RESUMO
The purpose of this study was to evaluate infrared beak trimming versus hot-blade beak trimming on performance, organ and bone development of laying pullets, using 240 birds, at 0-16 weeks of age, from two strains (white layer - Hy-Line W36 and brown layer - Hy-Line Brown). Infrared debeaking was performed on the first day of life in the hatchery, whereas hot-blade beak trimming was performed at eight days of age. Zootechnical performance at 6, 9, 12 and 15 weeks of age was analyzed. At the end of the trial, one Bird per experimental unit was euthanized for liver, gizzard, proventriculus, heart and small intestine relative weight evaluation. Both tibiotarsus were collected to measure bone breaking resistance, bone mineral content and bone densitometry. There was higher body weight and feed intake in both bird strains submitted to infrared beak trimming. Additionally, hot-blade white layers presented lower body development and feed intake. The debeaking methods did not influence relative organ weights or tibiotarsus parameters evaluated. We conclude that the infrared beak trimming method promotes better pullet body development than the conventional hot-blade method, improving feed intake, without compromising organ and bone development, being a more adequate debeaking method to be used in layer production.(AU)
Para avaliar a debicagem infravermelha versus a debicagem pelo método da lâmina quente no desempenho, no desenvolvimento de órgãos e na qualidade óssea de poedeiras em recria, foram utilizadas 240 aves, entre zero e 16 semanas de idade, em duas linhagens (branca - Hy-Line W36 e vermelha - Hy-Line Brown). A debicagem por infravermelho foi realizada no primeiro dia de vida no incubatório, enquanto a debicagem com lâmina quente foi realizada aos oito dias de idade. Analisou-se o desempenho zootécnico na sexta, nona, 12ª e 15ª semanas de idade. No final do estudo, uma ave por unidade experimental foi eutanasiada para avaliação do peso relativo do fígado, da moela, do proventrículo, do coração e do intestino delgado, e ossos do tibiotarso foram coletados para avaliação da resistência à ruptura, do conteúdo mineral e da densitometria óssea. Houve maior peso corporal e consumo alimentar nas aves pertencentes às duas linhagens quando submetidas à debicagem por infravermelho, sem haver influência sobre o peso relativo dos órgãos e a qualidade óssea. Conclui-se que o método de debicagem por radiação infravermelha promove melhor desenvolvimento corporal das frangas em relação à debicagem por lâmina quente, melhorando consumo de ração, sem comprometer o desenvolvimento de órgãos e ossos, sendo mais adequada para utilização na avicultura de postura comercial.(AU)