RESUMO
Elucidar o potencial terapêutico do uso de plasma rico em plaquetas (PRP). Foi realizado um levantamento de dados sobre o assunto em estudo nas bases de dados: PubMed, SciELO e Google Acadêmico, em língua portuguesa e inglesa, sendo considerado apenas trabalhos científicos publicados no período de 2011 a 2022. Foram consultados no total dezessete artigos para compor a presente revisão. Os estudos evidenciam que o plasma rico em plaquetas possui capacidade de atuar na síntese e liberação de fatores de crescimento e citocinas, que auxiliam na ação anti-inflamatória e antibacteriana promovendo a regeneração tecidual. Os fatores de crescimento derivados de plaquetas atuam como agentes reguladoras e estimuladoras dos processos celulares de mitogênese, quimiotaxia, diferenciação e metabolismo. Essas propriedades das plaquetas conferem ao plasma rico em plaquetas uma potencialidade em melhorar a integração de enxertos cutâneos, ósseos, cartilaginosos ou de gordura, proporcionando uma proteção natural contra processos infecciosos. Os resultados em conjunto sugerem que a aplicação do PRP é considerada uma técnica segura, eficaz e confiável por ser um procedimento autólogo, trazendo avanços promissores quanto ao tempo deregeneração tecidual. O uso dessa técnica pode trazer enormes benefícios aos pacientes, mas ainda há necessidade de maiores estudos científicos, objetivando sempre o aprimoramento da técnica.