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1.
Arq. bras. cardiol ; 117(6): 1134-1144, dez. 2021. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1350046

RESUMO

Resumo Fundamento A cardiopatia isquêmica atraiu muito atenção devido às altas taxas de mortalidade, custos do tratamento e a crescente morbidade na população jovem. Estratégias de reperfusão reduziram a mortalidade. Porém, a reperfusão pode levar à morte do cardiomiócito e subsequente dano irreversível ao miocárdio. No momento, não há um tratamento eficiente e direcionado para a lesão de isquemia-reperfusão (I/R). Objetivos Avaliar se a dexmedetomidina (DEX) tem efeito protetivo na I/R do miocárdio e explorar os possíveis mecanismos por trás dela. Métodos Corações de ratos foram perfundidos com o sistema de perfusão de Langendorff e aleatoriamente distribuídos em cinco grupos: grupo controle, perfundido com solução de Krebs-Henseleit (K-H) por 205 minutos sem isquemia; e quatro grupos de teste que foram submetidos a 40 minutos de isquemia global e 120 minutos de reperfusão. O Grupo DEX, o grupo ioimbina (IO) e o grupo DEX + IO foram perfundidos com DEX (10 nM), IO (1 μM) ou a combinação de DEX e IO antes da reperfusão, respectivamente. A hemodinâmica cardíaca, o tamanho do infarto do miocárdio e a histologia do miocárdio foram avaliados. A expressão da proteína-78 regulada pela glicose (GRP78), a proteína quinase do retículo endoplasmático (PERK), a PERK fosforilada, o fator de iniciação eucariótico 2α (eIF2α), eIF2α fosforilado, o fator de transcrição 4 (TCF-4) e a proteína homóloga à proteína ligadora do acentuador CCAAT (CHOP) foram avaliados. P< 0,05 foi considerado para indicar a diferença estatisticamente significativa. Resultados O pré-condicionamento com DEX melhorou a função cardíaca nos corações com I/R, reduziu o infarto do miocárdio, a apoptose do miocárdio e a expressão de GRP78, p-PERK, eIF2α, p-eIF2α, TCF-4 e CHOP. Conclusões O pré-tratamento com DEX reduziu a lesão de I/R no miocárdio ao suprimir a apoptose, o que foi induzido pela via PERK.


Abstract Background Ischemic heart disease has attracted much attention due to its high mortality rates, treatment costs and the increasing morbidity in the young population. Strategies for reperfusion have reduced mortality. However, reperfusion can lead to cardiomyocyte death and subsequent irreversible myocardial damage. At present, the timely and targeted treatment of ischemia-reperfusion (I/R) injury is often lacking. Objectives To evaluate if dexmedetomidine (DEX) has a protective effect in myocardiual I/R and explore the possible mechanism behind it. Methods Rat hearts were perfused with a Langendorff perfusion system, and randomly assigned to five groups: control group, perfused with Krebs-Henseleit (K-H) solution for 205 minutes without ischemia; and four test groups that underwent 40 minutes of global ischemia and 120 min of reperfusion. The DEX group, the yohimbine (YOH) group and the DEX + YOH group were perfused with DEX (10 nM), YOH (1 μM) or the combination of DEX and YOH prior to reperfusion, respectively. Cardiac hemodynamics, myocardial infarct size, and myocardial histology were evaluated. The expression of glucose-related protein 78 (GRP78), protein kinase R-like ER kinase (PERK), phosphorylated PERK, eukaryotic initiation factor 2α (eIF2α), phosphorylated eIF2α, activating transcription factor 4 (ATF4), and CCAAT/enhancer-binding protein homologous protein (CHOP) were assessed. P<0.05 was considered to indicate a statistically significant difference. Results DEX preconditioning improved the cardiac function of I/R hearts, reduced myocardial infarction, myocardial apoptosis, and the expression of GRP78, p-PERK, eIF2α, p-eIF2α, ATF4 and CHOP. Conclusions DEX pretreatment reduced myocardial I/R injury by suppressing apoptosis, which was induced by the PERK pathway.


Assuntos
Animais , Ratos , Traumatismo por Reperfusão Miocárdica/prevenção & controle , Traumatismo por Reperfusão , Isquemia Miocárdica , Dexmedetomidina/farmacologia , Infarto do Miocárdio/prevenção & controle , Infarto do Miocárdio/tratamento farmacológico , Transdução de Sinais
2.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 66(3): 275-283, Mar. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | Sec. Est. Saúde SP, LILACS | ID: biblio-1136210

RESUMO

SUMMARY Malignant liver tumors are the fourth leading cause of cancer death worldwide. Hepatocellular carcinoma (HCC) accounts for 75-85% of these. Most patients are diagnosed at incurable stages. Palliative care is the appropriate treatment course in these circumstances (chemoembolization and sorafenib). There are few national studies on sorafenib. The objective is to evaluate survival predictors of HCC patients treated with sorafenib and evaluate the compliance of its indication in relation to BCLC recommendations. METHODS A total of 88 patients with an indication of sorafenib from 2010 to 2017 at the ISCMSP were retrospectively analyzed. Univariate and multivariate analyzes were performed in the search for predictors of survival. RESULTS The mean age was 61.2 years, 70.5% were men, most were classified as Child-Pugh A (69.3%), and BCLC C (94.3%). Cirrhosis was present in 84.6% and portal hypertension in 55.7%. Hepatitis C virus was the most common etiology (40.9%). Sixty-nine (78.4%) patients received the medication, with the average duration of treatment being 9.7 months. The mean overall survival was 16.8 months. Significant differences were observed in the multivariate analysis: ECOG PS (p = 0.024): Child-Pugh (p = 0.013), time of medication use (p <0.001), clinical worsening (p = 0.031) and portal thrombosis (p = 0.010). CONCLUSION Absence of portal thrombosis, Child-Pugh A, longer time of medication use, ECOG PS 0, and absence of suspension due to clinical worsening were predictors of better overall survival in the study. The drug's indication complies with BCLC guidelines in 94% of patients.


RESUMO Tumores malignos do fígado são a quarta maior causa de morte por câncer, sendo que o carcinoma hepatocelular (CHC) corresponde a 85-90% desses casos. A maioria dos doentes apresenta-se, ao diagnóstico, sem possibilidade de tratamento curativo, restando apenas as opções paliativas (quimioembolização e sorafenibe). Há poucos estudos nacionais acerca do sorafenibe. OBJETIVO Avaliar fatores preditivos de sobrevida em pacientes com CHC que tiveram indicação de tratamento com sorafenibe na Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (ISCMSP) e avaliação da conformidade da indicação da medicação em relação às recomendações do BCLC. MÉTODOS Foram analisados retrospectivamente os dados de 88 pacientes que tiveram indicação de tratamento com sorafenibe no período de 2010 a 2017 na ISCMSP. Análises univariada e multivariada foram realizadas na busca de preditores de sobrevida global nos pacientes que receberam a medicação. RESULTADOS Idade média de 61,2 anos, sendo 70,5% homens. A maioria (69,3%) foi classificada como Child Pugh A e BCLC C (94,3%). A cirrose esteve presente em 84,6% e a hipertensão portal em 55,7% desses. O vírus da hepatite C foi a etiologia mais comum (40,9%) do CHC. Sessenta e nove (78,4%) pacientes receberam a medicação, sendo o tempo médio de duração do tratamento 9,7 meses e a sobrevida global média, 16,8 meses. Diferenças significativas foram observadas na análise multivariada: Ecog PS (p=0,024), CP (p=0,013), tempo de uso de medicação (p<0,001), suspensão por piora clínica (p=0,031) e trombose portal (p=0,010). CONCLUSÃO Ausência de trombose portal, Child Pugh A, Ecog PS 0, tempo maior de uso de medicação e ausência de suspensão por piora clínica foram fatores preditores de melhor sobrevida global e a indicação da medicação esteve em conformidade com as orientações do BCLC em 94% dos pacientes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Carcinoma Hepatocelular/tratamento farmacológico , Sorafenibe/uso terapêutico , Neoplasias Hepáticas/tratamento farmacológico , Antineoplásicos/uso terapêutico , Cuidados Paliativos , Métodos Epidemiológicos , Resultado do Tratamento , Carcinoma Hepatocelular/mortalidade , Carcinoma Hepatocelular/patologia , Neoplasias Hepáticas/mortalidade , Neoplasias Hepáticas/patologia , Pessoa de Meia-Idade , Estadiamento de Neoplasias
3.
Campinas; s.n; 2017. 65 p. ilus.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-914476

RESUMO

Resumo: A AMP-activated protein kinase (AMPK) regula o balanço energético por ações no hipotálamo. Sua ativação está ligada ao aumento da ingestão alimentar e sua inibição leva a redução da ingestão alimentar. Recentes evidências demonstram que outras regiões do sistema nervoso podem contribuir para o controle da ingestão alimentar. O núcleo central da amígdala (CeA) é parte integrante do sistema dopaminérgico de recompensa e juntamente com o hipotálamo participa do controle da homeostase energética. Na amígdala vias moleculares como a via da insulina participam do controle da ingestão alimentar, contudo ainda não foi avaliado se a AMPK poderia contribuir com esse controle. Em vista disso, o presente estudo avaliou a possível fosforilação da AMPK no CeA e sua participação no controle da ingestão alimentar em resposta a diversas situações. A AMPK estava expressa no CeA. O jejum aumentou a fosforilação em treonina da AMPK?1/2Thr172 e a realimentação reduziu essa fosforilação. A injeção de glicose no CeA diminuiu a fosforilação em AMPK?1/2Thr172, ao passo que, a injeção de 2DG aumentou essa fosforilação, assim como a ingestão alimentar. A injeção de grelina no CeA aumentou a ingestão alimentar e a fosforilação em AMPK?1/2Thr172. Esse resultado foi acompanhado pelo aumento da expressão gênica do NPY e redução de ocitocina. Em contrapartida, a insulina reduziu a fosforilação em AMPK?1/2Thr172 no CeA. A ativação farmacológica da AMPK no CeA, com AICAR, aumentou a ingestão como esperado. A infusão crônica de MTII reduziu a massa corporal, a ingestão e a fosforilação em AMPK?1/2Thr172 no CeA. O tratamento por 14 dias com siRNA-AMPK?2 no CeA, inibiu a expressão gênica da AMPK e reduziu a massa corporal. Essa redução foi acompanhada de aumento na expressão gênica de UCP1 no tecido adiposo marrom sem alteração na ingestão alimentar. Em adição, houve redução na expressão gênica de NPY e aumento de ocitocina no CeA. Esses resultados sugerem que a ativação da AMPK no CeA, participa do controle da homeostase energética por modular a ingestão alimentar em reposta a ação de nutrientes e hormônios como grelina e insulina(AU)


Abstract: AMP-activated protein kinase (AMPK) is a cellular energy sensor that regulates energy balance at cellular and whole body nivel. Several studies demonstrate that hypothalamic AMPK participates in the control of food intake in response to nutrients and hormones such as insulin and ghrelin. Increased AMPK activity in hypothalamus is associated with enhance in food intake and its inhibition leads to reduced food intake. Recent evidence demonstrates that other regions from central nervous system may contribute to control energy metabolism and food intake. The central nucleus of the amygdala (CeA) is part of the dopaminergic reward system and jointly with the hypothalamus participates in control of food intake. In amygdala molecular pathways such as insulin pathway participate in the control of food intake, however other cellular pathways, such as AMPK may contribute to this control. In this sense, the present study investigated AMPK activation in CeA and its participation in food intake control. Fasting increased phosphorylation in Thr172 of AMPK?1/2 and refeeding reduced this phosphorylation. Injection of glucose in CeA decreased the phosphorylation in Thr172 of AMPK?1/2, whereas 2DG injection increased this phosphorylation as well as food intake. Ghrelin injection in CeA increased food intake and Thr172 phosphorylation of AMPK?1/2. In adiction, NPY gene expression was increased and oxytocin gene expression was lower. In contrast, insulin reduced Thr172 phosphorylation of AMPK?1/2 in CeA. As expected, AMPK pharmacological activation in CeA with AICAR increased food intake. Chronic injection of MTII in CeA reduced body mass, food intake and phosphorylation in Thr172 of AMPK?1/2. Further, knocking down Alpha 1/2 AMPK in the CeA for 14 days was sufficient to decrease body mass without altering food intake. AMPK?2 and NPY gene expression in CeA was reduced and oxytocin gene expression in CeA and UCP-1 in BAT was increased. These results suggest that once active in CeA, AMPK participates in control of energy homeostasis by modulating food intake in response to nutrients and hormones such as ghrelin and insulin(AU)


Assuntos
Animais , Ratos , Proteínas Quinases Ativadas por AMP , Tonsila do Cerebelo , Núcleo Central da Amígdala , Ingestão de Alimentos , Metabolismo Energético , Sistema Nervoso , Ratos Wistar
5.
Einstein (Säo Paulo) ; 13(2): 215-220, Apr-Jun/2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-751437

RESUMO

ABSTRACT Objective: To report the demographic data and clinical outcomes of non-small-cell lung cancer patients exposed to erlotinib in any line of treatment. Methods: This was a retrospective cohort study of nonsmall-cell lung cancer patients from a reference general hospital and a private oncology clinic, who received erlotinib from 2005 to 2011. Statistical analysis was performed and we evaluated demographic data and response to treatment, by correlating the results of this first cohort published in Brazil with results of current literature. Results: A total of 44 patients were included; 65.9% were diagnosed with adenocarcinoma, and 63.6% had metastatic disease. The mean age was 63.3 years. The median follow-up was 47.9 months. Epidermal growth factor receptor mutation screening was performed in 22.7% of patients (n=10), with mutation present in 30% of patients. The median overall survival was 46.3 months, and there was a higher probability of survival at 60 months for females compared to males (29.4% versus 15.8%; p=0.042). The other variables did not present significant statistical difference. Conclusion: We collected the largest cohort of patients with non-small-cell lung cancer who have used erlotinib in Brazil to date, and demonstrated that outcomes of patients treated at our clinic during the study period were consistent with the results of current literature in similar patients. .


RESUMO Objetivo: Relatar as características demográficas e a evolução de pacientes com neoplasia de pulmão de não pequenas células que receberam erlotinibe em qualquer linha de tratamento. Métodos: Coletamos retrospectivamente dados de pacientes portadores de neoplasia de pulmão de não pequenas células que receberam erlotinibe em qualquer linha de tratamento em um hospital geral de referência e em uma clínica particular de oncologia em São Paulo, no período de 2005 a 2011. Foi realizada a análise estatística e foram avaliados aspectos demográficos e resposta ao tratamento estabelecido, correlacionando os resultados dessa primeira coorte publicada no Brasil com resultados da literatura vigente. Resultados: Foram avaliados 44 pacientes, dos quais 65,9% eram portadores de adenocarcinoma e 63,6% tinham doença metastática. A média de idade foi de 63,3 anos. O seguimento mediano foi de 47,9 meses. A pesquisa de mutação do receptor do fator de crescimento epidérmico foi realizada em 22,7% dos pacientes (n=10), resultando positiva em 30% dos avaliados. A sobrevida global mediana foi de 46,3 meses, e observou-se uma probabilidade maior de sobrevida em 60 meses para o grupo feminino, quando comparado ao grupo masculino (29,4% versus 15,8%; p=0,042). As demais variáveis não apresentaram diferença estatística significativa. Conclusão: Coletamos a maior sequência de pacientes com neoplasia de pulmão de não pequenas células que fizeram uso de erlotinibe no Brasil até a data vigente e demonstramos que a evolução dos pacientes tratados no período avaliado teve resultados concordantes com os da literatura vigente em pacientes semelhantes. .


Assuntos
Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Carcinoma Pulmonar de Células não Pequenas/tratamento farmacológico , Neoplasias Pulmonares/tratamento farmacológico , Inibidores de Proteínas Quinases/uso terapêutico , Quinazolinas/uso terapêutico , Adenocarcinoma/tratamento farmacológico , Adenocarcinoma/mortalidade , Adenocarcinoma/secundário , Brasil , Carcinoma Pulmonar de Células não Pequenas/mortalidade , Carcinoma Pulmonar de Células não Pequenas/secundário , Cloridrato de Erlotinib , Seguimentos , Hospitais Gerais , Hospitais com Fins Lucrativos , Neoplasias Pulmonares/mortalidade , Neoplasias Pulmonares/secundário , Mutação/genética , Estudos Retrospectivos , Receptores ErbB/genética , Distribuição por Sexo , Taxa de Sobrevida , Resultado do Tratamento
6.
Einstein (Säo Paulo) ; 9(2): 236-243, abr.-jun. 2011. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-953193

RESUMO

The discovery of the Philadelphia chromosome in 1960, and of the BCR-ABL oncogene in 1984, enabled the development in subsequent years of a targeted therapy that revolutionized the treatment of chronic myeloid leukemia, thus changing its natural history. The use of imatinib resulted in a significant improvement of the prognosis and outcome of patients with chronic myeloid leukemia. However, the occurrence of mechanisms of resistance or intolerance precludes the eradication of the disease in some of the patients. Second-generation tyrosine-kinase inhibitors are efficient in most of these patients, except for those with T315I mutation. We present an overall review of chronic myeloid leukemia, with emphasis on the progress in its treatment.


As descobertas do cromossomo Filadélfia, em 1960, e do oncogene BCR-ABL, em 1984, permitiram o desenvolvimento, nos anos subsequentes, de uma terapia-alvo que revolucionou o tratamento da leucemia mieloide crônica, mudando sua história natural. O uso do imatinibe resultou numa melhora expressiva do prognóstico e da evolução dos pacientes com leucemia mieloide crônica. Entretanto, surgiram mecanismos de resistência ou intolerância, que impedem a erradicação da doença numa parcela dos pacientes. Os inibidores de tirosina quinase de segunda geração mostram eficácia na maioria desses pacientes, exceto naqueles com mutação T315I. Aqui, foi realizada uma revisão global da leucemia mieloide crônica, destacando-se a evolução de seu tratamento.

7.
Einstein (Säo Paulo) ; 9(2)abr.-jun. 2011. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-594937

RESUMO

The discovery of the Philadelphia chromosome in 1960, and of the BCR-ABL oncogene in 1984, enabled the development in subsequent years of a targeted therapy that revolutionized the treatment of chronic myeloid leukemia, thus changing its natural history. The use of imatinib resulted in a significant improvement of the prognosis and outcome of patients with chronic myeloid leukemia. However, the occurrence of mechanisms of resistance or intolerance precludes the eradication of the disease in some of the patients. Second-generation tyrosinekinase inhibitors are efficient in most of these patients, except for those with T315I mutation. We present an overall review of chronic myeloid leukemia, with emphasis on the progress in its treatment.


As descobertas do cromossomo Filadélfia, em 1960, e do oncogene BCR-ABL, em 1984, permitiram o desenvolvimento, nos anos subsequentes, de uma terapia-alvo que revolucionou o tratamento da leucemia mieloide crônica, mudando sua história natural. O uso do imatinibe resultou numa melhora expressiva do prognóstico e da evolução dos pacientes com leucemia mieloide crônica. Entretanto, surgiram mecanismos de resistência ou intolerância, que impedem a erradicação da doença numa parcela dos pacientes. Os inibidores de tirosina quinase de segunda geração mostram eficácia namaioria desses pacientes , exceto naqueles com mutação T315I. Aqui, foi realizada uma revisão global da leucemia mieloide crônica, destacando-se a evolução de seu tratamento.


Assuntos
Humanos , Resistência a Medicamentos , Inibidores de Proteínas Quinases/uso terapêutico , Leucemia Mielogênica Crônica BCR-ABL Positiva/terapia
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