Fatores associados ao sofrimento psíquico de agentes penitenciários do estado do Rio de Janeiro, Brasil / Psychological distress and associated factors among correctional agents in Rio de Janeiro State, Brazil
Rev. bras. saúde ocup
; 46: e17, 2021. tab, graf
Artigo
em Português
|
LILACS-Express
| LILACS
| ID: biblio-1289009
Biblioteca responsável:
BR1.1
RESUMO
Resumo Objetivos:
analisar o sofrimento psíquico de agentes penitenciários do estado do Rio de Janeiro e apontar os fatores a ele associados no âmbito social, destacando o ambiente de trabalho.Métodos:
estudo quantitativo e qualitativo. As unidades prisionais foram selecionadas por meio da amostragem estratificada. Utilizou-se a escala de sofrimento psíquico Self-Reported Questionnaire (SRQ20) e uma escala de apoio social. Variáveis explicativas foram relacionadas tanto ao perfil profissional como aos fatores de âmbito social e do trabalho e foram utilizados modelos de regressão logística (stepwise).Resultados:
participaram 217 homens e 100 mulheres, em nove unidades prisionais femininas e masculinas. A prevalência de sofrimento psíquico foi de 27,7%, sem diferenças segundo o gênero. Os sintomas mais frequentes foram dormir mal (53,0%) e sentir-se nervoso, tenso ou agitado (52,0%). Entre os possíveis fatores que propiciam o sofrimento psíquico, estão relacionamento interpessoal entre agentes e presos; ameaças constantes; superlotação; poucos profissionais e sobrecarga de trabalho. E entre os possíveis fatores protetores, estão praticar alguma religião; ter apoio social; contar com a compreensão dos colegas; ter o reconhecimento de seu trabalho e relacionar-se bem com superiores.Conclusão:
a superlotação e a insalubridade do ambiente trazem consequências negativas para a saúde mental dos trabalhadores; no entanto, formas de apoio social e valorização profissional podem protegê-los.ABSTRACT
Abstract Objectives:
to analyze the psychological suffering of prison agents in the state of Rio de Janeiro, Brazil, and to point out the social factors associated with it, especially in the work environment.Methods:
this is a quantitative and qualitative study. Prison units were selected using stratified sampling. We used the Self-Reported Questionnaire (SRQ20) and a social support scale. Explanatory variables were related to both the professional profile as well as the social and work scope factors, and we employed logistic regression models (stepwise).Results:
in total, 217 men and 100 women from nine female and male prison units participated. The prevalence of psychological distress was 27.7%, with no gender differences. The most frequent symptoms were sleeping poorly (53.0%) and feeling nervous, tense or agitated (52.0%). Among the possible factors that lead to psychological distress are interpersonal relationships between agents and prisoners; constant threats; overcrowded cells; few professionals and work overload. Among the possible protective factors are practicing a religion; having social support; relying on the co-workers' understanding; being recognized for their work and having a good relationship with their superiors.Conclusion:
overcrowding and unhealthy environment produce negative consequences on worker's mental health. However, forms of social support and professional enhancement can protect them.
Texto completo:
Disponível
Coleções:
Bases de dados internacionais
Temas:
Aperfeiçoar a gestão do SUS
Contexto em Saúde:
Agenda de Saúde Sustentável para as Américas 2030 - ASSA2030
Base de dados:
LILACS
Tipo de estudo:
Estudo prognóstico
/
Pesquisa qualitativa
/
Fatores de risco
Aspecto:
Equidade e iniquidade
País/Região como assunto:
América do Sul
/
Brasil
Idioma:
Português
Revista:
Rev. bras. saúde ocup
Ano de publicação:
2021
Tipo de documento:
Artigo
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