Barthel anterior à unidade de terapia intensiva: 73,0 ± 30,0 versus 86,5 ± 22,6; p < 0,001; Barthel no terceiro mês: 63,5 ± 34,0 versus 71,5 ± 35,5; p = 0,03), assim como o nível habitual de atividade física (International Physical Activity Questionnaire no terceiro mês: ativo/muito ativo 3,4% versus 18,3%; nenhuma atividade física 64,4% versus 39,7%; p < 0,001; e International Physical Activity Questionnaire no sexto mês: ativo/muito ativo 5,8% versus 20,8%; nenhuma atividade física 69,2% versus 43,4%; p = 0,005). Os idosos mais velhos apresentaram menor força muscular ao serem avaliados pela preensão palmar no membro dominante (14,5 ± 7,7 versus 19,9 ± 9,6; p = 0,008) e do não dominante (13,1 ± 6,7 versus 17,5 ± 9,1; p = 0,02). Não houve diferença na perda da funcionalidade e na qualidade de vida referida, entre os grupos etários. CONCLUSÃO: Mesmo com grande perda funcional após a alta da unidade de terapia intensiva em ambos os grupos etários, não houve diferença na magnitude da perda da funcionalidade de indivíduos idosos (60 a 79 anos) quando comparados aos idosos mais velhos (≥ 80 anos) nos primeiros 6 meses após a alta da unidade de terapia intensiva.


Assuntos
Cuidados Críticos , Unidades de Terapia Intensiva , Qualidade de Vida , Recuperação de Função Fisiológica/fisiologia , Fatores Etários , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Estudos de Coortes , Exercício Físico , Feminino , Força da Mão/fisiologia , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Alta do Paciente , Estudos Prospectivos , Inquéritos e Questionários , Fatores de Tempo
14.
Rev. bras. ter. intensiva ; 29(3): 293-302, jul.-set. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-899531

RESUMO

RESUMO Objetivo: Comparar a capacidade funcional de indivíduos idosos (60 a 79 anos) com a dos idosos mais velhos (≥ 80 anos) nos primeiros 6 meses após a alta da unidade de terapia intensiva. Métodos: Coorte prospectiva multicêntrica, na qual foram coletados dados referentes à internação na unidade de terapia intensiva e aos desfechos após a alta hospitalar (no pós-alta imediato, após 3 meses e após 6 meses). A força muscular foi avaliada por meio do protocolo do Medical Research Council e da dinamometria (preensão palmar); a capacidade de execução das Atividades de Vida Diária e independência funcional pelo índice de Barthel e pelo nível habitual de atividade física (International Physical Activity Questionnaire); e a qualidade de vida pelo 12-Item Short-Form Health Survey Versão 2. Resultados: Dentre os 253 pacientes incluídos, 167 eram idosos entre 61 a 79 anos, e 86 eram idosos mais velhos. Os idosos mais velhos, no sexto mês de avaliação, apresentaram maior necessidade de cuidador (69,0% versus 49,5%; p = 0,002). A funcionalidade prévia à unidade de terapia intensiva e no terceiro mês após alta foi menor nos idosos mais velhos em comparação aos mais jovens (Barthel anterior à unidade de terapia intensiva: 73,0 ± 30,0 versus 86,5 ± 22,6; p < 0,001; Barthel no terceiro mês: 63,5 ± 34,0 versus 71,5 ± 35,5; p = 0,03), assim como o nível habitual de atividade física (International Physical Activity Questionnaire no terceiro mês: ativo/muito ativo 3,4% versus 18,3%; nenhuma atividade física 64,4% versus 39,7%; p < 0,001; e International Physical Activity Questionnaire no sexto mês: ativo/muito ativo 5,8% versus 20,8%; nenhuma atividade física 69,2% versus 43,4%; p = 0,005). Os idosos mais velhos apresentaram menor força muscular ao serem avaliados pela preensão palmar no membro dominante (14,5 ± 7,7 versus 19,9 ± 9,6; p = 0,008) e do não dominante (13,1 ± 6,7 versus 17,5 ± 9,1; p = 0,02). Não houve diferença na perda da funcionalidade e na qualidade de vida referida, entre os grupos etários. Conclusão: Mesmo com grande perda funcional após a alta da unidade de terapia intensiva em ambos os grupos etários, não houve diferença na magnitude da perda da funcionalidade de indivíduos idosos (60 a 79 anos) quando comparados aos idosos mais velhos (≥ 80 anos) nos primeiros 6 meses após a alta da unidade de terapia intensiva.


ABSTRACT Objective: To compare the functional capacity of younger elderly individuals (60 to 79 years old) with that of older elderly individuals (≥ 80 years old) during the first 6 months after discharge from the intensive care unit. Methods: A multicenter prospective cohort study was conducted, in which data on intensive care unit admission and outcomes after hospital discharge (immediate post-discharge, after 3 months and after 6 months) were collected. Muscle strength was evaluated through the protocol of the Medical Research Council and dynamometry (handgrip); the ability to perform activities of daily life and functional independence were assessed by the Barthel index and the usual level of physical activity (International Physical Activity Questionnaire); and quality of life was assessed by the 12-Item Short-Form Health Survey Version 2. Results: Among the 253 patients included, 167 were younger elderly (between 61 and 79 years old), and 86 were older elderly (≥ 80 years old). During the sixth month of evaluation, the older elderlies presented a higher need for a caregiver (69.0% versus 49, 5%, p = 0.002). Functional capacity prior to intensive care unit admission and in the third month after discharge was lower in older elderlies than in younger ones (Barthel prior to the intensive care unit: 73.0 ± 30.0 versus 86.5 ± 22.6; p <0.001, Barthel in the third month: 63.5 ± 34.0 versus 71.5 ± 35.5, p = 0.03), as was the usual level of physical activity (International Physical Activity Questionnaire in the third month: active/very active 3.4% versus 18.3%, no physical activity 64.4% versus 39.7%, p < 0.001, and International Physical Activity Questionnaire in the sixth month: active/very active 5.8% versus 20.8%, no physical activity 69.2% versus 43.4%, p = 0.005). Older elderlies had lower muscle strength when assessed according to handgrip in both the dominant (14.5 ± 7.7 versus 19.9 ± 9.6, p = 0.008) and non-dominant limb (13.1 ± 6.7 versus 17.5 ± 9.1, p = 0.02). There were no differences in functional capacity loss or reported quality of life between the age groups. Conclusion: Although there were great functional capacity losses after discharge from the intensive care unit in both age groups, there was no difference in the magnitude of functional capacity loss between younger (60 to 79 years) and older elderly individuals (≥ 80 years old) during the first 6 months after discharge from the intensive care unit.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Qualidade de Vida , Recuperação de Função Fisiológica/fisiologia , Cuidados Críticos , Unidades de Terapia Intensiva , Alta do Paciente , Fatores de Tempo , Exercício Físico , Estudos Prospectivos , Inquéritos e Questionários , Estudos de Coortes , Fatores Etários , Força da Mão/fisiologia , Pessoa de Meia-Idade
15.
Rev Bras Ter Intensiva ; 25(3): 218-24, 2013.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-24213085

RESUMO

OBJECTIVE: To assess the functional and psychological features of patients immediately after discharge from the intensive care unit. METHODS: Prospective cohort study. Questionnaires and scales assessing the degree of dependence and functional capacity (modified Barthel and Karnofsky scales) and psychological problems (Hospital Anxiety and Depression Scale), in addition to the Epworth Sleepiness Scale, were administered during interviews conducted over the first week after intensive care unit discharge, to all survivors who had been admitted to this service from August to November 2012 and had remained longer than 72 hours. RESULTS: The degree of dependence as measured by the modified Barthel scale increased after intensive care unit discharge compared with the data before admission (57 ± 30 versus 47 ± 36; p < 0.001) in all 79 participants. This impairment was homogeneous among all the categories in the modified Barthel scale (p < 0.001) in the 64 participants who were independent or partially dependent (Karnofsky score ≥ 40) before admission. The impairment affected the categories of personal hygiene (p = 0.01) and stair climbing (p = 0.04) only in the 15 participants who were highly dependent (Karnofsky score < 40) before admission. Assessment of the psychological changes identified mood disorders (anxiety and/or depression) in 31% of the sample, whereas sleep disorders occurred in 43.3%. CONCLUSIONS: Patients who remained in an intensive care unit for 72 hours or longer exhibited a reduced functional capacity and an increased degree of dependence during the first week after intensive care unit discharge. In addition, the incidence of depressive symptoms, anxiety, and sleep disorders was high among that population.


Assuntos
Ansiedade/epidemiologia , Depressão/epidemiologia , Unidades de Terapia Intensiva , Alta do Paciente , Transtornos do Sono-Vigília/epidemiologia , Atividades Cotidianas , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Estudos de Coortes , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Estudos Prospectivos , Recuperação de Função Fisiológica , Fatores de Tempo
16.
Rev. bras. ter. intensiva ; 25(3): 218-224, Jul-Sep/2013. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-690288

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar aspectos funcionais e psicológicos dos pacientes imediatamente após alta da unidade de terapia intensiva. MÉTODOS: Coorte prospectiva. Na primeira semana após alta da unidade de terapia intensiva, por meio de uma entrevista estruturada, foram aplicados questionários e escalas referentes à avaliação do grau de dependência e da capacidade funcional (escalas de Barthel modificada e Karnofsky), e aos problemas psíquicos (questionário hospitalar de ansiedade e depressão), além da escala de sonolência de Epworth, em todos os sobreviventes com mais de 72 horas de internação na unidade de terapia intensiva, admitidos de agosto a novembro de 2012. RESULTADOS: Nos 79 pacientes incluídos no estudo, houve aumento do grau de dependência após a alta da unidade de terapia intensiva, quando comparados aos dados pré-hospitalização, por meio da escala de Barthel modificada (57±30 versus 47±36; p<0,001). Nos 64 pacientes independentes ou parcialmente dependentes previamente à internação (Karnofsky >40), o prejuízo foi uniforme em todas as categorias da escala de Barthel modificada (p<0,001). Já nos 15 pacientes previamente muito dependentes (Karnofsky <40), o prejuízo ocorreu somente nas categorias de higiene pessoal (p=0,01) e na capacidade de subir escadas (p=0,04). Na avaliação dos distúrbios psicológicos, os transtornos do humor (ansiedade e/ou depressão) ocorreram em 31% dos pacientes e os distúrbios do sono em 43,3%. CONCLUSÃO: Em pacientes internados na unidade de terapia intensiva por 72 horas ou mais, observaram-se redução da capacidade funcional e aumento do grau de dependência na primeira semana após alta da unidade de terapia intensiva, bem como elevada incidência de sintomas depressivos, de ...


OBJECTIVE: To assess the functional and psychological features of patients immediately after discharge from the intensive care unit. METHODS: Prospective cohort study. Questionnaires and scales assessing the degree of dependence and functional capacity (modified Barthel and Karnofsky scales) and psychological problems (Hospital Anxiety and Depression Scale), in addition to the Epworth Sleepiness Scale, were administered during interviews conducted over the first week after intensive care unit discharge, to all survivors who had been admitted to this service from August to November 2012 and had remained longer than 72 hours. RESULTS: The degree of dependence as measured by the modified Barthel scale increased after intensive care unit discharge compared with the data before admission (57±30 versus 47±36; p<0.001) in all 79 participants. This impairment was homogeneous among all the categories in the modified Barthel scale (p<0.001) in the 64 participants who were independent or partially dependent (Karnofsky score ≥40) before admission. The impairment affected the categories of personal hygiene (p=0.01) and stair climbing (p=0.04) only in the 15 participants who were highly dependent (Karnofsky score <40) before admission. Assessment of the psychological changes identified mood disorders (anxiety and/or depression) in 31% of the sample, whereas sleep disorders occurred in 43.3%. CONCLUSIONS: Patients who remained in an intensive care unit for 72 hours or longer exhibited a reduced functional capacity and an increased degree of dependence during the first week after intensive care unit discharge. In addition, the incidence of depressive symptoms, anxiety, and sleep disorders was high among that population. .


Assuntos
Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Ansiedade/epidemiologia , Depressão/epidemiologia , Unidades de Terapia Intensiva , Alta do Paciente , Transtornos do Sono-Vigília/epidemiologia , Atividades Cotidianas , Estudos de Coortes , Estudos Prospectivos , Recuperação de Função Fisiológica , Fatores de Tempo
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA