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Assunto principal
Tipo de estudo
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1.
São Paulo; s.n; 20200000. 105 p.
Tese em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1119697

RESUMO

As células-tronco são capazes de secretar, no meio em que são cultivadas, fatores tróficos importantes para a regeneração tecidual. Estudos já revelaram que o meio condicionado (MC) por células-tronco da polpa dentária humana (hDPSCs) pode desencadear respostas angiogênicas e de modulação da inflamação que podem ser importantes no processo de reparo. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito da associação do MC pelas hDPSCs (MC-hDPSCs) e do MTA ProRoot no capeamento pulpar direto em ratos. Para isso, foram utilizados ratos da linhagem Wistar divididos em 5 grupos experimentais: CT (controle negativo; sem material capeador); BD (controle positivo; Biodentine); MTA (MTA ProRoot); MC (MC-hDPSC); e MTA+ (MTA ProRoot + MC-hDPSC). As hDPSCs foram descongeladas, recaracterizadas imunofenotipicamente através de citometria de fluxo e cultivadas até P4. Quando observada a subconfluência, as células foram incubadas com meio clonogênico fresco sem suplementação. Após 24h, esse meio foi coletado e centrifugado para obtenção do MC-hDPSC concentrado. Cavidades classe I foram preparadas na oclusal dos dois primeiros molares superiores de cada animal e uma pequena exposição pulpar padronizada foi realizada. O procedimento de capeamento pulpar foi realizado de acordo com cada grupo e, então, as cavidades foram seladas. Os animais foram sacrificados após 4 e 8 semanas (n=6 dentes por grupo e tempo experimental) e as peças foram preparadas para análise histológica. Os seguintes quesitos foram avaliados: formação de dentina reparadora, grau de cobertura das pontes formadas, vitalidade e condição do tecido pulpar. As células apresentaram perfil imunofenotípico de hDPSC. O grupo CT demonstrou 33,3% e 25% de formação de ponte dentinária nos tempos experimentais de 4 e 8 semanas, respectivamente. Essas pontes foram sempre incompletas e o tecido pulpar apresentou vitalidade somente em 33,3% das amostras em 4 semanas. O grupo MC apresentou formação de ponte em 100% das amostras em 4 semanas e em 60% das amostras em 8 semanas. Houve vitalidade pulpar em 100% das amostras em 4 semanas, mas essa taxa caiu para 20% em 8 semanas. Os grupos BD e MTA+ apresentaram formação de ponte em 100% das amostras nos dois tempos, enquanto o grupo MTA não foi capaz de formar pontes em 40% e 20% das amostras em 4 e 8 semanas, respectivamente. Ainda, dentina reparadora apresentando túbulos dentinários foi observada em algumas amostras apenas dos grupos MTA+ e BD. Todas as amostras (100%) apresentaram vitalidade pulpar para esses 3 grupos em 4 semanas. Quanto a condição do tecido pulpar vital, para BD, MTA e MTA+ houve maior porcentagem de tecido livre de inflamação no tempo de 8 semanas, se comparado ao de 4 semanas. MTA+ apresentou maiores taxas de tecido com ausência de sinais inflamatórios se comparado ao MTA isolado, sendo essas porcentagens de 75% para o grupo MTA+ e 25% para MTA em 8 semanas. O MChDPSC associado ao MTA demonstrou melhorias no desempenho da formação de ponte dentinária, organização do tecido neoformado e modulação da resposta inflamatória e parece demonstrar potencial promissor para aplicação em procedimentos capeadores.


Assuntos
Células-Tronco
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