RESUMO
Contexto: Os cistos esplênicos não parasitários são eventos raros, muitas vezes assintomáticos e encontradosincidentalmente durante exames de imagem.Descrição do caso: Paciente do sexo feminino, 25 anos, parda, foi atendida pelo Grupo de Fígado e Hipertensão Portalda Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, e o quadro clínico inicial corroborou com o achadoincidental do cisto. O diagnóstico foi confirmado pela ressonância nuclear magnética de abdome superior e pelo examehistopatológico de fragmento obtido no intraoperatório. O tratamento instituído foi o destelhamento do cisto por viavideolaparoscópica, com a colocação de epíplon no interior do leito cístico.Discussão: A paciente encaixa-se no clássico quadro de achado incidental em exames de imagem, sendo os primeirossintomas inespecíficos. Além disso, este caso se sobressai devido à sua raridade, tanto entre os vistos diariamenteno serviço como nos casos descritos na literatura. Foi optado pelo tratamento videolaparoscópico que apresentouexcelente resultado, com melhora dos sintomas, tempo cirúrgico curto e evitou a esplenectomia total.Conclusões: Os cistos esplênicos são achados incidentais dentro de um quadro clínico assintomático ou inespecífico.Apesar da raridade, devem estar sempre no acervo de conhecimento de todo médico para que a conduta seja adequadae os resultados satisfatórios.