Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 9 de 9
Filtrar
Mais filtros








Intervalo de ano de publicação
1.
São Paulo; s.n; 2014. [76] p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-750129

RESUMO

INTRODUÇÃO: Embora seja reconhecida a existência do espessamento da membrana basal e da fibrose da concha nasal na rinite alérgica, não há estudos descritivos do comportamento da mucosa nasal nos pacientes com rinite idiopática. O propósito desse estudo é descrever possíveis alterações na membrana basal e na lâmina própria da concha nasal inferior em pacientes com rinite alérgica ou idiopática, além do estudo quantitativo das fibras colágenas nesta localização. MÉTODOS: Analisou-se na concha nasal inferior obtida através de turbinectomia bilateral em 28 pacientes - 14 com rinite alérgica e 14 com rinite idiopática - a área ocupada pelo colágeno, a espessura da membrana basal e o diâmetro das fibrilas de colágeno através do uso de microscopia óptica (coloração Hematoxilina-eosina e Picrossírius-hematoxilina), microscopia eletrônica e imunoistoquímica para laminina e colágeno IV. RESULTADOS: 1) pacientes com rinite alérgica apresentaram significantemente maior área da concha nasal ocupada por colágeno do que o grupo com rinite idiopática. 2) a membrana basal de pacientes com rinite alérgica foi significantemente mais espessa. 3) a lâmina reticular da membrana basal dos pacientes com rinite alérgica apresentaram fibrilas de colágeno com menor diâmetro que os pacientes com rinite idiopática. 4) não houve diferenças significativas entre os grupos na distribuição de laminina e de colágeno IV. CONCLUSÕES: Alterações na mucosa nasal ocorrem na rinite alérgica, sendo caracterizadas pelo aumento da espessura da membrana basal e por fibrose. Na rinite idiopática, observou-se uma mucosa com aspecto estrutural semelhante aos pacientes normais...


INTRODUCTION: Despite our knowledge about nasal conchae fibrosis and basement membrane thickening in allergic rhinitis, there are no descriptive studies on nasal mucosa behavior in patients with idiopathic rhinitis. The aim of our study was to describe possible changes in the basement membrane and lamina propria of the inferior concha in patients with idiopathic or allergic rhinitis, in addition to a quantitative study of collagen fibers in this site. METHODS: The inferior nasal concha obtained from 28 patients submitted to bilateral turbinectomy was examined - 14 with allergic rhinitis and 14 with idiopathic rhinitis; analyzing the collagen area, the basement membrane thickness and the collagen fibrils diameter using optical microscopy (Hematoxylin-eosin and Picrosirius-hematoxylin staining), electron microscopy and immunohistochemistry for laminin and collagen IV. RESULTS: 1) patients with allergic rhinitis had a significantly larger area of the nasal concha occupied by collagen than the group with idiopathic rhinitis. 2) the basement membrane of patients with allergic rhinitis was significantly thicker. 3) the reticular lamina of the basement membrane of patients with allergic rhinitis had collagen fibrils with diameters which were smaller than those from patients with idiopathic rhinitis. 4) there were no significant differences between the groups concerning the distribution of laminin and collagen IV. CONCLUSIONS: Alterations to the nasal mucosa that happen in allergic rhinitis are characterized by basement membrane thickening and fibrosis. In idiopathic rhinitis the patients' mucosae were structurally similar to those from normal patients...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Remodelação das Vias Aéreas , Membrana Basal , Colágeno , Mucosa Nasal , Rinite
2.
Arq. int. otorrinolaringol. (Impr.) ; 12(2): 289-294, abr.-jun. 2008. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-495789

RESUMO

Introdução: As afecções vasculares do osso temporal cursam com história clínica e exame físico semelhantes e podem ser diferenciados através de exames de imagem, os mais comuns são: paragangliomas, bulbo de jugular alto e artéria carótida aberrante. Os paragangliomas são tumores bem vascularizados formados por capilares e pré-capilares interpostos por células de origem neuroectodérmica. O bulbo jugular é a região anatômica correspondente à união do seio sigmóide e da veia jugular interna e é denominado bulbo de jugular alto quando há protusão da veia jugular interna para o interior da cavidade timpânica. A artéria carótida interna normalmente penetra no osso petroso pelo canal carotídeo separada da veia jugular interna pela bainha carotídea, no segmento vertical inicial está separada da orelha média por uma placa óssea. O trajeto anormal da artéria carótida interna pode ser explicado por malformação embrionária que impede a formação da placa óssea. Objetivo: O objetivo deste estudo é relatar cinco casos de afecções vasculares do osso temporal e discutir o diagnóstico diferencial e tratamento destas lesões.


Introduction: The vascular affections of temporal bone follow similar clinical symptoms and signs and can be distinguished through radiological investigation. The usual ones are: paraganglioma, high jugular bulb and aberrant internal carotid artery. The paraganglioma are vascular tumor formed by capillaries and pre-capillaries vessels originating from neuroectodermical cells. The jugular bulb is the anatomic point which joins sigmoid sinus and jugular vein; it is called high jugular bulb when the jugular vein protrudes into tympanic cavity. The carotid artery enters the etrous bone through the carotid canal that is apart from jugular vein by carotid sheath, in initial vertical segment it is apart from the middle ear by a bone plate. The abnormal course of the carotid artery can be explained by an embryological malformation that prevents bone plate formation. Objective: The target of this study is to report five cases of vascular affections of temporal bone and to discuss their differential diagnostic and therapeutic approach.


Assuntos
Artéria Carótida Interna/patologia , Doenças Vasculares/diagnóstico , Osso Temporal/patologia , Tumor do Corpo Carotídeo/diagnóstico , Veias Jugulares/patologia , Diagnóstico Diferencial
3.
Braz J Otorhinolaryngol ; 74(1): 39-43, 2008.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-18392500

RESUMO

UNLABELLED: Nasolabial cyst is a rare lesion situated behind the ala nasi, extending backwards into the inferior nasal meatus and forward into the labio-gingival sulcus. AIM: We present our case of a nasolabial cyst, with the purpose of discussing clinical presentation, diagnosis and the more suitable surgical techniques to treat this disorder. MATERIALS AND METHODS: A retrospective study of eight patients with diagnosis of nasolabial cyst, carried out in the period of january/2000 to december/2006. The diagnosis was suggested by otorhinolaryngology exam and computer tomography. All patients were submitted to surgical treatment (enucleation) and definitive diagnosis was confirmed by histopathology. RESULTS: Predominant symptoms were nasal obstruction, swelling in the nasal vestibule region and local pain. Patients had had symptoms for a median of 26.2 months. CT scan was performed in all patients, showing a well outlined cystic lesion with bone remodeling in some cases. Median sizes of the cysts were 2.18 cm. There was no evidence of recurrence during a mean follow-up of 19.5 months. CONCLUSION: Nasolabial cysts are rare lesions. Common presentation is a well-confined swelling, local pain and nasal obstruction. Enucleation is the treatment of choice with low recurrence rate.


Assuntos
Cistos , Doenças Labiais , Doenças Nasais , Adulto , Idoso , Cistos/diagnóstico , Cistos/cirurgia , Feminino , Seguimentos , Humanos , Doenças Labiais/diagnóstico , Doenças Labiais/cirurgia , Pessoa de Meia-Idade , Doenças Nasais/diagnóstico , Doenças Nasais/cirurgia , Estudos Retrospectivos , Tomografia Computadorizada por Raios X
4.
Rev. bras. otorrinolaringol ; 74(1): 39-43, jan.-fev. 2008. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-479826

RESUMO

Cisto nasolabial é uma lesão rara, localizado próximo à cartilagem alar nasal e que se estende para o meato nasal inferior e sulco gengivo-labial superior. OBJETIVO: Apresentamos uma casuística de cisto nasolabial, com o objetivo de discutir a apresentação clínica, o diagnóstico e as técnicas cirúrgicas mais adequadas no tratamento desta doença. MATERIAL E MÉTODO: Estudo retrospectivo de oito pacientes com diagnóstico de cisto nasolabial, no período de janeiro/2000 a dezembro/2006. O diagnóstico foi sugerido por exame otorrinolaringológico e tomografia computadorizada (TC). Os pacientes foram submetidos a tratamento cirúrgico (enucleação) e o diagnóstico confirmado por exame histopatológico. RESULTADOS: Os sintomas predominantes foram: obstrução nasal, aumento de volume restrito ao vestíbulo nasal e dor à palpação local. O tempo médio de evolução dos sintomas foi de 26,2 meses. A TC evidenciou lesão cística, bem delimitada, com remodelação óssea em alguns casos. O tamanho médio do cisto foi de 2,18 cm. O seguimento médio no pós-operatório foi de 19,5 meses, sem recorrência da lesão. CONCLUSÃO: Os cistos nasolabiais são lesões pouco freqüentes. A maioria apresenta-se com aumento de volume bem localizado, dor local e obstrução nasal. Enucleação é o tratamento de escolha com baixos índices de recorrência.


Nasolabial cyst is a rare lesion situated behind the ala nasi, extending backwards into the inferior nasal meatus and forward into the labio-gingival sulcus. AIM: We present our case of a nasolabial cyst, with the purpose of discussing clinical presentation, diagnosis and the more suitable surgical techniques to treat this disorder. MATERIALS AND METHODS: A retrospective study of eight patients with diagnosis of nasolabial cyst, carried out in the period of january/2000 to december/2006. The diagnosis was suggested by otorhinolaryngology exam and computer tomography. All patients were submitted to surgical treatment (enucleation) and definitive diagnosis was confirmed by histopathology. RESULTS: Predominant symptoms were nasal obstruction, swelling in the nasal vestibule region and local pain. Patients had had symptoms for a median of 26.2 months. CT scan was performed in all patients, showing a well outlined cystic lesion with bone remodeling in some cases. Median sizes of the cysts were 2.18cm. There was no evidence of recurrence during a mean follow-up of 19.5 months. CONCLUSION: Nasolabial cysts are rare lesions. Common presentation is a well-confined swelling, local pain and nasal obstruction. Enucleation is the treatment of choice with low recurrence rate.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Cistos , Doenças Labiais , Doenças Nasais , Cistos/diagnóstico , Cistos/cirurgia , Seguimentos , Doenças Labiais/diagnóstico , Doenças Labiais/cirurgia , Doenças Nasais/diagnóstico , Doenças Nasais/cirurgia , Estudos Retrospectivos , Tomografia Computadorizada por Raios X
5.
Arq. int. otorrinolaringol. (Impr.) ; 12(2): 289-294, 2008. ilus
Artigo em Português | Sec. Munic. Saúde SP, HSPM-Producao, Sec. Munic. Saúde SP, Sec. Munic. Saúde SP | ID: sms-1664

RESUMO

Introdução: as afecções vasculares do osso temporal cursam com história clínica e exame físico semelhantes e podem ser diferenciados através de exames de imagem, os mais comuns são: paragangliomas, bulbo de jugular alto e artéria carótida aberrante. Os paragangliomas são tumores bem vascularizados formados por capilares e pré-capilaresinterpostos por células de origem neuroectodérmica. O bulbo jugular é a região anatômica correspondente à união do seio sigmóide e da veia jugular interna e é denominado bulbo de jugular alto quando há protusão da veia jugular interna para o interior da cavidade timpânica. A artéria carótida interna normalmente penetra no osso petroso pelo canal carotídeo separada da veia jugular interna pela bainha carotídea, no segmento vertical inicial está separada da orelha média por uma placa óssea. O trajeto anormal da artéria carótida interna pode ser explicado por malformação embrionária que impede a formação da placa óssea. Objetivo: o objetivo deste estudo é relatar cinco casos de afecções vasculares do osso temporal e discutir o diagnóstico diferencial e tratamento destas lesões (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Artéria Carótida Interna , Osso Temporal , Paraganglioma
6.
Rev. bras. otorrinolaringol ; 74(1): 39-43, 2008. ilus, tab
Artigo em Português | Sec. Munic. Saúde SP, HSPM-Producao, Sec. Munic. Saúde SP, Sec. Munic. Saúde SP | ID: sms-1900

RESUMO

Cisto nasolabial é uma lesão rara, localizado próximo à cartilagem alar nasal e que se estende para o meato nasal inferior e sulco gengivo-labial superior. Objetivo: Apresentamosuma casuística de cisto nasolabial, com o objetivo de discutir a apresentação clínica, o diagnóstico e as técnicascirúrgicas mais adequadas no tratamento desta doença. Materiale Método: Estudo retrospectivo de oito pacientes com diagnóstico de cisto nasolabial, no período de janeiro/2000a dezembro/2006. O diagnóstico foi sugerido por exame otorrinolaringológico e tomografia computadorizada (TC). Os pacientes foram submetidos a tratamento cirúrgico (enucleação) e o diagnóstico confirmado por exame histopatológico.Resultados: Os sintomas predominantes foram: obstrução nasal, aumento de volume restrito ao vestíbulo nasal e dor à palpação local. O tempo médio de evolução dos sintomas foi de 26,2 meses. A TC evidenciou lesão cística, bem delimitada, com remodelação óssea em alguns casos. O tamanho médiodo cisto foi de 2,18 cm. O seguimento médio no pós-operatório foi de 19,5 meses, sem recorrência da lesão. Conclusão: Os cistos nasolabiais são lesões pouco freqüentes. A maioriaapresenta-se com aumento de volume bem localizado, dor local e obstrução nasal. Enucleação é o tratamento de escolha com baixos índices de recorrência (AU)


Assuntos
Humanos , Cistos , Lábio , Nariz
7.
Braz J Otorhinolaryngol ; 72(2): 177-81, 2006.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-16951849

RESUMO

UNLABELLED: The occurrence of foreign bodies in otorhinolaryngology is reason of constant searches for emergency services. OBJECTIVE: To value the incidence of patients with foreign body, to analyze the clinical situation and the treatment in these cases. METHOD: The prospective study was realized in 81 patients with diagnosis of foreign body of nose, ear or oropharynx in the otorhinolaryngology service of the Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo between april/2003 and march/2005. RESULTS: 57 cases of foreign body of ear, 13 cases of nose and 11 of oropharynx. These patients, 51.85% were men and 48.15% were women. The age average was 23 years old. The average of the evolution time was 18.36 days, being that 38.27% these cases were taken care in less 24 hours of evolution. Inside the total of patients, 83.95% received initial attendance in the otorhinolaryngology clinic, and 16.05% came of another service after some previous removal attempt. The most common symptom of the foreign bodies cases of oropharynx it was odinofagia present in 90.91% of the cases; in the foreign bodies of nose, the unilateral rhinorrhea and cacosmia were present in 46.15 of the cases; in the foreign bodies of ear, 38.60% evolved without symptoms and 28.07 with hipoacusia. The most frequent foreign body of oropharynx it was the fish spine (54.55%); in the nose it was the paper (30.77%); and in the ear it was the cotton (31.58%). The complications resulting of the presence of foreign body or about the manipulation of these had been found in 13 cases (16.05%). CONCLUSION: Most cases of foreign body conditions, in which a non-specialist professional or a non-professional person previously handles its removal, have a bad evolution with emerging complications. Such outcomes strengthen the fact that an otorhinolaryngologist using the proper equipment must treat patients with foreign body.


Assuntos
Corpos Estranhos/epidemiologia , Nariz , Orofaringe , Adolescente , Adulto , Brasil/epidemiologia , Criança , Pré-Escolar , Corpos Estranhos no Olho/complicações , Corpos Estranhos no Olho/epidemiologia , Corpos Estranhos no Olho/terapia , Feminino , Corpos Estranhos/complicações , Corpos Estranhos/terapia , Humanos , Incidência , Lactente , Recém-Nascido , Masculino , Estudos Prospectivos
8.
Rev. bras. otorrinolaringol ; 72(2): 177-181, mar.-abr. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-434163

RESUMO

A ocorrência de corpos estranhos em otorrinolaringologia é motivo de freqüentes consultas em serviços de emergência. OBJETIVO: Avaliar a incidência de pacientes com corpo estranho, bem como analisar o quadro clínico e o tratamento nestes casos. MÉTODO: Foi realizado estudo prospectivo de 81 pacientes com diagnóstico de corpo estranho de nariz, orelha ou orofaringe admitidos no Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo, no período de abril de 2003 a março de 2005. RESULTADOS: Foram 57 casos de corpo estranho de orelha; 13 de cavidade nasal; e 11 de orofaringe. Destes pacientes, 51,85 por cento foram do sexo masculino e 48,15 por cento do sexo feminino. A média de idade foi de 23 anos. A média do tempo de evolução foi de 18,36 dias, sendo que 38,27 por cento dos casos foram atendidos com menos de 24 horas de evolução. Do total de pacientes, 83,95 por cento receberam atendimento inicial na clínica de otorrinolaringologia, e 16,05 por cento vieram encaminhados de outro serviço após alguma tentativa de remoção prévia. O sintoma mais comum dos casos de corpos estranhos de orofaringe foi a odinofagia presente em 90,91 por cento dos casos; nos corpos estranhos de nariz, a rinorréia unilateral e cacosmia estiveram presentes em 46,15 por cento dos casos; e nos corpos estranhos de orelha, 38,60 por cento evoluíram sem sintomas, e 28,07 por cento com hipoacusia. O corpo estranho mais freqüente de orofaringe foi a espinha de peixe (54,55 por cento); no nariz foi o papel (30,77 por cento); e na orelha foi o algodão (31,58 por cento). As complicações decorrentes da presença de corpo estranho ou da manipulação dos mesmos foram encontradas em 13 casos (16,05 por cento). CONCLUSÃO: A maioria dos casos com manipulação prévia para remoção de corpo estranho por profissional não-habilitado ou por leigo evoluiu com complicações, enfatizando que o manejo dos pacientes com corpo estranho deve ser realizado pelo médico otorrinolaringologista e com o uso de material adequado.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Corpos Estranhos/epidemiologia , Nariz , Orofaringe , Brasil/epidemiologia , Corpos Estranhos no Olho/complicações , Corpos Estranhos no Olho/epidemiologia , Corpos Estranhos no Olho/terapia , Corpos Estranhos/complicações , Corpos Estranhos/terapia , Incidência , Estudos Prospectivos
9.
Rev. bras. otorrinolaringol ; 72(2): 177-181, 2006. ilus, tab
Artigo em Português | Sec. Munic. Saúde SP, HSPM-Producao, Sec. Munic. Saúde SP, Sec. Munic. Saúde SP | ID: sms-1901

RESUMO

A ocorrência de corpos estranhos em otorrinolaringologia é motivo de freqüentes consultas em serviços de emergência. Objetivo: Avaliar a incidência de pacientes com corpoestranho, bem como analisar o quadro clínico e o tratamento nestes casos. Método: Foi realizado estudo prospectivo de 81 pacientes com diagnóstico de corpo estranho de nariz, orelha ou orofaringe admitidos no Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo, no período de abril de 2003 a março de 2005. Resultados: Foram 57 casos de corpo estranho de orelha; 13 de cavidade nasal; e 11 de orofaringe. Destes pacientes, 51,85% foram do sexo masculino e 48,15% do sexo feminino. A média de idade foi de 23 anos. A média do tempo de evolução foi de 18,36 dias, sendo que 38,27% dos casos foram atendidos com menos de 24 horas de evolução. Do total de pacientes, 83,95% receberam atendimento inicial na clínica de otorrinolaringologia, e 16,05% vieram encaminhados de outro serviço após alguma tentativa de remoção prévia. O sintoma mais comum dos casos de corpos estranhos de orofaringe foi a odinofagia presente em 90,91% dos casos; nos corpos estranhos de nariz,a rinorréia unilateral e cacosmia estiveram presentes em 46,15% dos casos; e nos corpos estranhos de orelha, 38,60% evoluíram sem sintomas, e 28,07% com hipoacusia. O corpo estranho mais freqüente de orofaringe foi a espinha de peixe (54,55%); no nariz foi o papel (30,77%); e na orelha foi o algodão (31,58%). As complicações decorrentes da presença de corpo estranho ou da manipulação dos mesmos foram encontradas em 13 casos (16,05%). Conclusão: A maioriados casos com manipulação prévia para remoção de corpo estranho por profissional não-habilitado ou por leigo evoluiu com complicações, enfatizando que o manejo dos pacientes com corpo estranho deve ser realizado pelo médico otorrinolaringologista e com o uso de material adequado (AU)


Assuntos
Humanos , Orelha , Nariz , Orofaringe
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA