RESUMO
INTRODUCTION: The purpose of this paper was to compare the tendency of bullying across Brazilian capitals, considering the editions of National Scholl Health Survey (PeNSE) 2009, 2012 and 2015, and to describe the prevalence of bullying by sex, age and administrative dependence of the school in the 2015 sample. METHODOLOGY: The prevalence of bullying and its 95% confidence interval (95%CI) were assessed per State capital and for all capitals. 95%CI was used to check for differences in the period. In the last edition, two samples were analyzed: sample 1 represents the students of the 9th year of Elementary School and sample 2 holds students from 13 to 17 years of age, from the 6th to 9th grade of Elementary and High Schools. RESULTS: The report of suffering bullying by 9th graders in Brazilian capitals increased from 5.4% (95%CI 5.1 - 5.7), in 2009, to 7.2% (95%CI 6.6 - 7.8), in 2012, staying at 7.4% (95%CI 7.1 - 7.7) in 2015. Descriptive analysis for Brazil showed variation by age, as adolescents aged 13 years suffered more bullying than those aged 14, 15 and 16 years. Boys usually report more this problem than girls, as well as public school students, but with overlapping CI. DISCUSSION: The study pointed 37% increase in the prevalence of bullying between 2009 and 2015 in Brazilian capitals by. CONCLUSION: This study reiterates that Brazilian schools are still a space for violence reproduction, which makes it urgent to make progress in prevention and minimization of bullying at schools based on the concept of health promotion and integral care.
INTRODUÇÃO: O estudo objetivou comparar a tendência de bullying nas capitais brasileiras, considerando as edições da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2009, 2012 e 2015, e descrever na amostra de 2015 a prevalência do bullying por sexo, idade e dependência administrativa da escola. METODOLOGIA: Foram comparadas as prevalências de sofrer bullying e seus intervalos de confiança de 95% (IC95%), por cada capital e total de capitais. Foram considerados os IC95% para verificar a ocorrência de diferenças no período. Na última edição, foram analisadas duas amostras: a amostra 1 representa os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental e a amostra 2, alunos de 13 a 17 anos, estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º ao 3º ano do Ensino Médio. RESULTADOS: O relato de sofrer bullying entre os alunos do 9º ano das capitais brasileiras aumentou de 5,4% (IC95% 5,1 - 5,7), em 2009, para 7,2% (IC95% 6,6 - 7,8), em 2012, e 7,4% (IC95% 7,1 - 7,7), em 2015. Uma análise descritiva do Brasil apontou variação do problema com a idade e que adolescentes de 13 anos sofreram mais bullying que alunos de 14 a 16 anos. Meninos em geral relatam mais esse problema que as meninas, bem como alunos da escola pública, embora com sobreposição dos IC. DISCUSSÃO: O estudo apontou aumento de 37% da prevalência de sofrer bullying entre 2009 e 2015 nas capitais brasileiras. CONCLUSÃO: Reitera-se do estudo que o contexto escolar brasileiro continua sendo um espaço de reprodução da violência, tornando-se urgente avançar na perspectiva de prevenção e minimização das situações de bullying na escola, fundamentada no conceito de promoção da saúde e integralidade do cuidado.
Assuntos
Comportamento do Adolescente/psicologia , Bullying/estatística & dados numéricos , Inquéritos Epidemiológicos/tendências , Adolescente , Brasil , Bullying/psicologia , Estudos Transversais , Feminino , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Humanos , Masculino , Prevalência , Características de Residência/estatística & dados numéricos , Instituições Acadêmicas , Fatores Socioeconômicos , Estudos de Tempo e MovimentoRESUMO
RESUMO: Introdução: O estudo objetivou comparar a tendência de bullying nas capitais brasileiras, considerando as edições da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2009, 2012 e 2015, e descrever na amostra de 2015 a prevalência do bullying por sexo, idade e dependência administrativa da escola. Metodologia: Foram comparadas as prevalências de sofrer bullying e seus intervalos de confiança de 95% (IC95%), por cada capital e total de capitais. Foram considerados os IC95% para verificar a ocorrência de diferenças no período. Na última edição, foram analisadas duas amostras: a amostra 1 representa os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental e a amostra 2, alunos de 13 a 17 anos, estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º ao 3º ano do Ensino Médio. Resultados: O relato de sofrer bullying entre os alunos do 9º ano das capitais brasileiras aumentou de 5,4% (IC95% 5,1 - 5,7), em 2009, para 7,2% (IC95% 6,6 - 7,8), em 2012, e 7,4% (IC95% 7,1 - 7,7), em 2015. Uma análise descritiva do Brasil apontou variação do problema com a idade e que adolescentes de 13 anos sofreram mais bullying que alunos de 14 a 16 anos. Meninos em geral relatam mais esse problema que as meninas, bem como alunos da escola pública, embora com sobreposição dos IC. Discussão: O estudo apontou aumento de 37% da prevalência de sofrer bullying entre 2009 e 2015 nas capitais brasileiras. Conclusão: Reitera-se do estudo que o contexto escolar brasileiro continua sendo um espaço de reprodução da violência, tornando-se urgente avançar na perspectiva de prevenção e minimização das situações de bullying na escola, fundamentada no conceito de promoção da saúde e integralidade do cuidado.
ABSTRACT: Introduction: The purpose of this paper was to compare the tendency of bullying across Brazilian capitals, considering the editions of National Scholl Health Survey (PeNSE) 2009, 2012 and 2015, and to describe the prevalence of bullying by sex, age and administrative dependence of the school in the 2015 sample. Methodology: The prevalence of bullying and its 95% confidence interval (95%CI) were assessed per State capital and for all capitals. 95%CI was used to check for differences in the period. In the last edition, two samples were analyzed: sample 1 represents the students of the 9th year of Elementary School and sample 2 holds students from 13 to 17 years of age, from the 6th to 9th grade of Elementary and High Schools. Results: The report of suffering bullying by 9th graders in Brazilian capitals increased from 5.4% (95%CI 5.1 - 5.7), in 2009, to 7.2% (95%CI 6.6 - 7.8), in 2012, staying at 7.4% (95%CI 7.1 - 7.7) in 2015. Descriptive analysis for Brazil showed variation by age, as adolescents aged 13 years suffered more bullying than those aged 14, 15 and 16 years. Boys usually report more this problem than girls, as well as public school students, but with overlapping CI. Discussion: The study pointed 37% increase in the prevalence of bullying between 2009 and 2015 in Brazilian capitals by. Conclusion: This study reiterates that Brazilian schools are still a space for violence reproduction, which makes it urgent to make progress in prevention and minimization of bullying at schools based on the concept of health promotion and integral care.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Inquéritos Epidemiológicos/tendências , Comportamento do Adolescente/psicologia , Bullying/estatística & dados numéricos , Instituições Acadêmicas , Fatores Socioeconômicos , Estudos de Tempo e Movimento , Brasil , Características de Residência/estatística & dados numéricos , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Bullying/psicologiaRESUMO
OBJECTIVE: This study describes the sexual behavior among students who participated in the National Adolescent School-based Health Survey (PeNSE) 2012 and investigates whether social inequalities, the use of psychoactive substances and the dissemination of information on sexual and reproductive health in school are associated with differences in behavior. METHODOLOGY: The response variable was the sexual behavior described in three categories (never had sexual intercourse, had protected sexual intercourse, had unprotected sexual intercourse). The explanatory variables were grouped into socio- demographic characteristics, substance use and information on sexual and reproductive health in school. Variables associated with the conduct and unprotected sex were identified through multinomial logistic regression, using "never had sexual intercourse" as a reference. RESULTS: Over nearly a quarter of the adolescents have had sexual intercourse in life, being more frequent among boys. About 25% did not use a condom in the last intercourse. Low maternal education and work increased the chance of risky sexual behavior. Any chance of protected and unprotected sex increased with the number of psychoactive substances used. Among those who don't receive guidance on the prevention of pregnancy in school, the chance to have sexual intercourse increased, with the largest magnitude for unprotected sex (OR = 1.41 and OR = 1.87 ). CONCLUSION: The information on preventing pregnancy and STD/AIDS need to be disseminated before the 9th grade. Social inequalities negatively affect risky sexual behavior. Substance use is strongly associated with unprotected sex. Information on the prevention of pregnancy and STD/AIDS need to be disseminated early.
Assuntos
Comportamento do Adolescente , Assunção de Riscos , Comportamento Sexual/estatística & dados numéricos , Adolescente , Brasil , Criança , Feminino , Inquéritos Epidemiológicos , Humanos , Masculino , Análise Multivariada , Instituições Acadêmicas , Fatores Socioeconômicos , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/epidemiologiaRESUMO
OBJECTIVE: This study describes the sexual behavior among students who participated in the National Adolescent School-based Health Survey (PeNSE) 2012 and investigates whether social inequalities, the use of psychoactive substances and the dissemination of information on sexual and reproductive health in school are associated with differences in behavior. METHODOLOGY: The response variable was the sexual behavior described in three categories (never had sexual intercourse, had protected sexual intercourse, had unprotected sexual intercourse). The explanatory variables were grouped into socio- demographic characteristics, substance use and information on sexual and reproductive health in school. Variables associated with the conduct and unprotected sex were identified through multinomial logistic regression, using "never had sexual intercourse" as a reference. RESULTS: Over nearly a quarter of the adolescents have had sexual intercourse in life, being more frequent among boys. About 25% did not use a condom in the last intercourse. Low maternal education and work increased the chance of risky sexual behavior. Any chance of protected and unprotected sex increased with the number of psychoactive substances used. Among those who don't receive guidance on the prevention of pregnancy in school, the chance to have sexual intercourse increased, with the largest magnitude for unprotected sex (OR = 1.41 and OR = 1.87 ). CONCLUSION: The information on preventing pregnancy and STD/AIDS need to be disseminated before the 9th grade. Social inequalities negatively affect risky sexual behavior. Substance use is strongly associated with unprotected sex. Information on the prevention of pregnancy and STD/AIDS need to be disseminated early. .
OBJETIVO: Este estudo descreve o comportamento sexual entre estudantes que participaram da Pesquisa Nacional sobre a Saúde do Escolar (PeNSE) 2012 e investiga se as desigualdades sociais, o uso de substâncias psicoativas e a presença de informações sobre a saúde sexual e reprodutiva na escola estão associados a diferenças nesse comportamento. METODOLOGIA: A variável resposta foi o comportamento sexual descrito em três categorias (nunca teve relação sexual, teve relação sexual com proteção, teve relação sexual sem proteção). As variáveis explicativas foram agrupadas em características sociodemográficas, uso de substâncias psicoativas e informações sobre saúde sexual e reprodutiva na escola. As variáveis associadas a realizar sexo com e sem proteção foram identificadas por meio de regressão logística multinomial, tendo como referência "não teve relação sexual". RESULTADOS: Mais de um quarto dos adolescentes já tiveram relação sexual na vida, sendo mais frequente entre os meninos. Cerca de 25% não fizeram uso de preservativo na última relação sexual. Baixa escolaridade materna e trabalhar aumentaram a chance de comportamento sexual de risco. Tanto a chance de sexo protegido quanto de desprotegido aumentou com o número de substâncias psicoativas utilizadas. Entre os que não recebem orientação sobre prevenção de gravidez na escola, a chance ter relação sexual aumentou, sendo a magnitude maior para sexo desprotegido (OR = 1,87). CONCLUSÃO: As informações sobre prevenção de gravidez e DST/AIDS necessitam ser disseminadas antes da 9ª série. As desigualdades sociais afetam negativamente o comportamento sexual de risco. O uso de substâncias ...