RESUMO
ABSTRACT This article reports the case of a patient with lingual bronchogenic cyst and presents a brief review of discrepancies in the nomenclature of lingual cysts. A 2-year-old male patient was admitted to the pediatric surgery outpatient clinic of a university hospital due to the presence of a 2 cm mass on the dorsal surface of the tongue. The tumor was excised and the anatomopathological report revealed a foregut cyst, bronchogenic subtype. Lingual cysts are rare, especially when compatible with bronchogenic formations. Their pathogenic process is not clear; one of the possibilities is the separation of cells from the primitive gut, before the separation between the esophagus and the trachea. The treatment usually consists of surgical excision.
RESUMEN Este artículo relata el caso de un paciente con quiste broncogénico lingual y presenta una breve revisión de las discrepancias de nomenclatura para quistes linguales. Paciente de sexo masculino, de 2 años de edad, acudió a cirugía pediátrica de un hospital universitario con una masa de 2 cm en la cara dorsal de la lengua. El tumor fue extirpado y el informe anatomopatológico reveló quiste de duplicación, subtipo broncogénico. Quistes linguales no son frecuentes, sobre todo cuando concomitantes con formaciones broncogénicas. Su patogénesis es incierta: una de las posibilidades es la separación de células del intestino primitivo antes de la separación entre esófago y tráquea. El tratamiento, en general, consiste en escisión quirúrgica.
RESUMO Este artigo relata o caso de um paciente com cisto broncogênico lingual e apresenta uma breve revisão das discrepâncias de nomenclatura para cistos linguais. Paciente do sexo masculino, 2 anos de idade, foi admitido no ambulatório de cirurgia pediátrica de um hospital universitário devido à presença de uma massa de 2 cm na face dorsal da língua. O tumor foi excisionado; o laudo anatomopatológico revelou foregut cyst, subtipo broncogênico. Cistos linguais são raros, especialmente quando compatíveis com formações broncogênicas. Seu processo de patogênese é incerto, e uma das possibilidades é a separação de células do intestino primitivo antes da separação entre esôfago e traqueia. O tratamento, comumente, consiste em excisão cirúrgica.
RESUMO
Fundamento: A hipertensão pulmonar é potencialmente fatal, com grande impacto na qualidade de vida do paciente. O tratamento pode alterar sua progressão, mas o aumento na sobrevida é relacionado ao diagnóstico e à terapêutica precoces. Objetivo: Analisar a relação entre alterações em exames usados de rotina (ecocardiografia, eletrocardiografia e tomografia computadorizada) e o aumento da pressão sistólica da artéria pulmonar. Métodos: Avaliamos fichas de pacientes portadores de hipertensão pulmonar, separando-os em dois grupos de acordo com a pressão sistólica da artéria pulmonar estimada à ecocardiografia. O Grupo 1 consistiu de pacientes com pressão sistólica da artéria pulmonar entre 35 e 65 mmHg, e o Grupo 2, de pacientes com pressão sistólica da artéria pulmonar > 65 mHg. Analisamos a prevalência de alterações sugestivas de hipertensão pulmonar em exames de ecocardiografia, eletrocardiografia e tomografia computadorizada. Foram realizadas análises descritiva dos dados e comparativa entre os grupos.Resultados: Foram analisados 101 pacientes (43 do Grupo 1 e 58 do Grupo 2). A maioria foram mulheres (82). Valores maiores de pressão sistólica da artéria pulmonar foram correlacionados com dilatação de câmaras direitas à ecocardiografia (p < 0,001). À eletrocardiografia, sinais de hipertrofia direita e presença de padrão strain ventricular foram mais prevalentes no Grupo 2 (p < 0,05). À tomografia computadorizada, observaram-se maiores diâmetros de tronco da artéria pulmonar em pacientes do Grupo 2 (p < 0,05). Houve correlação entre progressão clínica da doença pelo escore e aumento da pressão sistólica da artéria pulmonar (p < 0,05).Conclusão: É possível, em um primeiro momento, fazer uso do exame clínico e da eletrocardiografia para uma estimativa da gravidade do quadro de hipertensão pulmonar. Os achados, então, devem ser confirmados com análise secundária por tomografia computadorizada e ecocardiografia
Introduction: Pulmonary hypertension is potentially fatal and courses with important day-to-day limitation. While the treatment is capable of slowing the disease's progression, increase in life expectancy is directly linked to early diagnosis and treatment. Objectives:To analyze the relation between alterations detectable on routine exams performed on pulmonary hypertension patients (echocardiography, electrocardiography and computerized tomography) and increases on pulmonary artery systolic pressure. Methods: We analyzed the recordings of patients presented with pulmonary hypertension, and separated them in two groups based on their echocardiography-estimated pulmonary artery systolic pressure. Group 1 was composed of patients with pulmonary artery systolic pressure between 35 mmHg and 65 mmHg, and Group 2 of patients with pulmonary artery systolic pressure > 65 mmHg. We analyzed the prevalence of alterations suggestive of pulmonary hypertension on echocardiography, electrocardiography and computerized tomography. A descriptive analysis of the findings was conducted, followed by comparative analysis between the groups. Results: We analyzed 101 patients (43 from Group 1 and 58 from Group 2). Most were women (82). Higher pulmonary artery systolic pressure values were correlated with right-heart dilation on echocardiography (p < 0.001). Electrocardiography findings revealed that right-heart hypertrophy and ventricular strain pattern were more common on Group 2 (p < 0.05). Computerized tomography analysis showed Group 2 patients had superior pulmonary artery diameters (p < 0.05). There was correlation between high pulmonary artery systolic pressure and clinical progression of the disease measured via the NYHA score (p < 0.05). Conclusion: It is possible to make use of clinical examination and a simple electrocardiography to stratify the severity of a pulmonary artery patient. Computerized tomography and echocardiography should be used to confirm these findings