Bolsa família program and incomplete childhood vaccination in two Brazilian cohorts / Programa bolsa família e vacinação infantil incompleta em duas coortes brasileiras
Rev. saúde pública (Online)
; 54: 98, 2020. tab, graf
Artigo
em Inglês, Português
| Sec. Est. Saúde SP, BBO - Odontologia, LILACS
| ID: biblio-1139459
Biblioteca responsável:
BR1.1
ABSTRACT
ABSTRACT OBJECTIVE:
To estimate the effect of being a beneficiary of the Bolsa Família Program (BFP) in the vaccination of children aged 13 to 35 months.METHODS:
Our study was based on all birth records of residents of Ribeirão Preto (SP) and probabilistic sampling with 1/3 of the births of residents of São Luís (MA), selecting low-income children, born in 2010, belonging to the cohorts Brazilian Ribeirão Preto and São Luís Birth Cohort Studies and eligible for the Bolsa Família program. The information of Cadastro Único (CadÚnico - Single Registry) was used to categorize the receipt of benefit from the BFP (yes or no). The final sample consisted of 532 children in Ribeirão Preto and 1,229 in São Luís. The outcome variable was a childhood vaccine regimen, constructed with BCG, tetravalent, triple viral, hepatitis B, poliomyelitis, rotavirus and yellow fever vaccines. The adjustment variables were economic class, mother's schooling and mother's skin color. Children with monthly per capita family income of up to R$ 280.00 and/or economic class D/E were considered eligible for the benefit of the BFP. A theoretical model was constructed using a directed acyclic graph to estimate the effect of being a beneficiary of the BFP in the vaccination of low-income children. In the statistical analyses, weighing was used by the inverse of the probability of exposure and pairing by propensity score.RESULTS:
Considering a monthly per capita family income of up to R$ 280.00, being a beneficiary of the BFP had no effect on the childhood vaccination schedule, according to weighing by the inverse of the probability of exposure (SL-coefficient −0.01; 95%CI −0.07 to 0.04; p = 0.725 and RP-coefficient 0.04; 95%CI −0.02 to 0.10; p = 0.244) and pairing by propensity score (SL-coefficient −0.01; 95%CI −0.07 to 0.05; p = 0.744 and RP-coefficient 0.04; 95%CI −0.02 to 0.10; p = 0.231).CONCLUSIONS:
The receipt of the benefit of the BFP did not influence childhood vaccination, which is one of the conditionalities of the program. This may indicate that this conditionality is not being adequately monitored.RESUMO
RESUMEN OBJETIVO:
Estimar o efeito de ser beneficiário do Programa Bolsa Família (PBF) na vacinação de crianças de 13 a 35 meses.MÉTODOS:
Partiu-se de todos os registros de nascimentos de residentes de Ribeirão Preto (SP) e de amostragem probabilística com ⅓ dos nascimentos de residentes de São Luís (MA), selecionando-se crianças de baixa renda, nascidas em 2010, pertencentes às coortes Brazilian Ribeirão Preto and São Luís Birth Cohort Studies e elegíveis ao PBF. As informações do Cadastro Único (CadÚnico) foram utilizadas para categorizar o recebimento de benefício do PBF (sim ou não). A amostra final foi de 532 crianças em Ribeirão Preto e 1.229 em São Luís. A variável-desfecho foi esquema vacinal infantil, construída com as vacinas BCG, tetravalente, tríplice viral, hepatite B, poliomielite, rotavírus e febre amarela. As variáveis de ajuste foram classe econômica, escolaridade da mãe e cor de pele da mãe. Consideraram-se elegíveis ao benefício do PBF crianças com renda familiar per capita mensal de até R$ 280,00 e/ou da classe econômica D/E. Para estimar o efeito de ser beneficiário do PBF na vacinação de crianças de baixa renda, construiu-se um modelo teórico por meio de gráfico acíclico direcionado. Nas análises estatísticas, foi usada ponderação pelo inverso da probabilidade de exposição e pareamento por escore de propensão.RESULTADOS:
Considerando renda familiar per capita mensal de até R$ 280,00, ser beneficiário do PBF não teve efeito no esquema vacinal infantil, segundo ponderação pelo inverso da probabilidade de exposição (SL-coeficiente −0,01; IC95% −0,07 a 0,04; p = 0,725 e RP-coeficiente 0,04; IC95% −0,02 a 0,10; p = 0,244) e pareamento pelo escore de propensão (SL-coeficiente −0,01; IC95% −0,07 a 0,05; p = 0,744 e RP-coeficiente 0,04; IC95% −0,02 a 0,10; p = 0,231).CONCLUSÕES:
O recebimento do benefício do PBF não exerceu influência sobre a vacinação infantil, que é uma das condicionalidades do programa. Isso pode indicar que essa condicionalidade não está sendo adequadamente acompanhada.
Texto completo:
Disponível
Coleções:
Bases de dados nacionais
/
Brasil
Temas:
Acesso a medicamentos e insumos estratégicos
/
Aperfeiçoar a gestão do SUS
/
Atenção primária de forma integrada
Contexto em Saúde:
Agenda de Saúde Sustentável para as Américas 2030 - ASSA2030
/
ODS3 - Saúde e Bem-Estar
Base de dados:
BBO - Odontologia
/
LILACS
/
Sec. Est. Saúde SP
Assunto principal:
Vacinação
/
Programas de Imunização
/
Cobertura Vacinal
Tipo de estudo:
Estudo de etiologia
/
Estudo de Avaliação
/
Estudo de incidência
/
Estudo observacional
/
Estudo prognóstico
/
Fatores de risco
Aspecto:
Equidade e iniquidade
Limite:
Criança
/
Criança, pré-escolar
/
Humanos
/
Lactente
País/Região como assunto:
América do Sul
/
Brasil
Idioma:
Inglês
/
Português
Revista:
Rev. saúde pública (Online)
Ano de publicação:
2020
Tipo de documento:
Artigo
Similares
MEDLINE
...
LILACS
LIS