RESUMO
OBJECTIVE: The objective of the present study was to analyze the reasons that led to hormone therapies (HTs) regimen changes in women with breast cancer. METHODS: This was a retrospective cross-sectional study from a single-institution Brazilian cancer center with patient records diagnosed with breast cancer between January 2012 and January 2017. RESULTS: From 1,555 women who were in treatment with HT, 213 (13.7%) women had HT switched, either tamoxifen to anastrozole or vice-versa. Most women included in the present study who switched HT were > 50 years old, postmenopausal, Caucasian, and had at least one comorbidity. From the group with therapy change, 'disease progression' was reason of change in 124 (58.2%) cases, and in 65 (30.5%) patients, 'presence of side effects' was the reason. From those women who suffered with side effects, 24 (36.9%) had comorbidities. CONCLUSION: The present study demonstrated a low rate of HT switch of tamoxifen to anastrozole. Among the reasons for changing therapy, the most common was disease progression, which includes cancer recurrence, metastasis or increased tumor. Side effects were second; furthermore, age and comorbidities are risk factors for side effects.
OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi analisar os motivos que levaram às mudanças no esquema hormonioterápico (HT) em mulheres com câncer de mama. MéTODOS: Estudo transversal retrospectivo realizado no Hospital da Mulher de Campinas e consequente pesquisa de prontuários de mulheres diagnosticados com câncer de mama entre janeiro de 2012 e janeiro de 2017. RESULTADOS: De 1.555 mulheres em tratamento com HT, 213 (13,7%) mulheres tiveram HT alterado, tamoxifeno para anastrozol ou vice-versa. A maioria das mulheres incluídas no presente estudo que tiveram mudança de HT tinha > 50 anos, estava na pós-menopausa, era caucasiana e tinha pelo menos uma comorbidade. Os principais motivos de troca de HT foram devido a 'progressão da doença', ocorrendo em 124 (58,2%) casos e a 'presença de efeitos colaterais' (n = 65; 30,5%). Das mulheres que sofreram efeitos colaterais, 24 (36,9%) apresentaram comorbidades. CONCLUSãO: O presente estudo demonstrou uma baixa taxa na alteração de tamoxifeno para anastrozol. Entre as razões mais comuns para alterar a HT estava a progressão da doença, que inclui recorrência do câncer, metástase ou aumento do tumor. Os efeitos colaterais foram a segunda causa e, além disso, a idade e as comorbidades foram fatores de risco para efeitos colaterais.
Assuntos
Antineoplásicos Hormonais/uso terapêutico , Neoplasias da Mama/tratamento farmacológico , Recidiva Local de Neoplasia/tratamento farmacológico , Adulto , Anastrozol/administração & dosagem , Anastrozol/efeitos adversos , Anastrozol/uso terapêutico , Antineoplásicos Hormonais/administração & dosagem , Antineoplásicos Hormonais/efeitos adversos , Estudos Transversais , Progressão da Doença , Feminino , Humanos , Prontuários Médicos , Participação do Paciente , Estudos Retrospectivos , Tamoxifeno/administração & dosagem , Tamoxifeno/efeitos adversos , Tamoxifeno/uso terapêutico , Adulto JovemRESUMO
OBJECTIVE: The objective of the present study is to observe the frequency and severity of urinary symptoms in women with breast cancer (BC) being treated with oral hormone therapy, associating them to drug adherence. METHODS: The participants were interviewed once from June to October 2016. The evaluation of urinary symptoms was performed by two questionnaires: International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) and International Consultation on Incontinence Questionnaire Overactive Bladder Module (ICIQ-OAB). Adherence was evaluated by the Morisky-Green method. Statistical analysis was performed by the Mann-Whitney test, linear regression, and Spearman correlation. RESULTS: Fifty-eight women were interviewed: 42 treated with tamoxifen and 16 with aromatase inhibitor. Twenty-seven women (46.5%) presented urinary incontinence symptoms and 15 (25.8%) presented stress urinary incontinence (SUI). Fourteen (24.1%) women had symptoms of overactive bladder (OAB). There was no statistical difference in symptoms between both treatments and duration of treatments. Higher scores in the ICIQ-SF questionnaire were associated with low/medium adherence and advanced age. Higher scores in the ICIQ-OAB questionnaire were associated with low/medium adherence. CONCLUSION: The present study showed a high prevalence of urinary symptoms, such as urinary incontinence and OAB, associated with low/medium adherence and older age in women with BC being treated with oral hormone therapy. Health professionals should be alert to these symptoms since it could influence life quality and adherence to treatment.
OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi observar a frequência e a gravidade dos sintomas urinários em mulheres com câncer de mama em uso de terapia hormonal oral, associando estes com a adesão ao tratamento. MéTODOS: As pacientes foram entrevistadas uma única vez, entre junho e outubro de 2016. A avaliação dos sintomas urinários foi realizada por dois questionários: International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF, na sigla em inglês) e o Questionário Sobre Bexiga Hiperativa (ICIQ-OAB, na sigla em inglês). A adesão foi avaliada pelo método Morisky-Green. A análise estatística foi realizada pelo teste de Mann-Whitney, regressão linear e correlação de Spearman. RESULTADOS: Foram entrevistadas 58 mulheres: 42 tratadas com tamoxifeno e 16 com inibidor de aromatase. Vinte e sete mulheres (46,5%) apresentaram sintomas de incontinência urinária (IU) e 15 (25,8%) apresentaram incontinência urinária por estresse (IUS). Quatorze (24,1%) das mulheres tinham sintomas de bexiga hiperativa. Não houve diferença estatística nos sintomas entre os tratamentos e a duração dos tratamentos. Os escores mais elevados no questionário ICIQ-SF estiveram associados à baixa/média adesão e à idade avançada. Os escores mais elevados no questionário da ICIQ-OAB foram associados à baixa/média adesão. CONCLUSãO: O presente estudo mostrou alta prevalência de sintomas urinários, como IU e bexiga hiperativa, associadas à baixa/média adesão e à idade mais avançada em mulheres com câncer de mama em tratamento com hormonioterapia oral. Os profissionais de saúde devem estar atentos a esses sintomas, pois eles podem influenciar a qualidade de vida e a adesão ao tratamento.
Assuntos
Neoplasias da Mama/tratamento farmacológico , Adesão à Medicação , Bexiga Urinária Hiperativa/epidemiologia , Incontinência Urinária/epidemiologia , Administração Oral , Anastrozol/administração & dosagem , Anastrozol/efeitos adversos , Antineoplásicos Hormonais/administração & dosagem , Antineoplásicos Hormonais/efeitos adversos , Inibidores da Aromatase/administração & dosagem , Inibidores da Aromatase/efeitos adversos , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Entrevistas como Assunto , Pessoa de Meia-Idade , Portugal/epidemiologia , Tamoxifeno/administração & dosagem , Tamoxifeno/efeitos adversos , Bexiga Urinária Hiperativa/induzido quimicamente , Incontinência Urinária/induzido quimicamenteRESUMO
Abstract Objective: The objective of the present study is to observe the frequency and severity of urinary symptoms in women with breast cancer (BC) being treated with oral hormone therapy, associating them to drug adherence. Methods: The participants were interviewed once from June to October 2016. The evaluation of urinary symptoms was performed by two questionnaires: International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) and International Consultation on Incontinence Questionnaire Overactive Bladder Module (ICIQ-OAB). Adherence was evaluated by the Morisky-Green method. Statistical analysis was performed by the Mann-Whitney test, linear regression, and Spearman correlation. Results: Fifty-eight women were interviewed: 42 treated with tamoxifen and 16 with aromatase inhibitor. Twenty-seven women (46.5%) presented urinary incontinence symptoms and 15 (25.8%) presented stress urinary incontinence (SUI). Fourteen (24.1%) women had symptoms of overactive bladder (OAB). There was no statistical difference in symptoms between both treatments and duration of treatments. Higher scores in the ICIQ-SF questionnaire were associated with low/medium adherence and advanced age. Higher scores in the ICIQ-OAB questionnaire were associated with low/medium adherence. Conclusion: The present study showed a high prevalence of urinary symptoms, such as urinary incontinence and OAB, associated with low/medium adherence and older age in women with BC being treated with oral hormone therapy. Health professionals should be alert to these symptoms since it could influence life quality and adherence to treatment.
Resumo Objetivo: O objetivo do presente estudo foi observar a frequência e a gravidade dos sintomas urinários em mulheres com câncer de mama em uso de terapia hormonal oral, associando estes com a adesão ao tratamento. Métodos: As pacientes foram entrevistadas uma única vez, entre junho e outubro de 2016. A avaliação dos sintomas urinários foi realizada por dois questionários: International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF, na sigla em inglês) e o Questionário Sobre Bexiga Hiperativa (ICIQ-OAB, na sigla em inglês). A adesão foi avaliada pelo método Morisky-Green. A análise estatística foi realizada pelo teste de Mann-Whitney, regressão linear e correlação de Spearman. Resultados: Foram entrevistadas 58 mulheres: 42 tratadas com tamoxifeno e 16 com inibidor de aromatase. Vinte e sete mulheres (46,5%) apresentaram sintomas de incontinência urinária (IU) e 15 (25,8%) apresentaram incontinência urinária por estresse (IUS). Quatorze (24,1%) das mulheres tinham sintomas de bexiga hiperativa. Não houve diferença estatística nos sintomas entre os tratamentos e a duração dos tratamentos. Os escores mais elevados no questionário ICIQ-SF estiveram associados à baixa/média adesão e à idade avançada. Os escores mais elevados no questionário da ICIQ-OAB foram associados à baixa/média adesão. Conclusão: O presente estudo mostrou alta prevalência de sintomas urinários, como IU e bexiga hiperativa, associadas à baixa/média adesão e à idade mais avançada em mulheres com câncer de mama em tratamento com hormonioterapia oral. Os profissionais de saúde devem estar atentos a esses sintomas, pois eles podem influenciar a qualidade de vida e a adesão ao tratamento.
Assuntos
Humanos , Feminino , Incontinência Urinária/epidemiologia , Neoplasias da Mama/tratamento farmacológico , Bexiga Urinária Hiperativa/epidemiologia , Adesão à Medicação , Portugal/epidemiologia , Tamoxifeno/administração & dosagem , Tamoxifeno/efeitos adversos , Incontinência Urinária/induzido quimicamente , Estudos Transversais , Entrevistas como Assunto , Administração Oral , Antineoplásicos Hormonais/administração & dosagem , Antineoplásicos Hormonais/efeitos adversos , Inibidores da Aromatase/administração & dosagem , Inibidores da Aromatase/efeitos adversos , Bexiga Urinária Hiperativa/induzido quimicamente , Anastrozol/administração & dosagem , Anastrozol/efeitos adversos , Pessoa de Meia-IdadeRESUMO
PURPOSE: To evaluate adherence to oral hormone therapy (HT) and which factors impact in incomplete adherence and quality of life. METHODS: This was a cross-sectional study. SETTING: Women's Hospital Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti. PARTICIPANTS: women with breast cancer under treatment with oral HT. MAIN OUTCOME MEASURES: interview and performed an adherence questionnaire (Morisky-Green) and two questionnaires of quality of life (EORTC-QLQ30/BR23). The interviews were done once in a 5-month period. RESULTS: Fifty-eight women were interviewed: 42 under treatment with tamoxifen (TX) and 16 under treatment with aromatase inhibitor (AI). Twenty-six women (44%) showed high adherence to the treatment, 31 (54%) medium adherence, and 1 (2%) low adherence. Statistical analysis showed a relation between incomplete adherence and systemic therapy side effects as well as higher stages of disease, with no difference between the two drugs. When treatments were compared, this study showed treatment with AI presented less breast symptoms and better role functioning. Quality of life score was high, compared to the reference value. CONCLUSIONS: A low percentage of women with breast cancer were highly adherent to HT treatment. Low/medium adherence was associated with higher stages of disease and systemic side effects. Quality of life had high scores, with better role function and less breast symptoms in women being treated with an AI.
Assuntos
Antineoplásicos Hormonais/uso terapêutico , Inibidores da Aromatase/uso terapêutico , Neoplasias da Mama/tratamento farmacológico , Qualidade de Vida/psicologia , Tamoxifeno/uso terapêutico , Cooperação e Adesão ao Tratamento/estatística & dados numéricos , Neoplasias da Mama/psicologia , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Inquéritos e QuestionáriosRESUMO
Introduction In the pregnancy-puerperal cycle, women may develop complications that require admission to the Intensive Care Unit (ICU). Thus, special attention to pharmacotherapy is necessary, particularly to potential drug interactions (PDIs) and to the effect of the drugs on the fetus and newborn. Objective The aim of this study was to determine the profile of PDIs and the potential risk of drugs used during pregnancy and breastfeeding among patients admitted to the ICU. Methods We conducted an observational, cross-sectional and prospective study, including pregnant and breastfeeding women admitted to the ICU at the Women's Hospital of a university in the city of Campinas, Brazil, for one year. Online databases were used to identify and classify the PDIs and the potential risk of the drugs used during pregnancy and breastfeeding. Results We evaluated 305 prescriptions of 58 women, 31 pregnant and 27 breastfeeding, and 284 (91%) prescriptions presented PDIs. A total of 175 different combinations of PDIs were identified in the prescriptions, and adverse effects caused by the simultaneous use of drugs were not actually observed in the clinical practice. A total of 26 (1.4%) PDIs were classified as contraindicated. We identified 15 (13.8%) drugs prescribed with risk D, and 2 (1.8%) with risk X for pregnant women, as well as 4 (4.9%) drugs prescribed with high risk for breastfeeding women. Conclusions This study demonstrates that there is a high incidence of PDIs in prescriptions. Most drugs used by pregnant and breastfeeding women at the ICU did not present serious risks to their fetus and newborns, but sometimes drugs with risk D or X are necessary in the course of the treatment.
Introdução No ciclo gravídico-puerperal, as mulheres podem desenvolver complicações que necessitam de internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Assim, é necessária uma atenção especial à farmacoterapia, particularmente às interações medicamentosas potenciais (IMPs) e ao risco dos medicamentos para o feto e o recém-nascido. Objetivo Determinar o perfil das IMPs e o risco potencial dos medicamentos utilizados durante a gravidez e a amamentação entre as mulheres internadas em UTI. Métodos Foi realizado um corte transversal e prospectivo, observacional, incluindo mulheres grávidas e lactantes internadas na UTI do Hospital da Mulher de uma universidade de Campinas durante um ano. Bases de dados online foram usadas para identificar e classificar as IMPs e o potencial risco de uso de medicamentos durante a gravidez e a amamentação. Resultados Foram avaliadas 305 prescrições de 58 mulheres, 31 grávidas e 27 lactantes, e 284 (91%) prescrições apresentaram IMPs, sendo que 175 combinações diferentes de IMPs foram identificadas nas prescrições, e não foram observados efeitos nocivos pelo uso concomitante dos medicamentos na prática clínica. Um total de 26 (1,4%) IMPs foram classificadas como contraindicadas. Foram identificados 15 (13,8%) medicamentos prescritos com risco D, e 2 (1,8%) com risco X para mulheres grávidas, e foram identificados 4 (4,9%) medicamentos prescritos como de alto risco para as mulheres que estavam amamentando. Conclusões Este estudo demonstra que há uma alta incidência de IMPs nas prescrições. A maioria dos medicamentos utilizados por mulheres grávidas e lactantes em UTI não apresentou sérios riscos para o feto e o recém-nascido, mas às vezes são necessários medicamentos categorizados como risco D ou X.
Assuntos
Aleitamento Materno , Interações Medicamentosas , Feto/efeitos dos fármacos , Adulto , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Unidades de Terapia Intensiva , Pessoa de Meia-Idade , Período Pós-Parto , Gravidez , Estudos Prospectivos , Adulto JovemRESUMO
Abstract Introduction In the pregnancy-puerperal cycle, women may develop complications that require admission to the Intensive Care Unit (ICU). Thus, special attention to pharmacotherapy is necessary, particularly to potential drug interactions (PDIs) and to the effect of the drugs on the fetus and newborn. Objective The aim of this study was to determine the profile of PDIs and the potential risk of drugs used during pregnancy and breastfeeding among patients admitted to the ICU. Methods We conducted an observational, cross-sectional and prospective study, including pregnant and breastfeeding women admitted to the ICU at the Women's Hospital of a university in the city of Campinas, Brazil, for one year. Online databases were used to identify and classify the PDIs and the potential risk of the drugs used during pregnancy and breastfeeding. Results We evaluated 305 prescriptions of 58 women, 31 pregnant and 27 breastfeeding, and 284 (91%) prescriptions presented PDIs. A total of 175 different combinations of PDIs were identified in the prescriptions, and adverse effects caused by the simultaneous use of drugs were not actually observed in the clinical practice. A total of 26 (1.4%) PDIs were classified as contraindicated. We identified 15 (13.8%) drugs prescribed with risk D, and 2 (1.8%) with risk X for pregnant women, as well as 4 (4.9%) drugs prescribed with high risk for breastfeeding women. Conclusions This study demonstrates that there is a high incidence of PDIs in prescriptions. Most drugs used by pregnant and breastfeeding women at the ICU did not present serious risks to their fetus and newborns, but sometimes drugs with risk D or X are necessary in the course of the treatment.
Resumo Introdução No ciclo gravídico-puerperal, as mulheres podem desenvolver complicações que necessitam de internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Assim, é necessária uma atenção especial à farmacoterapia, particularmente às interações medicamentosas potenciais (IMPs) e ao risco dos medicamentos para o feto e o recémnascido. Objetivo Determinar o perfil das IMPs e o risco potencial dos medicamentos utilizados durante a gravidez e a amamentação entre as mulheres internadas em UTI. Métodos Foi realizado um corte transversal e prospectivo, observacional, incluindo mulheres grávidas e lactantes internadas na UTI do Hospital da Mulher de uma universidade de Campinas durante um ano. Bases de dados online foram usadas para identificar e classificar as IMPs e o potencial risco de uso de medicamentos durante a gravidez e a amamentação. Resultados Foram avaliadas 305 prescrições de 58 mulheres, 31 grávidas e 27 lactantes, e 284 (91%) prescrições apresentaram IMPs, sendo que 175 combinações diferentes de IMPs foram identificadas nas prescrições, e não foram observados efeitos nocivos pelo uso concomitante dos medicamentos na prática clínica. Um total de 26 (1,4%) IMPs foram classificadas como contraindicadas. Foram identificados 15 (13,8%) medicamentos prescritos com risco D, e 2 (1,8%) com risco X para mulheres grávidas, e foram identificados 4 (4,9%) medicamentos prescritos como de alto risco para as mulheres que estavam amamentando. Conclusões Este estudo demonstra que há uma alta incidência de IMPs nas prescrições. A maioria dos medicamentos utilizados por mulheres grávidas e lactantes em UTI não apresentou sérios riscos para o feto e o recém-nascido, mas às vezes são necessários medicamentos categorizados como risco D ou X.
Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Adulto Jovem , Aleitamento Materno , Interações Medicamentosas , Feto/efeitos dos fármacos , Estudos Transversais , Estudos Prospectivos , Período Pós-Parto , Unidades de Terapia Intensiva , Pessoa de Meia-IdadeAssuntos
Prescrições de Medicamentos/estatística & dados numéricos , Unidades de Terapia Intensiva , Erros de Medicação/prevenção & controle , Unidade Hospitalar de Ginecologia e Obstetrícia , Assistência Perinatal/métodos , Cuidado Pré-Natal/métodos , Brasil , Feminino , Hospitais de Ensino , Humanos , Estudos Longitudinais , Gravidez , Estudos ProspectivosRESUMO
This study examines whether women with breast cancer, who are adherent and non-adherent to tamoxifen, differ in their perceptions of information received during treatment. This cross-sectional study included women receiving tamoxifen as adjuvant treatment for breast cancer recruited from a teaching hospital specialised in women's health in the state of São Paulo (Brazil). Women were interviewed and their records were reviewed for socio demographic data and clinical characteristics. We assessed tamoxifen adherence using the Morisky-Green Test, and the European Organisation for Research and Treatment of Cancer (EORTC) Quality of Life Questionnaire - Information module (EORTC QLQ-INFO25) was used to evaluate the information received by the women. The sample contained 31 women (mean age = 55.4; SD = 11.6 years). According to the Morisky-Green Test, 74.2% of the women had suboptimal tamoxifen adherence. The global score for women's perceptions of information they received about the treatment and disease was 57.0 ±19.1 on a scale of 0 to 100, and no significant differences in scores were observed between adherents and non-adherents. A high prevalence of suboptimal tamoxifen adherence was observed. We found no significant differences between women with breast cancer who were adherent and non-adherent to tamoxifen.
RESUMO
Abstract Patients in intensive care unit are prescribed large numbers of drugs, highlighting the need to study potential Drug-Drug Interactions in this environment. The aim of this study was to delineate the prevalence and risk of potential drug-drug interactions between medications administered to patients in an ICU. This cross-sectional observational study was conducted during 12 months, in an adult ICU of a teaching hospital. Inclusion criteria were: prescriptions with 2 or more drugs of patients admitted to the ICU for > 24 hours and age of ≥18 years. Potential Drug-Drug Interactions were quantified and classified through MicromedexTM database. The 369 prescriptions included in this study had 205 different drugs, with an average of 13.04 ± 4.26 (mean ± standard deviation) drugs per prescription. Potential Drug-Drug Interactions were identified in 89% of these, with an average of 5.00 ± 5.06 interactions per prescription. Of the 405 different pairs of potentially interacting drugs identified, moderate and major interactions were present in 74% and 67% of prescriptions, respectively. The most prevalent interaction was between dipyrone and enoxaparin (35.8%), though its clinical occurrence was not observed in this study. The number of potential Drug-Drug Interactions showed significant positive correlations with the length of stay in the intensive care unit, and with the number of prescribed drugs. Acknowledging the high potential for Drug-Drug Interactions in the ICU represents an important step toward improving patient safety and best therapy results.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Prevalência , Interações Medicamentosas , Hospitais Universitários/estatística & dados numéricos , Unidades de Terapia Intensiva/estatística & dados numéricos , Estudos Transversais/métodos , Segurança do Paciente/estatística & dados numéricosRESUMO
PURPOSE: Evaluate the potential Drug-Drug Interactions (pDDI) found in prescription orders of adult Intensive Care Unit (ICU) of a Brazilian public health system hospital; quantify and qualify the pDDI regarding their severity and risks to the critical patient, using the database from Micromedex®. METHODS: Prospective study (January-December of 2011) collecting and evaluating 369 prescription orders (convenient sampling), one per patient. RESULTS: During the study 1844 pDDIs were identified and distributed in 405 pairs (medication A × medication B combination). There was an average of 5.00 ± 5.06 pDDIs per prescription order, the most prevalent being moderate and important interactions, present in 74% and 67% of prescription orders, respectively. In total, there were 9 contraindicated, 129 important and 204 moderate pDDIs. Among them 52 had as management recommendation to "avoid concomitant use" or "suspension of medication", while 306 had as recommendation "continuous and adequate monitoring". CONCLUSION: The high number of pDDIs found in the study combined with the evaluation of the clinical relevancy of the most frequent pDDIs in the ICU shows that moderate and important interactions are highly incident. As the majority of them demand monitoring and adequate management, being aware of these interactions is major information for the safe and individualized risk management.