Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 7 de 7
Filtrar
1.
J. Transcatheter Interv ; 31: eA20220015, 2023. ilus; tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1426225

RESUMO

Introdução: As diretrizes atuais recomendam o uso da ultrassonografia intravascular de coronárias como ferramenta adjuvante em situações difíceis. Objetivo: Caracterizar a utilização da ultrassonografia intravascular em Portugal e comparar os desfechos após intervenção coronária percutânea no tronco da coronária esquerda, guiada ou não por ultrassonografia intravascular. Métodos: Estudo observacional retrospectivo multicêntrico, que analisou pacientes submetidos à intervenção coronária percutânea entre janeiro de 2012 e dezembro de 2018, incluídos no Portuguese Registry on Interventional Cardiology da Sociedade Portuguesa de Cardiologia. Valor de p bicaudal <0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados: Este estudo demonstrou variação significativa na utilização da ultrassonografia intravascular em Portugal (valor de p qui-quadrado para tendência <0,001). O ano com maior utilização foi 2016 (2,4%). Houve aumento progressivo, nos últimos 7 anos, na utilização da ultrassonografia intravascular na intervenção coronária percutânea do tronco da coronária esquerda (valor de p qui-quadrado para tendência <0,001), com importantes diferenças regionais. A população submetida à intervenção coronária percutânea do tronco da coronária esquerda guiada por ultrassonografia intravascular era mais jovem, mas tinha maior prevalência de fatores de risco cardiovascular, disfunção sistólica ventricular e lesões coronárias complexas. Além disso, esse grupo de pacientes teve menor prevalência do desfecho primário intra-hospitalar (1,4% versus 3,9%; p=0,024). Porém, após análise multivariada ajustada para fatores de confusão, este estudo não demonstrou impacto significativo da utilização da ultrassonografia intravascular no desfecho intra-hospitalar. Conclusão: A utilização da ultrassonografia intravascular na intervenção coronária percutânea do tronco da coronária esquerda vem aumentando lentamente nos últimos 7 anos em Portugal. Neste estudo, a utilização desse método não teve impacto estatístico nos desfechos intra-hospitalares.


Background: Current guidelines recommend the use of coronary intravascular ultrasound as an adjunctive tool in challenging situations. Objective: To characterize the use of intravascular ultrasound in Portugal and compare outcomes after left main percutaneous coronary intervention, with or without intravascular ultrasound. Methods: A retrospective multicentric observational study analyzed patients who underwent percutaneous coronary intervention between January 2012 and December 2018 and were included in the Portuguese Registry on Interventional Cardiology of the Sociedade Portuguesa de Cardiologia. A two-sided p-value<0.05 was considered statistically significant. Results: This study revealed significant variation of intravascular ultrasound usage in Portugal over time (p-value Chi-squared for trend <0.001). The year with maximum use was 2016 (2.4%). Regarding left main percutaneous coronary intervention, there was a progressive increase in use of intravascular ultrasound (p-value Chi-squared for trend<0.001) in the last 7 years, with important regional differences. The population submitted to left main percutaneous coronary intervention with intravascular ultrasound was younger, but had a higher prevalence of some cardiovascular risk factors, ventricular systolic dysfunction, and complex coronary lesions. Moreover, this group of patients had lower prevalence of intrahospital primary endpoint (1.4% versus 3.9%; p=0.024). However, after multivariate analysis adjusted to confounding factors, this study did not demonstrate a significant impact of intravascular ultrasound on intrahospital endpoint. Conclusion: The overall use of intravascular ultrasound in left main percutaneous coronary intervention has been slowly increasing in the last seven years, in Portugal. In this study, the use of this method had no statistical impact in intrahospital endpoints.

4.
Rev Bras Ter Intensiva ; 33(2): 251-260, 2021.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-34231805

RESUMO

OBJECTIVE: To identify predictors of coronary artery disease in survivors of cardiac arrest, to define the best timing for coronary angiography and to establish the relationship between coronary artery disease and mortality. METHODS: This was a single-center retrospective study including consecutive patients who underwent coronary angiography after cardiac arrest. RESULTS: A total of 117 patients (63 ± 13 years, 77% men) were included. Most cardiac arrest incidents occurred with shockable rhythms (70.1%), and the median duration until the return of spontaneous circulation was 10 minutes. Significant coronary artery disease was found in 68.4% of patients, of whom 75% underwent percutaneous coronary intervention. ST-segment elevation (OR 6.5, 95%CI 2.2 - 19.6; p = 0.001), the presence of wall motion abnormalities (OR 22.0, 95%CI 5.7 - 84.6; p < 0.001), an left ventricular ejection fraction ≤ 40% (OR 6.2, 95%CI 1.8 - 21.8; p = 0.005) and elevated high sensitivity troponin T (OR 3.04, 95%CI 1.3 - 6.9; p = 0.008) were predictors of coronary artery disease; the latter had poor accuracy (area under the curve 0.64; p = 0.004), with an optimal cutoff of 170ng/L. Only ST-segment elevation and the presence of wall motion abnormalities were independent predictors of coronary artery disease. The duration of cardiac arrest (OR 1.015, 95%CI 1.0 - 1.05; p = 0.048) was an independent predictor of death, and shockable rhythm (OR 0.4, 95%CI 0.4 - 0.9; p = 0.031) was an independent predictor of survival. The presence of coronary artery disease and the performance of percutaneous coronary intervention had no impact on survival; it was not possible to establish the best cutoff for coronary angiography timing. CONCLUSION: In patients with cardiac arrest, ST-segment elevation, wall motion abnormalities, left ventricular dysfunction and elevated high sensitivity troponin T were predictive of coronary artery disease. Neither coronary artery disease nor percutaneous coronary intervention significantly impacted survival.


OBJETIVO: Identificar os preditores de doença arterial coronária em sobreviventes à parada cardíaca, visando definir o melhor momento para realização de angiografia coronária e estabelecer o relacionamento entre doença arterial coronária e mortalidade. MÉTODOS: Este foi um estudo retrospectivo em centro único, que incluiu os pacientes consecutivamente submetidos à angiografia coronária após uma parada cardíaca. RESULTADOS: Incluímos 117 pacientes (63 ± 13 anos, 77% homens). A maioria dos incidentes de parada cardíaca ocorreu com ritmos chocáveis (70,1%), e o tempo mediano até retorno da circulação espontânea foi de 10 minutos. Identificou-se doença arterial coronária em 68,4% dos pacientes, dentre os quais 75% foram submetidos à intervenção coronária percutânea. Elevação do segmento ST (RC de 6,5; IC95% 2,2 - 19,6; p = 0,001), presença de alterações da contratilidade segmentar (RC de 22,0; IC95% 5,7 - 84,6; p < 0,001), fração de ejeção ventricular esquerda ≤ 40% (RC de 6,2; IC95% 1,8 - 21,8; p = 0,005) e níveis elevados de troponina T de alta sensibilidade (RC de 3,04; IC95% 1,3 - 6,9; p = 0,008) foram preditores de doença arterial coronária; esse último teve baixa precisão (área sob a curva de 0,64; p = 0,004), tendo o nível de 170ng/L como ponto ideal de corte. Apenas elevação do segmento ST e presença de alterações da contratilidade segmentar foram preditores independentes de doença arterial coronária. A duração da parada cardíaca (RC de 1,015; IC95% 1,0 - 1,05; p = 0,048) foi um preditor independente de óbito, e ritmo chocável (RC de 0,4; IC95% 0,4 - 0,9; p = 0,031) foi um preditor independente de sobrevivência. A presença de doença arterial coronária e a realização de intervenção coronária percutânea não tiveram impacto na sobrevivência; não foi possível estabelecer o melhor ponto de corte para o momento da angiografia coronária. CONCLUSÃO: Em pacientes com parada cardíaca, elevação do segmento ST, alterações da contratilidade segmentar, disfunção ventricular esquerda e níveis elevados de troponina T de alta sensibilidade foram preditivos de doença arterial coronária. Nem doença arterial coronária nem a intervenção coronária percutânea tiveram impacto significante na sobrevivência.


Assuntos
Reanimação Cardiopulmonar , Doença da Artéria Coronariana , Parada Cardíaca Extra-Hospitalar , Angiografia Coronária , Doença da Artéria Coronariana/diagnóstico por imagem , Doença da Artéria Coronariana/epidemiologia , Feminino , Humanos , Masculino , Estudos Retrospectivos , Volume Sistólico , Sobreviventes , Função Ventricular Esquerda
5.
Rev. bras. ter. intensiva ; 33(2): 251-260, abr.-jun. 2021. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1280171

RESUMO

RESUMO Objetivo: Identificar os preditores de doença arterial coronária em sobreviventes à parada cardíaca, visando definir o melhor momento para realização de angiografia coronária e estabelecer o relacionamento entre doença arterial coronária e mortalidade. Métodos: Este foi um estudo retrospectivo em centro único, que incluiu os pacientes consecutivamente submetidos à angiografia coronária após uma parada cardíaca. Resultados: Incluímos 117 pacientes (63 ± 13 anos, 77% homens). A maioria dos incidentes de parada cardíaca ocorreu com ritmos chocáveis (70,1%), e o tempo mediano até retorno da circulação espontânea foi de 10 minutos. Identificou-se doença arterial coronária em 68,4% dos pacientes, dentre os quais 75% foram submetidos à intervenção coronária percutânea. Elevação do segmento ST (RC de 6,5; IC95% 2,2 - 19,6; p = 0,001), presença de alterações da contratilidade segmentar (RC de 22,0; IC95% 5,7 - 84,6; p < 0,001), fração de ejeção ventricular esquerda ≤ 40% (RC de 6,2; IC95% 1,8 - 21,8; p = 0,005) e níveis elevados de troponina T de alta sensibilidade (RC de 3,04; IC95% 1,3 - 6,9; p = 0,008) foram preditores de doença arterial coronária; esse último teve baixa precisão (área sob a curva de 0,64; p = 0,004), tendo o nível de 170ng/L como ponto ideal de corte. Apenas elevação do segmento ST e presença de alterações da contratilidade segmentar foram preditores independentes de doença arterial coronária. A duração da parada cardíaca (RC de 1,015; IC95% 1,0 - 1,05; p = 0,048) foi um preditor independente de óbito, e ritmo chocável (RC de 0,4; IC95% 0,4 - 0,9; p = 0,031) foi um preditor independente de sobrevivência. A presença de doença arterial coronária e a realização de intervenção coronária percutânea não tiveram impacto na sobrevivência; não foi possível estabelecer o melhor ponto de corte para o momento da angiografia coronária. Conclusão: Em pacientes com parada cardíaca, elevação do segmento ST, alterações da contratilidade segmentar, disfunção ventricular esquerda e níveis elevados de troponina T de alta sensibilidade foram preditivos de doença arterial coronária. Nem doença arterial coronária nem a intervenção coronária percutânea tiveram impacto significante na sobrevivência.


ABSTRACT Objective: To identify predictors of coronary artery disease in survivors of cardiac arrest, to define the best timing for coronary angiography and to establish the relationship between coronary artery disease and mortality. Methods: This was a single-center retrospective study including consecutive patients who underwent coronary angiography after cardiac arrest. Results: A total of 117 patients (63 ± 13 years, 77% men) were included. Most cardiac arrest incidents occurred with shockable rhythms (70.1%), and the median duration until the return of spontaneous circulation was 10 minutes. Significant coronary artery disease was found in 68.4% of patients, of whom 75% underwent percutaneous coronary intervention. ST-segment elevation (OR 6.5, 95%CI 2.2 - 19.6; p = 0.001), the presence of wall motion abnormalities (OR 22.0, 95%CI 5.7 - 84.6; p < 0.001), an left ventricular ejection fraction ≤ 40% (OR 6.2, 95%CI 1.8 - 21.8; p = 0.005) and elevated high sensitivity troponin T (OR 3.04, 95%CI 1.3 - 6.9; p = 0.008) were predictors of coronary artery disease; the latter had poor accuracy (area under the curve 0.64; p = 0.004), with an optimal cutoff of 170ng/L. Only ST-segment elevation and the presence of wall motion abnormalities were independent predictors of coronary artery disease. The duration of cardiac arrest (OR 1.015, 95%CI 1.0 - 1.05; p = 0.048) was an independent predictor of death, and shockable rhythm (OR 0.4, 95%CI 0.4 - 0.9; p = 0.031) was an independent predictor of survival. The presence of coronary artery disease and the performance of percutaneous coronary intervention had no impact on survival; it was not possible to establish the best cutoff for coronary angiography timing. Conclusion: In patients with cardiac arrest, ST-segment elevation, wall motion abnormalities, left ventricular dysfunction and elevated high sensitivity troponin T were predictive of coronary artery disease. Neither coronary artery disease nor percutaneous coronary intervention significantly impacted survival.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Doença da Artéria Coronariana/epidemiologia , Doença da Artéria Coronariana/diagnóstico por imagem , Estudos Retrospectivos , Reanimação Cardiopulmonar , Volume Sistólico , Função Ventricular Esquerda , Angiografia Coronária , Sobreviventes
6.
Rev Port Cardiol (Engl Ed) ; 38(11): 809-814, 2019 Nov.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-32007322

RESUMO

INTRODUCTION: The standard of care for acute ST-elevation myocardial infarction (STEMI) includes the activation of a STEMI care network, the administration of adjuvant medical therapy, and reperfusion through primary percutaneous coronary intervention (PCI). While primary PCI is nowadays the first option for the treatment of patients with STEMI, antithrombotic therapy, including antiplatelet and anticoagulant agents, is the cornerstone of pharmacological treatment to optimize their clinical outcomes. OBJECTIVE: The aim of this study was to describe contemporaneous real-world patterns of use of antithrombotic treatments in Portugal for STEMI patients undergoing primary PCI. METHODS: An observational, retrospective cross-sectional study was performed for the year 2016, based on data from two national registries: the Portuguese Registry on Acute Coronary Syndromes (ProACS) and the Portuguese Registry on Interventional Cardiology (PRIC). Data on oral antiplatelet and procedural intravenous antithrombotic drugs were retrieved. RESULTS: In 2016, the ProACS enrolled 534 STEMI patients treated with primary PCI, while the PRIC registry reported data on 2625 STEMI patients. Of these, 99.6% were treated with aspirin and 75.6% with dual antiplatelet therapy (mostly clopidogrel). GP IIb/IIIa inhibitors (mostly abciximab) were used in 11.6% of cases. Heparins were used in 80% of cases (78% unfractionated heparin [UFH] and 2% low molecular weight heparin). None of the patients included in the registry were treated with cangrelor, prasugrel or bivalirudin. Missing data are one of the main limitations of the registries. CONCLUSIONS: In 2016, according to data from these national registries, almost all patients with STEMI were treated with aspirin and 76% with dual antiplatelet agents, mostly clopidogrel. GP IIb/IIIa inhibitors were used in few patients, and UFH was the most prevalent parenteral anticoagulant drug.


Assuntos
Fibrinolíticos , Infarto do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST , Administração Oral , Idoso , Quimioterapia Adjuvante , Estudos Transversais , Feminino , Fibrinolíticos/administração & dosagem , Fibrinolíticos/uso terapêutico , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Intervenção Coronária Percutânea , Portugal , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Infarto do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST/tratamento farmacológico , Infarto do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST/epidemiologia , Infarto do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST/cirurgia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA