RESUMO
Freqüencias das variantes atípica e C5+ da colinesterase do soro foram estimadas em 210 índios Urubu-Kaapor e 162 índios Assurini, da Amazônia brasileira. O alelo CHE1*A näo foi detectado nas duas tribos, e o fenótipo C5+ foi encontrado apenas no grupo Urubu-Kaapor, com a elevada freqüência de 26,2%
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Colinesterases/sangue , Indígenas Sul-Americanos , Polimorfismo Genético , Brasil , FenótipoRESUMO
Onze amostras brasileiras - sete tribos indígenas dos Estados do Amazonas (3), Rondônia (1), Goiás (1) e Paraná (2), e quatro comunidades rurais tri-híbridas do Amazonas (Branco/Indio/Negro) - foram estudadas quanto aos dois locos da colinesterase do soro (CHE1 e CHE2). Os índios näo apresentaram a variante CHE1*A e mostraram freqüências de CHE2*C5+ variando de 0 a 13%. Duas populaçöes tri-híbridas (Tapuá e Canutama) apresentaram prevalências de CHE1*A diferentes de zero e diferentes entre si (0,3% e 2,4%). As freqüências de CHE2*C5+ variaram de 4% a 8%, nos grupos tri-híbridos, num gradiente norte-sul. O alelo CHE2*C5+ aumentou a atividade da colinesterase do soro em 51,2% e regressöes múltiplas escalonadas mostraram que a atividade enzimática diminuiu com a idade em duas tribos indígenas (Sateré-Mawé e Pacaás Novos). Além disso, os três grupos indígenas, estudados quanto à atividade enzimática, revelaram níveis médios mais baixos do que os esperados