RESUMO
Equine infectious anemia virus (EIAV) is an important cause of morbidity and mortality throughout the world. Although the virus infects all members of the Equidae the vast majority of studies have been conducted in horses (Equus caballus) with comparatively little information available for other equid species. Brazil has one of the most abundant donkey (E. asinus) populations of any nation although the economic importance of these animals is declining as transportation becomes increasingly mechanized. As a result, considerable numbers of donkeys especially in the Northeast of the country have been released and allowed pursue an almost feral existence. Consequently, this large and growing population constitutes a significant risk as a reservoir for the maintenance and transmission of important equine infectious diseases such as glanders and equine arteritis virus in addition to EIAV. This study examines the prevalence of EIA in a semi-wild donkey population from Mossoró city, in Northeast Brazil, using AGID followed by cELISA, rgp90 ELISA and immunoblot (IB). Serum samples were collected from 367 donkeys without obvious EIA clinical signs. Subsequent testing revealed seropositive rates of 1.6% (6/367) in officially approved AGID tests, 3.3% (12/367) in cELISA and 14.4% (53/367) in the rgp90 ELISA. However, 88.7% (47/53) of the rgp90 ELISA positive samples were almost certainly false reactions because they failed to react with two or more antigens in IB. Consequently, the rpg90 ELISA has a similar sensitivity to AGID with donkey serum samples. Such high false positive rates have not been observed previously with serum samples from horses. Another highly significant finding is that 56.9% (33/58) of the donkey serum samples tested in IB had reactivity to EIAV p26 only. Although this could result from recent infection with the virus, it has been found that in some equids p26 only reactivity persists for extensive periods of time suggesting exposure to antigens possessing cross-reactive determinants or EIAV strains with envelope glycoproteins that are different from any that have been previously characterized and so undetectable by current IB techniques.
Assuntos
Anemia Infecciosa Equina/diagnóstico , Anemia Infecciosa Equina/epidemiologia , Testes Imunológicos/veterinária , Animais , Animais Selvagens , Anticorpos Antivirais/sangue , Antígenos Virais/sangue , Brasil/epidemiologia , Ensaio de Imunoadsorção Enzimática/veterinária , Equidae/sangue , Anemia Infecciosa Equina/sangue , Análise Fatorial , Cavalos , Testes Imunológicos/métodos , Vírus da Anemia Infecciosa Equina/genética , Vírus da Anemia Infecciosa Equina/isolamento & purificação , Prevalência , Sensibilidade e EspecificidadeRESUMO
Ixodes didelphilis Fonseca & Aragão was described in Brazil in 1952 as a new tick species that differed from Ixodes loricatus Neumann by the spiracular plate pattern. We have reared four tick colonies from different geographic areas in the laboratory that were started from single engorged females originally identified as I. didelphidis (BMG, colony ) and I. Iocicatus (CSP, PSP, and TRJ colonies). We analyzed the spiracular plate morphology of F1 adult ticks from each tick colony, compared their biological 11th, and performed a molecular analysis of the second internal transcribed rDNA spacer (ITS2) to test the validity of the species I. didelphidis. The spiracular plate analysis of laboratory F1 adult ticks yielded single females from the four colonies showed variations that invalidate morphological parameters for differentiation of loricatus and I. didelphidis. Biological data of the BMC, CSP, and TRJ colonies were similar. The biology ofthe PSP colony was not evaluated. The ITS2 sequence variations observed between the tick colonies ranged from 1.3 to 4.9%, and the similarity tree constructed by the neighbor-joining method with nucleotide distances showerl that the distances between the samples were similar to what is expected for intraspecific variations found in other ticks species. The morphological and biological results, in conjunction with the ITS2 analysis, supported the conspecificity I. loricatus and I. didelphidis.
Assuntos
Ixodes/classificação , Animais , Sequência de Bases , Classificação , DNA Complementar , DNA Espaçador Ribossômico , Feminino , Ixodes/genética , Ixodes/crescimento & desenvolvimento , Masculino , Dados de Sequência Molecular , Filogenia , Homologia de Sequência do Ácido NucleicoRESUMO
O tratamento de seres humanos expostos ao risco de infecção pelo vírus rábico ainda pode incluir a ocorrência de reações pós-vacinais indesejáveis, tanto de ordem local como geral. A análise sistemática dos informes epidemiológicos de pacientes submetidos a este tipo de tratamento poderá oferecer subsídios para a modificação desta situação. Foram analisados os registros de tratamento dessa zoonose visando à melhoria do seu controle. Métodos - Foram analisadas através do programa EPI Info as fichas de investigação epidemiológica da raiva de 8.758 habitantes do Município de Osasco, SP (Brasil), atendidos no período de 1984 a 1994. A vacina utilizada foi do tipo Fuenzalida & Palacios. Resultados - Constatou-se a existência de maior risco de exposição para os indivíduos do sexo masculino, com cinco a nove anos de idade. As agressões ocorreram com maior freqüência no domicílio da vítima e os cães foram os principais responsáveis. Dos cães e gatos envolvidos, respectivamente 51,0 por cento e 73,2 por cento não haviam sido imunizados mais freqüentes foram: cabeça (36,6 por cento) e membros superiores (35,1 por cento); quando a faixa etária ultrapassava os nove anos as áreas mais acometidas foram membros superiores (45,8 por cento) e membros inferiores (43,7 por cento). Dos pacientes analisados, 26,5 por cento já haviam recebido vacinação anti-rábica anterior e 90,7 por cento procurou a orientação médica em até cinco dias da agressão. Para 41,9 por cento foi prescrita unicamente a vacinação e para 0,05 por cento a soro-vacinação. Conclusões - Houve 11,7 por cento de abandonos a tratamentos e 51,3 por cento foram dispensados do mesmo em função da observação animal. Dos pacientes tratados com vacina ou soro-vacinação houve 0,25 por cento de acidentes pós-vacinais, dos quais 0,3 por cento to tipo neutrológico. Os meses de março, julho, agosto e setembro foram os de maior procura.