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1.
ABC., imagem cardiovasc ; 36(3 supl. 1): 8-8, jul.-set., 2023.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1518397

RESUMO

RESUMO: A pericardite secundária à injúria miocárdica tornou-se um raro diagnóstico com a propagação do uso da terapia de reperfusão no infarto agudo com supradesnivalemento do segmento ST (IAMCSST). Estudos retrospectivos demonstraram essa complicação em apenas 1,7% dos pacientes com IAMCSST reperfundidos dentro da janela terapêutica. No entanto, ainda são recorrentes os casos de infarto agudo que não são submetidos a terapia em tempo hábil, com possível aumento do risco de pericardite. A ressonância magnética cardíaca (RMC) tem importante papel na avaliação de doenças do pericárdio e na avaliação do território miocárdico infartado. OBJETIVO: Avaliar a prevalência da pericardite em paciente após IAMCSST nãoreperfundidos, avaliados por meio da RMC, e os fatores de risco associados a essa complicação. METODOLOGIA: Estudo retrospectivo transversal com pacientes admitidos em hospital terciário com o diagnóstico de IAMCSST não reperfundidos com mais de 12 horas até 30 dias do início da dor. Todos os pacientes foram submetidos a RMC conforme protocolo institucional, que incluiu sequências ponderadas em T2 para avaliação de edema, e realce tardio com gadolínio objetivando identificação de inflamação no território pericárdico e avaliação da extensão do infarto (figuras 1 e 2). RESULTADOS: Foram avaliados 113 pacientes com IAMCSST não reperfundido, dos quais 13 (11,5%) preenchiam critérios para pericardite aguda pela RMC. Essa incidência foi muito superior à demonstrada naqueles submetidos ao tratamento dentro do tempo recomendado. Parâmetros morfofuncionais que denotam maior acometimento miocárdico pelo infarto, incluindo dilatação das cavidades esquerdas, menor fração de ejeção do ventrículo esquerdo e maior número de seguimentos infartados, demonstraram uma tendência de associação com o diagnóstico da pericardite, apesar da ausência de significância estatística decorrente do pequeno número de casos positivos (Tabela 1). CONCLUSÃO: A RMC é importante método no diagnóstico de pericardite em pacientes com IAMCSST não-reperfundidos. Esse diagnóstico apresentou alta incidência no grupo de pacientes estudado, e estive associado a eventos isquêmicos que resultaram em maior comprometimento morfofuncional do ventrículo esquerdo.


Assuntos
Pericardite , Infarto do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST , Espectroscopia de Ressonância Magnética , Previsões
2.
Ann. thorac. surg ; 112(4): e279-e281, Oct. 2021. ilus
Artigo em Inglês | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1337937

RESUMO

This report describes the case of a 64-year-old woman with a previous diagnosis of obstructive hypertrophic cardiomyopathy who underwent surgical myectomy but who had a persistent midventricular residual gradient. The patient was symptomatic despite medical treatment and chose to undergo percutaneous radiofrequency (RF) ablation focused on the gradient. RF delivery was performed, and the gradient was reduced from the initial 105/68 mm Hg (during Valsalva maneuver/at rest before ablation) to 24/10 mm Hg. This reduction was sustained for the next 12 months. Percutaneous RF ablation may be a reasonable option for second surgical myectomy, and the protocol can be easily reproduced.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Cardiomiopatia Hipertrófica/complicações , Obstrução do Fluxo Ventricular Externo/diagnóstico , Ablação por Cateter , Recidiva , Endocárdio
3.
Catheter. cardiovasc. interv ; 97(1): 95-103, May. 2020. graf., tab.
Artigo em Inglês | Sec. Est. Saúde SP, CONASS, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1248171

RESUMO

INTRODUCTION: Few data exist regarding the late clinical impact of the Selvester score prediction of myocardial fibrosis after transcatheter aortic valve replacement (TAVR). This study evaluated the predictive power of the Selvester score on survival in patients with aortic stenosis (AS) undergoing TAVR. METHODS And Results: Patients with severe AS who had preoperative electrocardiograms were included. Clinical follow-up was obtained retrospectively. The primary endpoint was all-cause mortality. Secondary endpoints were cardiovascular death and major adverse cardiac events (MACEs). Two-hundred twenty-eight patients were included (mean age, 81.5 ± 7.4 years; women, 58.3%). Deceased patients had a higher mean score (4.6 ± 3.2 vs. 1.4 ± 1.3; p < .001). At a mean follow-up of 36.2 ± 21.2 months, the Selvester score was independently associated with all-cause mortality (hazard ratio [HR], 1.65; 95% confidence interval [CI], 1.48-1.84; p < .001), cardiovascular death (HR, 1.59; 95% CI, 1.38-1.74; p < .001), and MACE (HR, 1.55; 95% CI, 1.30-1.68; p < .001). After 5 years, the mortality risk was incrementally related to the Selvester score. The involvement of the inferior wall of the left ventricle was a lower mortality risk factor (HR, 0.42; 95% CI, 0.18-0.98; p = .046). For a Selvester score of 3, the area under the curve showed 0.92, 0.94, and 0.86 (p < .001), respectively, for 1, 2, and 3 years. CONCLUSIONS: Elevated Selvester scores increase the risk of poor outcomes in patients with AS undergoing TAVR. The involvement of the anterior or lateral wall presents worse prognosis.


Assuntos
Estenose da Valva Aórtica , Mortalidade
4.
Arq. bras. cardiol ; 113(1 supl.2): 5-5, jul., 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1015664

RESUMO

INTRODUÇÃO: Cardiomiopatia hipertrófica (CMH) é caracterizada por hipertrofia do ventrículo esquerdo, podendo acometer o ventrículo direito. Inclui apresentações clínicas variadas e etiologias diversas. É a doença cardíaca de origem genética mais comum, com incidência anual de 0,3 a 0,5 casos a cada 100 mil crianças. A prevalência nessa faixa etária pode estar subestimada pela apresentação subclínica. Morte súbita (MS) representa o quadro mais temido, com picos de incidência nos menores de um ano e entre 8 e 17 anos de idade. OBJETIVOS: Relatar a experiência de um Serviço de Cardiologia Pediátrica com pacientes diagnosticados com CMH do nascimento até os 16 anos, com enfoque na estratificação de risco para MS e estratégias terapêuticas. Métodos: Foram revisados os prontuários das crianças e adolescentes que iniciaram acompanhamento a partir de 2007 por CMH e incluídos aqueles em seguimento regular. As variáveis de interesse incluíram idade na ocasião do diagnóstico, tempo de seguimento, sexo, sintomas, história familiar, ECO, RNM, Holter, teste ergométrico, fatores de risco para MS e estratégias terapêuticas. RESULTADOS: Vinte e sete pacientes com CMH estão em acompanhamento regular. O tempo médio de seguimento foi de 5,7 anos e a idade na ocasião do diagnóstico variou de 1 mês de vida até 16 anos. Dezessete (63%) apresentaram algum sintoma e dispneia foi a queixa mais frequente (88%). A avaliação ecocardiográfica mostrou que 25 pacientes apresentavam hipertrofia septal assimétrica (92,6%) e dois, hipertrofia simétrica (7,4%). Vinte e um pacientes (77,7%) tinham pelo menos um fator de risco para MS. Espessura do SIV maior ou igual a 30 cm ou com z-score > + 5 para a superfície corpórea foi o fator de maior prevalência, identificado em 17 casos (62,9%). História familiar de MS também teve frequência importante (22,2%). O implante de CDI foi realizado em 7 pacientes, 6 destes com pelo menos dois fatores de risco. Tratamento medicamentoso foi indicado em 22 (81,5%) pacientes. Betabloqueador foi a droga de escolha (95,4%). Miectomia cirúrgica foi realizada em 2 pacientes, ambos com GSVSVE > 50 mmHg, sintomáticos e com piora progressiva. CONCLUSÕES: Percebemos elevada prevalência de fatores de risco para MS nos pacientes que são diagnosticados antes dos 16 anos. Isso reforça a importância de estudos que avaliem o impacto dos mesmos nessa faixa etária, direcionando a melhor estratégia terapêutica e o destino dos recursos públicos neste contexto. (AU)


Assuntos
Humanos , Cardiomiopatia Hipertrófica , Criança , Adolescente , Hipertrofia Ventricular Esquerda
5.
Arq. bras. cardiol ; 113(1 supl.2): 24-24, jul., 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1015776

RESUMO

INTRODUÇÃO: A pericardite constritiva é resultado de um processo inflamatório, tipicamente crônico, que resulta no espessamento, aderência e em alguns casos calcificações do folheto pericárdico. APRESENTAÇÃO DO CASO: A.R.P, 8 anos, sexo masculino, história de sopro cardíaco auscultado em consulta de rotina aos 4 anos, evoluindo com aumento da intensidade do sopro e cansaço. Antecedente de meningite bacteriana aos 5 anos. Ao exame físico apresentava RCR em 2T. Frêmito 2+/4+ no FP. Sopro sistólico ejetivo 3+/4+ no 3º e 4º EICE. B2 única e normofonética. O Rx de tórax mostrava situs solitus, área cardíaca aumentada 2+/4+ com morfologia de AD e VD, TP abaulado 2+/4+, TVP diminuída +/4+. ECG com ritmo sinusal, FC: 60 bpm, SÂQRS: + 120°, DCRD e SVD. O ECO revelou que a valva tricúspide apresentava trave fibromuscular no plano do anel e na região supravalvar, com redução do anel, sem gradiente diastólico significativo. Trave fibromuscular na região subvalvar pulmonar, com obstrução à via de saída. O cateterismo evidenciou estenose subvalvar pulmonar importante com compressão da CD. RNM do coração mostrou dilatação de AD, compressão extrínseca do anel tricúspide, da VSVD e VEVE. Na TC foi observado calcificação anelar na topografia do pericárdio visceral, que percorria o sulco AV direito e as paredes inferior e lateral do VE e VSVD, ocasionando compressão extrínseca do anel tricúspide, da VSVD e VEVE. Apresentava também íntima relação com a CD, DA e ramo intermédio. Realizado retirada de cordão fibroso epicárdico, pericardiectomia e ampliação da VSVD com PPB. A biópsia de pericárdio revelou fibrose e neovascularização focais. Paciente evolui bem após cirurgia com melhora importante dos sintomas. DISCUSSÃO: A pericardite constritiva é sequela tardia de uma pericardite aguda em qualquer época da vida, que pode se apresentar de maneira subclínica, evoluindo com constrição meses ou anos depois. As causas mais frequentes são pericardite viral, tuberculosa, pós-cirúrgica e idiopática. Neste caso ocorreu provável sequela tardia de episódio de meningite bacteriana, que pode acontecer pelo acometimento direto da bactéria, ou devido ao consequente processo autoimune. Em alguns casos pode ainda ocorrer calcificações focais, sendo o sulco AV e VSVD acometidos com maior frequência, como observado no caso. COMENTÁRIOS FINAIS: Trata-se de caso extremamente raro de pericardite constritiva focal que deve entrar no diagnóstico diferencial das síndromes restritivas. (AU)


Assuntos
Humanos , Pericardite Constritiva , Cateterismo , Criança
6.
ABC., imagem cardiovasc ; 31(4 supl.1): 18-18, out., 2018.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1026140

RESUMO

APRESENTAÇÃO DO CASO: Paciente de 45 dias de vida admitido com diagnóstico de Tetralogia de Fallot (T4F). Mãe referia sopro cardíaco auscultado desde o 1° dia de vida e, atualmente, cansaço, cianose às mamadas e perda de fôlego após choro. Ao exame físico, apresentava cianose leve, dispneia e hepatomegalia, além de sopro sistólico 1+/4+ na BEE alta, com segunda bulha única e normofonética. O ecocardiograma transtorácico evidenciou, além dos achados próprios da T4F, uma câmara acessória conectada ao ventrículo direito (VD) através de ampla comunicação, mais anterior, muscularizada e com boa função contrátil, podendo corresponder a divertículo. Para complementação diagnóstica foi realizada ressonância magnética de coração, que corroborou com diagnóstico do ecocardiograma. Caso discutido com equipe, sendo optado por correção cirúrgica da Tetralogia de Fallot, sem abordagem do divertículo ventricular. DISCUSSÃO: O divertículo ventricular congênito é uma patologia rara, com incidência de cerca de 0.013%. É mais comumente encontrado no ventrículo esquerdo e associado a mal-formações extracardíacas da linha média. Quando presente no VD, é ainda mais raro, podendo estar associado a mal-formações congênitas intracardíacas cianogênicas, como a T4F. Sua origem ainda é desconhecida, porém acredita-se que tenha relação com os altos níveis pressóricos no VD causado por obstruções de sua via de saída ou com o aumento de fluxo ventricular ocasionado pela comunicação interventricular. Possui miocárdio em sua parede, contraindo sincronicamente com o ventrículo, sendo denominado também como câmara acessória. Seu diagnóstico pode ser realizado pelo ecocardiograma, podendo ser complementado com outros métodos de imagem. Não há abordagem cirúrgica definida, podendo ou não ser ressecado, dependendo da sua localização, conexões anatômicas e sua contribuição em relação a função contrátil do miocárdio ventricular remanescente. Apesar de raras, possíveis complicações incluem formação de trombo, insuficiência cardíaca e ruptura ventricular. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O divertículo do VD é uma patologia extremamente rara, porém de fácil suspeita diagnóstica pelo ecocardiograma. O seu tratamento deve ser considerado caso a caso, dependendo principalmente da importância do divertículo na função ventricular. No caso descrito, o diagnóstico foi primeiramente realizado pelo ecocardiograma e, devido boa função contrátil diverticular, optado por apenas correção da cardiopatia de base. (AU)


Assuntos
Recém-Nascido , Tetralogia de Fallot , Sopros Cardíacos , Divertículo , Cardiopatias Congênitas
8.
In. Santos, Elizabete Silva dos; Trindade, Pedro Henrique Duccini Mendes; Moreira, Humberto Graner. Tratado Dante Pazzanese de emergências cardiovasculares. São Paulo, Atheneu, 2016. p.245-252, ilus.
Monografia em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1083421
9.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 17(3): 215-221, jul.-set. 2007. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-481341

RESUMO

A ressonância magnética cardiovascular é um método diagnóstico cuja importância vem crescendo na avaliação de pacientes com insuficiência cardíaca. A ressonância magnética cardiovascular permite avaliação anatômica, funcional, de fluxos, caracterização tecidual, e pesquisa de isquemia e viabilidade miocárdica, auxiliando na investigação da etiologia, no planejamento terapêutico e na definição do prognóstico em pacientes com insuficiência cardíaca. Dentre as várias técnicas utilizadas, destaca-se...


Assuntos
Humanos , Cardiomiopatias/diagnóstico , Infarto do Miocárdio , Insuficiência Cardíaca/diagnóstico , Insuficiência Cardíaca/história , Disfunção Ventricular/classificação , Ecocardiografia
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