RESUMO
No ano de 1990, com o advento do SUS-Sistema Único de Saúde e sob a ótica da regionalização e descentralização do Sistema de Saúde vigente, o Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (INCOR-HCFMUSP) foi determinado como hospital de referência de nível terciário devido à prática de medicina altamente especializada. O colapso do sistema de saúde propiciou a ascensão dos planos de saúde privados, levando o INCOR a ampliar o número de atendimentos médicos a pacientes conveniados, firmando novos contratos, seja com seguro-saúde, cooperativa, medicina de grupo ou auto-gestão, ou seja, grandes empresas montam seus próprios serviços médicos. Diante desta nova realidade de atendimento médico, os profissionais de serviço social médico passaram a refletir sobre a prática de assistência a estes pacientes. Através dos nossos atendimentos diários aos pacientes e familiares, beneficiários de convênio médico, notamos que a nossa ação profissional difere apenas quanto a abordagem a continuar inalterada, frente à situação sócio-econômica apresentada pelos pacientes usuários do SUS, ou seja, suficiente apenas para a satisfação das necessidades básicas, principalmente dentre os benficiários de convênio via empresa empregadora. Sendo assim, este trabalho tem a proposta de discorrer sobre a prática privada, internados no INCOR-HCFMUSP