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Marraio ; (32-33): 147-155, jun. 2017.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-71119

RESUMO

Apresentamos algumas posições paradoxais na sexuação do sujeito, relacionadas à experiência analítica de Hans, tomando como paradigma o complexo de Édipo e o complexo de castração. A pulsão é, assim, a mola que faz avançar esse caso clínico. E, na verdade, o que vai definir essa posição heterossexual apassivada de Hans é a topologia do circuito pulsional fazendo uso dos recursos de língua, que está subordinada a uma gramática e não hesita em se fundar em algo que só tem pertinência a certos sistemas linguísticos, que a declina pelas três vozes: ativa, passiva e reflexiva, no nível da pulsão escópica, do ver e ser visto. O objeto aqui é o olhar nos três tempos lógicos do verbo: ativo (eu olho), reflexiva (me olham) e passiva (sou olhado), nesse circuito pulsional do exibicionismo no qual o próprio corpo é objeto de gozo. A heterossexualidade apassivada de Hans se define por uma identificação ao desejo da mãe, ocupa o lugar de falo imaginário da mãe – a mãe desejava ter uma menina. Freud diz que o sujeito “narcisista é, através da identificação, substituído por outro ego estranho”. “O que se olha é aquilo que não se pode ver”(AU)


We present some paradoxical positions on the subject’s sexuality, related to analytical experience of Hans, taking as paradigm the Oedipus complex and the castration complex. The drive is, therefore, the spring which will advance this case. And, in fact, what will set this straight passive position of Hans is the drive circuit topology making use of language resources, which contain a grammar and does not hesitate in foundation something that only has relevance to certain linguistic systems, which conjugates in three voices: active, passive and reflexive, at the level of the scopic pulsion, see and be seen. The object here is to look into three logical times of: active (I look), reflective (look at me) and passive (I’m looked at), this drive circuit of exhibitionism in which the body itself is the subject of jouissance. Hans’ passive heterosexuality is defined by an ID to the desire towards the mother and it wants to take the place of the mother’s imaginary phallus – the mother wished she had a girl. Freud says that the subject “is narcissist, by identification, replaced by another unknown ego”. “What you look at is what you cannot see”(AU)

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