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1.
São Paulo; s.n; 20180000. 87 p.
Tese em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-970270

RESUMO

A membrana corioalantóica (MCA) é uma das membranas extraembrionárias do embrião da galinha, cuja característica principal é ser muito vascularizada e permeável a trocas iônicas e gasosas. O ambiente onde está inserida permite o desenvolvimento de vários modelos experimentais, incluindo estudos de angiogênese, toxicologia e biocompatibilidade, bem como análise do processo de reparo e de carcinogênese de inúmeros tecidos. O objetivo deste trabalho foi verificar as alterações histomorfológicas de fragmentos de gengiva enxertados na MCA, com o intuito de verificar a viabilidade da utilização desse modelo em estudos envolvendo a mucosa oral. Fragmentos de gengiva foram coletados de pacientes submetidos a cirurgia de exodontia e enxertados na MCA de ovos fecundados de galinha após 9 dias de desenvolvimento embrionário. A coleta das gengivas foi feita após 1, 3 e 5 dias de inserção na MCA. As alterações morfológicas microscópicas foram anallisadas no decorrer do tempo no epitélio e na lâmina própria da gengiva e na MCA. Análise de TUNEL foi realizada para se comprovar a presença ou não de apoptose nos tecidos da gengivais. Foram realizadas também análises imuno-histoquímicas e quantificação da expressão de queratinas 10 (K10) e 14 (K14), para verificar as alterações de diferenciação epitelial, e CD34, para mensuração da vascularização. Do total de 25 ovos embrionados utilizados, 10 ovos receberam as gengivas para o experimento; o restante não mostrou viabilidade embrionária e foi descartado. Após 1 dia de inoculação, a interface MCA-gengiva exibiu intenso infiltrado inflamatório, o qual invadiu a lâmina própria. Após 5 dias, essa reação inflamatória ficou restrita à interface MCA-gengiva. As principais modificações morfológicas na gengiva foram observadas nos períodos de 3 e 5 dias de inoculação, em que houve perda da arquitetura do epitélio, mantendo-se somente a camada basal viável, e redução da celularidade na lâmina própria. Observou-se aumento da vascularização no período de 5 dias, atestada pela quantificação de vasos CD34 positivos. O epitélio remanescente exibiu ausência de estratificação e de expressão de K10, intensa marcação de K14 e células TUNEL negativas, sugerindo a presença de células epiteliais viáveis e pouco diferenciadas. Concluiu-se que a gengiva foi incorporada à MCA, com redução paulatina da reação inflamatória e revascularização, bem como manteve-se viável nesse ambiente em um período de 5 dias; contudo, sofreu processos de adaptação que incluíram a perda da estratificação epitelial e a redução da celularidade na lâmina própria.


Assuntos
Óvulo , Galinhas , Gengiva
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