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1.
Arq. bras. cardiol ; 119(4 supl.1): 232-232, Oct, 2022. ilus
Artigo em Inglês | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1397342

RESUMO

INTRODUCTION: Cardiovascular disease has been the leading cause of mortality worldwide since the 1960s, including coronary syndrome and valve disease.Surgical implantation of an aortic valve prosthesis is usually a low-risk procedure,but it can be challenging in selected cases.We describe here a compression of the left main coronary artery (LMCA) by a surgical implanted Aortic Valve Prosthesis. Case report:Female patient,53 years old,dyslipidemic,HIV positive,previous coronary artery disease(CAD)-elective percutaneous coronary intervention of the left anterior descending artery in 2020,and surgical aortic valve replacement on May, 2021. On December 24 this patient presented in the Emergency room with chest pain with 2 hours duration.Initial electrocardiogram demonstrated ST-segment elevation in AvR and persistent ST-segment depression in anterolateral wall of up to 2.0mm. Cardiac catheterization was indicated,demonstrating severe LMCA ostial lesion (90%),suggestive of extrinsic compression by the aortic bioprosthesis.Twenty four hours after the onset of the chest pain,a significant elevation of troponin was detected (12,810 ng/L ­ Reference value <11ng/L). After a Heart Team Decision,emergency coronary artery bypass surgery was indicated.The patient was discharged from hospital in 4 days after a successful procedure. CONCLUSION: Extrinsic compression of the LMCA as a cause of acute coronary syndrome is uncommon.The literature describes cases of coronary obstruction as a complication in patients undergoing transcatheter aortic valve implantation,in cases of pulmonary hypertension and due to aneurysmal structures. However, extrinsic compression of LMCA by a surgical prosthetic valve is a very rare condition, as in this report, that may guide future therapeutic decisions in atypical cases.


Assuntos
Próteses e Implantes , Bioprótese , Cateterismo Cardíaco , Hipertensão Pulmonar , Doença da Artéria Coronariana , Doenças Cardiovasculares , Emergências , Intervenção Coronária Percutânea
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 184-184, abr.-jun. 2022. ilus.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377890

RESUMO

RELATO DE CASO: EJA, feminino, 57 anos, previamente hipertensa e com história familiar positiva para Doença Arterial Coronariana, referia queixa de angina CCS III há dois anos, progressiva, associada a tontura e síncope. Realizada investigação ambulatorial com cateterismo cardíaco que evidenciou imagem sugestiva de fístula proveniente da Artéria Coronária Esquerda (ACE) para estrutura extra pericárdica, sugestivo de shunt para Artéria Pulmonar (AP), sem lesões coronarianas importantes. Realizada complementação da investigação com Cintilografia de Perfusão Miocárdica que mostrou hipocaptação transitória de pequena extensão em segmento apical da parede anterior do Ventrículo Esquerdo e carga isquêmica de 1,5%, além de Angiotomografia Coronariana com imagem de pequena fístula entre a ACE e AP, com diâmetro de 1,3mm. Paciente evoluiu com melhora do quadro de angina após ajuste de terapia medicamentosa. As fístulas coronárias são responsáveis por 0,2% a 0,4% das anomalias cardíacas, sendo a sua principal origem congênita (provável persistência de porções dos sinusoides coronários embrionários que conectam as artérias coronárias primitivas às câmaras cardíacas), existindo também as causas adquiridas (secundárias à infecção, trauma e iatrogenia). A fístula é definida como uma comunicação entre a terminação de uma artéria coronária e uma câmara cardíaca, um grande vaso ou outra estrutura vascular, sendo mais comum o envolvimento da artéria coronária direita (60% dos casos) e mais raramente da artéria circunflexa. A área mais comum de drenagem é o ventrículo direito, seguida pelo átrio direito, artéria pulmonar e seio coronário. A maioria dos pacientes apresentam-se assintomáticos, tendo o diagnóstico incidental ao realizarem algum exame invasivo. A evolução dos sintomas está relacionada ao envelhecimento e o aumento do shunt, sendo mais prevalente dispneia aos esforços, angina, fadiga, podendo apresentar alguma complicação como insuficiência cardíaca congestiva, infarto agudo do miocárdio, derrame pericárdico e arritmias. Dentre os exames complementares disponíveis para seu diagnóstico, destaca-se a Angiotomografia Coronariana, que representa o exame não invasivo de referência para visualização da árvore coronariana. Seu tratamento deve ser individualizado, sendo baseado na presença ou ausência de sintomas, isquemia miocárdica e disfunção ventricular, além do grau de sobrecarga de volume cardíaco, com evidências mais recentes recomendado o fechamento de grandes fístulas independente dos sintomas.


Assuntos
Fístula Artério-Arterial , Tratamento Farmacológico , Angina Pectoris
3.
Arq. bras. cardiol ; 117(5 supl. 1): 158-158, nov., 2021. ilus.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1348704

RESUMO

RELATO DE CASO: Paciente 44 anos, sexo feminino com história de COVID-19 há 4 meses, inicialmente com sintomas leves e sem necessidade de internação hospitalar. Há cerca de 6 semanas após resolução de quadro, apresentou dispneia progressiva a esforços, tendo sido diagnosticada com tromboembolismo pulmonar após angiotomografia de tórax e iniciada anticoagulação. À admissão em Pronto-Socorro de hospital terciário, apresentava-se dispneica, com turgência jugular e hipofonese de bulhas. Ecocardiograma na urgência confirmou a presença de derrame pericárdico importante com comprometimento hemodinâmico, tendo sido corroborado diagnóstico de tamponamento cardíaco. Foi realizada pericardiocentese e estabilização clínica. Após, prosseguida investigação diagnóstica com ressonância magnética (RM) que evidenciou miocardiopatia restritiva com padrão de endomiocardiofibrose. DISCUSSÃO: Ainda que no último ano tenha sido frequente o relato de casos de miopericardite, inclusive com ocorrência de derrame pericárdico, relacionados à infecção pelo Sars-Cov2, é necessário reforçar a importância da perseguição diagnóstica em casos de insuficiência cardíaca e/ou derrames cavitários recém-descobertos. A utilização de adequados métodos complementares, como o ecocardiograma transtorácico e a RM permitem o estabelecimento de diagnóstico etiológico adequado de endomiocardiofibrose, corroborando para seguimento e tratamento dos pacientes portadores desta entidade clínica.


Assuntos
Derrame Pericárdico , COVID-19
4.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 31(supl. 2B): 110-110, abr-jun., 2021.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1284028

RESUMO

INTRODUÇÃO: A atividade física regular demonstra ter diversos benefícios no ser humano. Há evidências que corroboram seus benefícios em situações clínicas como doenças Cardiovasculares, Diabetes, alguns tipos de câncer, distúrbios psiquiátricos e na mortalidade total. Tanto a Organização Mundial de Saúde, quanto o American College of Sports Medicine, a American Heart Association e a Sociedade Brasileira de Cardiologia recomendam 150 minutos de atividade física moderada por semana, ou 75 minutos de atividade física intensa, ou a combinação de ambos. Dessa forma, esse estudo transversal visou avaliar a prevalência de Inatividade física na População de Médicos Residentes (MR) em um Hospital Terciário, em São Paulo, levando também em consideração se houve algum impacto da Pandemia pelo Sars-CoV-2 na prática de atividade física. Materiais e MÉTODOS: Os MR foram expostos a questionário com convite feito através de encontros pessoais e pela internet. Devido a pandemia pelo Sars-Cov-2 e as medidas de isolamento para controle da transmissão da doença, julgou-se a internet como melhor forma para adquirir os dados. Foi feito um questionário anônimo pelos Formulários Google e este foi entregue pessoalmente, pelo aplicativo Whatsapp, ou por email aos MR. RESULTADOS: Oitenta e nove MR responderam o questionário. 21 negaram a prática de quaisquer atividades físicas (23,6%). Apesar de 76,4% relatam prática de atividades físicas, apenas 31 (37,3) % do total realizavam exercícios físicos dentro das recomendações semanais, sendo que 27 (32,5%) realizavam > 150 minutos de atividade moderada e 4 (4,8%) mais do que 75 minutos de atividade intensa. Dentre os motivos para não realizer atividades físicas, 13 Médicos Residentes alegaram falta de tempo (14%), 11 (12,3%) cansaço, 12 (13,4%) falta de vontade ou interesse, e 4 (4,4%) disseram ter indisponibilidade de agenda. A pandemia reduziu >20% da frequência de exercícios físicos em 16 (16,4%) MR, > 50% em 22(25,3%), 20(23%) relataram > 80% de redução. 7 (8%) relataram ter cessado a prática. 17 (19,5%) afirmavam manter a mesma prática semanal e 1 (1,1%) relatou aumento da realização da prática de atividades físicas. CONCLUSÃO: A prática de atividade física em MR de Cardiologia no hospital estudado está na maioria das vezes aquém das recomendações. Há também impacto das novas medidas da pandemia sobre a prática de exercícios nessa população.


Assuntos
Doenças Cardiovasculares , Exercício Físico , SARS-CoV-2 , Inquéritos e Questionários , Comportamento Sedentário , Corpo Clínico Hospitalar
5.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 31(supl. 2B): 192-192, abr-jun., 2021.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1290798

RESUMO

INTRODUÇÃO: O exercício promove benefícios cardiovasculares, como redução de fatores de risco ateroscleróticos e eventos associados a doença arterial coronariana. A morte súbita cardíaca associada ao exercício é rara, mas catastrófica, a maioria é devido a doenças elétricas ou estruturais que podem ser diagnosticadas na avaliação pré-participação (APP). A adaptação atlética está associada a alterações elétricas e estruturais que podem se sobrepor a cardiopatias, chamada zona cinzenta. RELATO DE CASO: Homem, 53 anos, hígido, corredor de rua há 19 anos, três treinos semanais de 12km ao dia. Realizada APP: eletrocardiograma com bradicardia sinusal, ecocardiograma transtorácico com aumento discreto de átrio esquerdo e da raiz da aorta, fração de ejeção de ventrículo esquerdo 63% e teste ergométrico (TE) normal, liberado para esporte competitivo. Após um ano, assintomático e mantendo frequência de treino, fez novo TE interrompido por flutter atrial com condução aberrante, foi afastado dos treinos temporariamente e iniciada investigação. Cintilografia associada a TE afastou isquemia, ressonância magnética cardíaca (RMC) com aumento de trabeculações nos ventrículos e aumento da relação de massa não compactada e compactada no ventrículo esquerdo (VE) em proporção > 2,3:1 em no mínimo três segmentos. Orientado a suspender treinamento por três meses. Após o descondicionamento físico, RMC indicou dilatação de câmaras esquerdas, ausência de fibrose miocárdica e de sinais sugestivos de miocárdio não compactado, podendo corresponder a coração de atleta, e TE normal. Submetido ao estudo eletrofisiológico que não induziu arritmia e realizada ablação do istmo cavotricuspídeo. Liberado para retomar a prática de exercício físico. DISCUSSÃO: O miocárdio não compactado (MNC) se caracteriza por uma fina camada epicárdica compactada e a camada endocárdica trabeculada. Cerca de 8% dos atletas apresentam critérios ecocardiográficos de MNC. Alguns critérios diagnósticos da RMC para o diagnóstico são relação > 2,3 na diástole, mas pouco especifico, e proporção de massa trabeculada >20% da massa total do VE, que apresenta grande variabilidade interobservador. Mas, o diagnóstico mais sensível deve considerar clínica, eletrocardiograma, história familiar e função ventricular. O descondicionamento físico pode ser útil para diferenciar o coração de atleta de cardiopatias. As alterações da atividade física tendem a regredir após período sem treino, o que sugere a benignidade do coração de atleta e a elegibilidade do paciente ao esporte competitivo.


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Miocárdio Ventricular não Compactado Isolado , Atletas , Cardiopatias Congênitas
6.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 30(2 Suppl. B): 216-216, abr-jun., 2020. ilus.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1117495

RESUMO

A utilização de esteroides anabolizantes está associada com risco aumentado de doenças cardiovasculares indesejadas. O presente caso demonstra um paciente do sexo masculino, de 32 anos, sem comorbidades relatadas, que compareceu ao Pronto--Socorro com queixa de dor precordial típica intermitente há cerca de 3 semanas da admissão, com piora do quadro após sessão de treino de musculação há cerca de 1 hora da avaliação. Relatava utilização com fins cosméticos e de performance esportiva de Esteroides Anabolizantes - Enantato de testosterona e Masteron por 6 meses, com cessação há 3 meses, e estanolozol por 2 meses, com cessação há 8 meses. Em eletrocardiograma na admissão foi visualizado supradesnivelamento da parede anterior extensa, tendo sido encaminhado à cineangiocoronariografia precocemente. Foi visuaizada presença de Haziness Intraluminal sugestivo de Trombo no Terço Proximal de Artéria Descendente Anterior, tendo sido optado por terapia com AAS, Clopidogrel, Tirofiban, Enoxaparina, além de Atorvastatina, Atenolol e Enalapril, com internação em Unidade Coronariana por 5 dias. Paciente evoluiu com cessação da dor desde a admissão, mantendo-se assintomático Em Eletrocardiograma de controle evidenciou-se desaparecimento da alteração do segmento ST. Após 5 dias, foi optada por nova cinangicoronariografia que mostrou desaparecimento da imagem sugestiva de Trombo na Artéria Descendente Anterior. Foi solicitada investigação quanto a trombofilias, que se demonstrou negativa para Fator V de Leiden e para Mutação do Gene da Protrombina. A dosagem de Homocisteína se mostrou dentro dos níveis da normalidade, assim como FAN, Anticardiolipina IgG e igM e Anticoagulante lúpico. O Lipidograma se demonstrou com níveis dentro da normalidade e não foram vistas alterações no perfi de hormônios tireoidianos. Sabe-se que os esteroides anabolizantes podem gerar repercussões cardiovasculares como hipertensão arterial, dislipidemia, hiperhomocisteinemia, desarranjos elétricos no miocárdio e situações de hipercoagulabilidade. Dessa forma, é importante na pesquisa de possíveis etiologias para sintomas apresentados nas Emergências Médicas. O rápido reconhecimento de sintomas, tratamento adequado e orientações são fundamentais para que haja resoluções favoráveis e prevenção de novos episódios O presente caso ainda traz como possibilidade terapêutica a utilização da dupla antiagregação plaquetária, heparina e tirofiban como tratamento para trombo em Artéria Descendente Anterior.


Assuntos
Congêneres da Testosterona , Infarto do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST
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