RESUMO
Um caso de carcinoma hepato-celular diagnosticado no quarto mes de gravidez, e relatado. A evolucao clinica foi complicada por hipoglicemia severa, tendo a paciente falecido 12 semanas apos a internacao. O feto morreu antes de se tentar parto cirurgico. A paciente era AgHbs positivo, assim como cinco de seus oito filhos (inclusive o feto). Nao houve indicacao de que a gravidez tivesse aumentado o crescimento tumoral
Assuntos
Adulto , Humanos , Feminino , Carcinoma Hepatocelular , Complicações Neoplásicas na GravidezRESUMO
Foi estudada a associacao de infeccao pelo Schistosoma mansoni em pacientes portadores de carcinoma hepatocelular (CHC) diagnosticados no Espirito Santo. O dignostico de esquistossomose foi feito pelo exame parasitologico das fezes ou pelos achados histologicos a necropsia. O diagnostico de CHC foi feito por laparoscopia e biopsia, somente biopsia ou por necropsia. Entre 45 casos de CHC, seis apresentavam infeccao pelo S. mansoni (13,04%). A ocorrencia de infeccao esquistossomotica nos CHC HBsAg positivos ou negativos foi semelhante (13,33 e 13,63% respectivamente). A comparacao pelo metodo do qui quadrado nao mostrou diferenca significativa entre a frequencia de infeccao esquistossomotica nos pacientes com CHC e a frequencia de esquistossomose na populacao que vive no E.Santo (5,97%) entre criancas do curso primario de todas as regioes do Estado e 6,75% entre a populacao que procura recursos medicos em Vitoria, a capital do Estado). Desta forma os autores acreditam que a associacao de infeccao esquistossomotica e CHC deve ser casual, especialmente nas areas onde a esquistossomose e frequente
Assuntos
Humanos , Carcinoma Hepatocelular , Neoplasias Hepáticas , EsquistossomoseAssuntos
Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , PancreatiteRESUMO
Os aspectos clinicos, laboratoriais e histologicos de 50 casos consecutivos de hepatite alcoolica sao analisados, bem como a evolucao tardia de 24 pacientes. Quarenta e quatro eram masculinos, a idade variando de 25 a 62 anos, com media de 42,9. Na maioria dos casos, o inicio da sintomatologia foi insidioso. A hepatomegalia foi o sinal clinico mais comum (92%); ictericia foi observada em 58% dos casos. Vinte e seis por cento dos pacientes nao apresentavam sinais ou sintomas sugestivos de hepatopatia avancada, na epoca do diagnostico. A alteracao laboratorial mais constante, excluindo a dosagem da gamaglutamil-transpeptidase (dosada em poucos casos), foi a elevacao da transaminase oxalacetica (94%). Histologicamente observamos necrose e infiltrado inflamatorio em todos os casos, esteatose em 98%, corpusculo de Mallory em 44%. No grupo que evoluiu para o obito na primeira internacao, foram significativamente mais frequentes a ictericia, hemorragia digestiva, encefalopatia, sinais de infeccao leucocitose e baixa atividade de protrombina.Em 24 casos acompanhados (3 meses a 5 anos) observou-se piora do quadro e alta frequencia de evolucao para cirrose, nos pacientes que mantiveram o alcoolismo