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1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado São Paulo, Supl. ; 34(2B): 129-129, abr-jun. 2024. ilus
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1561629

RESUMO

INTRODUÇÃO: As extrassístoles ventriculares (EVs) em adolescentes são fenômenos relativamente frequentes e podem apresentar densidade menor do que em fases de infância e pré- -puberdade. Dados de literatura sugerem que durante a puberdade há redução da densidade de ectopias ventriculares, principalmente quando o mecanismo arrítmico é atividade deflagrada ou hiper automatismo. A atividade deflagrada apresenta como característica o período de acoplamento fixo e habitualmente remissão no pico do esforço com exacerbação da arritmia na fase de recuperação do teste ergométrico. O hiper automatismo apresenta o mesmo comportamento na maioria dos casos, podendo ser diferenciado pelo acoplamento variável durante a monitorização de Holter, caracterizando um foco Parassistólico que não depende do batimento anterior para ocorrer. OBJETIVO: Descrever o quadro clínico de uma adolescente com EVs frequentes com comportamento parassistólico, que apresenta uma densidade arrítmica em redução após o término da puberdade. DESCRIÇÃO DO CASO: Adolescente, feminina, 19 anos, com histórico de palpitações frequentes na infância. Iniciou acompanhamento por quadro de EVs com morfologia de origem na via de saída do ventrículo direito em provável posição póstero lateral na via de saída. Análise ecocardiográfica e de ressonância magnética não evidenciava alterações estruturais no coração. O Holter de 24 horas demonstrava EVs frequentes em processo de redução na evolução (figuras 1 e 2). O teste ergométrico evidenciava EVs com melhora da densidade arrítmica no pico do esforço. Análise detalhada da eletrocardiografia dinâmica demonstrava período de acoplamento variável, denotando a possibilidade de hiper automatismo com EVs de acoplamento variável. Durante a evolução clínica houve melhora das queixas de palpitação e redução da densidade de ectopias em relação a admissão em nosso serviço aos 12 anos de idade (ainda pré menarca). CONCLUSÃO: Arritmias ventriculares, em pacientes jovens e sem cardiopatia estrutural, podem apresentar redução ou remissão espontânea; a avaliação do acoplamento entre o batimento antecessor e a extrassístole pode ajudar a descartar batimentos de maior risco (acoplamento curto) e indicar hiper automatismo como nos casos de acoplamento variável (figuras 1 e 2); a remissão das extrassístoles no pico do esforço indica um critério de benignidade para remissão ou redução da densidade arrítmica após o termino do desenvolvimento corpóreo.


Assuntos
Humanos , Adolescente
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(supl. 2B): 186-186, abr. 2023. ilus
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1438106

RESUMO

INTRODUÇÃO: Os quadros de Síncope habitualmente se iniciam na adolescência. Aproximadamente 20% da população experimenta o primeiro episódio de desmaio entre 10 e 20 anos. Apesar de extremamente angustiantes estes nem sempre são investigados. Apenas 25 a 50% dos pacientes são avaliados nos serviços de saúde. Entretanto alguns casos merecem tratamento pelo risco de eventos e necessitam de acompanhamento especializado, inclusive para monitorização da indicação de dispositivos de marcapasso (MP) em caso de refratariedade ao tratamento clínico. Isto ocorre em alguns caos de síncope de padrão neuromediado do tipo cardioinibitória com pausa (Síncope cardioinibitória 2b ao Teste de Inclinação) OBJETIVO: Descrever o caso de uma paciente púbere pós com Síndrome de Down e síncopes de repetição de início recente com teste de inclinação (TI) positivo (resposta 2b). DESCRIÇÃO DO CASO: Paciente 13 anos feminina, Síndrome de Down portadora de defeito do septo AV total em fase pós operatória de correção total com bom resultado cirúrgico. Iniciou concomitante a menarca quadro de sincope recorrente com pródromos (dor abdominal e palidez). Apresenta Holter sem alterações arrítmicas e ecocardiograma com FEVD no limite inferior da normalidade. Analise do ECG com sinais de bloqueio divisional ântero superior direito. Foi submetido a avaliação por TI. Realizou protocolo de inclinação passivo a 70 graus não sensibilizado. Após 5 minutos de repouso foi inclinada e se manteve estável por 7 minutos e no oitavo minuto de inclinação apresentou dor abdominal, seguida de sincope com resposta cardioinibitória 2b e pausa de 48 segundos (fig 1) apesar do retorno a posição de Trendelenburgo (-30 graus). Houve retorno dos batimentos cardíacos com recuperação imediata do nível de consciência. Iniciado tratamento clínico com orientação de aumento da ingesta hídrica, suspender fatores desencadeantes (ortostase prolongada, ambientes quentes por exemplo) e mantido a monitorização rigorosa com intuito de avaliar a refratariedade e a necessidade de indicação de MP. CONCLUSÃO: 1) Os quadros de síncope neuromediada são particularmente frequentes durante a adolescência, principalmente após o estirão do crescimento 2) As respostas cardioinibitórias podem se instalar subitamente e serem de grande repercussão. Apesar deste fato o tratamento clínico deve ser sempre priorizado; 3) O paciente deve ser monitorizado quanto as recorrências e refratariedade ao tratamento clínico para indicação precisa de MP em pacientes com síncope cardioinibitória 2b com grandes pausas refratária à medidas gerais.


Assuntos
Animais , Feminino , Adolescente , Síncope , Cardiopatias Congênitas
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