RESUMO
Abstract Objective A vulvar squamous intraepithelial lesion is deemed to be a preceding lesion to vulvar cancer, especially in women aged under 40 years, holders of an acquired or idiopathic immunosuppression. Several treatments have been used to treat these lesions. One of the aesthetically acceptable therapeutic methods is the CO2 laser vaporization. Methods In a transversal study, 46 records of immunosuppressed women bearing a vulvar low grade and/or high grade squamous intraepithelial lesion were selected out of the retrospective analysis, computing age, date of record, date of vulvar lesion treatment with CO2 laser, the time elapsed between the first and the last visit (in months), the number of visits, the presence or absence of condylomatous lesions in other female lower genital tract sites and whether or not recurrences and persistence of intraepithelial lesions have been noticed during the follow-up. Results Patients bearing vulvar high-grade squamous intraepithelial lesion and immunosuppressed (serumpositive forhumanimmunodeficiency virus [HIV] or with solid organs transplantation) have shown a higher level of persistence of lesions and a higher chance of having other areas of the female lower genital tract involved. Conclusion While the CO2 laser vaporization is the most conservative method for the treatment of vulvar high-grade intraepithelial lesions, it is far frombeing the ideal method, dueto the intrinsic infection features considered. The possibility of persistence, recurrences and spontaneous limited regression indicates that a closer surveillance in the long-term treated cases should be considered, in special for immunosuppressed patients.
Resumo Objetivo A lesão intraepitelial escamosa da vulva é considerada uma lesão precursora do câncer vulvar, emespecial emmulheres com idade inferior a 40 anos, portadoras de imunossupressão adquirida ou idiopática. Vários tratamentos têm sido utilizados para tratar esse tipo de lesão. Um dos métodos terapêuticos esteticamente aceitáveis é a vaporização a laser CO2. Métodos Em um estudo transversal, foram selecionados da análise retrospectiva de prontuários arquivados no setor de patologia do trato genital inferior 46 prontuários de mulheres comimunossupressão e portadoras de lesão intraepitelial escamosa de baixo grau e/ou alto grau computando-se: idade, data de registro, data do tratamento da lesão vulvar com laser CO2, tempo entre a primeira e a última consulta (em meses), número de consultas, presença ou ausência de lesões condilomatosas em outros locais do aparelho reprodutor feminino e a ocorrência ou não de recidivas e persistência de lesões intraepiteliais durante o período de acompanhamento. Resultados Pacientes com lesão intraepitelial de alto grau vulvar e imunocomprometidas (soropositivas para HIV ou com transplante de órgãos sólidos) mostraram maior índice de persistência das lesões e maior chance de ter outras áreas do órgão genital feminino comprometidas. Conclusão Embora a vaporização a laser CO2 seja o método mais conservador para o tratamento das lesões intraepiteliais vulvares de alto grau, está longe de ser o método ideal pelas características intrínsecas da afecção em foco. A possibilidade de persistência, recidivas e regressão espontânea limitada recomenda maior vigilância para os casos tratados a longo prazo, em especial para as pacientes com imunossupressão.
Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Doenças da Vulva/cirurgia , Terapia a Laser , Lasers de Gás/uso terapêutico , Lesões Intraepiteliais Escamosas Cervicais/sangue , Recidiva , Estudos Transversais , Hospedeiro Imunocomprometido , Pessoa de Meia-IdadeAssuntos
Humanos , Feminino , Neoplasias Vulvares , Carcinoma de Células Escamosas , Carcinoma in Situ , VulvaAssuntos
Feminino , Humanos , Neoplasias Vulvares , Carcinoma in Situ , Carcinoma de Células Escamosas , VulvaRESUMO
O termo neoplasia intraepitelial vulvar (NIV) inclui as lesões precursoras do câncer de vulva, sendo divididas em NIV escamosa e não escamosa. A NIV escamosa compreende a NIV tipo usual, a qual se encontra relacionada à infecção pelo HPV, à multicentricidade de lesões, à atividade sexual e ao fumo,sendo mais frequentemente observada em mulheres jovens. Já a NIV diferenciada está relacionada ao líquen escleroso, não estando associada à infecção induzida por HPV, nem ao comportamento sexual, acometendo pacientes mais idosas. A NIV não escamosa está relacionada à doença de Paget e ao melanoma in situ. O tratamento padrão da NIV é cirúrgico e consiste na excisão ampla da lesão com margem de segurança. Este estudo objetiva avaliar ouso do imiquimode creme a 5% no tratamento da NIV tipo usual de forma isolada e/ou, associado ao procedimento cirúrgico. O imiquimode já é utilizadocom eficácia no tratamento de lesões condilomatosas genitais. Além disso, tem-se mostrado eficaz em lesões de NIV tipo usual.
The term vulvar intraepithelial neoplasia (VIN) includes the precursor lesions of vulvar cancer, being divided into squamous VIN and non-squamous VIN. The squamous VIN refers to the usual type VIN, which is related to HPV infection, multicentricity of lesions, sexual activity and smoking beingmore frequently observed in young woman. The VIN differentiated type, which is related to vulvar dermatoses, such as lichen sclerosus, is not associated with HPV-induced infection or sexual behavior and affects older patients. Thenon-squamous VIN is related to Paget's disease and melanoma in "situ".The standard VIN's treatment is a surgical wide excision of the lesion with a safety margin. This study aims to test the use of imiquimod 5% cream in thetreatment of usual type VIN isolated, and/or associated with surgical procedure. The imiquimod is already successfully used in the treatment of genital condylomatous lesions. Moreover, it has been shown to be effective in usual type VIN lesions.
Assuntos
Humanos , Papillomaviridae , Neoplasias Vulvares/terapia , Administração Cutânea , Infecções Sexualmente Transmissíveis/terapiaRESUMO
Introducción. El carcinoma de células escamosas de la vulva constituye el 1 al 4 % de los tumores en la mujer, y ocupa el cuarto lugar de las neoplasias del tracto genital femenino. Objetivos. Determinar la incidencia de carcinoma epidermoide de vulva, e identificar el grado de invasión. Material y métodos. Se realizó un estudio retrospectivo, observacional de las pacientes atendidas en el consultorio de patología vulvar durante 4 años y 8 meses. Se estudiaron 28 mujeres con diagnóstico clínico e histopatológico de carcinoma de células escamosas. Resultados. Del total de pacientes evaluadas en el consultorio, 6,17% (28) presentó carcinoma de células escamosas. La edad promedio fue de 62,5 años. De las 28 pacientes, el 64,28% (18) presentó carcinoma de células escamosas invasor y el 35,7% (10) VIN, cuatro desarrollados a partir de liquen escleroso, tres con displasia epitelial (VIN diferenciado) y tres con diagnóstico de papulosis bowenoide (VIN usual). Todas las pacientes refirieron como signo predominante prurito y el tabaquismo se detectó en el 60% de los casos. Conclusiones. Se presentan 28 casos de carcinoma epidermoide vulvar: el 64,2 % fue invasor y el 35,7% neoplasia intraepitelial (VIN). De ésta el 70% correspondió a VIN diferenciado y el 30% restante a VIN usual. Esta casuística nos ha permitido conocer la incidencia de neoplasia epitelial vulvar en nuestro medio además de poder diferenciar los grados de invasión y factores patogénicos.
Introduction. The squamous cell carcinoma of the vulva constitutesbetween 1 and 4% of cancers affecting women, occupying fourthplace among neoplasias of the female genital tract.Objetives. To determine the incidence of squamous cell carcinomaof the vulva and identify grade of invasion.Material and methods. An observational retrospective study wasconducted, in which 28 patients were studied with clinical and pathologicaldiagnosis of squamous cell carcinoma of the vulva.Results. Of the total genital carcinomas in our hospital, the vulvarcarcinomas accounted for 6.17% of the genital tract tumours. Of the28 patients included in the study, 18 invasive carcinomas (64.28%)were detected and 10 vulvar intraepidermal neoplasia (VIN 35.7%).The average age of incidence was 62.5 years. The predominantsymptom was pruritus, and the most significant signs were tumour.In the 10 patients that were diagnosed with VIN, 4 developed froma lichen sclerosus, 3 from epithelial dysplasia and 3 with papulosisbowenoide. 60% of patients were smokers.Conclusions. 28 cases of epidermoide carcinoma of the vulva werestudied resulting in 64.2% invasive and 35.7% VIN. Of the latter, 70%corresponded to differentiated VIN and 30% usual VIN. This casuistryhas permitted us to observe the incidence of squamous cell carcinomain our region, and allowed us to differentiate the grades of invasionand pathogenic factors (Dermatol Argent 2009;15(5):344-349).