Comportamento alimentar de adultos no início da pandemia da COVID-19 / Adult eating behavior at the beginning of the COVID-19 pandemic
Medicina (Ribeirao Preto, Online)
; 56(1)abr. 2023. tab
Article
em Pt
| LILACS
| ID: biblio-1442380
Biblioteca responsável:
BR26.1
RESUMO
Introdução:
Dificuldades de acesso aos alimentos e o distanciamento social desencadearam mais ansiedade, estresse e consumo de alimentos de baixo custo e ultraprocessados.Objetivo:
Investigar as mudanças no comportamento alimentar e a relação deste com os aspectos socioeconômicos.Método:
Estudo realizado virtualmente entre maio e junho de 2020 com 949 adultos, com questionários de dados socioeconômicos, mudanças no comportamento alimentar, frequência do consumo alimentar e o TFEQ-21. A análise foi realizada de forma descritiva e o TFEQ-21 de acordo com os escores de cada fator. A relação entre as variáveis foi analisada pelo teste de correlação de Pearson.Resultados:
63% consideraram cozinhar mais alimentos, 41% e 38% referiram maior possibilidade comer com companhia e com tranquilidade, respectivamente. Além disso, 38,6% reduziram compra de fast-food, mas 43,2% aumentaram o consumo alimentar e 41,8% o consumo de doces. Em mulheres, quanto maior o IMC, maior alimentação emocional e restrição cognitiva (p<0,001). Nestas, o comer emocional era maior se não possuíam filhos nem ensino superior (p<0,001), e a restrição era maior com a atividade física, não possuir relacionamento estável, ter filhos (p<0,001), emprego e ensino superior (p<0,05). Nos homens, o comer emocional se relacionou ao maior IMC (p<0,05) e ambas variáveis estavam relacionados à atividade física (p<0,001).Conclusão:
Mudanças como cozinhar mais, reduzir fast-food, comer com tranquilidade e com companhia foram observadas comparados a antes da pandemia. Nota-se que nas mulheres há maior relação da restrição e do comer emocional com diversos aspectos do contexto social e econômico (AU).ABSTRACT
Introduction:
Difficulties in accessing food and social distancing triggered more anxiety, stress and consumption of low-cost and ultra-processed foods.Objective:
To investigate changes in eating behavior and its relationship with socioeconomic aspects.Method:
Study conducted virtually between May and June 2020 with 949 adults, with questionnaires on socioeconomic data, changes in eating behavior, frequency of food consumption and the TFEQ-21. The analysis was performed descriptively and the TFEQ-21 according to the scores of each factor. The relationship between the variableswas analyzed using Pearson's correlation test.Results:
63% considered cooking more food, 41% and 38% said they were more likely to eat with company and in peace, respectively. 38.6% reduced fast-food purchases, but 43.2% increased food consumption and 41.8% consumption of sweets. In women, the higher the BMI, the greater the emotional eating and cognitive restriction (p<0.001). In these, emotional eating was greater if they did not have children or higher education (p<0.001), and the restriction was greater with physical activity, not having a stable relationship, having children (p<0.001), employment and higher education (p<0.05). In men, emotional eating was related to higher BMI (p<0.05) and both variables were related to physical activity (p<0.001).Conclusion:
Changes such as cooking more, reducing fast food, eating calmly and with company were observed compared to before the pandemic. It is noted that in women there is a greater relationship between restriction and emotional eating with various aspects of the social and economic context (AU).Palavras-chave
Texto completo:
1
Coleções:
01-internacional
Contexto em Saúde:
3_ND
/
4_TD
Base de dados:
LILACS
Assunto principal:
COVID-19
Tipo de estudo:
Qualitative_research
/
Screening_studies
Limite:
Adult
/
Female
/
Humans
/
Male
Idioma:
Pt
Revista:
Medicina (Ribeirao Preto, Online)
Ano de publicação:
2023
Tipo de documento:
Article