RESUMO
Regular consumption of ultra-processed foods (UPF) is a risk factor for morbidity and mortality. UPF are widely available in supermarkets. Nudging and pricing strategies are promising strategies to promote healthier supermarket purchases and may reduce UPF purchases. We investigated whether supermarket nudging and pricing strategies targeting healthy foods, but not specifically discouraging UPF, would change UPF availability, price, promotion and placement (UPF-APPP) in supermarkets and customer UPF purchases. We used data from the Supreme Nudge parallel cluster-randomized controlled trial, testing the effect of a combined nudging and pricing intervention promoting healthy products. The Dutch Consumer Food Environment Score (D-CFES) was used to audit 12 participating supermarkets in terms of UPF-APPP. We used customer loyalty card data of the first twelve intervention weeks from 321 participants to calculate the proportion of UPF purchases. Descriptive statistics were used to assess differences in D-CFES between supermarkets. Mixed model analyses were used to assess the association between the D-CFES and UPF purchases and the effect of the intervention on UPF purchases. No difference in the D-CFES between intervention and control supermarkets were found. No statistically significant association between the D-CFES and UPF purchases (ß = -0.00, 95%CI: -0.02, 0.01) and no significant effect of the intervention on UPF purchases (ß = 0.02, 95%CI: -0.07, 0.12) was observed. Given the significant proportion of unhealthy and UPF products in Dutch supermarkets, nudging and pricing strategies aimed at promoting healthy food purchases are not sufficient for reducing UPF-APPP nor purchases, and nationwide regulation may be needed.Trial registration number: Dutch Trial Register ID NL7064, May 30, 2018, https://trialsearch.who.int/Trial2.aspx?TrialID=NTR7302.
Assuntos
Comportamento do Consumidor , Alimento Processado , Supermercados , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Comportamento de Escolha , Comércio/estatística & dados numéricos , Comportamento do Consumidor/economia , Comportamento do Consumidor/estatística & dados numéricos , Custos e Análise de Custo , Dieta Saudável/economia , Preferências Alimentares/psicologia , Alimento Processado/economia , Alimento Processado/estatística & dados numéricos , Promoção da Saúde/métodos , Países BaixosRESUMO
Recomenda aos Ministérios da Saúde; da Fazenda; do Desenvolvimento Social e do Combate à Fome; do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura Familiar; Às Presidências do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Congresso Nacional; À Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária: I - Assegurar a incidência do imposto seletivo sobre produtos fumígenos derivados ou não do tabaco, bebidas alcoólicas, alimentos ultraprocessados e agrotóxicos, com vistas a desestimular o seu consumo; II - Prever aumento da carga tributária sobre produtos de tabaco, álcool, alimentos ultraprocessados e agrotóxicos ao longo do tempo, com vistas a mitigar os enormes custos sanitários, econômicos e sociais que geram; III - Garantir critérios para que as alíquotas estabelecidas em lei ordinária para bens e serviços prejudiciais à saúde sejam baseadas em indicadores de saúde para mitigar as externalidades negativas causadas pelos produtos-alvo do imposto seletivo; IV - Garantir que a transição não altere a carga tributária aplicada aos produtos alvo do imposto seletivo, impedindo a redução, ainda que temporária, dos preços comercialmente praticados; V - Estabelecer limites para que produtos com incidência do imposto seletivo não estejam incluídos na regra do chamado cashback para o IBS e a CBS; VI - Garantir que o imposto seletivo não varie conforme o teor alcoólico das bebidas alcoólicas, tendo em vista que esta medida reduziria significativamente o impacto sobre a cerveja, responsável por 90% do consumo de álcool no País; VII - Considerar o Guia Alimentar para a População Brasileira para a regulamentação das diferentes alíquotas para alimentos, em especial para a Cesta Básica Nacional de Alimentos; VIII - Garantir que a Cesta Básica Nacional de Alimentos seja composta apenas por alimentos in natura, minimamente processados e alguns processados selecionados, excluindo produtos alimentícios ultraprocessados, conforme parâmetros de saudabilidade, sustentabilidade e consumo amplo, conforme preconiza o Decreto n° 11.936/2024; XI - Assegurar que alimentos ultraprocessados e agrotóxicos não sejam contemplados com alíquotas reduzidas; X - Estabelecer a inclusão de bioinsumos dentre os insumos agropecuários com redução de alíquota; XI - Que haja vinculação do imposto seletivo, garantindo destinação obrigatória dos recursos arrecadados para o Sistema Único de Saúde. Plenário do Conselho Nacional de Saúde, em sua Trecentésima Quinquagésima Segunda Reunião Ordinária, realizada nos dias 13 e 14 de março de 2024.
Assuntos
Impostos/legislação & jurisprudência , Agroquímicos/economia , Bebidas Alcoólicas/economia , Tributação de Produtos Derivados do Tabaco , Alimento Processado/economiaRESUMO
Líderes mundiais se reúnem em Sharm El-Sheikh, Egito para a 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 27), a IBFAN se manifesta solicitando restrições à produção global e ao comércio de produtos ultraprocessados (AUP) embalados em plástico e carregados de aditivos.