RESUMO
Existem estudos que relacionam estilos parentais e o apego desenvolvido na infância dos cuidadores, bem como, estudos que buscam entender os efeitos da transgeracionalidade na parentalidade. Entretanto, há poucas revisões que se debruçam nos dados nacionais que avaliem essas relações. O objetivo deste artigo é verificar a relação entre apego da infância dos pais e os estilos parentais com seus filhos. Realizou-se uma revisão de literatura do tipo narrativa para investigação da temática. Foram selecionados, para a análise de dados cinco artigos que tratavam sobre o tema. Os resultados revelaram que há poucos estudos nacionais sobre a temática. Também foi possível notar nos estudos a importância da transgeracionalidade nos comportamentos parentais.
There are studies that relate parenting styles and attachment developed in caregivers' childhood, as well as studies that seek to understand the effects of transgenerationality on parenting. However, there are few reviews that focus on national data that assess this relationship. The purpose of this article is to verify the relationship between parents' childhood attachment and parenting styles with their children. A narrative-type literature review was carried out to investigate the theme. Five articles were selected for data analysis on the topic. The results revealed that there are few national studies on the subject. It was also possible to note in the studies the importance of transgenerationality in parental behaviors.
RESUMO
Alguns dos instrumentos mais utilizados em psicodiagnóstico de crianças/adolescentes são os questionários ASEBA. Os objetivos dessa pesquisa foram: verificar quais escalas discriminariam melhor três grupos (controle, diagnóstico neurodesenvolvimental e diagnóstico neurodesenvolvimental-emocional) e avaliar a predição diagnóstica das escalas a partir da análise discriminante. Participaram 58 crianças/adolescentes, com CBCL e TRF respondidos. As escalas que discriminaram controle e neurodesenvolvimental foram Escola e Retraimento/Depressão (CBCL) e as que discriminaram neurodesenvolvimental e neurodesenvolvimental-emocional foram Problemas Sociais (CBCL) e Tempo Cognitivo Lento (TRF). Os resultados apontaram bons valores de predição dos grupos a partir das escalas mencionadas, indicando ser uma ferramenta importante na formulação de hipóteses no psicodiagnóstico.
Some of the most used instruments for children/adolescents' psychological assessment are the ASEBA forms. The objectives of this study were: to verify which scales would best discriminate three groups (control, neurodevelopmental diagnosis, and neurodevelopmental-emotional diagnosis) and to evaluate the diagnostic prediction of the subscales through discriminant analysis. Fifty-eight children/adolescents who answered the CBCL and TRF participated in the study. The subscales that discriminated better the control group from the neurodevelopmental group were School and Withdrawn/Depressed (CBCL) and the neurodevelopmental group from the neurodevelopmental and emotional group were Social Problems (CBCL) and Sluggish Cognitive Tempo (TRF). The results indicated good values of diagnostic prediction from the subscales mentioned, indicating that these might be helpful for hypotheses formulation in psychological assessment.
Algunos de los instrumentos más utilizados para la evaluación psicológica de niños/adolescentes son los cuestionarios ASEBA. Los objetivos de esta investigación fueron: verificar cuáles escalas discriminarían mejor a los tres grupos de diagnóstico (control, diagnóstico de neurodesarrollo y diagnóstico concomitante emocional y de neurodesarrollo) y evaluar la predicción diagnóstica de las escalas a partir del análisis discriminante. Participaron 58 niños/adolescentes que respondieron al CBCL y TRF. Las escalas que mejor discriminaron el control y el neurodesarrollo fueron Escuela y Retraimiento/Depresión (CBCL) y las que mejor discriminaron el neurodesarrollo y diagnóstico concomitante emocional y de neurodesarrollo fueron Problemas sociales (CBCL) y Tiempo cognitivo lento (TRF). Los resultados mostraron buenos valores de predicción diagnóstica de las escalas mencionadas, lo que indica que estos pueden ayudar en la formulación de hipótesis en el psicodiagnóstico.