RESUMO
Social skills are a set of abilities necessary for the individual to live well in society. They include assertiveness, problem solving, empathy and public speaking, among others. These skills are developed since childhood and their acquisition can take place without formal training; however, problems may arise as a result of failures in this learning. University students comprise a group in which the difficulties related to this area become relevant and may lead to impairment. Accordingly, social skills training emerges as a way to overcome such difficulties and promote a better quality of life for the participants. This article presents a social skills training protocol for university students. It was developed by authors recognized in the field, based on cognitive-behavioral group therapy and was proposed from a previous study that identified the repertoire deficit. The group procedure expands the range of training possibilities, providing a training context with interpersonal practice in loco. It also presents good ecological validity, including techniques such as psychoeducation, living activities and cognitive restructuring. Regarding the scope, this protocol is intended for the use of clinicians, instructors, basic and higher education professionals, as well as researchers, and aims to provide them with effective therapeutic strategies in the field of social skills.
Habilidades sociais são um conjunto de capacidades necessárias para o indivíduo viver bem em sociedade. Incluem assertividade, resolução de problemas, empatia e falar em público, entre outras. Estas habilidades são desenvolvidas desde a infância e sua aquisição pode ocorrer sem treinamento formal; contudo, problemas podem surgir em decorrência de falhas nessa aprendizagem. Os universitários caracterizam um grupo no qual as dificuldades relacionadas a essa área se tornam relevantes e podem trazer prejuízos. Assim, o treinamento em habilidades sociais surge como uma forma de superar tais dificuldades e promover uma melhor qualidade de vida aos participantes. Este artigo apresenta um protocolo para treinamento em habilidades sociais com universitários, desenvolvido com base na terapia cognitivo-comportamental em grupo e por autores reconhecidos na área, e proposto a partir de um levantamento prévio do repertório deficitário identificado. O procedimento em grupo amplia o leque de possibilidades do treinamento, proporcionando um contexto de treino com prática interpessoal in loco e com maior validade ecológica, incluindo técnicas como psicoeducação, atividades vivenciais e reestruturação cognitiva. Como alcance, esse protocolo pretende fornecer aos profissionais que atuam em psicologia clínica, em educação, inclusive no ensino superior, bem como na pesquisa, estratégias terapêuticas eficazes no campo das habilidades sociais.
Las habilidades sociales son un conjunto de habilidades necesarias para que el individuo viva bien en la sociedad. Incluyen asertividad, resolución de problemas, empatía y hablar en público, entre otras. Estas habilidades se desarrollan desde la niñez y su adquisición puede ocurrir sin entrenamiento formal; sin embargo, pueden surgir problemas como resultado de fallas en este proceso de aprendizaje. Los estudiantes universitarios caracterizan un grupo donde las dificultades relacionadas con esta área se vuelven relevantes y pueden resultar en pérdidas. En consecuencia, el entrenamiento en habilidades sociales surge como una forma de superar dichas dificultades y promover una mejor calidad de vida para los participantes. Este artículo presenta un protocolo de entrenamiento en habilidades sociales con estudiantes universitarios, desarrollado en base a la terapia grupal cognitivo-conductual y por autores reconocidos en el área, y propuesto en base a un estudio previo del déficit de repertorio identificado. El procedimiento grupal amplía el abanico de posibilidades formativas, proporcionando un contexto formativo con práctica interpersonal in loco y con mayor validez ecológica, incluyendo técnicas como la psicoeducación, actividades vivenciales y reestructuración cognitiva. En cuanto al alcance, este protocolo intenta dotar a los profesionales que laboran en organizaciones clínicas, en docencia, incluida la educación superior, y en investigación, de estrategias terapéuticas efectivas en el campo de las habilidades sociales.
RESUMO
Habilidades Sociais (HS) são comportamentos necessários para o indivíduo conseguir se relacionar com os outros de forma satisfatória; sendo importantes para a adaptação do universitário à vida acadêmica. Esta revisão sistemática objetivou descrever pesquisas que aplicaram o Treinamento em Habilidades Sociais (THS) em universitários, analisando efeitos, potencialidades e possíveis limitadores de tal intervenção. Foram avaliados artigos empíricos nacionais e internacionais de 2009 a 2018, indexados nas bases Web of Science, PubMed, Scopus, PsycInfo e Biblioteca Virtual da Saúde, nos idiomas português, inglês e espanhol. Foram encontrados 91 trabalhos, e, após as etapas de seleção, sete permaneceram para análise. Os resultados demonstraram que cinco dos sete estudos revelaram melhora nas HS após o THS, indicando que essa é uma estratégia promissora na promoção de saúde mental de universitários, embora mais pesquisas sejam necessárias, especialmente com desenho experimental, fazendo levantamento prévio de necessidades e avaliando o tamanho de efeito dos resultados.
Social Skills (SS) are behaviors necessary for individuals to be able to relate to others satisfactorily; they are also important for the adaptation of undergraduates to the academic life. The objective of this systematic review was to describe research that applied Social Skills Training (SST) in college students, analyzing its effects, potentialities and possible limitations. Search included national and international empirical articles from 2009 to 2018, indexed in Web of Science, PubMed, Scopus, PsycInfo and Virtual Health Library databases, in Portuguese, English and Spanish. We found 91 articles, and after the selection process, seven remained for analysis. Results showed that five of the seven studies observed improvement in SS after SST, indicating that this is a promising strategy for promoting mental health among college students, although more research is needed, specially using experimental design, carrying out a previous screening of necessities, and assessing effect sizes of outcomes.
Las habilidades sociales (HS) son comportamientos necesarios para que el individuo pueda relacionarse satisfactoriamente con los demás; siendo importante para la adaptación de la universidad a la vida académica. Esta revisión sistemática tuvo como objetivo describir los estudios que aplicaron un Entrenamiento en Habilidades Sociales (EHS) en estudiantes universitarios, analizando los efectos, las potencialidades y las posibles limitaciones de dicha intervención. Fueron evaluados artículos empíricos, nacionales e internacionales, de 2009 a 2018, indexados en las bases de datos Web of Science, PubMed, Scopus, PsycInfo y Biblioteca Virtual en Salud, en portugués, inglés y español. Fueron encontrados 91 artículos, y después de los pasos de selección, siete quedaron para el análisis. Los resultados mostraron que cinco de los siete estudios tuvieron una mejora en HS después del EHS, lo que indica que esta es una estrategia prometedora para la promoción de la salud mental de los estudiantes universitarios, aunque se necesita más investigación, especialmente con diseño experimental, evaluación de necesidades anteriores y evaluación de tamaño del efecto de los resultados.
Assuntos
Estudantes , Habilidades SociaisRESUMO
This paper aims to establish an initial basis for discussion about the possible impacts of social distancing policies resulting from the COVID-19 pandemic on the social skills and social competence of individuals and groups and their likely consequences, considering the knowledge available in the theoretical-practical field of Social Skills (SS) and empirical research on the impact of the pandemic on mental health indicators. The relations between social distancing, social skills, and social competence were addressed, as well as the implications of this new context on the coexistence values shared between individuals, groups, and nations. Due to the scarcity of empirical studies on the subject, until the present date, this theoretical discussion intended to raise conceptual and research questions that can be addressed to future studies in the area.
Este artigo tem por objetivo estabelecer uma base inicial de discussão a respeito dos possíveis impactos das políticas de distanciamento social decorrentes da pandemia de COVID-19 sobre as habilidades sociais e a competência social de indivíduos e grupos e seus desdobramentos prováveis, considerando o conhecimento disponível no campo teórico-prático das Habilidades Sociais (HS) e as pesquisas empíricas sobre o impacto da pandemia em indicadores de saúde mental. Foram abordadas as relações entre o distanciamento social, as habilidades sociais e a competência social, bem como discutidas as implicações desse novo contexto sobre os valores de convivência partilhados entre indivíduos, grupos e nações. Em virtude da escassez de estudos empíricos sobre a temática, até a presente data, essa discussão teórica pretendeu levantar questões conceituais e de pesquisa que podem ser endereçadas a estudos futuros na área.
Este artículo tiene como objetivo establecer una base inicial para la discusión sobre los posibles impactos de las políticas de distanciamiento social como resultado de la pandemia de COVID-19 sobre las habilidades sociales y la competencia social de individuos y grupos y sus posibles consecuencias, considerando el conocimiento disponible en el campo teórico-práctico de las Habilidades Sociales (HS) y la investigación empírica sobre el impacto de la pandemia en los indicadores de salud mental. Se abordaron las relaciones entre distanciamiento social, habilidades sociales y competencia social, así como las implicaciones de este nuevo contexto sobre los valores de convivencia compartidos entre individuos, grupos y naciones. Debido a la escasez de estudios empíricos sobre el tema, hasta la fecha actual, con esta discusión teórica se pretende plantear cuestiones conceptuales y de investigación que puedan ser abordadas en futuros estudios en el área.
Assuntos
Isolamento Social , Saúde Mental , Habilidades Sociais , Distanciamento Físico , COVID-19/psicologia , BrasilRESUMO
Ao ingressar em uma instituição de ensino superior, o aluno vivencia mudanças substanciais no que se refere ao modo de relacionar-se com a aprendizagem, as novas relações interpessoais e as exigências acadêmicas, o que requer dele inúmeros ajustes. A adaptação aos novos amigos, professores e funcionários tem-se mostrado essencial para o bom desempenho acadêmico. O objetivo deste estudo foi realizar e avaliar a eficácia de um Treinamento de Habilidades Sociais (THS) com universitários em seu período inicial na instituição e verificar a relação entre as habilidades sociais e as vivências acadêmicas e os comportamentos sociais acadêmicos. Participaram 11 universitários de instituições públicas e privadas de ensino superior, todos cursando o primeiro ou segundo período da graduação e com idades entre 18 e 25 anos. O THS foi realizado em 12 sessões semanais com duração de 120 minutos cada e desenvolveu temas como falar em público, lidar com autoridade, lidar com críticas, fazer elogios, entre outros. Foram utilizados como instrumentos o Inventário de Habilidades Sociais (IHS), o Questionário de Vivências Acadêmicas na sua versão reduzida (QVA-r) e o Inventário de Comportamentos Sociais Acadêmicos (ICSA), aplicados antes e depois da intervenção. Os resultados apontaram que todos os participantes tiveram ganhos quanto à aquisição de habilidades sociais e que existe relação associativa positiva entre habilidades sociais, vivências acadêmicas e comportamentos sociais acadêmicos.
Upon entering a higher education institution, the student experiences substantial changes in the way he relates to learning, to new interpersonal relationships and to academic demands, which requires him to make numerous adjustments. Adapting to new friends, teachers, and staff has proven to be essential for good academic performance. The purpose of this study was to perform and evaluate the effectiveness of a Social Skills Training (SST) with university students in their initial period in the institution and to assess the relation of social skills to academic experiences and academic social behavior. Eleven university students from public and private institutions of higher education took part, all of them attending the first or second undergraduate period and aged between 18 and 25 years old. The SST was performed in 12 weekly sessions lasting 120 minutes each and developed topics such as speaking in public, dealing with authority, dealing with criticism, offering praise, among others. The Social Skills Inventory (IHS), the Scholarship Questionnaire in its reduced version (QVA-r) and the Inventory of Academic Social Behaviors (ICSA), applied before and after the intervention, were used as instruments. The results showed gains by all the participants in the acquisition of social skills and it was found that there is a positive associative relationship between social skills, academic experiences and academic social behavior.
Al ingresar en una institución de enseñanza superior, el alumno vive cambios sustanciales con respecto al modo de relacionarse con el aprendizaje, a las nuevas relaciones interpersonales y a las exigencias académicas, lo que requiere de él innumerables ajustes. La adaptación a los nuevos amigos, profesores y empleados se ha mostrado esencial para el buen desempeño académico. El objetivo de este estudio fue el de realizar y evaluar la eficacia de un Entrenamiento de Habilidades Sociales (THS) con universitarios en su período inicial en la institución y verificar la relación entre las habilidades sociales y las vivencias académicas y comportamientos sociales académicos. Participaron 11 universitarios de instituciones públicas y privadas de enseñanza superior, todos cursando el primer o segundo período de la graduación y con edad entre 18 y 25 años. El THS se realizó en 12 sesiones semanales con una duración de 120 minutos cada una y desarrolló temas como hablar en público, lidiar con autoridad, lidiar con críticas, hacer elogios, entre otros. Se utilizaron como instrumentos el Inventario de Habilidades Sociales (IHS), el Cuestionario de Vivencias Académicas en su versión reducida (QVA-r) y el Inventario de Comportamientos Sociales Académicos (ICSA), aplicados antes y después de la intervención. Los resultados apuntan que todos los participantes ganaron con respecto a la adquisición de habilidades sociales y que existe relación asociativa positiva entre habilidades sociales, vivencias académicas y comportamientos sociales académicos.
RESUMO
Introducción: Las relaciones interpersonales que realizan las enfermeras al brindar cuidado a sus pacientes se sustentan en la comunicación; la incorporación de programas en habilidades para la comunicación coadyuva en la mejora de la calidad de atención. Objetivo: Comparar la autoevaluación de un grupo de enfermeras respecto a la comunicación con sus pacientes como resultado de un programa de entrenamiento en habilidades sociales. Métodos: Estudio descriptivo comparativo. Se aplicó el ACEP (Autoevaluación de la forma de Comunicación de las Enfermeras con los Pacientes) a 14 enfermeras de una institución pública de tercer nivel, antes y después de un entrenamiento en habilidades de comunicación. El ACEP evalúa comportamientos verbales y no verbales sobre empatía (8 reactivos) y respeto (2 reactivos); la escala de medición oscila entre 1 y 5, a mayor puntuación mejor comunicación. Se analizaron datos con las siguientes pruebas estadísticas: Wilcoxon para comparar pre y postentrenamiento; t de Student y Fisher para comparación de grupos por edad, antigüedad laboral y escolaridad. Resultados: El puntaje global inicial fue de 33 a 45 y el posterior de 41 a 50, con p = 0.004. Se observó diferencia entre la pre y la postautoevaluación de los comportamientos: uso palabras de ánimo para motivarlos (p = 0.016) y "los apapachó" para animarlos (p = 0.014). No hubo diferencia entre los grupos por edad, antigüedad laboral y escolaridad. Conclusiones: Desde la primera autoevaluación se observaron puntajes altos, pero el promedio de la postevaluación superó la primera cifra. Hubo cambios favorables, aunque no todos fueron estadísticamente significativos.
Introduction: Nurses' interpersonal relations with their patients are based on communication; the introduction of training programs on communication skills can encourage nurses to improve their quality of care. Objective: To compare a group of nurses' self-assessment on their communication with patients before and after having taken a social skills training program. Methods: The study design was descriptive and comparative. The ACEP (Self-assessment on the nurses' form of communication with their patients) was given to 14 nurses from a third level public institution, before and then after these nurses took a specific training on communication skills. The ACEP assesses verbal and non-verbal behaviors related to empathy (8 items) and respect (2 items). The scale goes from 1 to 5, and the higher the score, the better the communication skills. Data were analyzed through these statistical tests: Wilcoxon to compare scores pre and post training, student's t, and Fisher to compare groups by age, work history, and educational level. Results: The pre training global scores went from 33 to 45 while the post training ones went from to 41 to 50 (p=.004). A difference was observed between the pre and post training behavior assessment in the items "the nurse used words of encouragement to motivate patients" (p=.016), and "the nurse embraced the patients to motivate them" (p=.014). There were no differences among groups by age, work history, or educational level. Conclusions: The ACEP scores were higher after the communication skills training program, however not all specific changes were statistically significant.
Introdução: Os relacionamentos interpessoais que realizam as enfermeiras quando oferecem cuidado aos pacientes asseguram-se na comunicação. A incorporação de programas em habilidades para a comunicação contribui para a melhoria da qualidade de atenção. Objetivo: Comparar a autoavaliação de um grupo de enfermeiras referente à comunicação com os pacientes como resultado de um programa de treino em habilidades sociais. Métodos: Estudo descritivo comparativo. Aplicou-se o ACEP (Autoavaliação da forma de Comunicação das Enfermeiras com os Pacientes) a 14 enfermeiras de uma instituição pública de terceiro nível, antes e depois de um treino em habilidades de comunicação. O ACEP avalia comportamentos verbais e não verbais sobre a empatia (8 reagentes) e respeito (2 reagentes), a escala de medição oscila entre 1 e 5, quanto maior a pontuação melhor é a comunicação. Analisaram-se dados com os seguintes testes estatísticos: Wilcoxon para comparar o pré e o pós- treino, o t de Student e o Fisher para a comparação de grupos etários, antiguidade laboral e escolaridade. Resultados: A pontuação global inicial foi de 33 a 45 e a posterior foi de 41 a 50, com p = 0.004. Observou-se diferença entre a pré e a pós-autoavaliação dos comportamentos: "o uso de palavras de ânimo para motivá-los" (p = 0.016) e "os mimos para encorajá-los" (p = 0.014). Não houve diferença entre os grupos por idade, antiguidade laboral e escolaridade. Conclusões: Desde a primeira autoavaliação observou-se pontuação alta, mas a média da pós-avaliação superou a primeira cifra. Houve mudanças favoráveis, ainda que nem todas fossem estatisticamente significativas.
Assuntos
Humanos , FemininoRESUMO
Objetivos: Determinar cuáles son las estrategias psicosociales efectivas para mejorar los desenlaces en adultos con esquizofrenia tanto en la fase aguda como de mantenimiento de la enfermedad, con el fin de realizar recomendaciones dentro de la Guía de Atención Integral para el diagnóstico, tratamiento e inicio de la rehabilitación psicosocial de los adultos con esquizofrenia. Método: Se elaboró una guía de práctica clínica bajo los lineamientos de la Guía Metodológica del Ministerio de Salud y Protección Social para identificar, sintetizar, evaluar la evidencia y formular recomendaciones respecto al manejo y seguimiento de los pacientes adultos con diagnóstico de esquizofrenia. Se adoptó y actualizó la evidencia de la guía NICE 82, que contestaba la pregunta acá planteada. Se presentó la evidencia y su graduación al grupo desarrollador de la guía (GDG) para la formulación de las recomendaciones siguiendo la metodología propuesta por el abordaje GRADE. Resultados: La psicoeducación y la intervención familiar mostraron ser eficaces en comparación con el tratamiento usual para prevención recaídas y hospitalizaciones, disminuir la carga familiar y mejorar la adherencia al tratamiento. El entrenamiento en habilidades sociales fue eficaz para mejorar síntomas, funcionamiento social y calidad de vida. No obstante, la calidad de la evidencia fue baja. No había suficiente evidencia sobre la eficacia de la terapia ocupacional, pero al considerar las preferencias de los pacientes y que es una intervención altamente empleada, se sugirió su inclusión en la atención. Conclusión: Se recomienda ofrecer para el tratamiento de la esquizofrenia, psicoeducación, entrenamiento en habilidades sociales e intervenciones familiares. Además, se sugiere el uso de terapia ocupacional en el contexto hospitalario o ambulatorio.
Objectives: To determine the effectiveness of the psychosocial strategies designed to improve the outcomes in adults with schizophrenia in both, acute and stable phase of the disorder. This evidence is used to propose recommendation in the guidelines of integral attention for the diagnosis, treatment and psychosocial rehabilitation of adults with schizophrenia. Methods: A guideline for clinical practice was developed using the methodological framework of the Ministerio de la Protección Social to collect evidence and grading recommendations. A search, evaluation and synthesis of evidence were carried out. The evidence was presented to the Guideline Developing Group and recommendations, employing the GRADE system, were produced. Results: The psychoeducation and family intervention showed higher efficacy, compared with the usual treatment, to prevent relapses and hospital readmissions, to reduce family burden and to improve adherence to treatment. The social skill training was effective to improve symptoms, social functioning and quality of life. However, the quality of evidence was low. There was not enough evidence about the efficacy of occupational therapy, but considering patients preferences and its wide clinical utilization, the GDG suggested its inclusion. Conclusion: Psychoeducation, family intervention and social skill training are recommended to be offered for the treatment of schizophrenia. Furthermore, occupational therapy is suggested for inpatients and outpatients with the disorder.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Esquizofrenia , Pacientes , Terapia Ocupacional , Guia de Prática Clínica , Habilidades Sociais , Reabilitação Psiquiátrica , Intervenção PsicossocialRESUMO
OBJECTIVES: To determine the effectiveness of the psychosocial strategies designed to improve the outcomes in adults with schizophrenia in both, acute and stable phase of the disorder. This evidence is used to propose recommendation in the guidelines of integral attention for the diagnosis, treatment and psychosocial rehabilitation of adults with schizophrenia. METHODS: A guideline for clinical practice was developed using the methodological framework of the Ministerio de la Protección Social to collect evidence and grading recommendations. A search, evaluation and synthesis of evidence were carried out. The evidence was presented to the Guideline Developing Group and recommendations, employing the GRADE system, were produced. RESULTS: The psychoeducation and family intervention showed higher efficacy, compared with the usual treatment, to prevent relapses and hospital readmissions, to reduce family burden and to improve adherence to treatment. The social skill training was effective to improve symptoms, social functioning and quality of life. However, the quality of evidence was low. There was not enough evidence about the efficacy of occupational therapy, but considering patients preferences and its wide clinical utilization, the GDG suggested its inclusion. CONCLUSION: Psychoeducation, family intervention and social skill training are recommended to be offered for the treatment of schizophrenia. Furthermore, occupational therapy is suggested for inpatients and outpatients with the disorder.
RESUMO
A presente revisão objetivou descrever estudos que apresentem evidências empíricas quanto à presença de déficits no repertório de habilidades sociais em alcoolistas e estudos que avaliem a efetividade do Treinamento de Habilidades Sociais (THS) para o tratamento do alcoolismo. Foram consultadas as bases Psycinfo, Scielo, Pubmed, Web of Science, Scopus e Pepsic desde o ano de 1990 até fevereiro de 2011. Os descritores utilizados foram "social skills" e "coping skills" cruzados com "alcoholism". Ao final da seleção, 25 artigos satisfizeram os critérios de inclusão estabelecidos e foram analisados. Os resultados apontaram para a ampla difusão do THS no tratamento do alcoolismo e para evidências de sua eficácia. No entanto, as associações entre déficits de habilidades sociais e alcoolismo não foram conclusivas. Destaca-se a necessidade de mais investigações sobre essa associação que possam fundamentar a ampla aplicação do THS como uma intervenção eficaz no tratamento do consumo de álcool.
This review aimed to describe studies that present empirical evidence for the presence of deficits in social skills in alcoholics and studies that evaluate the effectiveness of Social Skills Training (SST) for the treatment of alcoholism. We carried out a search in the databases PsycINFO, Scielo, Pubmed, Web of Science, Scopus and Pepsic since 1990 until February 2011. The keywords used were "social skills" and "coping skills" crossed with the "alcoholism" one. At the end of the selection, 25 articles met the inclusion criteria were established and analyzed. The results pointed to the widespread SST in the treatment of alcoholism and evidence of its effectiveness. However, the associations between social skills deficits and alcoholism were not conclusive. The study highlights the need for more research on this association that may support the broad application of SST as an effective intervention in the treatment of alcohol consumption.
Esta revisión tuvo como objetivo describir los estudios que presentan evidencia empírica de la existencia de deficiencias en las habilidades sociales en los alcohólicos y los estudios que evalúan la eficacia del Entrenamiento en Habilidades Sociales (EHS) para el tratamiento del alcoholismo. Se realizaron unas búsquedas en la base de datos PsycINFO, Scielo, Pubmed, Web of Science,Scopus yPepsicdesde 1990 hasta febrero de 2011. Los descriptores utilizados fueron "habilidades sociales" y "habilidades de afrontamiento" que se cruzó conel descriptor "alcoholismo". Al final de la selección, 25 artículos cumplieron los criterios de inclusión quese establecieron y analizaron. Los resultados indican que la amplia difusión del EHS en el tratamiento del alcoholismo y la evidencia de su efectividad. Sin embargo, las asociaciones entre el déficit de habilidades sociales y el alcoholismo no fueron concluyentes. El estudio pone de manifestola necesidad demás investigaciones sobre esta asociación, que puede apoyar la amplia aplicación de la EHS como uma intervencióneficaz en el tratamiento del consumo de alcohol.
Assuntos
Alcoolismo/psicologiaRESUMO
A presente revisão objetivou descrever estudos que apresentem evidências empíricas quanto à presença de déficits no repertório de habilidades sociais em alcoolistas e estudos que avaliem a efetividade do Treinamento de Habilidades Sociais (THS) para o tratamento do alcoolismo. Foram consultadas as bases Psycinfo, Scielo, Pubmed, Web of Science, Scopus e Pepsic desde o ano de 1990 até fevereiro de 2011. Os descritores utilizados foram "social skills" e "coping skills" cruzados com "alcoholism". Ao final da seleção, 25 artigos satisfizeram os critérios de inclusão estabelecidos e foram analisados. Os resultados apontaram para a ampla difusão do THS no tratamento do alcoolismo e para evidências de sua eficácia. No entanto, as associações entre déficits de habilidades sociais e alcoolismo não foram conclusivas. Destaca-se a necessidade de mais investigações sobre essa associação que possam fundamentar a ampla aplicação do THS como uma intervenção eficaz no tratamento do consumo de álcool.(AU)
This review aimed to describe studies that present empirical evidence for the presence of deficits in social skills in alcoholics and studies that evaluate the effectiveness of Social Skills Training (SST) for the treatment of alcoholism. We carried out a search in the databases PsycINFO, Scielo, Pubmed, Web of Science, Scopus and Pepsic since 1990 until February 2011. The keywords used were "social skills" and "coping skills" crossed with the "alcoholism" one. At the end of the selection, 25 articles met the inclusion criteria were established and analyzed. The results pointed to the widespread SST in the treatment of alcoholism and evidence of its effectiveness. However, the associations between social skills deficits and alcoholism were not conclusive. The study highlights the need for more research on this association that may support the broad application of SST as an effective intervention in the treatment of alcohol consumption.(AU)
Esta revisión tuvo como objetivo describir los estudios que presentan evidencia empírica de la existencia de deficiencias en las habilidades sociales en los alcohólicos y los estudios que evalúan la eficacia del Entrenamiento en Habilidades Sociales (EHS) para el tratamiento del alcoholismo. Se realizaron unas búsquedas en la base de datos PsycINFO, Scielo, Pubmed, Web of Science,Scopus yPepsicdesde 1990 hasta febrero de 2011. Los descriptores utilizados fueron "habilidades sociales" y "habilidades de afrontamiento" que se cruzó conel descriptor "alcoholismo". Al final de la selección, 25 artículos cumplieron los criterios de inclusión quese establecieron y analizaron. Los resultados indican que la amplia difusión del EHS en el tratamiento del alcoholismo y la evidencia de su efectividad. Sin embargo, las asociaciones entre el déficit de habilidades sociales y el alcoholismo no fueron concluyentes. El estudio pone de manifestola necesidad demás investigaciones sobre esta asociación, que puede apoyar la amplia aplicación de la EHS como uma intervencióneficaz en el tratamiento del consumo de alcohol.(AU)