Your browser doesn't support javascript.
loading
Evolução da resistência bacteriana em infecção comunitária do trato urinário em idosos / Evolution of bacterial resistance in community-acquired urinary tract infection in the elderly / Evolución de la resistencia bacteriana en infección comunitaria del tracto urinario en ancianos
Póvoa, Christiano Patrício; Silva, Rodrigo Cardoso da; Santos, Kamila Cardoso dos; Souza, Adenicia Custódia Silva e; Pereira, Milca Severino; Carmo Filho, José Rodrigues do.
Afiliação
  • Póvoa, Christiano Patrício; Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Goiânia. BR
  • Silva, Rodrigo Cardoso da; Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Goiás. Goiânia. BR
  • Santos, Kamila Cardoso dos; Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Goiânia. BR
  • Souza, Adenicia Custódia Silva e; Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Goiânia. BR
  • Pereira, Milca Severino; Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Goiânia. BR
  • Carmo Filho, José Rodrigues do; Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Goiânia. BR
Rev. epidemiol. controle infecç ; 9(1): 8-14, 2019. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1017389
Biblioteca responsável: BR1314.1
RESUMO
Justificativa e

Objetivos:

Infecções do trato urinário de origem comunitária em idosos são frequentes. O estudo objetivou avaliar a prevalência e a evolução da resistência das bactérias gram-negativas de infecção comunitária do trato urinário em idosos.

Métodos:

Estudo transversal, dividido em dois períodos 2011-2012 e 2013-2015, realizado no município de Goiânia, Goiás, de 2011 a 2015, com a participação de quatro laboratórios clínicos. Todos os relatórios positivos de urocultura com o respectivo antibiograma foram considerados. Apenas o primeiro laudo de exame de cada paciente foi incluído na análise, a menos que a reinfecção ocorra três meses após a primeira.

Resultados:

Foram analisados 3.388 antibiogramas. Os microrganismos mais frequentemente isolados foram sucessivamente E. coli (75,6%), K. pneumoniae (16,6%) e Proteus spp. (5,7%). E. coli apresentou alta taxa de resistência à Sulfonamida (40,5%), Ciprofloxacina (35,0%) e aumento da resistência as Cefalosporinas de 2ª Geração (p = 0,007). As maiores taxas de resistência em K. pneumoniae foram para Sulfonamida (35,2%), Nitrofurantoína (37,9%), Gemifloxacina (46,1%) e Ofloxacina (46,1%) com aumento da evolução da resistência aos carbapenems (p = 0,03) e Cefalosporinas da 1ª Geração (P = 0,049). Para Proteus spp., a maior resistência foi para Gemifloxacina (46,11%), Ofloxacina (46,11%), Nitrofurantoína (76,68%) e Levofloxacina (81,87%). Enterobacter spp., resistência à Gemifloxacina (42,9%), Ofloxacina (42,9%), Cefalosporinas da 1ª Geração (44,3%) e Levofloxacina (77,1%), com evolução da resistência à Cefalosporina de 2ª geração (p = 0,0057).

Conclusão:

A prevalência da resistência bacteriana foi elevada para os principais antimicrobianos testados e foi identificada tendência para o aumento da resistência entre os microrganismos analisados.(AU)
ABSTRACT
Background and

Objectives:

Urinary tract infections of community origin in the elderly are frequent. The study aimed to evaluate the prevalence and evolution of resistance of gram-negative bacteria to community-acquired urinary tract infection in the elderly.

Methods:

Cross-sectional study, divided into two periods 2011-2012 and 2013-2015, carried out in the municipality of Goiânia, Goiás, Brazil from 2011 to 2015, with the participation of four clinical laboratories. All positive uroculture reports with the respective antibiogram were considered. Only the first report of each patient was included in the analysis, unless reinfection occurred three months after the first.

Results:

A total of 3,388 antibiograms were analyzed. The most frequently isolated microorganisms were successively E. coli (75.6%), K. pneumoniae, (16.6%) and Proteus spp. (5.7%). E. coli showed a high resistance rate for Sulfonamide (40.5%), Ciprofloxacin (35.0%) and increased resistance to 2nd Generation Cephalosporins (p = 0.007). The highest resistance rates in K. pneumonia were to Sulfonamide (35.2%), Nitrofurantoin (37.9%), Gemifloxacin (46.1%) and Ofloxacin (46.1%) with Increase in resistance evolution to Carbapenems (p = 0.03) and Cephalosporins of the 1st Generation (p = 0.049). For Proteus spp., the highest resistance were to Gemifloxacin (46.11%), Ofloxacin (46.11%), Nitrofurantoin (76.68%) and Levofloxacin (81.87%). Enterobacter spp., had greater resistance to Gemifloxacin (42.9%), Ofloxacin (42.9%), 1st Generation Cephalosporins (44.3%) and Levofloxacin (77.1%), with evolution of resistance to 2nd Generation Cephalosporin (p = 0.0057).

Conclusion:

The prevalence of bacterial resistance was high for the main antimicrobials tested and a trend was identified for the increase of resistance among the analyzed microorganisms.(AU)
RESUMEN
Justificación y

objetivos:

Las infecciones del tracto urinario de origen comunitario en ancianos son frecuentes. El estudio objetivó evaluar la prevalencia y la evolución de la resistencia de las bacterias gram-negativas de infección comunitaria del tracto urinario en ancianos.

Métodos:

Estudio transversal, dividido en dos períodos 2011-2012 y 2013-2015, realizado en el municipio de Goiânia, Goiás, Brasil, de 2011 a 2016, con la participación de cuatro laboratorios clínicos. Se consideraron todos los informes positivos de urocultura con el respectivo antibiograma. Sólo el primer laudo de examen de cada paciente fue incluido en el análisis, a menos que la reinfección ocurrió tres meses después de la primera.

Resultados:

Un total de 3388 antibiogramas fueron analizados. Los microorganismos más frecuentemente aislados fueron sucesivamente E. coli (75,6%), K. pneumoniae (16,6%) y Proteus spp. (5,7%). E. coli presentó alta tasa de resistencia a la Sulfonamida (40,5%), Ciprofloxacino (35,0%) y aumento de la resistencia a las Cefalosporinas de segunda generación (p = 0,007). Las mayores tasas de resistencia en K. pneumoniae fueron para la Sulfonamida (35,2%), la Nitrofurantoína (37,9%), la Gemifloxacina (46,1%) y la Ofloxacina (46,1%) con un aumento de la evolución de la resistencia a los Carbapenemas (p = 0,03) y Cefalosporinas de la 1ª Generación (P = 0,049). Para Proteus spp., La mayor resistencia fue para Gemifloxacina (46,11%), Ofloxacina (46,11%), Nitrofurantoína (76,68%) y Levofloxacina (81,87%). Enterobacter spp., Las mayores tasas de resistencia fueron para a la Gemifloxacina era (42,9%), Ofloxacina (42,9%) de las Cefalosporinas de 1ª generación (44,3%) y Levofloxacina (77,1%), un aumento de la resistencia a la Cefalosporina 2ª generación (p = 0,0057).

Conclusión:

La prevalencia de la resistencia bacteriana fue elevada para los principales antimicrobianos probados y se identificó una tendencia al aumento de la resistencia entre los microorganismos analizados.(AU)
Assuntos


Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Contexto em Saúde: Doenças Neglicenciadas Base de dados: LILACS Assunto principal: Infecções Bacterianas / Infecções Urinárias / Idoso / Farmacorresistência Bacteriana / Anti-Infecciosos Tipo de estudo: Estudo observacional / Estudo de prevalência / Fatores de risco Limite: Idoso / Aged80 / Humanos Idioma: Português Revista: Rev. epidemiol. controle infecç Ano de publicação: 2019 Tipo de documento: Artigo

Similares

MEDLINE

...
LILACS

LIS


Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Contexto em Saúde: Doenças Neglicenciadas Base de dados: LILACS Assunto principal: Infecções Bacterianas / Infecções Urinárias / Idoso / Farmacorresistência Bacteriana / Anti-Infecciosos Tipo de estudo: Estudo observacional / Estudo de prevalência / Fatores de risco Limite: Idoso / Aged80 / Humanos Idioma: Português Revista: Rev. epidemiol. controle infecç Ano de publicação: 2019 Tipo de documento: Artigo