Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Mais filtros








Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
J. pneumol ; 26(1): 20-4, jan.-fev. 2000. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-284291

RESUMO

INTRODUÇÄO: Embora a aspiraçäo de corpo estranho (ACE) seja um acidente freqüente na faixa pediátrica, com importante morbidade e mortalidade, poucos dados estäo disponíveis em nosso meio em relaçäo às seqüelas. O quadro clínico pode ser inespecífico, com ausência de sinais ao exame físico, o que torna necessário um alto grau suspeiçäo para evitar retardo no diagnóstico, conseqüentemente, seqüelas brônquicas. Foram descritas alteraçöes na perfusäo pulmonar após a retirada de corpo estranhos endobrônquicos de permanência prolongada na via aérea, mesmo com radiograma normal. OBJETIVO: Descrever as características clínico-radiológicas de crianças com diagnóstico de ACE e analisá-las como prognósticas para seqüelas brônquicas. INSTITUIÇÄO: Serviço de Pneumologia Pediátrica de Hospital da Criança Santo Antônio - Porto Alegre. MÉTODO: Selecionaram-se crianças com quadro clínico sugestivo e comprovado à broncoscopia de ACE avaliadas no serviço no período de 12 anos. Foram coletados dados referentes a gênero, tipo de corpo estranho, tempo de aspiraçäo, localizaçäo na via respiratória e característica radiológica. Os pacientes foram encaminhados a exame cintilográfico de tórax 30 dias após a retirada do corpo estranho. RESULTADOS: Dentre as crianças internadas por ACE no período de março de 1985 a setembro de 1997 obtiveram-se daos mais precisos em 44 deles. A maioria dos corpos estranhos era de origem orgânica (77 por cento). Em 61 por cento das crianças o tempo de aspiraçäo foi maior que sete dias. O local mais comum de impactaçäo foi o brônquio de LID. a cintilografia perfusional, realizada em 24 pacientes, apresentou reduçäo de perfusäo em 65 por cento dos exames. A aspíraçäo por mais de sete dias representou risco 3,8 vezes maior de seqüela brônquica quando avaliada por cintilografia. CONCLUSÄO: O retardo na retirada do corpo estranho aspiardo determina alto risco de seqüelas brônquicas e perfusionais; portanto, deveria ser indicado precocemente o exame broncoscópico em toda história sugestiva, mesmo na ausência de sinais clínicos ou radiológico


Assuntos
Brônquios , Corpos Estranhos , Inalação , Prognóstico
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA